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ARTIGO DE LMS
REVISÃO
DIFICULDADES
IFICULDADES DE APRENDIZAGEM: D ISLEXIA
APRENDIZAGEM
E DIS GR
DISGR AFIA NA ER
GRAFIA A DA INFORMAÇÃO
ERA
Laura Monte Serrat Barbosa
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para que o filho não apresente nenhuma falha otras categorías. (...) Así, por ejemplo, para ciertos
na aprendizagem da escrita. Além dessas, casos, una omisión es una negación, una sustitución
existem outras possíveis causas que originaram es una proyección etc., pero también una omisión y
um determinado funcionamento, e todas indicam una sustitución pueden ser otra cosa3.”
distintas formas de intervenção. Os sintomas, na realidade, são uma abstração,
Dislexia e disgrafia, para Visca2, são unidades resultado de categorizações e de forma alguma
de análise do nível semiológico e correspondem aos são a pessoa propriamente dita. Neste sentido,
sintomas específicos da aprendizagem sistemática. Visca2 autorizou a si mesmo a dar os nomes aos
sintomas, considerando a etimologia da palavra
DIAGNÓSTICO e fazendo, posteriormente, uma análise do funcio-
Um diagnóstico das dificuldades da apren- namento da aprendizagem no momento atual e
dizagem só se completa quando tais dificuldades no decorrer da história do aprendiz. Para ele, o
passam pelos três níveis de análise. sintoma é a parcela que o sujeito pode mostrar
do quê e de como aprende; nesse sentido, o
a) Nível de Análise Semiológico – do sintoma sintoma de aprendizagem é o emergente da
Não se pode, simplesmente, diagnosticar personalidade em interação com o sistema social
levando-se em consideração apenas o sintoma que e seus membros.
o aprendiz apresenta. A dificuldade para ler pode O sintoma pode indicar uma dificuldade
ter causas de origem emocional, cultural, cogni- específica de aprendizagem, com causas
tiva, orgânica ou funcional. funcionais de origem neurológica, quando o
Para Visca2, os sintomas apresentam indi- aprendiz os apresentar com muita freqüência e
cadores, menores indícios de que tal dificuldade intensidade, quando não for mais o momento em
pode fazer parte de uma categoria maior. seu processo de alfabetização ou quando não
Entretanto, a dificuldade para ler, observada existirem dificuldades cognitivas, dificuldades de
através de indicadores, como troca de letras, vinculação afetiva e falta ou inadequação no
omissões, acréscimos, rotações, inversões e outros, ensino/aprendizagem da linguagem escrita.
não pode ser diretamente diagnosticada como Tendo em vista esse tratamento dado ao sin-
dificuldade específica de aprendizagem toma, apresenta-se a descrição dos sintomas estu-
(dislexia), sem antes se analisar o contexto, o dados neste trabalho, sem ainda caracterizar suas
momento atual de aprendizagem e a história do possíveis causas, senão com o objetivo de apre-
aprendiz. Por exemplo, uma criança que está sentar um perfil, que pode indicar aprendizagem
aprendendo a ler, independente da idade que em processo ou dificuldade de aprendizagem.
possua, apresenta esses sintomas, sem que isso Disgrafia é uma palavra que resulta de duas
queira indicar uma dificuldade para aprender; raízes gregas: dis, que quer dizer dificuldade, e
ao contrário, indica um movimento de progresso graphê, que quer dizer a maneira de representar
em relação ao que sabia anteriormente. Uma as palavras de uma língua. Para Visca2, disgrafia
criança que teve uma grande perda em sua vida quer dizer, a partir da sua origem etimológica, a
no momento de sua alfabetização pode apresentar dificuldade para a aprendizagem da escrita de
trocas e omissões, não por motivos perceptivos, uma língua.
mas por questões afetivas. Outros estudiosos do assunto chamam de
“...los fenómenos que llamo indicadores de un disgrafia a dificuldade para traçar as letras de
síntoma de aprendizaje e los síntomas mismos no forma adequada, ao que Visca2 denominou de
dejan de ser fenómenos que también pueden ser discaligrafia. A disgrafia está relacionada à
estudiados desde otras disciplinas, en función de maneira de grafar as palavras, e não as letras,
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Nesse sentido, sintomas de dislexia, por mento figurativo e o pensamento operativo; defa-
exemplo, nem sempre querem significar sagem entre aspectos do pensamento figurativo:
problemas decorrentes de obstáculos funcionais desenho e escrita, por exemplo.
que tenham como origem disfunções neuroló- Obstáculos de caráter afetivo: um sujeito
gicas, patológicas. Às vezes, são disfunções pode apresentar dificuldades de aprendizagem,
decorrentes do próprio amadurecimento não necessariamente por questões cognitivas e
neurológico; outras, são de ordem cultural, funcionais, mas também determinadas pelo
ligadas à falta de estimulação para a aquisição tipo de vínculo afetivo que estabelece com as
da linguagem escrita; também podem ser situações de aprendizagem. Visca 2 utilizou o
originadas por questões de ansiedade extrema, termo obstáculo epistemofílico para denominar
as quais não permitem o bom uso do aparelho as interferências da vinculação afetiva do
neurológico, muito embora não exista nenhuma aprendiz com os objetos e situações de
disfunção dessa ordem. aprendizagem. Para ele, vínculos inadequados
Por isso, os sintomas de dificuldades específicas podem interferir, impedindo ou dificultando a
de aprendizagem precisam ser investigados com aprendizagem.
uma visão mais ampla, considerando-se também Esse obstáculo pode adotar diferentes
os aspectos orgânicos, mas não somente eles. configurações, que se constituem a partir das
Outra categoria de causas funcionais não diz ansiedades básicas que sustentam os vínculos de
respeito ao funcionamento do organismo, mas está um aprendiz com o mundo.
relacionada à forma de aprendizagem dos sujeitos e Assim, uma ansiedade confusional, que gera
aos mecanismos que utilizam para pensar e resolver indiscriminação, dificuldade em perceber
seus problemas. Visca2 chama tais causas de valências positivas ou negativas, pode resultar
“diferenças funcionais”, que podem ser percebidas em uma conduta dependente. Um aprendiz que
quando investigamos o desenvolvimento cognitivo não consegue ter claras as suas possibilidades e
dos aprendizes, através do método clínico. limitações fica confuso, inseguro, espera que
Apesar do estudo das diferenças funcionais alguém diga para ele o que é para ser feito.
ter sido realizado, na Epistemologia Convergente, A ansiedade confusional, que sustenta um
para entender as operações lógicas do pensa- vínculo dependente com as situações de apren-
mento, percebe-se, na clínica diária, uma relação dizagem, é vivida por todos diante da novidade.
dessas diferenças funcionais com o desenvol- Sempre que se está diante de algo não conhecido,
vimento da linguagem escrita. espera-se que alguém esclareça, assuma a frente,
Embora ainda não existam pesquisas mais resolva aquele problema, como se fosse uma
amplas e específicas para confirmar tais obser- extensão do sujeito.
vações clínicas, relacionam-se algumas diferenças Quando a presença dessa ansiedade é muito
funcionais que podem se tornar obstáculos à intensa e muito freqüente, a vinculação dependente
aprendizagem da linguagem escrita, gerando um com as situações de aprendizagem pode passar a
sintoma de dificuldade específica de apren- ser um obstáculo importante à aprendizagem.
dizagem: nível de desempenho diferente do nível Muitos sintomas de dificuldades de aprendi-
de competência; dificuldade de recapitulação; zagem da língua escrita podem possuir, como
defasagem entre execução e verbalização; causa atual, vinculações afetivas inadequadas
compreensão da tarefa quando realizada por com as situações de aprendizagem, decorrentes
outro; predomínio da assimilação; predomínio da da ansiedade confusional, que o não-conhecido
acomodação; dificuldade de argumentação; pode gerar.
contradição diante da contra-argumentação; Quando o sujeito está confuso, pode trocar
contradição diante do fenômeno real; dificuldade letras, esquecer do traçado, aglutinar palavras e
de realizar tarefas com elementos universais, produzir ações que podem ser confundidas com
descontextualizados; defasagem entre o pensa- falhas neurológicas.
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Foi atendido o caso de um menino que come- primeira delas diz respeito à indiscriminação
çou a trocar letras no momento da alfabetização, estudada pela escola psicanalítica, a qual mostra
fato que fez sua mãe ficar muito preocupada, que o sujeito, num primeiro momento do processo
mesmo sabendo que, na sua idade, isso era de aprendizagem, vincula-se com um objeto
considerado normal. A mãe, ansiosa, pediu à aglutinado, não consegue perceber diferenças e
escola encaminhamentos, a qual se negou a fazer entra em ansiedade confusional; a segunda diz
por não considerar nenhuma anormalidade na respeito a uma insensibilidade cognitiva,
aprendizagem daquela criança. A mãe continuou estudada por Piaget, citado por Visca3, que está
insistindo e, na segunda série, o menino já havia relacionada à uma estrutura cognitiva ainda não
vencido quase todas as trocas, de surdas por capaz de fazer discriminações em situações de
sonoras, que fazia, mas persistia com uma delas. aprendizagem mais complexas. Por isso, os bebês
Isso fez com que ela triplicasse sua ansiedade e ficam um tempo mantendo um vínculo afetivo
solicitasse da escola um encaminhamento, o qual simbiótico com o mundo e, cognitivamente, não
foi negado novamente. conseguem conservar os objetos em suas mentes.
O menino submeteu-se a avaliação fonoau- Esse menino citado apresentava um obstáculo
diológica, audiométrica, avaliação da audição epistemofílico e, por isso, não conseguia apren-
central, exame oftalmológico, neurológico, uma der. Os aspectos energéticos (afetivos) não
bateria considerável de exames para, ao final, mobilizavam suas estruturas cognitivas para que
confirmar a hipótese da escola: ele não possuía superasse sua insensibilidade e acabavam por
dificuldades para aprender devido a obstáculos provocar a indiscriminação, como no bebê, tanto
funcionais, mas construiu uma dificuldade de do conteúdo a ser aprendido, quanto de suas
aprendizagem a partir da ansiedade confusional capacidades e limitações.
decorrente de uma vinculação simbiótica, entre Piaget8 disse que “é impossível encontrar
ele e a mãe, que não amadureceu e que foi condutas que revelem somente afetividade sem
deslocada para a vinculação que estabelecia com elementos cognitivos, e vice versa”. Por isso, é
as situações de aprendizagem. importante a investigação do tipo de vinculação
Nesse sentido, acredita-se que as conclusões afetiva que o sujeito estabelece com as situações
diagnósticas não devem ser emitidas apenas a de aprendizagem antes de se classificar os
partir do sintoma que o sujeito apresenta. Um problemas como decorrentes do funcionamento
sintoma de dislexia, como já afirmado, pode ser do organismo, exclusivamente. Essa afirmação,
causado por dificuldades perceptivas, por no entanto, não significa que não se devam fazer
diferenças funcionais ou por uma indiscriminação investigações de aspectos funcionais e orgânicos
decorrente da ansiedade confusional. quando se encontrarem sintomas de dificuldades
Essa posição vem esclarecer porque se específicas de aprendizagem.
considera importante o diagnóstico, que muitos Um outro tipo de ansiedade estudada, como
psicopedagogos abolem de sua ação inicial. possível obstáculo à aprendizagem, pela escola
Acredita-se que é imprescindível compreender qual psicanalítica e por Visca 2 , é a ansiedade
o principal obstáculo, pois uma criança que proveniente de uma capacidade de dissociar as
apresenta dificuldades de leitura por questões valências de um objeto ou situação, separando
perceptuais necessita de um atendimento diferente os aspectos positivos dos negativos de um objeto,
daquela que apresenta dificuldades por questões sem poder integrá-los em nenhum momento.
vinculares apoiadas em uma ansiedade confusional. Enquanto o vínculo proveniente da ansiedade
Visca3, ao tratar do erro, fundamentado na confusional gera uma conduta dependente, o
visão construtivista de Piaget, encontra equiva- vínculo decorrente de uma ansiedade que dissocia
lências entre aspectos afetivos e cognitivos de gera condutas defensivas. Quando um aprendiz
uma conduta, estudada também por Bleger7. A separa a valência positiva e negativa de um objeto
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de aprendizagem, por exemplo, ele está diante resultantes da relação entre o aprendiz, aquele
de uma situação que valoriza o bem, dissociando-o que ensina e o conteúdo a ser aprendido, como
do mal, passa a ter medo que o bem ou o mal o se ele fosse o único responsável pelos sucessos
ataque e, por isso, precisa se defender. Aqui já ou insucessos no ato de aprender;
existe discriminação, não há mais confusão; por - exigir a perfeição e, por isso, repetir várias
isso, a conduta não é mais dependente, e sim vezes o mesmo comportamento, com o intuito de
busca manter as valências separadas. super organizar a tarefa, utilizando uma conduta
Nesse caso, o aprendiz pode: obsessiva que pode afastá-lo de seus reais obje-
- evitar situações de aprendizagem, colocan- tivos de aprendizagem.
do a valência negativa na tarefa, buscando Tais condutas, chamadas por Bleger7 de defen-
sempre outra coisa para fazer, sem conseguir sivas, são próprias das defesas que qualquer ser
enfrentar o que lhe espera; humano pode adotar diante de uma novidade
- sentir medo de enfrentar o novo, temendo que o desestabilize e, portanto, não podem ser
que isso vá atacar o conhecimento que já possui, consideradas patológicas; porém, quando o
permanecer no conhecido e apresentar uma aprendiz se utiliza sempre da mesma forma de
conduta, chamada por Pichon-Rivière 9, de defesa, com uma intensidade maior do que
agorafóbica; aquela esperada para o grupo com o qual convive,
- ter medo de entrar em contato com suas ele pode ter seu processo de aprendizagem
limitações e, por isso, “borboletear” entre várias obstaculizado, de tal forma que a conduta que
tarefas, apresentar sintomas de hiperatividade, adota para se defender acaba por impedir, ou
fazer várias coisas ao mesmo tempo, denotando dificultar, sua aprendizagem, voltando-se contra
uma conduta a qual o mesmo autor chamou de ele, ao invés de beneficiá-lo.
claustrofóbica; A maioria dos casos de dificuldades com a
- despistar o “medo de sentir medo” e adotar aprendizagem, no entanto, apresenta esse tipo
uma conduta contra o medo, chamada de de obstáculo de caráter afetivo, como obstáculo
contrafóbica, que se caracteriza por o sujeito secundário, resultado de uma dificuldade
realizar a tarefa mesmo antes de pensar, de saber específica mal administrada, ou como causa atual
o que é para fazer, para não ter que se deparar da dificuldade apresentada.
com o incômodo que é fazer um levantamento de Houve uma cliente que não conseguia colocar
aspectos positivos e negativos da tarefa e das suas suas capacidades a serviço de sua aprendizagem
capacidades e limitações para realizá-la; porque se acreditava incapaz de fazer qualquer
- seduzir o outro para que ele não perceba as coisa bem feita e, por isso, fazia bem apenas
suas dificuldades, uma vez que colocou a valência aquilo que aparecia para o outro, e não aprofun-
negativa em si. Chorar, sentir dores, dramatizar, dava nenhuma tarefa. Já na sétima série, não
elogiar, levar presentes são exemplos de condutas conseguia se achar bonita, inteligente, caprichosa
sedutoras adotadas por aprendizes que não e cuidadosa, todas qualidades que possuía, mas
confiam de suas capacidades; não conseguia reconhecê-las em si mesma.
- colocar a culpa de suas falhas em outras Essa forma de se perceber, que começou a se
pessoas, nos objetos e na própria tarefa, ou seja, desenvolver logo após a separação de seus pais
projetar algo que é seu, para fora de si, sem sentir- e o afastamento da mãe por questões profissionais
se responsável pela tarefa. Essa projeção também e de sobrevivência, provocou o desenvolvimento
pode acontecer em relação às valências positivas; de uma forma de aprender mais superficial, que
- assumir a culpa ou a responsabilidade do não pode sobreviver com a chegada de um
não saber, ou do saber sem considerar o aspecto conteúdo mais complexo, na sétima série.
interacionista do processo de aprender, ou seja, Apesar do obstáculo ser de caráter afetivo, a
introjetar valências positivas ou negativas demora para a busca de apoio acabou por interferir
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para Visca2, está relacionado à cultura e aos assume um grande espaço na comunicação da
valores de um grupo. geração digital e o cálculo assume um poder
O aprendiz deixa de aprender ou apresenta sobre a linguagem, corre-se o risco de considerar
entraves não porque tem uma dificuldade de mais da metade da população de aprendizes
aprendizagem, mas porque apresenta uma como portadores de transtornos específicos de
dificuldade com a aprendizagem, não consegue linguagem.
ancorar o novo conhecimento em algo que possua Faz-se, pois, um convite a todos os profis-
significado para si. A criança, além de não sionais envolvidos nessa problemática para uma
aprender, acaba sendo responsabilizada pelo reflexão acerca das questões a seguir:
seu não-saber e encaminhada para atendimentos - será que as dificuldades de leitura e escrita
paralelos, que podem camuflar as falhas exis- destacadas hoje trarão os mesmos problemas
tentes na escola. nessa nova era?
A maioria das crianças e das pessoas que - será que as dificuldades para leitura e escrita,
apresentam dificuldades com a aprendizagem é dos alunos, não estão relacionadas a tudo que
identificada, na escola, como portadora de uma estão aprendendo com a forma digital de
doença e encaminhada para fora dela. Pensa-se processamento e transmissão da informação?
que ela deveria ser ouvida e vista, também, como - serão suficientes categorizações diagnósticas
o sintoma da doença da instituição, que precisa e exercícios treinadores para que se possa
se modificar, mas se esconde atrás dos programas humanizar a cultura digital que se impõe?
curativos para, em muitos casos, continuar parada - como será possível continuar fazendo história
e ineficiente. sem descartar todos os instrumentos que temos
Nesse sentido, os sintomas de dislexia e inventado?
disgrafia necessitam, mais do que nunca, serem - como será possível fazer coexistir as formas
analisados de forma contextualizada. Num de processamento e transmissão da informação
momento em que a rapidez é mais importante do através da oralidade, da escrita e da digita-
que a qualidade da escrita, no qual as metodo- lização, sem se patologizar demais os meios
logias de ensino da escrita assumem outras encontrados para a adaptação às novidades, frutos
características, em que a linguagem visual da criação humana?
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SUMMARY
Learning disorders: dyslexia and dysorthography
in the age of information
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