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INSTITUTO DE ENSINO RHEMA EDUCAÇÃO

FACULDADE DE TECNOLOGIA DO VALE DO IVAÍ

RELATÓRIO DE

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM INSTITUIÇÃO EDUCATIVA

CLEONICE DA SILVA DE OLIVEIRA

LEBENIR GIMENES DE MORAIS

MARCIA CARVALHO ESCALIANTE

ROSINEI FATIMA ARRUDA

SARANDI

2015
RELATÓRIO DE

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM INSTITUIÇÃO EDUCATIVA

CLEONICE DA SILVA DE OLIVEIRA

LEBENIR GIMENES DE MORAIS

MARCIA CARVALHO ESCALIANTE

ROSINEI FATIMA ARRUDA

Relatório de estágio supervisionado em instituição


educativa apresentado ao curso de Especialização
em Psicopedagogia Clínica e Institucional do
Instituto de Ensino Rhema Educação e das
Faculdade de Tecnologia do Vale do Ivaí, como um
dos requisitos para obtenção do título de
Especialista em Psicopedagogia Clínica e
Institucional.
Professor Supervisor de Estágio: Prof. Ms. Isaias
B. de Oliveira Júnior

SARANDI

2015
.
Dedicamos este trabalho a Deus, que é nosso
criador, e que foi criativo. O seu fôlego de vida em
nós nos foi sustento е nos encorajou para
questionarmos diversas realidades que nos orientou
proporcionar novas possibilidades no mundo.
INTRODUÇÃO

A Psicopedagogia é uma área de conhecimento da Educação que estuda o


processo de aprendizagem, neste sentido o Psicopedagogo Institucional vem
auxiliar a direção e demais professores a refletirem sobre a aprendizagem,
metodologias de ensino e práticas pedagógicas, visando a melhoria da qualidade do
ensino.
Tendo em vista a importância do Psicopedagogo Institucional em lidar com os
interesses e necessidades da escola o referente trabalho é resultado de uma
pesquisa da disciplina Prática de estagio supervisionado do curso de Pós-
graduação em Psicopedagogia, Clínica Institucional do instituto RHEMA de
educação, realizado em uma escola municipal da cidade de SARANDI– PR.
Tem como objetivo identificar o papel do Psicopedagogo Institucional na
escola e sua importância para a organização do trabalho educativo e sucesso
escolar.
Buscamos levantar as principais dificuldades enfrentadas pela aluna citada no
trabalho e com base nelas desenvolvemos um plano de intervenção na instituição
visando detectar tais dificuldades.
Para isso utilizamos como instrumento de coleta de dados, a observação, a
pesquisa de campo, entrevistas e a análise do Projeto Político Pedagógico e
Regimento Interno da instituição. De caráter qualitativo, fundamentamos nossos
estudos tendo como base conversas formais e informais sobre a experiência da
gestão escolar dos professores e família.
FUNDAMENTAÇAO TEORICA

O novo dicionário Aurélio da língua portuguesa conceitua o termo


psicopedagogia como “aplicação da psicologia experimental à pedagogia”. Os
autores que tratam da psicopedagogia enfatizam o seu caráter interdisciplinar, cujo
significa admitir a sua especificidade enquanto área de estudos, buscando
conhecimentos em outros campos, criando seu próprio objeto.
Ela nasceu com o objetivo de trabalhar na área clínica e foi ampliando para a
escolar, ou seja, vai da prioridade curativa à preventiva. Contudo, Bossa (2007),
relata que “a psicopedagogia enquanto produção de um conhecimento científico
nasceu da necessidade de uma melhor compreensão do processo de
aprendizagem, não basta como aplicação da psicologia à pedagogia” (BOSSA,
2001, p.19).
E assim a psicopedagogia é tratada apenas como aplicação da psicologia à
pedagogia. Ainda que se tratasse de recorrer apenas a estas duas disciplinas para
solucionar os problemas de aprendizagem, não seria uma aplicação de uma à outra,
mas sim como constituição de uma nova área que recorrendo aos conhecimentos
dessas, pensa o seu objeto de estudo a partir de um corpo teórico próprio que busca
se formar.
A psicopedagogia tem procurado sistematizar um corpo teórico próprio, definir
seu objeto de estudo (só que ainda não delimitou seu campo de atuação e com isso
procura outros profissionais como psicólogos, fonoaudiólogos, entre outros). A
autora traz o pensamento de Golbert (apud Bossa 2007), que diz “o objeto de estudo
da psicopedagogia deve ser entendido a partir de dois enfoques: preventivo e
terapêutico” (GOLBERT apud BOSSA, p.22).
O enfoque preventivo considera como objeto de estudo da psicopedagogia, o
ser humano em desenvolvimento enquanto educável. Seu objeto é a pessoa a ser
educada, seus processos de desenvolvimento e as alterações de tais processos.
Focaliza as possibilidades do aprender num sentido amplo. Não deve se restringir a
uma só agência como a escola, mas ir também à família, comunidade.
Poderá esclarecer de forma mais ou menos sistemática a professores, pais e
administradores sobre as características das diferentes etapas do desenvolvimento,
sobre o progresso nos processos de aprendizagem, sobre as condições
determinadas de dificuldades de aprendizagem. E o enfoque terapêutico considera o
objeto de estudo a identificação, análise, elaboração de uma metodologia de
diagnóstico e tratamento das dificuldades de aprendizagem. Entre diversos
conceitos de psicopedagogia, Bossa (2007), identifica-se com seguinte escrita de
Golbert: “não devemos nos limitar a uma escola” (p.22), ou seja, devemos ampliar
nosso campo de visão, não devemos nos focar a um único diagnóstico e sim há
vários até chegarmos a uma solução do caso em questão e não podemos deixar de
participar a família para que o apoio da mesma ajude num melhor tratamento.
O psicopedagogo institucional tem um papel importante no aprimoramento
dos processos voltados para a aprendizagem dentro de um padrão dito normal,
como também nas diversas variáveis que levam à ocorrência das dificuldades do
aprender. As interações que estão envolvidas nos diversos ambientes em que a
aprendizagem humana ocorre também são alvo de intervenção psicopedagógica,
extrapolando-se, desta forma, para outros ambientes que não apenas o escolar, mas
também ONGs e empresas.
Outro problema referente a este tema foi a divisão dos cursos de
psicopedagogia em clinico e instituição. Onde o curso institucional ganhou uma
carga horária menor e uma matriz curricular com discussões restrita ao fracasso e
sucesso escolar em sua grande maioria. Entendemos psicopedagogia como uma
única área onde não há subdivisões. O trabalho do psicopedagogo é preventivo e
terapêutico em qualquer ambiente de trabalho.
Ouvindo muitos relatos percebi que a teoria oferecida pelos cursos da
Chamada Psicopedagogia Institucional não é o suficiente para a atuação no
mercado de trabalho.
Muitos psicopedagogos que atuam em centros psicossociais dos governos
municipais e estaduais ficam perdidos ao serem contratados, já que não viram em
seus cursos a parte de diagnostico e intervenção psicopedagógica e ficaram apenas
vendo discussões teóricas acerca da aprendizagem escolar.
A experiência do estágio no mundo atual se torna essencial para a formação
integral do aluno, considerando que o campo de trabalho requer profissionais com
habilidades necessárias para atuar numa realidade multicultural e neoglobalizada.
Dessa forma, é fundamental considerar que o conhecimento vai sendo
construído paulatinamente e implica um movimento constante de ação reflexão-ação
por parte dos educadores, para que ocorra uma formação integral. E essa formação
se dá por meio da relação que se estabelece entre teoria e prática, a partir do que o
aluno é capaz de construir analisando a realidade por intermédio de suas
fundamentações teóricas estudadas durante o curso. Neste caso, o aluno é o grande
construtor do conhecimento e do desenvolvimento de habilidades necessárias para
tomada de decisão frente às questões que nos são colocadas no dia-a-dia.
Outro fator importante na realização do estágio, é que de frente para a
realidade é que somos capazes de enxergar e reconhecer em nós a necessidade de
aprimoramento em nossa formação acadêmica e também é o momento de identificar
nossas aptidões e interesses em relação à nossa escolha profissional.
Portanto, o estágio é um momento de aprendizagem em que podemos errar
na tentativa de acertar, podemos indagar e questionar para nos prepararmos
adequadamente para o momento em que, como profissionais da área escolhida,
precisaremos tomar a decisão adequada
E por fim, quero concluir afirmando que a realização do estágio é uma
questão crucial para a formação do profissional e em especial do educador que, de
maneira alguma, poderá ocupar um espaço educativo, sem conhecer de perto a
realidade escolar com todas as suas dificuldades e diversidades. O educador
necessita conhecer bem o contexto social que o cerca, saber dizer claramente quais
são as utopias que o movem neste mundo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade: Perspectivas multidisciplinares. Porto


Alegre: Artmed, 2004.

GONÇALVES, Fátima. Psicomotricidade e Educação Física: quem quer brincar


põe o dedo aqui. Editora: Cultural RBL. São Paulo.

LURIA, Alexander Romanovich, 1979. Curso de Psicologia Geral: linguagem e


pensamento; tradução Paulo Bezerra.- Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira.

VIGOTSKI, Lev Semenovich,. O desenvolvimento psicológico na infância.


tradução Claudia Berliner. – São Paulo: Martins Fontes, 1998. – (Psicologia e
Pedagogia).

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