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1. Âmbito
O presente documento aplica-se às denominadas pequenas barragens, que são
as barragens que têm menos de 15 metros de altura, medida desde a cota mais
baixa da superfície geral das fundações até à cota do coroamento, exceptuando
aquelas barragens cujas albufeiras tenham capacidade igual ou superior a 1 hm3
e mais de 10 metros de altura.
2. Metodologia de Classificação
A metodologia de classificação é definida no ANEXO I do Decreto - Lei nº 21/2018 e
aplica-se a todas as barragens, grandes (RSB) e pequenas (RPB).
1
Texto preliminar, a integrar no “MANUAL DE APOIO AO RPB (PROJETO, CONSTRUÇÃO, EXPLORAÇÃO E
REABILITAÇÃO)”, promovido pela Autoridade, nos termos do Artigo 10º do RPB, e coordenado pelo LNEC.
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3 - Os danos potenciais devem ser avaliados na região do vale a jusante da
barragem, onde a onda de inundação pode afetar a população, os bens e o
ambiente, devendo:
4 - A região do vale a jusante referida no número anterior deve ser delimitada pela
secção do rio em que o caudal decorrente da rotura da barragem atinge a ordem
de grandeza do caudal de dimensionamento do descarregador de cheias, sendo tal
secção definida da seguinte forma:
I X 1000 e Y 10
X 1000 e Y 10 ou
independentemente do valor de X
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Figura 1 – Curvas referentes ao fator X (perigosidade)
3. Abordagens propostas
Para a classificação das pequenas barragens são propostas três metodologias
diferentes que podem ser usadas em função da perigosidade (dimensões) da
barragem, em particular:
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Método simplificado explicitado em b) para as pequenas barragens com
50 < X < 100;
Aplicação de modelos de simulação explicitado em c) para as pequenas
barragens com 100 < X< 200.
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da barragem, capacidade da albufeira ou uma variável que compreenda estas
duas características) tal como apresentado na tabela seguinte.
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características do vale, nomeadamente o declive médio do talvegue, a largura
das secções do rio e a rugosidade do leito e margens. Propõe-se o método do
USBR (USBR, 1989), desenvolvido pelo Bureau of Reclamation dos EUA e
traduzido pela Eq. 5;
Qmax
Qmax ( x) (Eq.5)
100,0124 x
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hn 1
Q
0, 6
B 2h
n 1 m2
0, 4
(Eq.6)
K i B mhn
s
onde n – número de uma dada iteração; h – altura de água estimada para uma
dada secção; i – declive do talvegue do rio a jusante da barragem (m/m); B –
largura da secção do escoamento (m); m – declive dos taludes da secção (rácio 1
(vertical): m (horizontal)).
c) Metodologia para classificação para pequenas barragens com 100 < X < 200
Para as pequenas barragens com 100 < X < 200 propõe-se uma abordagem mais
completa, por recurso a um modelo de simulação da cheia de rotura, por
exemplo o modelo Hec-Ras, até uma secção do rio onde a onda de inundação
atinja a ordem de grandeza da cheia de dimensionamento do descarregador de
cheias, ou ao longo de pelo menos 25 km.
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4. Consideração final
O presente documento serve de apoio ao novo REGULAMENTO PEQUENAS
BARRAGENS (RPB), publicado pelo Decreto-Lei nº 21/2018, de 28.03.2018,
propondo três metodologias diferentes para a classificação das pequenas
barragens em função da sua dimensão.
5. Bibliografia
Bornschein, A., 2009. A simple method to estimate inundation due to dam break. In
Proceeding of the 2nd International Conference of Long Time Behaviour of Dams. Graz,
Austria, pp 727-732.
Froehlich, D.C., 1995. Peak outflow from breached embankment dam. Journal of
Water Resources Planning and Management, vol 121, nº1, pp. 90-97.
HAGEN, V.K., 1982. Re-evaluation of Design Floods and Dam Safety. 14º Congresso das
Grandes Barragens, Q.52, Rio de Janeiro.
USBR, 1989. Policy and Procedures for Dam Safety Modification Decision-Making.
Department of the Interior, Denver, USA.
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