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i. plano da existência;
ii. plano da validade;
iii. plano da eficácia. Esses planos foram esquematizados de modo a
formarem uma escada:
i. condição;
ii. termo; e
iii. encargo
A condição, que deriva da vontade das partes, faz com que o negócio
jurídico dependa de um evento futuro e incerto, de acordo com o art. 121
do Código Civil.
Essa condição pode ser invalidada, de acordo com o art. 122 do Código
Civil, nos seguintes casos:
Por fim, o encargo, previsto no art. 136 do Código Civil, traz um ônus que
pode ser posto ao beneficiado por um ato gratuito. Aqui, não se suspende
nem a aquisição nem o exercício do direito. O art. 555 do Código Civil
trata da possibilidade de o estipulador exigir o cumprimento do encargo.
Para ilustrar: João doa a José uma fazenda para que ali se cultive
maconha. Por se tratar de motivo determinante, o negócio é inválido. Já se
João doar uma fazenda a José com o encargo de que ele plante maconha, o
encargo será tido como não escrito, ficando assim: João doa a José uma
fazenda com o encargo de que ele plante maconha
1. Princípios Clássicos
2. Princípios modernos
PRINCÍPIOS CLÁSSICOS
O código Civil de 2002 trata deste tema em três artigos: 478, 479 e 480.
2. PRINCÍPIOS MODERNOS
Os deveres anexos são três: proteção (evitar que a outra parte sofra dano),
informação (dar as necessárias e básicas informações à outra parte) e lealdade
(fazer a sua parte e ajudar, ou, no mínimo, não atrapalhar, a outra parte a fazer a
dela).
Por fim, insta salientar que difere essa teoria da imprevisão porque esta
pauta-se na imprevisibilidade, ao passo que aquela, na desproporção.
Teoria da aparência
A teoria da aparência pressupõe, como sua denominação indica, que uma situação irreal (simples
aparência) seja aceita como verídica, desde que presentes determinados requisitos, quais sejam,
objetivamente: a) situação de fato cercada de circunstâncias tais que manifestamente se apresentem
como se fora uma segura situação de direito; b) situação de fato que assim passa ser considerada
segundo a ordem geral e normal das coisas - error communis fact jus - c) que, nas mesmas condições
acima, apresente o titular aparente como se fora titular legítimo, ou direito como se realmente
existisse. E subjetivamente: a) a incidência em erro de quem, de boa-fé, a mencionada situação de
fato como situação de direito considera: b) a escusabilidade desse erro apreciada segundo a situação
pessoal de quem nele incorreu