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ANA FLÁVIA ZANGIROLAMO

LORRAINE CAROLINA BARBIERI

O USO DO ÓLEO DE COCO NO TRATAMENTO DA CELULITE:


REVISÃO DE LITERATURA

THE USE OF COCONUT OIL IN CELLULITE TREATMENT: LITERATURE


REVIEW

ARARAS/SP
2018
ANA FLÁVIA ZANGIROLAMO
LORRAINE CAROLINA BARBIERI

O USO DO ÓLEO DE COCO NO TRATAMENTO DA CELULITE:


REVISÃO DE LITERATURA

THE USE OF COCONUT OIL IN CELLULITE TREATMENT: LITERATURE


REVIEW

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro


de Universitário Hermínio Ometto para obtenção do
título de Bacharel em Estética.

ORIENTADORA: Ms. Juliana Ap. Ramiro Moreira

ARARAS/SP
2018
O USO DO ÓLEO DE COCO NO TRATAMENTO DA CELULITE:
REVISÃO DE LITERATURA

THE USE OF COCONUT OIL IN CELLULITE TREATMENT: LITERATURE


REVIEW

Ana Flávia ZANGIROLAMO1


anazangirolamo@gmail.com

Lorraine Carolina BARBIERI¹


loobarbieri@gmail.com

Juliana Ap. Ramiro MOREIRA2


juliana.rm@fho.edu.br

1. Graduandas do Curso de Bacharelado em Estética- FHO/Uniararas.


2. http://lattes.cnpq.br/2418728899161129
RESUMO

A adiposidade edematosa, popularmente conhecida como celulite é uma infiltração edematosa


do tecido conjuntivo, que gera uma inflamação, seguido por uma polimerização da matriz
extracelular. Altera a microcirculação do tecido adiposo, a estrutura da derme e a superfície da
pele. O óleo de coco e seus derivados são extensamente utilizados por várias indústrias, como
a de cosméticos que a utiliza em grande escala devido ao ácido mirístico. Além de ser
utilizado como base para produtos farmacêuticos e para a produção de biocombustíveis. Neste
trabalho de conclusão de curso, será discutido o que é a celulite, o que é o óleo de coco e
quais os possíveis usos do óleo de coco como alternativa. O objetivo foi relatar os efeitos do
óleo de coco na celulite. Para conseguir um resultado válido, utilizou-se como método uma
revisão sistemática de literatura no período entre 2006 a 2017, nas bases de dados PubMed,
Scielo e Lilacs, por meio dos descritores relacionados ao tema. O óleo de coco vem sendo
divulgado pela mídia como responsável por diversos benefícios à saúde. O consumo do óleo
irá impulsionar o processo de queima de gordura natural do corpo, assim como hidrata a pele
podendo ajudar na melhora da celulite. Como relatado nessa pesquisa não existem muitos
estudos sobre o impacto do óleo de coco no tratamento da celulite, tais pesquisas ainda são
escassas em humanos, carecendo de comprovação para os benefícios que vem sido atribuídos
ao uso em tratamentos, sugere-se então mais pesquisas práticas relacionadas ao tema.

Palavras-chave: Óleo de coco, Celulite, Tratamentos.

ABSTRACT

Edematous adiposity, popularly known as cellulitis is an edematous infiltration of connective


tissue, which generates inflammation, followed by a polymerization of the extracellular
matrix. It changes the microcirculation of adipose tissue, the structure of the dermis and the
surface of the skin. Coconut oil and its derivatives are widely used by many industries, such
as cosmetics that use it on a large scale due to myristic acid. In addition to being used as a
base for pharmaceuticals and for the production of biofuels. In this course completion work,
we will discuss what cellulite is, what is coconut oil and what are the possible uses of coconut
oil as an alternative. The objective was to report the effects of coconut oil on cellulite. To
obtain a valid result, a systematic literature review was used as method in the period between
2006 to 2017, in the databases PubMed, Scielo and Lilacs, through the descriptors related to
the theme. Coconut oil has been reported by the media as responsible for several health
benefits. The consumption of the oil will boost the process of burning the body's natural fat,
as well as moisturizes the skin and can help in the improvement of cellulite. As reported in
this research there are not many studies on the impact of coconut oil in the treatment of
cellulite, such research is still scarce in humans, lacking evidence for the benefits that have
been attributed to the use in treatments, it is suggested then more practical research related to
the theme.

Keywords: Coconut oil, Cellulite, Treatments.


INTRODUÇÃO

A celulite é popularmente conhecida como uma alteração comum da topografia da

pele, indesejável esteticamente. A mesma se revela por contornos irregulares na pele a partir

da puberdade. É determinada como uma disfunção metabólica localizada do tecido

subcutâneo e da derme, a qual provoca alterações na forma corporal, provocada pela excesso

de tecido adiposo detido no septo fibroso e por ressaltos deste na derme (FERREIRA et al.,

2014).

O termo celulite tem sido utilizado para descrever a aparência ondulada e irregular da pele,

encontrada tipicamente nas mulheres, preferencialmente nas coxas e nádegas, teve origem na

literatura médica francesa há mais de cento e cinquenta anos. A celulite também é conhecida

como adiposidade edematosa, lipodistrofia ginoide e dermatopaniculose deformante. Embora

não exista morbidade ou mortalidade associada à celulite, ou seja, não se trata de doença,

permanece como preocupação estética frequentemente importante para um grande número de

mulheres (AFONSO et al., 2010).

A celulite é muito mais comum nas mulheres e tende a acometer nas áreas em que a gordura

está sob influência do estrógeno, como quadris, coxas e nádegas (AFONSO et al., 2010).

O diagnóstico para detectar o nível de evolução da celulite envolve além da anamnese e

visualização do aspecto da pele, a palpação para percepção de possíveis nódulos sensíveis ao

toque (FERREIRA et al., 2014).

Segundo Bittar (2017), o óleo de coco vem sendo alvo de estudos que comprovam sua ação

termogênica, ja que seu efeito no tecido resulta em aumento do metabolismo celular, sendo

que quando aplicado na pele e realizado uma massagem ocorre diminuição do edema o que

contribui para a melhora da celulite.

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O óleo de côco possui várias funções como termogênese promovendo dessa forma a ativação

do metabolismo, além de possuir ômega 9 que diminui os níveis de cortisol sendo o hormônio

responsável pelo acúmulo de gordura abdominal, além da ativação da microcirculação, dessa

forma o óleo de coco apresenta todos os fatores responsáveis para diminuição da celulite

(RIBEIRO, 2017).

O óleo de coco é composto por 47% de ácido láurico, 18% de acido miristico, 9% de acido

palmítico, 5% de acido oleico, 2% de acido esteárico e 2% de acido linoleico

(INTAHPHUAK, 2010).

O mesmo é conhecido como anti inflamatório, tem efeito tambem antitrombótico e inibe a

peroxidação lipídica, que age como antioxidante por causa da sua concentração de vitamina E,

os corpos cetônicos incluindo acetona, acetoacetato e betahidroxibuturato, gerado a partir do

óleo de coco, também ajuda para o metabolismo energético do cerébro (DEBMANDAL;

MANDAL, 2011).

Por ativar o metabolismo e promover o aumento da microcirculação o óleo de côco pode ser

uma ótima alternativa para tratar a celulite, o mesmo deve ser aplicado na pele realizando uma

massagem para melhor permeação do ativo, dessa forma potencializando os resultados,

melhorando a celulite. No processo de emagrecimento, a maioria da contribuição refere-se ao

seu total calórico, e ao estímulo do metabolismo basal, eles são rapidamente absorvidos e

transformados em energias (RIBEIRO, 2017).

O óleo de coco promove uma barreira protetora para preservar a umidade e penetrar nas

camadas mais profundas da pele, o que auxilia a manter os tecidos conjuntivos fortes e

flexíveis. É facilmente absorvido na pele, ajudando a minimizar a aparência de linhas finas e

rugas. Sua aplicação também é indicada para dermatite e eczema, usado nas regiões secas e

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desidratadas, do corpo como na perna, antebraço e até no rosto se a pele estiver muito

ressecada (ALMEIDA et al, 2012).

Esse trabalho tem como objetivo analisar através de uma revisão de literatura a eficácia do

óleo de côco no tratamento da celulite.

METODOLOGIA

Este trabalho teve a aprovação do Comitê de Ética e pesquisa da Fundação Hermínio Ometto,

sob parecer n. 279/2016. Para essa revisão de literatura foram utilizados como base de dados

os sites eletrônicos. Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e

LILACS. Foram pesquisados também em livros e artigos da área de estética disponíveis no

acervo da biblioteca da FHO|UNIARARAS, com busca realizada no período de fevereiro de

2018 a junho de 2018, sendo utilizados para a pesquisa livros e periódicos com data de

publicação a partir de 2006.

REVISÃO DE LITERATURA

O nome celulite vem sendo usado para relatar a aparência ondulada e desigual da pele,

detectada principalmente nas mulheres, preferivelmente nas coxas e nádegas. A celulite

também é descrita como adiposidade edematosa, lipodistrofia ginoide e dermatopaniculose

deformante. Ainda que não exista morbidade ou mortalidade associada à celulite, isto é, não

se trata de doença, mantem-se como apreensão estética constantemente importante para um

exorbitante número de mulheres (AFONSO et al., 2010).

A adiposidade localizada constitui-se em um acúmulo abundante de gordura determinado por

uma hipertrofia das células adiposas em regiões específicas do corpo. Nos homens, apresenta

maior predominância na região do abdômen, já nas mulheres há maior dominância em regiões

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glúteas, posterior e lateral da coxa ( CHRISTENSEN, 2014; HEXSEL; SOIREFMANN,

2011).

Embora a celulite seja descoberta em qualquer parte em que o tecido adiposo em abundância é

colocado, a obesidade não é exigência primordial para sua existência.Considerada resposta

fisiológica,suas informações estruturais e metabólicas, não estão tão especificamente

identificadas. Tentou-se atribuir a celulite às modificações no metabolismo e bioquímica do

tecido adiposo; por tanto, não há nenhuma certeza de diferenças primárias entre as zonas

afetadas e não afetadas na fisiologia do tecido adiposo, fluxo sanguíneo, bioquímica ou

metabolismo (AFONSO et al., 2010).

Depois da puberdade, acredita-se que mais de 90% das mulheres, possam expor algum nível

de celulite em qualquer área onde há preponderância do tecido adiposo, sendo o quadril,

glúteos e membros inferiores as áreas mais propensas. Em homens essa condição é

extremamente incomum. Sendo assim a celulite e a gordura localizada estão entre as

fundamentais queixas de insatisfação corporal, especialmente entre as mulheres (BRAVO et

al., 2013; CHRISTENSEN, 2014).

A importância da aparência transforma o corpo o foco de permanente necessidade de

investimento, para que se alcance uma estética considerada como ideal, muito instigada hoje

em dia, pela exposição demasiada às mídias sociais (BRANDÃO; JUNIOR, 2015; VIANA;

JUNIOR, 2017).

Existem muitas modalidades de tratamento tendo em vista amenizar o aspecto da celulite e

diminuir gordura localizada, como a massagem, endermologia, lipoaspiração, laser, dieta,

exercício físico, entre outros (CHRISTENSEN, 2014; HEXSEL; SOIREFMANN, 2011)

Ativos de utilidade tópico são abundantemente aplicados, não só para impedir procedimentos

invasivos, do mesmo modo como adjuvantes a outros procedimentos, e em combinação a

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rotina de vida saudáveis, auxiliam a delinear as formas do corpo, na estética a aplicação dos

cosméticos tem revelado resultados satisfatórios em diversas alterações da pele

(CHRISTENSEN, 2014; HEXSEL; SOIREFMANN, 2011).

Apesar de existirem diversas teorias para esclarecer o aparecimento da celulite, a melhor delas

indica as diferenças hormonais como encarregados pelas variações estruturais na arquitetura

da gordura subcutânea das mulheres, portanto, refere-se de modificação principalmente

anatômica (AFONSO et al., 2010).

A disposição corporal do tecido adiposo é definida geneticamente e é correlativo de fatores

como estado nutricional, como a idade, sexo e a temperatura ambiente. Existem dois tipos de

tecido adiposo: o amarelo ou unilocular, com células avançadas, incluindo uma única gotícula

de gordura, que envolve todo o citoplasma, e o tecido adiposo pardo ou multilocular,

composto por células que mostram numerosas gotículas de gordura e muitas mitocôndrias. O

tecido adiposo presente nos adultos é prevalecente do tipo unilocular e exibe septos de

conjuntivo que engloba vasos e nervos. Dos septos partem fibras reticulares (colágeno III) que

suportam as células adiposas (WATANABE et al., 2010; LOFEU et al., 2015).

A tela subcutânea ou hipoderme está localizada inferior a pele e é composta por tecido

conjuntivo que pode diferenciar do frouxo ao denso conforme a localização, estando formada

principalmente pelos adipócitos, células decorrentes de fibroblastos. A hipoderme liga a

derme com a fáscia dos músculos subjacentes. Em mulheres de peso comum pode concentrar-

se em aproximadamente de 20 a 25% do peso corporal, sendo constituída juntamente por

tecido nervoso, fibras de colágeno, nódulos linfáticos, leucócitos, macrófagos, células do

mesênquima, fibroblastos e pré-adipócitos (células precursoras dos adipócitos) (HEXSEL;

OIREFMANN, 2011; KRUPEK; COSTA, 2012; LOFEU; et al., 2015; AZEVEDO; et al.,

2008).

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O tecido adiposo começou a ser visto um verdadeiro órgão endócrino, dado que além de

funções como armazenamento de energia e barreira física ao trauma, os adipócitos também

secretam proteínas e citocinas com capacidade de modular o estado inflamatório, designadas

adipocinas, com efeitos endócrinos, autócrinos ou parácrinos, que verificam funções como o

metabolismo lipídico e glicídico, coagulação sanguínea, pressão sanguínea e de modulação

hormonal (AZEVEDO et al., 2008; DAMIANI DURVAL; DAMIANI DANIEL, 2006;

JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2008).

O conservamento de energia através dos adipócitos se dá no aspecto de triacilgliceróis

(TAG) em seu citoplasma, sem que isto seja prejudicial às suas funções. Estas células

apontam seu progresso e multiplicação ao longo de sua infância e adolescência, continuando

em número constante durante a fase adulta. Apresentam todas as enzimas e proteínas

reguladoras indispensáveis para sintetizar ácidos graxos (lipogênese) e armazenar TAG em

períodos em que a oferta de energia é grande, e para mobilizá-los pela lipólise quando há

restrição calórica e exercício físico. O catabolismo das estoques de gordura, denominado de

lipólise, é monitorado por hormônios (catecolaminas, glucagon, paratormônio, tirotropina,

hormônio melanócito estimulante e adenocorticotropina), citocinas e adipocinas

(WATANABE et al., 2010; KRUPEK; COSTA, 2012).

O sistema nervoso autônomo empreende efeito direto sobre o tecido adiposo através do

sistema simpático e parassimpático. A inervação simpática referencia-se principalmente com

as ações catabólicas, tais como a lipólise regulada pelos receptores β-adrenérgicos e é

correspondente da atividade da enzima lipase hormônio-sensível (LHS). Já o parassimpático

associa-se com a execução de efeitos anabólicos sobre os amarzenamentos de adipócitos,

como a captação de glicose e de ácidos graxos incitado pela insulina (KRUPEK; COSTA,

2012; JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2008).

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Os adipócitos contém receptores β-adrenérgicos (agonistas) e α2- adrenérgicos (antagonistas)

ligados à proteína G estimulatória e inibidora, devidamente. Quando o receptor adrenérgico β

é incentivado, acarreta a ativação da enzima de membrana adenilciclase que gera o ATP em

AMPc, a proteína quinase inativa é ativada e, assim, também a triglicéride lipase que irá

hidrolisar os triacilgliceróis sob a forma de ácidos graxos e glicerol. Os ácidos graxos

dispensados são metabolizados ou permeiam a membrana da célula e chegam à circulação

sanguínea na forma de ácidos graxos não esterificados (NEFAs), sendo conduzidos pela

albumina para as regiões que o colocam como substrato. Já o glicerol, como é solúvel no

plasma, é capturado pelo fígado para sintetizar novas moléculas de glicose (WATANABE et

al., 2010; GUIRRO; GUIRRO, 2010; FONSECA-ALANIZ; et al., 2006).

Nos adipócitos da região glútea e coxas, há transcendente expressão dos receptores α2 em

relação aos receptores β que é superior a concentração na região abdominal, por essa razão é

mais trabalhosa a redução de medidas nos glúteos e coxas (inibem a lipólise), ao oposto da

região abdominal (favorecem a lipólise) (WATANABE et al., 2010; FONSECA-ALANIZ et

al., 2006).

Independente da expressão dos receptores adrenérgicos, no tecido adiposo o balanço entre os

dois tipos de receptores (α e β) regulará a excessiva liberação de NEFAs de alguns depósitos

de gordura e será relevante para a ordenação da capacidade de conservamento de TAGs e

hipertrofia dos adipócitos. Quando há um mau desempenho deste sistema, ambas quantidades

de NEFAs são liberadas, resultando em mudanças da sinalização insulínica e resistência

insulínica (AZEVEDO et al., 2008).

Com isso para o tratamento auxiliar na melhora a celulite iremos utilizar o óleo de coco, pois

ele é anti inflamatório, ajuda na redução de medidas e ativa a micro circulação. Sendo ele:

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O coco (Cocos nucifera L.) é uma das essenciais frutas permanentes cultivadas no Brasil, na

região nordeste. O cultivo de coco está em expansão no Brasil, com os plantios se

intensificando desde a região norte até o sudeste, o Brasil é o único país produtor onde o coco

é considerado uma fruta e não uma oleaginosa (MARINHO, 2006).

O coco pode ser visto como um alimento funcional, porque é rico em vários itens benéficos a

saúde,apresentados nutracêuticos, como ácidos, láurico, mirístico e palmíticos (BONTEMPO,

2008). Cerca da metade do óleo de coco é contida pelo acido láurico, seu principal acido

graxo, de cadeia media (BONTEMPO, 2008; COPRA, 2010).

Em posição funcional, pode ser um dos principais elementos para o combate às doenças, no

tratamento estético e até mesmo no retardo ao envelhecimento, é muito nutritivo para pele

extra ressecada, pois constitui uma barreira protetora, penetra nas camadas mais profundas da

pele (KOLANKIEWICZ, 2008).

O óleo de coco contém cerca de 90% de ácidos graxos saturados removidos mediante a

prensagem da polpa. São encontradas diversas substâncias no óleo de coco, destacam-se os

ácidos graxos essenciais. Este óleo apresenta um alto índice de ácido láurico, mirístico e

caprílico, entre outros. Seus triglicerídeos de cadeia média são similares às observadas no leite

materno, apresentando similares efeitos nutracêuticos (WANKENNE, 2010).

Um nutriente de muita importância do óleo de coco é a vitamina E. É a fundamental vitamina

antioxidante transportada na corrente sanguínea. É considerado um antioxidante biológico,

responsável pela integridade das membranas celulares, além disso, é importante no transporte

dos lipídios pelo sangue, principalmente aqueles que possuem ácidos graxos poli-insaturados,

os quais são vulneráveis aos radicais livres, ou seja, a vitamina evita a perioxidação dos

lipídios, bem como quantidades elevadas acima da recomendação reduz o risco de doenças

(NETO, 2003; DOLINSK,2009).

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O óleo de coco favorece a redução do perímetro abdominal, associada com a redução do peso

e consequentemente do índice de massa corpórea (BITTAR et al., 2017).

Perda de peso e adiposidade abdominal revelam-se estratégias positivas, emagrecer e ser

saudável exige mudanças permanentes de hábitos alimentares e estilo de vida. Assim, as

procuras por métodos que facilitam, o emagrecimento cresceu muito nos últimos anos, sendo

os suplementos nutricionais considerados como uma alternativa de fácil acesso e baixo custo

para o emagrecimento. Dentre vários suplementos disponíveis no mercado de alimentares,

alguns produtos em especial têm sido utilizados com intuito de emagrecimento: o óleo de

coco (BITTAR et al., 2017).

O óleo de coco é composto, predominantemente, por ácidos graxos de cadeia média. Estes

ácidos graxos não demandam transporte pelos quilomícrons para alcançarem os tecidos-alvo e

independem da ação da carnitina palmitoiltransferase. Desta maneira, o óleo de coco seria

prontamente oxidado nas mitocôndrias e forneceria energia, sem se depositar nos estoques

corporais. Observando a grande promessa de que o óleo de coco tem ação na redução da

gordura corporal (BITTAR et al.,2017).

As proteínas desacopladoras contribuem fortemente para o aumento do gasto energético

diário, assim favorecendo o emagrecimento e mudanças na composição corporaL. Devido a

isto, a suplementação com triglicerídeos de cadeia média vem sendo utilizada para estimular a

oxidação de ácidos graxos e modificar a composição corporal (BITTAR et al., 2017).

Devido ao fato do óleo de coco ser um ácido graxo de cadeia média, ele é frequentemente

usado para o emagrecimento e tratamento da obesidade, já que os lipídeos presentes nele são

oxidados facilmente e, geralmente, não são estocados pelo tecido adiposo. Para os defensores

do uso do óleo de coco a base de defesa do uso do mesmo é a de que os tiglicerídeos de cadeia

média são oxidados com facilidade não armazenando lipídeos no tecido adiposo, em

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comparação aos tiglicerídeos de cadeia longa. É um produto de excelente ação antibacteriana,

antiviral e antifúngica, o que o tornaria benéfico para a saúde com a prevenção de doenças,

essas ações especificadas teriam os efeitos vindos do ácido láurico. Além disso, a outra

promessa é que o ácido láurico possui efeito termogênico, mais uma vez atuando na redução

de gordura corporal, redução significativa da circunferência abdominal e perda de peso

(BITTAR et al., 2017).

A diminuição pode ser relativamente evidente pela vinda dos triglicerídeos de cadeia média

no óleo de coco que não são naturalmente inserida ao tecido adiposo, além de existirem mais

susceptíveis à oxidação mesmo em situações de repouso. Essa clareza que mostram os

triglicerídeos de cadeia média para serem oxidados se deve ao fato de apresentar cadeia

carbonada inferior que os de cadeia longa, além de serem transportados através das

membranas mitocondriais externa e interna sem a presença da carnitina (ASSUNÇÃO, 2009).

Quando o acido láurico chega ao intestino, é quebrado pela enzima lipase e se transforma em

monolaurina, um monoglicerídeo de ação antibacteriana, antiviral e antiprotozoária. Isso

porque a monolaurina é absorvida pelo intestino, vai ao sangue e destrói a membrana de

lipídios que envolvem os vírus, e também torna inativas bactérias, leveduras e fungos. (ENIG,

2010).

Os ácidos graxos exemplo o óleo de coco é transportados via veia porta, do intestino para o

fígado, são depositados em adipócitos sendo incapaz de fazer ganho de peso, são

termogênicos. Contribuem para o metabolismo basal (CARDOSO; et al, 2015).

Na pele, o óleo de coco é extremamente nutritivo para peles muito ressecadas. Ele ajuda a

manter a umidade e penetra nas camadas mais profundas da pele, o que ajuda a conservar os

tecidos conjuntivos fortes e flexíveis, contribuindo a conter o aspecto de linhas finas e rugas,

utilizado nas regiões secas e desidratada, do corpo como na perna, antebraço e até no rosto se

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a pele estiver muito ressecada, ele também é anti- séptico, cicatrizante, anti- inflamatório,

analgésica (ALMEIDA et al, 2012).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O óleo de coco apresenta-se como uma forma de tratamento eficaz facilmente sugado pela

pele quando usado de forma tópica ou oral pois o mesmo possui ação termogênica e ativa a

circulação, minimizando o processo inflamatório da celulite, porém são necessários mais

estudos práticos sobre o tema para complementar sua eficácia.

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