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IESP – ADMINISTRAÇÃO – MANHÃ – P7

TED - GESTÃO PÚBLICA (ABRIL E MAIO)

GILDELÂNIO DA SILVA

TED – 1 - DEFINIÇÃO E EXEMPLOS DE CONCESSÃO (Obra, Serviço, Bem)

É delegação de serviço público, obra ou uso de bem público, feita pelo poder concedente
(União, Estados-membros, Distrito Federal ou Municípios) em cuja competência se encontra o serviço
delegado; Não transfere a titularidade, somente a execução o ou uso. Um dos exemplos de
concessão do Estado para indivíduos é a Carteira de Motorista, que, diferentemente do que alguns
pensam, é uma concessão e não um direito. Por isto, o Estado pode predefinir as regras válidas para
receber esta concessão (obtenção da carteira de motorista), para utilizá-la (no caso, seguir as Leis de
Trânsito) e as condições em que um sujeito pode perdê-la (ao descumprir as Leis de Trânsito). Outro
exemplo de concessão do Estado a indivíduos é o Passaporte, para viagens ao exterior. Neste caso, o
cidadão também pode perder este documento e ficar impedido de viajar ao exterior sob certas
circunstâncias, que variam conforme a legislação de cada país.

SERVIÇO PÚBLICO

A concessão e a permissão de serviços públicos são as formas através das quais a


administração pública transfere, ao particular, a prestação do serviço público, como, por exemplo:

A gestão de serviços de saúde e educação, a administração de meios de transporte (rodoviário,


ferroviário, hidroviário, aéreo ou ligado à segurança nacional) e empresas de transporte público
coletivo (ônibus, metrô), a área de comunicação social e/ou política (imprensa, rádio e televisão), além
de serviços de saneamento (coleta de lixo e esgoto, distribuição de água encanada).

OBRA PÚBLICA

Obra pública é uma categoria extensa de projetos de infraestrutura, financiadas e realizadas


pelo governo, para fins recreativos, empregatícios ou de saúde e segurança, feitos para servir a
sociedade. Entre as obras públicas mais comuns estão a construção de prédios públicos (edifícios
municipais, escolas, hospitais), infraestrutura de transporte (estradas, ferrovias, pontes, transporte
tubular, canais, portos, aeroportos), espaços públicos (praças, parques, praias), serviços públicos
(redes de abastecimento de água, esgotos, redes elétricas, barragens), entre outras, a maioria de
longo prazo, como bens e instalações de uso público em geral.

BENS PÚBLICOS

É o ato unilateral, discricionário e precário pelo qual a Administração consente na prática de


determinada atividade individual incidente sobre um bem público.
A concessão pode ser remunerada ou gratuita, por tempo certo ou indeterminado, mas deverá
ser sempre precedida de autorização legal e, normalmente, de concorrência para o contrato. Ex.:
concessão de uso remunerado de um hotel municipal, de áreas em mercado ou de locais para bares e
restaurantes em edifícios ou logradouros públicos.

TED 2 – ORGANIZAÇÕES SOCIAIS SEM FINS LUCRATIVOS

ORGANIZAÇÃO SOCIAL

Organização Social (OS) é uma qualificação que pode ser concedida pelo Poder Executivo às
entidades privadas – pessoas jurídicas de direito privado – sem fins lucrativos, destinadas ao exercício
de atividades dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e
preservação do meio ambiente, à cultura ou à saúde, conforme estabelecido na Lei n.o 9.637 de 1998.
A lei estabelece que, obrigatoriamente, uma OS deva possuir determinadas porcentagens de
representantes tanto do Poder Público como também da sociedade civil, na composição do seu
Conselho de Administração. Para o estabelecimento de parcerias, entre o Poder Público e a
Organização Social, a Lei n.o 9.637 criou um instrumento específico denominado Contrato de Gestão

Exemplos de tipos de Organizações sem fins lucrativos

Associações de Classe, ou representações dessas categorias (podendo ela ser econômica ou


profissional),

Instituições Religiosas, aquelas que possuem o intuito de disseminar um princípio, uma crença
religiosa,

Entidades que tem por finalidade promover um bem ou um serviço final a um determinado grupo de
pessoas, por exemplo, associações de moradores, clubes, entre outros.

Associações que tenham objetivos sociais, como a promoção de patrimônio histórico, prevenção do
meio ambiente ou da saúde.

Tipos de Organização sem fins lucrativos

Fundação: que são aquelas que são consideradas de fundo autônomo. Sua finalidade é uma ação
definida em seus estatutos. Ela é diferente do cooperativismo porque é impessoal, podendo inclusive,
mudar o seu foco operacional ou, ainda, ampliá-lo.

Organização não-governamental: são, popularmente, conhecidas como Organizações sem fins


lucrativos. Ela é caracterizada por ações de cunho social no campo de políticas públicas. Seu grande
sucesso está, diretamente ligado a crise Estatal e ao desenvolvimento social. Elas fazem parte do
chamado “Terceiro Setor”.

Organização da Sociedade Civil de Interesse Público: também conhecida como OSCIP. Trata-se de um
título fornecido pelo Ministério da Justiça do Brasil. Ela existe para poder facilitar o aparecimento de
possíveis parcerias e de convênios de todos os níveis do governo e assim, que as doações realizadas
consigam ser descontadas diretamente do imposto de renda desses.

Terceiro Setor: essa terminologia é mais sociológica. Ela denomina todas as organizações privadas que
não tem vínculo com o setor público.

Clubes de Futebol: o clube de futebol como nós conhecemos nada mais é do que uma agremiação, que
tem como finalidade principal, a prática do esporte. Alguns clubes levam essa variação no próprio
nome, como o “Grêmio”.

TED 3 – EXEMPLOS DE AGÊNCIAS EXECUTIVAS

Agência Executiva é uma qualificação dada às autarquias ou fundações públicas, que continuam
a exercer atividades de competência exclusiva do Estado, mas com maior autonomia gerencial e
financeira. O objetivo é revitalizar essas entidades da administração pública federal, com o propósito
de aprimorar a gestão. A qualificação é um título que não altera a natureza jurídica das entidades. Por
meio da celebração de contrato de gestão entre a Agência Executiva e o respectivo Ministério
Supervisor, espera-se imprimir uma nova maneira de gestão, baseada no controle por resultados e no
cumprimento de objetivos e metas acordados.

É exemplo de agência executiva, o INMETRO e ADENE (Agencia de desenvolvimento do nordeste).

TED 5 – EXEMPLOS DE QUALQUER TIPO DE POLÍTICA

A política pública é concebida como o conjunto de ações desencadeadas pelo Estado - no caso
brasileiro, nas escalas federal, estadual e municipal -, com vistas ao atendimento a determinados
setores da sociedade civil. Elas podem ser desenvolvidas em parcerias com organizações não
governamentais e, como se verifica mais recentemente, com a iniciativa privada. Tradicionalmente são
compostas baseadas em 4 elementos centrais: Dependem do envolvimento do governo, da percepção
de um problema, da definição de um objetivo e da configuração de um processo de ação.

A maioria dos modelos de análises se inspiram no modelo sugerido por Theodore J. Lowi, onde
as políticas públicas são divididas em 5 tipos: Políticas Distributivas, Políticas Constitutivas ou de
infraestrutura, Políticas Regulamentares, Políticas Redistributivas, Políticas Específicas.

Política regulatória: “estabelece padrões de comportamento, serviço ou produto para atores


públicos e privados” (SECCHI, 2012, p. 17). Exemplo: “Uma lei que obrigue os motociclistas a usar
capacetes e roupa adequada [...] Problema: altos níveis de acidentes com motociclistas em centros
urbanos” (SECCHI, 2012, p. 08). Além do código de trânsito, podemos citar os assuntos relacionados
ao aborto, eutanásia, proibição de fumo em locais fechados, regras para publicar certos produtos como
políticas regulatórias.
Política distributiva: diz respeito as decisões tomadas pelo governo “distribuídas” para
alguns grupos, não raro deixando de lado o todo, em função da limitação dos recursos, privilegiando
assim certos grupos sociais ou regiões. Exemplo: “Um programa de crédito a baixo custo oferecido a
pequenos empreendedores que queiram montar seu negócio [...] Problema: necessidade de geração
de emprego e renda” (SECCHI, 2012, p. 08). Podemos citar a gratuidade de taxas para certos
usuários, incentivos fiscais, emendas parlamentares ao orçamento para a realização de obras públicas
como outros exemplos de políticas distributivas.

Política redistributiva: atinge um maior número de pessoas e podem ser entendidas


como políticas sociais “universais”, como por exemplo, o sistema tributário, o sistema previdenciário, a
reforma agrária. Exemplo: “A instituição de um novo imposto sobre grandes fortunas, que transfira
renda de classes abastadas para um programa de distribuição de renda para famílias carentes [...]
Problema: concentração de renda” (SECCHI, 2012, p. 08).

Políticas constitutivas: lidam com procedimentos, definem competências, regras de


disputa política e da elaboração de políticas públicas. “São chamadas meta-policies, porque se
encontram acima dos outros três tipos de políticas e comumente moldam a dinâmica política nessas
outras arenas” (SECCHI, 2012, p. 18 – grifo do autor). As regras de distribuição de competência entre
os três poderes e do sistema político eleitoral, de relações intergovernamentais e da participação da
sociedade civil nas decisões políticas são exemplo de políticas constitutivas como: “uma lei que obrigue
partidos políticos a escolher seus candidatos em processos internos de seleção e posteriormente
apresentar listas fechadas aos eleitores [...] Problema: debilidade dos partidos políticos brasileiros,
infidelidade partidária por parte dos políticos” (SECCHI, 2012, p. 08).

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