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Anhanguera Educacional

Curso de Enfermagem

DENGE

Acadêmica: Aline Silva

Anápolis
2010
O que é dengue

A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus, que pode ser de quatro
sorotipos diferentes: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
Nos países tropicais, a dengue é um sério problema de saúde pública, pois as condições do
meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal
mosquito transmissor da doença.

Como e transmitida

A dengue é transmitida por um vetor (agente transmissor da doença), no caso, por


um mosquito. No Brasil o vetor é o mosquito da espécie Aedes aegypti. Ele não é, porém, o
único vetor da dengue: o mosquito Aedes albopictus é um vetor comprovado na Ásia. Aqui no
Brasil, existe o Aedes albopictus em vários Estados mas este não participa da cadeia de
transmissão de dengue.

Como o Aedes aegypti transmite a doença?

A transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti que ficou infectado


porque picou uma pessoa doente. Esse mosquito infectado, picando uma pessoa sadia, passa o
vírus da dengue e esta pessoa fica doente. Não há transmissão pelo contato direto de uma
pessoa doente para uma pessoa sadia. Também não há transmissão pela água, por alimentos
ou por quaisquer objetos. A dengue também não é transmitida de um mosquito para outro,
nem através de outros animais.

Quanto dura o período de incubação?

Depois que a pessoa foi picada por um mosquito contaminado, ela não fica logo
doente; começa a sentir os sintomas após 3 e até 15 dias. O intervalo sem sintomas chama-se
"Período de Incubação".
Uma pessoa pode ter dengue mais de uma vez?

Pode, se for infectada por tipos ou, mais precisamente, sorotipos diferentes de
vírus. São conhecidos quatro sorotipos do vírus da dengue: o 1, 2, 3 e o 4. Quando uma
pessoa é picada por um mosquito infectado com um vírus de um sorotipo, adquire imunidade
permanente para este sorotipo, mas não para os demais. Por exemplo, um indivíduo teve
dengue causada pelo sorotipo 2 e é picado por um mosquito infectado com um vírus do
sorotipo 1; neste caso ele pode ter dengue novamente, pois só tem anticorpos para sorotipo 2 e
não para 1.

Como é feito o diagnóstico da Dengue?

O diagnóstico é feito a partir da exame clínico realizado por médico e da história


epidemiológica (ter estado em área onde exista o surto da doença) sendo confirmado através
da pesquisa do vírus no sangue.
Em Goiás o laboratório de referência para esses exames é o Lacen de Goiânia,
onde é feito o isolamento viral e sorologia especifica (MAC-ELISA). O exame sorológico
também pode ser feito em laboratórios particulares.
È importante saber que o exame só deve ser feito após 7 dias do início da febre.
Aspectos Epidemiológicos

• Dengue Clássico
• FHD (Febre Hemorrágica da Dengue)
• Dengue com Complicações Neurológicas
• É uma doença viral aguda
• Localizada em áreas tropicais e subtropicais
• São conhecidos quatro sorotipos: DEN I, DEN II, DEN III e DEN IV
• Transmitido pelo Aedes Aeghypti.
• A transmissão se faz pela picada do mosquito Aedes Aeghypti
• Período de incubação varia de 3 a 15 dias
• A transmissão ocorre enquanto houver presença de vírus no sangue do homem
• A suscetibilidade ao vírus da dengue é universal
Distribuição

Nas Américas

O dengue tem sido relatado, nas Américas, há mais de 200 anos. A partir de 1963,
houve circulação comprovada dos sorotipos 2 e 3 em vários países. A partir de 1980, foram
notificadas epidemias em vários paises, aumentando consideravelmente a magnitude do
problema.

No Brasil:

Há referências de epidemias em 1916, em São Paulo, e em 1923, em Niterói, sem


diagnóstico laboratorial.
A partir de 1986, foram registradas epidemias em diversos estados.
A introdução do sorotipo 2 foi detectada em 1990, no Estado do Rio de Janeiro.

Aspectos Clínicos

• Dengue:
 Febre alta (39 a 40 °c)
 Cefaléia;
 Mialgia;
 Prostração;
 Náuseas e vômitos;
 Exantema;
 Prurido cutâneo.

• FHD:
 Sintomas iniciais semelhantes ao do Dengue Clássico;
 Fenômenos hemorrágicos;
 Hepatomegalia;
 Insuficiência circulatória.
Diagnóstico Diferencial

• Dengue Clássico:
 Doenças a serem consideradas no diagnóstico diferencial são: gripe, rubéola, sarampo
e outras infecções virais e bacterianas.

• FHD:
 Doenças a serem consideradas são: leptospirose, febre amarela, malária, hepatite
infecciosa, influenza, bem como outras febres hemorrágicas transmitidas por
mosquitos ou carrapatos.

Tratamento

• Dengue Clássico:
 Não há tratamento especifico;
 Medicação é apenas sintomática, com analgésicos e antitérmicos
(paracetamol);
 Deve-se evitar salicilatos (favorecem manifestações hemorrágicas).

• FHD:
 Deve ser internado imediatamente para correção rápida do
volume de líquidos perdidos e da acidose;
 Durante a administração rápida de fluídos, ficar atento a sinais
de insuficiência cardíaca.

Diagnóstico Laboratorial

• Exames Específicos:
 Isolamento (Coleta dentro de 7 dias).
 Sorologia (Elisa de captura de IgM).
• Exames Inespecíficos:
 Hemograma (para Dengue Clássico) – leucopenia é achado usual e a
trombocitopenia é observada ocasionalmente;
 Hemograma (para FHD) – linfocitose com atipia linfocitária é um achado comum
e contagem de plaquetas abaixo de 100.000/mm3;
 Coagulograma (para FHD) – aumento nos tempos de protombina, tromboplastina
parcial e trombina;
 Bioquímca (para FHD) – diminuição de albumina no sangue e discreto aumento
de TGP e TGO.

• Notificação:
 Por ser uma doença de notificação compulsória, todo caso suspeito
deve ser comunicado, pela via mais rápida, ao serviço de Vigilância Epidemiologia
mais próximo.

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