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dor.
Pergunta: Será que é porque pacientes imunossupressos não vão ter os sinais
flogísticos?
Luciano: Podem não ter. Podemos estar diante de uma celulite e, pelo fato do paciente
ser imunossupresso, não ter os sinais. Pode-se ter um paciente severamente
imunossupresso, um paciente com HIV, em tratamento quimioterápico com pneumonia
gravíssima sem nenhuma representação radiológica, sem produção de escarro. Então,
se ele é imunossupresso, pode fazer um quadro infeccioso sem muitos
“comemorativos”.
Respostas:
Faciíte;
Eritema nodoso (a localização é compatível com o eritema nodoso, mas ele teria
caracteristicamente um nódulo palpável, com zona de eritema ao redor desse
nódulo, uma paniculite com componente autoimune. Mas entra como
diagnóstico diferencial);
Picada de inseto;
Púrpura (a lesão da purpura é diferente, não é esmaecente a digitopressão).
Nos livros-texto geralmente tem um quadro de diagnósticos diferenciais, e alguns
são esdrúxulos, que serviriam apenas em circunstâncias muito atípicas. Quem falou
púrpura, pode ser que tenha em algum livro texto, mas para esse caso, não.
Pergunta: Quando fala que uma púrpura ou petéquia é palpável, é porque ela é
esmaecente?
Resposta: Não. As lesões petequiais e purpúricas têm a mesma gênese: o
sangramento. Então na petéquia você tem um sangramento, o sangue passa para o
subcutâneo e isso é visto. Na púrpura, a mesma coisa- houve algum problema nas
plaquetas ou parede do vaso. Como são causadas por sangramento, uma vez que a
sangue sai do vaso, isso aí não é mais esmaecente – quando você aperta, não some.
Quando some, tem normalmente um fenômeno de vasodilatação envolvido, (aperta, o
sangue sai e depois volta).
Então na celulite você pode até ter uma petéquia, ruptura de vasos, mas não é o
quadro geral. O quadro geral é um eritema difuso que tende a esmaecer quando
pressionado.