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Clayton Nunes de França - 385.024.718-05


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Amigo (a)!

Com muita determinação chegamos a mais uma aula do nosso curso.

Nesta aula, iremos abordar os conteúdos referentes aos temas Exame Físico e Enfermagem na higiene
pessoal do paciente.

Boa aula!

Profº. Caique Jordan

Profº. Rômulo Passos

www.romulopassos.com.br

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EXAME FÍSICO

O histórico de enfermagem, investigação ou coleta de dados de enfermagem consiste na primeira fase


do processo de enfermagem e é definido pela RESOLUÇÃO COFEN 358/2009) como um “processo deliberado,
sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a
obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado
momento do processo saúde e doença”.
É por meio da investigação que o enfermeiro utiliza técnicas de coleta e análise de dados subjetivos
(i.e., o que o indivíduo diz de si mesmo) e objetivos (os dados passíveis de serem observados pelo profissional)
para subsidiar o raciocínio diagnóstico e a tomada de decisões a respeito do plano de cuidados (JARVIS, 2012).
Pode ser divida em duas etapas: anamnese e exame físico. Durante a anamnese serão coletados os
dados subjetivos por meio de uma entrevista sobre o estado de saúde atual e pregresso do paciente.
Um exame físico abrangente envolve o uso de cinco habilidades: inspeção, palpação, percussão,
ausculta e olfato (POTTER; PERRY, 2010). Durante o exame físico, o profissional utilizará quatro dos seus cinco
sentidos: visão, tato, audição e olfato (JARVIS, 2012):
 Inspeção - concentra-se em observar (visão). Trata-se do escrutínio atento, cuidadoso,
primeiramente do indivíduo como um todo e, em seguida, de cada sistema do corpo.
 Palpação - aplica o sentido do tato para avaliar os seguintes fatores: textura, temperatura,
umidade, local, vibração, pulsação, rigidez, espasticidade, presença de nódulos ou massas e
crepitação.
 Percussão - consiste em golpear a pele do indivíduo com toques curtos e firmes para avaliar
estruturas subjacentes. Os golpes geram uma vibração palpável e um som característico que mostra
a localização, o tamanho e a densidade do órgão subjacente.
 Ausculta - consiste em ouvir sons produzidos pelo corpo. Podendo ser realizada com o auxílio ou
não de instrumental (estetoscópio).

 Exame físico completo inclui: peso, altura, sinais vitais e um exame


cefalocaudal de todos os sistemas do corpo de um paciente

 Faz parte da avaliação realizada pelo enfermeiro durante a


sistematização da assistência

Preparação para a realização do exame

 Proporcionar privacidade ao paciente


AMBIENTE
 Iluminação adequada

 Organizado e prontamente disponível para utilização


EQUIPAMENTOS  Ex: formulários, focos de luz, estetoscópio, termômetro,
esfigmomanômetro e manguito, abaixador de língua etc.

POSICIONAMENTO  Apropriada para que as partes do corpo estejam acessíveis e


DO PACIENTE para que ele permaneça confortável
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Posicionamento do paciente
Depender da manobra que será realizada e das estruturas que serão analisadas;

Paciente deve ficar exposto o ↓ tempo possível durante a realização das manobras;

Não deve causar nenhum tipo de constrangimento ou desconforto;

Posições utilizadas: sentada, fowler, decúbito dorsal, litotômica, posição de Sims,


decúbito ventral, decúbito lateral e genupeitoral

CABEÇA E PESCOÇO: Inspeção e Palpação

 Tamanho, simetria, presença de massas, nodos e pontos


CRÂNIO
dolorosos;

COURO  Sujidade, presença de pediculose, características do cabelo,


CABELUDO áreas de depressão e pontos dolorosos

FACE  Expressão, simetria e presença de manchas

OLHOS  Realizar inspeção estática e dinâmica

TÓRAX: Inspeção, Palpação e Ausculta

INSPEÇÃO PALPAÇÃO

1 Inspeções estáticas e dinâmicas; 1 Examinar a presença de caroços,


massas,

2 Comparando a região torácica 2 Pulsações;


bilateralmente;

3 Forma, movimentos respiratórios, 3 Movimentos anormais e áreas


simetria, diâmetro anteroposterior; dolorosas;

Deformidades, posição da espinha, Mensurar a expansão torácica e


4 retração dos espaços intercostais;
4 profunda da respiração;

5 Avaliar a frequência e ritmo. 5 Frêmito táctil ou vocal


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AUSCULTA A ausculta deve seguir um padrão
1 Avaliar o movimento do ar; sistemático:

Detectar a presença de obstrução de


2 vias respiratórias;

3 Sons respiratórios normais e anormais


ou adventícios;

(crepitações, roncos, sibilos e atrito


4 pleural).

ABDOME: Inspeção, Ausculta, Percussão e Palpação


A sequência deve ser respeitada, pois a palpação e percussão podem influenciar os achados da ausculta
abdominal. O abdome deve ser dividido em quatro ou nove quadrantes:

Genitália Feminina e Masculina

Genitália Feminina Genitália Masculina

Inspeção e palpação; Inspeção e palpação;

Características dos pelos, Inspeção, observar: condições


presença de ectoparasitas e de higiene, lesões de pele e
alterações do períneo até a secreções;
região anal
Sequência de avaliação →
Simetria dos lábios mai. e Pelos: observando espessura,
men. observando o clitóris → distribuição e presença de
tamanho, formato, meato ectoparasitas;
uretral, glândulas de
Bartholin e secreções

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Posições do Paciente

Posição de Jackknife, Kraske, Canivete ou Depage

POSIÇÃO ÁREA AVALIADA


Cabeça, pescoço, coluna, tórax, pulmões (anteriores e
Sentada posteriores), mamas, axilas, coração, sinais vitais e
extremidades superiores
Cabeça, pescoço, tórax, pulmões anteriores, mamas,
Decúbito Dorsal
axilas, coração, abdome, extremidades e pulsos
Litotômica Genitália feminina e trato genital

Sims Reto e vagina

Decúbito ventral Sistema musculoesquelético

Decúbito Lateral Coração

Genupeitoral Região genital e retal

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QUESTÕES COMENTADAS
Meus amigos (as), vejamos algumas questões:

1. (Hospital Risoleta Tolentino Neves-HRTN/FUNDEP/2014) Para realizar um exame físico, o examinador


utiliza principalmente os sentidos de visão, tato e audição.
Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE os itens que compreendem o exame físico mencionado.
b) Exames laboratoriais, avaliação e monitorização
a) Observação, escuta, diálogo e palpação
c) Anamnese, dados vitais, história atual e diagnóstico
d) Inspeção, palpação, percussão e auscuta
COMENTÁRIOS:
Um exame físico abrangente envolve o uso de cinco habilidades: inspeção, palpação, percussão, ausculta
e olfato (POTTER; PERRY, 2010). Durante o exame físico, o profissional utilizará quatro dos seus cinco sentidos:
visão, tato, audição e olfato (JARVIS, 2012).
Inspeção - concentra-se em observar (visão). Trata-se do escrutínio atento, cuidadoso, primeiramente
do indivíduo como um todo e, em seguida, de cada sistema do corpo.
Palpação - aplica o sentido do tato para avaliar os seguintes fatores: textura, temperatura, umidade,
local, vibração, pulsação, rigidez, espasticidade, presença de nódulos ou massas e crepitação.
Percussão - consiste em golpear a pele do indivíduo com toques curtos e firmes para avaliar estruturas
subjacentes. Os golpes geram uma vibração palpável e um som característico que mostra a localização, o
tamanho e a densidade do órgão subjacente.
Ausculta - consiste em ouvir sons produzidos pelo corpo. Podendo ser realizada com o auxílio ou não de
instrumental (estetoscópio).
Diante do exposto, compreende o exame físico: Inspeção, palpação, percussão e ausculta

Portanto, letra D.

2. (Prefeitura de Rio Manso-MG/Gestão de Concursos/2014) Considerando o exame físico do tórax no


paciente adulto, relacione as técnicas de exame descritas na COLUNA I com a sua execução na COLUNA I
1. Inspeção
2. Palpação
3. Ausculta
4. Percussão
COLUNA II
( ) durante a execução dessa técnica, o examinador avalia a presença de crepitações, dor da parede torácica,
tônus muscular, presença de massas, edema e frêmito palpável.
( ) é uma técnica de avaliação da produção de sons, ajuda a determinar se os tecidos estão cheios de ar,
líquidos ou se são sólidos.

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( ) é a técnica de exame mais importante para avaliar o fluxo aéreo pela árvore traqueobrônquica, também
oferece informações valiosas acerca das bulhas cardíacas.
( ) ao utilizarmos essa técnica, encontramos o íctuscordis, ou o choque de ponta que corresponde ao ponto
mais externo do movimento do coração.
Assinale a sequência CORRETA.
a) 3 4 2 1.
b) 4 3 2 1.
c) 2 4 3 1.
d) 1 2 4 3.
COMENTÁRIOS:
Um exame físico abrangente envolve o uso de cinco habilidades: inspeção, palpação, percussão, ausculta
e olfato (POTTER; PERRY, 2010). Durante o exame físico, o profissional utilizará quatro dos seus cinco sentidos:
visão, tato, audição e olfato (JARVIS, 2012).
Inspeção - concentra-se em observar (visão). Trata-se do escrutínio atento, cuidadoso, primeiramente
do indivíduo como um todo e, em seguida, de cada sistema do corpo.
Palpação - aplica o sentido do tato para avaliar os seguintes fatores: textura, temperatura, umidade,
local, vibração, pulsação, rigidez, espasticidade, presença de nódulos ou massas e crepitação.
Percussão - consiste em golpear a pele do indivíduo com toques curtos e firmes para avaliar estruturas
subjacentes. Os golpes geram uma vibração palpável e um som característico que mostra a localização, o
tamanho e a densidade do órgão subjacente.
Ausculta - consiste em ouvir sons produzidos pelo corpo. Podendo ser realizada com o auxílio ou não de
instrumental (estetoscópio).
No exame físico regional do tórax, durante a:
a) Inspeção: podemos verificar a expansão simétrica de ambos os hemitórax durante a inspiração, como
também podemos visualizar em alguns pacientes (é mais comum que seja utilizada a palpação) o ictus cordis
ou ponto de impulso apical, local no qual o ápice do coração entra em contato com a caixa torácia. Pode ser
visível ou não durante a sístole.
b) Palpação: pode-se testar o frêmitostoracovocais enquanto a mão do avaliador repousa sobre a caixa
torácica e o paciente é solicitado que repita a palavra "trinta e três". O examinador também pode avaliar a
presença de crepitações, dor da parede torácica, tônus muscular, presença de massas e edema.
c) Percussão: é uma técnica de avaliação da produção de sons, ajuda a determinar se os tecidos estão
cheios de ar, líquidos ou se são sólidos.
d) Ausculta: é possível avaliar o fluxo aéreo pela árvore traqueobrônquica (murmúrios vesiculares e
ruídos adventícios), também oferece informações valiosas acerca das bulhas cardíacas.

Diante do exposto, temos que a letra C é a sequência correta.

3. (FUMUSA/CAIPIMES/2014) Os procedimentos que constituem as bases do exame clínico são: a entrevista, a


inspeção, a palpação, a percussão e a ausculta. Considerando a percussão dígito-digital, analise as afirmativas
abaixo, dê valores verdadeiro (V) ou falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de
cima para baixo.
( ) Os sons encontrados são maciço, submaciço, timpânico e claro pulmonar.

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( ) O som timpânico é encontrado em regiões desprovidas de ar (músculo, fígado, coração).
Esse som transmite sensação de dureza e resistência.
( ) O som maciço é obtido em regiões que contenham ar, recobertas por membrana flexível,
como o estômago.
( ) Trata-se do golpeamento com um dedo a borda ungueal ou a superfície dorsal da segunda falange do
dedo médio ou indicador da outra mão, que se encontra espalmada e apoiada na região a ser examinada.
a) V – V – V – V
b) F – V – V – F
c) V – F – F – V
d) F – V – V – V
COMENTÁRIOS:
Vamos comentar os itens FALSOS:
(F) O som timpânico MACIÇO é encontrado em regiões desprovidas de ar (músculo, fígado, coração).
Esse som transmite sensação de dureza e resistência.
(F) O som maciço TIMPÂNICO é obtido em regiões que contenham ar, recobertas por membrana flexível,
como o estômago.
Conclui-se que a sequência correta é: V F F V.
Portanto a letra C é o gabarito da questão.

4. (Prefeitura de Jaguariaíva-PR/ MSCONCURSOS/2014) À avaliação física de cabeça e pescoço, à avaliação


das pálpebras, pode detectar-se inflamação na borda da pálpebra ou infecção estafilocócica dos folículos
pilosos das pálpebras, que vulgarmente são chamados de:
a) conjuntivite.
b) terçol.
c) blefarite.
d) espinha.
COMENTÁRIOS:

Hordéolo, vulgarmente chamado terçol, é uma infecção estafilocócica localizada na raiz dos folículos
pilosos, na borda das pálpebras. É doloroso, apresenta hiperemia e edema - uma pústula na borda da
pálpebra. Esfregar os olhos pode causar infecção cruzada e o desenvolvimento de outro hordéolo (JARVIS,
2012).

Resposta correta: letra B.

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5. (Prefeitura de Jaguariaíva-PR/ MSCONCURSOS/2014) À avaliação do couro cabeludo, este deve apresentar-
se liso, sem lesões ou descamações. Para avaliá-lo deve-se repartir o cabelo em vários locais a fim de facilitar a
observação de possíveis descamações, protuberâncias ou lesões. Toda a extensão do couro cabeludo é
palpada com as polpas digitais em busca de anormalidades. Sendo assim, as alternativas abaixo expõem
anormalidades do couro cabeludo, exceto:
a) Presença de dor à palpação.
b) Presença de depressão.
c) Presença de abcesso.
d) Presença de foliculites.
COMENTÁRIOS:
A palpação de uma região de depressão não constitui um achado anormal do exame físico do couro
cabeludo, mas sim do CRÂNIO. Essa questão foi uma bela pegadinha.

O gabarito é a letra B.

6. (EBSERH/HULW-UFPB/ Instituto AOCP/2014) Durante o exame físico de paciente com suspeita de


apendicite, o enfermeiro palpou o quadrante inferior esquerdo do abdômen do paciente e, como resultado, o
paciente apresentou dor no quadrante inferior direito. Diante disso, o paciente é positivo para o sinal de
a) Rovsing.
b) Blumberg.
c) Psoas.
d) Babinski.
e) Laségue.
COMENTÁRIOS:
Vamos conceituar as respostas INCORRETAS:
SINAL DE BLUMBERG: é a descompressão brusca na altura da fossa ilíaca direita e denota a presença de
um processo peritoneal agudo sugestivo de apendicite aguda.
SINAL DO MÚSCULO ILIOPSOAS: com o paciente em decúbito dorsal, eleve a perna direita reta, fletindo-a
no quadril. Em seguida, pressione para baixo a região inferior da coxa direita, enquanto a pessoa tenta manter
a perna esticada e elevada. Quando o músculo iliopsoas está inflamado (o que ocorre em casos de inflamação
ou perfuração do apêndice) a dor é sentida no quadrante inferior direito do abdome (JARVIS, 2012).
SINAL DE BABINSKI: refere-se ao sinal do reflexo plantar patológico, quando há a extensão do hálux (1º
dedo do pé). A presença do reflexo (extensão do hálux) é uma reação normal em crianças até 2 anos de idade.
Em adultos indica lesão neurológica.
SINAL DE LASÈGUE: é realizado se o paciente tiver referido lombalgia com irradiação para a perna, sendo
um sinal indicativo de compressão radicular.
Logo, o gabarito da questão é a letra A.

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7. (EBSERH/MCO-UFBA/ IADES/ 2014) Para a realização do exame físico locomotor, é necessária a realização
de provas específicas. A prova em que o paciente é orientado a andar e (ou) permanecer na vertical com os
olhos fechados, para indicar a presença ou a falta de equilíbrio, é a prova de
a) Kerning.
b) Lasegue.
c) Lewinson.
d) Romberg.
e) Brudzinski.
COMENTÁRIOS:
Vamos comentar item a item:
Sinal de Kernig: com o paciente em decúbito dorsal, flete-se passivamente a coxa sobre a bacia, em
ângulo reto, tentando-se a seguir estender a perna sobre a coxa tanto quanto possível. Nos casos de doenças
agudas das meninges e raizes nervosas observa-se resistência e limitação do movimento, pois o paciente
queixa-se de muita dor.
Sinal de Lasègue: é realizado se o paciente tiver referido lombalgia com irradiação para a perna, sendo
um sinal indicativo de compressão radicular (Assista!)
Sinal de Lewinson: avalia se o paciente toca o tórax com o mento sem abrir a boca.
Sinal de Brudzinski - Osinal da nuca de Brudzinski ocorre quando a tentativa de flexão passiva da nuca
determina flexão involuntária das pernas e coxas. Ainda pode ser pesquisado o sinal contra-lateral da perna de
Brudzinski- a flexão passiva da coxa sobre a bacia e da perna sobre a coxa determina movimento similar no
lado oposto.
Diante do exposto, a letra D é a resposta correta.

ENFERMAGEM NA HIGIENE PESSOAL E CONFORTO DO PACIENTE


A higiene corporal afeta o conforto, a segurança e o bem-estar do paciente. Pessoas doentes ou
fisicamente debilitadas frequentemente necessitam de níveis variados de assistência. O enfermeiro deve
lançar mão de habilidades de comunicação eficazes para prestar cuidados de higiene de maneira eficaz.
Durante esses cuidados, outras atividades podem ser integradas, como o exame físico, realização de exercícios
de amplitude de movimento, aplicação de curativos e cuidados com os sítios intravenosos (POTTER; PERRY,
2010).
Durante o cuidado de higiene, deve-se preservar ao máximo a independência do paciente, transmitir
respeito, avaliar a sua capacidade de realizar o autocuidado, assegurar a privacidade e conforto físico (POTTER;
PERRY, 2010).
O banho e os cuidados com a pele fazem parte da higiene geral. Quando se administra um banho
completo ou parcial no leito, é importante avaliar a condição da pele e considerar o uso de sabonetes com
emolientes para aqueles que possuam a pele mais seca, o que predispõe ao comprometimento da pele
(POTTER; PERRY, 2010).
Banho completo no leito é aquele administrado para o paciente totalmente dependente. Já o banho
parcial no leito consiste em banhar apenas as regiões do corpo que provocariam desconforto quando ficam
sem banho, como as mãos, faces, axilas e área perineal (POTTER; PERRY, 2010).

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A higiene oral ajuda a manter o estado saudável da boca, dentes, gengivas e lábios. A escovação limpa
os dentes das partículas de alimentos, placa bacteriana e bactérias, além de massagear as gengivas e aliviar o
desconforto oriundo de sabores e odores desagradáveis. No que diz respeito a pacientes inconscientes e em
uso de ventilação mecânica, atenção especial deve ser dada. Enquanto a higiene oral é realizada, deve-se
protegê-los de sufocação e aspiração. Nestes casos, a clorexidina tópica é recomendada para o cuidado oral e
pesquisas tem demonstrado que seu uso reduz o risco de pneumonia associada à ventilação mecânica
(POTTER; PERRY, 2010).
Cuidados com os olhos, orelhas, narinas, massagens, couro cabeludo e cabelos, pés e unhas também são
considerados medidas de higiene e conforto promovidas pela equipe de enfermagem (POTTER; PERRY, 2010).

Oral
TIPOS DE HIGIENIZAÇÃO

Banho de Aspersão

Dos Cabelos
Banho de Ablução
Incluem

Íntima Banho de Imersão

Banho no Leito
Corporal

HIGIENE PESSOAL E CONFORTO DO PACIENTE

Preservar ao máximo Transmitir respeito, Assegurar a


a independência do avaliar capacidade de privacidade e conforto
paciente realizar o autocuidado físico;

Avaliar a condição da
para aqueles que Predispõe ao
pele → considerar o
possuam a pele mais comprometimento
uso de sabonetes com
seca da pele
emolientes

AMBIENTE E UNIDADE DO CLIENTE


O quarto do cliente precisa ser confortável e seguro. A temperatura, ventilação, ruído e odores da
unidade devem ser controlados para assegurar um ambiente mais confortável. Um bom sistema de ventilação

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impede que o ar mofado e odores permaneçam no ambiente. A iluminação adequada é necessária para
segurança e conforto de qualquer paciente (POTTER; PERRY, 2010).
A limpeza da unidade pode se dar de duas formas: concorrente e terminal. A limpeza concorrente é
aquela executada diariamente. A limpeza concorrente da cama e de mobiliários deve ser realizada com álcool
a 70% pela equipe de enfermagem. Por outro lado, a limpeza do chão é realizada diariamente pelo pessoal da
higienização.
A limpeza terminal é a limpeza da unidade do paciente que inclui: cama, colchão, travesseiro, mesa de
cabeceira, mesa de refeição, cadeira, escadinha, suporte de soro, portas, janelas, piso e parede. Deve ser
realizada a lavagem com água e sabão de todos os equipamentos e mobiliários da unidade do paciente. Após a
sua realização, a equipe de enfermagem deve realizar a desinfecção dos equipamentos com álcool a 70% e
proceder o preparo do leito. Deve ser realizada quando o paciente recebe alta, falece, é transferido ou
encaminhado para cirurgia e uma vez por semana se o paciente permanecer internado.
Apesar de existirem variações nas diversas instituições de saúde, o mobiliário básico de um quarto
consiste em: mesa de cabeceira, mesa de refeição, cadeiras, lâmpada e leito. A mesa de refeição propicia um
local de trabalho ideal para a realização de procedimentos, fornecendo uma superfície sobre a qual se colocam
bandejas de refeições, artigos de toalete e objetos frequentemente usados pelo paciente. Não se deve colocar
a comadre ou o urinol sobre a mesinha. Já a mesa de cabeceira é para guardar os pertences pessoais do cliente
e equipamentos de higiene (POTTER; PERRY, 2010).
Geralmente, o leito é arrumado pela manhã depois do banho ou enquanto o paciente está no banho de
chuveiro ou fora do quarto para procedimentos e exames. A roupa de cama deve ser trocada sempre que
estiver suja ou molhada. Para evitar correntes de ar, as quais espalham microrganismos, as roupas de cama
nunca devem ser sacudidas. Quando as roupas limpas entram em contato com o chão, devem ser descartadas
de imediato (POTTER; PERRY, 2010).

Limpeza Concorrente Limpeza Terminal

Limpeza da unidade do paciente, de todos


Executada diariamente
os equipamentos e mobiliários

Limpeza concorrente da cama e de 1º → lavagem com água e sabão, em


mobiliários → realizada com álcool a 70% seguida → desinfecção com álcool a 70% e
pela equipe de enfermagem proceder o preparo do leito

Quando o paciente recebe alta, falece, é


transferido ou encaminhado para cirurgia
e uma vez por semana se o paciente
permanecer internado.

Chegamos ao final de mais uma aula.


Esperamos que mantenha o foco nos estudos!

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