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1-4
“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.”
Ef.6.1
Verdade Aplicada;
A fidelidade entre pais e filhos credencia a família a apossar-se de sublimes
promessas de Deus, de modo a viver muitos dias e viver bem.
Textos de referência;
Ef 6.1-4
1. Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.
2. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa,
3. Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
4. E vós, pais, não provoqueis a ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e
admoestação do Senhor.
INTRODUÇÃO
Os pais devem educar seus filhos, apoiá-los com firmeza e confiança e ser seus
melhores amigos (Pv 4.3-27). Os laços de amizade e companheirismo entre pais e
filhos tornam essa relação a parceria mais ideal e confiável (Sl 2.12). A amizade não
é exigida, não se conquista de maneira forçada, sob pressões e ameaças, mas
espontaneamente, independentemente de obtenção de recompensas ou favores. O
filho que recebe dos pais a atenção devida, provinda de um amor verdadeiro, além
de desenvolver autoconfiança, é altruísta, tolerante e aprende a valorizar. Nessa
jornada, todas as oportunidades devem ser aproveitadas. Os pais devem promover
atividades conjuntas, passeios e tempo com qualidades, abrindo mão de interesses
próprios e se dedicando mais a família, fortalecendo a união e concretizando uma
relação não apenas de pais e filhos, mas de amigos e parceiros.
Devemos nos espelhar nas Escrituras, que nos exorta a instruir os filhos desde a
mais tenra idade (Dt 6.6, 7) senão teremos uma colheita ruim (2Tm 3.1-9). A
infância é o período de ouro do aprendizado, pois nessa fase a assimilação é mais
fácil. Não meçamos esforços para que os princípios introduzidos nas mentes
infantes se fixem de tal maneira que perdurem por toda vida. Os ensinamentos
semeados garantirão colheita de bons frutos no futuro (Pv 22.6). Filhos bem
preparados farão a diferença como referenciais para a Igreja e para a sociedade.
Temos que acreditar na família. Famílias estruturadas e fiéis, células sadias, corpo
saudável, Igreja forte. É dever do homem, como cidadão, viver de maneira ética.
Como conhecedores da Palavra de Deus, maior responsabilidade temos de cooperar
para que haja mais harmonia na sociedade através do Corpo de Cristo. A esperança
da família está no viver a Palavra de Deus, aplicando os ensinamentos exarados nas
Escrituras Sagradas.
Somos observados pelos que nos rodeiam, principalmente por nossos filhos.
Aprendemos a respeitar aos outros através da educação e disciplina, mas
principalmente pelo exemplo. Os filhos fazem o que veem seus pais fazerem, (Mt
11.27; Tg 1.23-25). Se os pais são fiéis, os filhos aprenderão com eles. É grande a
responsabilidade dos pais na lapidação do caráter dos filhos, pois estes herdam
atitudes no aprendizado e no convívio e que, por sua vez, influenciam as novas
gerações. As ações têm poder de convencimento. Elas falam por si mesma, ensinam
mais que palavras.
A boa relação entre pais e filhos passa necessariamente por uma comunicação
eficaz. Significa que a pessoa compartilha, em família, o que ocorre com ela. Através
da comunicação as pessoas partilham diferentes informações entre si, tornando tal
ato uma atividade essencial para a vida em sociedade.
Pais omissos serão responsabilizados pela maneira como criaram os filhos (1Rs 1.5,
6). Aproveitemos o tempo que passamos com aqueles que realmente importam
para nós, e nos foram confiados por Deus, a quem de fato pertencem (Sl 127.3). As
atitudes dos pais para com os filhos e dos filhos para com seus pais determinam o
grau de relacionamento e equilíbrio na família. Ninguém melhor do que os pais
para conhecer o caráter, personalidade e temperamento de cada um dos filhos. É de
se esperar que os pais sejam os primeiros e melhores mestres dos filhos. O convívio
sadio, pacífico e harmonioso é o ideal para semearmos confiança e estabelecer
diálogo, oportunidade para ouvir e ser ouvido, criando um elo permanente com
eles.
O salmo 127.3-5 traça o perfil de uma família feliz e abençoada. O salmo 128
descreve o pai como abençoado, a mãe, videira frutífera, e os filhos, plantas de
oliveira, herança do Senhor e flechas na mão do valente, e encerra com uma bênção
de prosperidade e promessa de longevidade para o homem temente a Deus: ele terá
paz e viverá o suficiente para ver seus filhos e seus descendentes. Portanto, a
fidelidade entre pais e filhos coopera para a perpetuação das bênçãos na família de
modo que serão como a oliveira verdejante na casa de Deus (Sl 52.8; 92.12-15).
CONCLUSÃO
Aquele que com prudência, previne-se do mau tempo e alicerça sua casa na rocha,
estará seguro (Mt 7.24-27). Se não nos preocuparmos com a fundação, seremos
insensatos e a família correrá perigo. O alicerce, mesmo não sendo aparente, faz a
diferença e valoriza a construção. A palavra de Deus, manual do fiel e fonte
inesgotável de ensino e aprendizado, nos fornece todos os materiais necessários
para construirmos uma família bem fundamentada, à prova de vendavais.