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TI 2017

2. Leia o texto seguinte.


Ser caritativo quando se pode sê-lo é um dever, e há, além disso, muitas almas de disposição tão
compassiva que, mesmo sem nenhum outro motivo de vaidade ou interesse pessoal, acham
íntimo prazer em espalhar alegria à sua volta e se podem alegrar com o contentamento dos
outros, enquanto este é obra sua. Eu afirmo porém que, neste caso, uma ação deste tipo
, ainda que seja conforme ao dever, ainda que seja amável, não tem qualquer verdadeiro valor
moral […].
I. Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Lisboa, Edições 70, 1988, p. 28
(adaptado)
Por que razão Kant afirma que o tipo de ação descrito no texto anterior não tem valor 
moral? 

3. Atente no problema apresentado no caso seguinte.


Circulam já alguns automóveis autónomos, ou seja, capazes de se conduzirem a si próprios. As
empresas envolvidas na produção de automóveis autónomos têm feito grandes progressos, e os
problemas tecnológicos levantados pela exigência de autonomia estão quase resolvidos.
Subsiste, todavia, um problema ético: os automóveis autónomos podem ser programados para,
em caso de acidente iminente, darem prioridade à segurança dos seus passageiros ou, em
alternativa, darem prioridade à minimização do número total de vítimas.
Qual das duas programações referidas seria adotada por um defensor da ética de Mil?
 justifique.

TI 2017 2º
5. Segundo Kant, a máxima de que devemos diminuir os outros para ver reconhecida a nossa
superioridade não está de acordo com o imperativo categórico, tal como é apresentado na
fórmula da lei universal, porque
(A) a sua adoção por todos os agentes teria consequências negativas.
(B) não tem em conta o interesse próprio de todos os agentes.
(C) a sua adoção universal anularia o nosso sentimento de igualdade.
(D) não é possível universalizá-la sem que ela se anule a si mesma.

6. De acordo com Kant, uma pessoa que, motivada pela obediência a um mandamento da
religião que professa, dá assistência a quem vive numa situação de pobreza
(A) não tem, neste caso, uma vontade autónoma.
(B) age, neste caso, por respeito à lei moral.
(C) age, neste caso, apenas por dever.
(D) é uma pessoa que, neste caso, se autodetermina.
1. Leia o texto seguinte.
O utilitarismo exige que o agente seja tão estritamente imparcial entre a sua própria felicidade e
a dos outros como um espectador desinteressado e benevolente. J. S. Mill, Utilitarismo, Lisboa,
Gradiva, 2005, pp. 63-64
Há quem critique a exigência referida no texto por ser excessiva. Dê um exemplo que ilustre
essa crítica ao utilitarismo. Na sua resposta, comece por explicitar a exigência referida no texto.

TI 2017 Ep.Especial
7. De acordo com Mill, geralmente temos a obrigação de dizer a verdade, porque
(A) a consequência de mentirmos é sentirmo-nos infelizes.
(B) a vítima da mentira pode deixar de contribuir para o bem-estar social.
(C) dizer a verdade decorre do princípio de que devemos ser felizes.
(D) dizer a verdade tende a produzir efeitos positivos no saldo global de felicidade

8. Muitas ações geram simultaneamente felicidade e infelicidade, em vez de gerarem apenas


felicidade ou apenas infelicidade. Em cada uma das alternativas seguintes, são resumidas, de
modo simplificado, as consequências de diferentes ações. Identifique a alternativa que,
mantendo-se tudo o resto igual, satisfaz melhor o princípio da maior felicidade, defendido por
Mill.
(A) 25 unidades de prazer e 12 unidades de dor.
(B) 17 unidades de prazer e 3 unidades de dor.
(C) 12 unidades de prazer e 0 unidades de dor.
(D) 19 unidades de prazer e 4 unidades de dor.

2. Leia o texto seguinte.


«Age de tal maneira que uses a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de qualquer
outro, sempre e simultaneamente como fim e nunca simplesmente como meio.» I. Kant,
Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Lisboa, Edições 70, 1988, p. 69
Mostre como se poderia usar a fórmula do imperativo categórico apresentada para condenar a
mentira.
TI 2016
2. Leia o texto.
Que outra coisa pode ser, pois, a liberdade da vontade senão autonomia, isto é, a propriedade da
vontade de ser lei para si mesma? […] Vontade livre e vontade submetida a leis morais são uma
e a mesma coisa. I. Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Lisboa, Edições 70,
1988, p. 94 (adaptado)
Explique por que razão, segundo Kant, «vontade livre e vontade submetida a leis morais são
uma e a mesma coisa».

3. Será que, de acordo com a ética utilitarista de Mill, quando calculamos as consequências dos
nossos atos, temos a obrigação de dar prioridade aos nossos familiares, amigos e vizinhos mais
próximos? Porquê?

TI 2016 2º
7. De acordo com a ética de Kant, o motivo moralmente válido para honrar compromissos é
(A) o interesse dos envolvidos.
(B) o benefício social.
(C) o dever de o fazer.
(D) a simpatia pelos envolvidos.

8. Segundo Kant, o imperativo categórico pode ser formulado do seguinte modo: age apenas
segundo uma máxima tal que
(A) ela se torne uma lei universal.
(B) ela se torne um hábito para ti.
(C) possas ao mesmo tempo querer que ela se torne um hábito para ti .
(D) possas ao mesmo tempo querer que ela se torne uma lei universal.

9. Kant consideraria que uma pessoa que, motivada unicamente pelo sentimento de pena,
ajudasse uma criança perdida na praia a encontrar os seus pais
(A) praticaria uma ação com valor moral.
(B) agiria em conformidade com o dever.
(C) praticaria uma ação imoral.
(D) agiria por dever.
1. Leia o texto.
Numa associação industrial cooperativa, será justo que o talento e a perícia deem direito a uma
remuneração superior? Os que respondem negativamente defendem que aqueles que fazem o
melhor que podem merecem ser pagos da mesma maneira, e que seria injusto colocá-los numa
posição de inferioridade por algo de que não têm culpa. […] A favor da perspetiva contrária,
alega-se que a sociedade recebe mais do trabalhador mais eficiente, e que, como os seus
serviços são mais úteis, a sociedade lhe deve uma maior compensação. […] Como escolher
entre estes apelos a princípios de justiça rivais? Neste caso, a justiça tem dois lados, sendo
impossível harmonizá-los, e os dois disputadores escolheram lados opostos – um olha para
aquilo que é justo que o indivíduo receba; o outro, para aquilo que é justo que a comunidade lhe
dê. Cada uma destas posições é, do ponto de vista de cada disputador, incontestável, e qualquer
opção por uma delas […] tem de ser completamente arbitrária. Só a utilidade social pode decidir
a prioridade.
J. S. Mill, Utilitarismo, Porto, Porto Editora, 2005, pp. 98-99 (adaptado)
1.1. Explique o princípio geral, indicado por Mill, que permite resolver de forma não arbitrária
conflitos entre princípios rivais, como o exemplificado no texto.

TI 2016 Ep.Especial
5. A ética de Kant pode ser criticada por
(A) não defender princípios morais universalizáveis.
(B) considerar que as pessoas só devem ser tomadas como fins e nunca como meios.
(C) não dar qualquer importância aos motivos dos agentes.
(D) considerar que as ações motivadas apenas por compaixão não têm valor moral.

GRUPO V
Quando agimos moralmente, a felicidade é a coisa que mais importa?
Na sua resposta, deve: – identificar inequivocamente a perspetiva que defende; – argumentar a
favor da perspetiva que defende.

TI 2015
1. Haverá alguma circunstância em que seja moralmente aceitável matar uma pessoa
inocente, sem o seu consentimento, para salvar a vida de outras cinco pessoas?
Apresente as respostas que Kant e que Mill dariam à questão anterior, comparando-as.
TI 2015 2º
3. A maximização da utilidade, defendida por Mill, obriga a
(A) considerar imparcialmente o bem de cada pessoa.
(B) dar prioridade às pessoas que nos são mais próximas.
(C) satisfazer apenas o nosso interesse próprio racional.
(D) valorizar mais a comunidade do que o indivíduo.

4. A perspetiva ética de Mill enfrenta a objeção seguinte.


(A) A felicidade não pode ser uma questão meramente quantitativa.
(B) É errado não dar prioridade aos interesses da maioria das pessoas.
(C) Temos de ser responsáveis pelas consequências do que fazemos.
(D) Dar sempre prioridade à felicidade geral é demasiado exigente.

1. «Não mintas se queres que acreditem em ti quando dizes a verdade.» O imperativo


anterior é hipotético ou categórico? Justifique a sua resposta, distinguindo os dois tipos
de imperativo.

TI 2015 Ep.Especial
1. Leia o texto. Compete à ética dizer-nos quais são os nossos deveres, ou por meio de que teste
podemos conhecê-los, mas nenhum sistema de ética exige que o único motivo do que fazemos
seja o sentimento do dever; pelo contrário, noventa e nove por cento de todas as nossas ações
são realizadas por outros motivos – e bem realizadas, se a regra do dever não as condenar. […]
O motivo, embora seja muito relevante para o valor do agente, é irrelevante para a moralidade
da ação. Aquele que salva um semelhante de se afogar faz o que está moralmente certo, seja o
seu motivo o dever, seja a esperança de ser pago pelo incómodo; aquele que trai um amigo que
confia em si é culpado de um crime, mesmo que o seu objetivo seja servir outro amigo
relativamente ao qual tem maiores obrigações. J. S. Mill, Utilitarismo, Porto, Porto Editora,
2005, pp. 58-59 (adaptado)
1.1. Identifique a tese de Mill, exposta no texto, acerca da moralidade da ação. Justifique a sua
resposta com uma citação relevante do texto.
1.2. No texto, lê-se que «Compete à ética dizer-nos quais são os nossos deveres, ou por meio de
que teste podemos conhecê-los». Segundo Kant, esse teste é o do imperativo categórico.
Explique como funciona o teste proposto por Kant. Na sua resposta, recorra a um exemplo.
TI 2014
2. Leia o texto seguinte.
O valor moral da ação não reside, portanto, no efeito que dela se espera […]. Nada senão a
representação da lei em si mesma, que em verdade só no ser racional se realiza, enquanto é ela,
e não o esperado efeito, que determina a vontade, pode constituir o bem excelente a que
chamamos moral, o qual se encontra já presente na própria pessoa que age segundo esta lei, mas
não se deve esperar somente do efeito da ação. I. Kant, Fundamentação da Metafísica dos
Costumes, Lisboa, Edições 70, 1988, pp. 31-32 (adaptado)
Compare, a partir do texto, a perspetiva de Kant com a de Mill relativamente àquilo que
determina o valor moral da ação.

TI 2014 2º
1. Leia o texto seguinte.
É na verdade conforme ao dever que o merceeiro não suba os preços ao comprador inexperiente,
e, quando o movimento do negócio é grande, o comerciante esperto também não faz semelhante
coisa, mas mantém um preço fixo geral para toda a gente, de forma que uma criança pode
comprar no seu estabelecimento tão bem como qualquer outra pessoa. É-se, pois, servido
honradamente; mas isso ainda não é bastante para acreditar que o comerciante assim proceda
por dever e por princípios de honradez; o seu interesse assim o exige […].
I. Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Lisboa, Edições 70, 1988, p. 27
(adaptado)
1.1. Distinga, partindo do exemplo dado por Kant, agir por dever de agir em conformidade com
o dever.
1.2. Explique, de acordo com Kant, a relação entre autonomia e boa vontade.
2. Leia o texto seguinte.
É perfeitamente compatível com o princípio de utilidade reconhecer que alguns tipos de prazer
são mais desejáveis do que outros [...]. É melhor ser um ser humano insatisfeito do que um
porco satisfeito; é melhor ser um Sócrates insatisfeito do que um tolo satisfeito. E se o tolo ou o
porco têm uma opinião diferente, é porque só conhecem o seu próprio lado da questão. A outra
parte da comparação conhece ambos os lados.
J. S. Mill, Utilitarismo, Lisboa, Gradiva, 2005, pp. 52-54 (adaptado)
Caracterize, a partir do texto, a perspetiva de Mill sobre a felicidade.

TI 2014 Ep Especial
8. «A emoção dizia-nos: “A minoria branca é o nosso inimigo, nunca devemos falar com eles.”
Mas a cabeça dizia-nos: “Se não falares com eles, o país vai explodir em chamas.” Tivemos de
reconciliar esse conflito. Falarmos com o inimigo foi o resultado desse domínio da mente sobre
a emoção.»
Nelson Mandela, citado em editorial do Suplemento Especial do Público, em 6 de dezembro de
2013, p. VIII
Estas palavras de Nelson Mandela exemplificam aquilo que Kant designou por
(A) entendimento. (B) autonomia. (C) heteronomia. (D) deliberação

09. De acordo com a ética utilitarista de Mill, mentir


(A) pode ser correto, dependendo das consequências. (B) é incorreto, porque nunca se deve
mentir. (C) pode ser correto, mas isso não depende das consequências. (D) é correto, porque
nenhuma lei proíbe a mentira.

2. Leia o texto seguinte. Pelo que diz respeito ao dever necessário ou estrito para com os outros,
aquele que tem a intenção de fazer a outrem uma promessa mentirosa reconhecerá
imediatamente que quer servir-se de outro homem simplesmente como meio, sem que este
último contenha, ao mesmo tempo, o fim em si. Pois aquele que eu quero utilizar para os meus
intuitos por meio de uma tal promessa não pode, de modo algum, concordar com a minha
maneira de proceder a seu respeito, não pode, portanto, conter em si mesmo o fim desta ação.
I. Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Lisboa, Edições 70, 2009, p. 74
Justifique, a partir do texto, que fazer falsas promessas é imoral, segundo Kant.

TI 2013
Leia o texto seguinte.
1
5
Ora todos os imperativos ordenam ou hipotética ou categoricamente. Os hipotéticos
representam a necessidade prática de uma ação possível como meio de alcançar qualquer outra
coisa que se quer (ou que é possível que se queira). O imperativo categórico seria aquele que
nos representasse uma ação como objetivamente necessária por si mesma, sem relação com
qualquer outra finalidade. […] No caso de a ação ser apenas boa como meio para qualquer outra
coisa, o imperativo é hipotético; se a ação é representada como boa em si, por conseguinte,
como necessária numa vontade em si conforme à razão, como princípio dessa vontade, então o
imperativo é categórico.
I. Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Lisboa, Edições 70, 2011
1. A partir do texto, mostre por que razão, para Kant, a ação com valor moral se fundamenta no
imperativo categórico e não em imperativos hipotéticos. Na sua resposta, integre, de forma
pertinente, informação do texto.
2. Será que há deveres morais absolutos? Compare as respostas de Kant e de Stuart Mill a esta
questão.

TII 2013 2º
Leia o texto seguinte.
1
5
Não existe sistema moral algum no qual não ocorram casos inequívocos de obrigações em
conflito. Estas são as verdadeiras dificuldades, os momentos intrincados na teoria ética e na
orientação conscienciosa da conduta pessoal. São ultrapassados, na prática, com maior ou
menor sucesso, segundo o intelecto e a virtude dos indivíduos; mas dificilmente pode alegar- -se
que alguém está menos qualificado para lidar com eles por possuir um padrão último para o
qual podem ser remetidos os direitos e os deveres em conflito. Se a utilidade é a fonte última
das obrigações morais, pode ser invocada para decidir entre elas quando as suas exigências são
incompatíveis. Embora a aplicação do padrão possa ser difícil, é melhor do que não ter padrão
algum […]. S. Mill, Utilitarismo, Lisboa, Gradiva, 2005 (adaptado)
1. Stuart Mill afirma que «a utilidade é a fonte última das obrigações morais» (linhas 6 e 7).
Esclareça o conceito de «utilidade», integrando-o na ética de Stuart Mill.
2. Atente na primeira afirmação do texto de Stuart Mill: «Não existe sistema moral algum no
qual não ocorram casos inequívocos de obrigações em conflito.» (linhas 1 e 2). Confronte as
perspetivas de Kant e de Stuart Mill acerca da forma de resolver conflitos de obrigações. Na sua
resposta, recorra a um exemplo de conflito de obrigações.

TESTE INTERMEDIO 2011


GRUPO III
1. Leia os Textos E e F.
TEXTO E
Conseguimos portanto mostrar, pelo menos, que, se o dever é um conceito que deve ter um
significado e conter uma verdadeira legislação para as nossas acções, esta legislação só se pode
exprimir em imperativos categóricos, mas de forma alguma em imperativos hipotéticos.
Immanuel Kant, Fundamentação da Metafísica dos Costumes, Coimbra, Atlântida, 1960, pp. 61
- 62
TEXTO F
O objecto da ética é dizer-nos quais são os nossos deveres, ou por que meios podemos conhecê-
los; mas nenhum sistema de ética exige que o único motivo de tudo o que façamos seja um
sentimento de dever. […] O motivo nada tem a ver com a moralidade da acção, embora tenha
muito a ver com o valor do agente. Quem salva um semelhante de se afogar faz o que está
moralmente correcto, quer o seu motivo seja o dever, ou a esperança de ser pago pelo seu
incómodo.
John Stuart Mill, Utilitarismo, Lisboa, Gradiva, 2005, p. 65
1.1. Distinga imperativo categórico de imperativo hipotético, considerando o Texto E.
1.2. Interprete o exemplo dado no Texto F segundo a perspectiva ética do autor.
2. Compare a ética de Kant com a ética de Stuart Mill. Na sua resposta deve abordar, pela
ordem que entender, os seguintes aspectos: • o princípio ético da autonomia da vontade em
Kant e o princípio ético da maior felicidade em Stuart Mill; • o critério de moralidade em Kant
e em Stuart Mill.

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