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A atividade humana tem sido, desde sempre, condicionada pela riqueza dos materiais
terrestres.
em aparelhos de precisão;
em variadas indústrias;
Por exemplo, nas condições normais de pressão e temperatura, a água e o mercúrio são
líquidos, não sendo considerados minerais; também as substâncias produzidas pelos seres
vivos (ou seja, substâncias orgânicas), como o carvão e o âmbar, não são consideradas
minerais.
Em muitas rochas, os minerais podem apresentar dimensões tais que se conseguem observar
individualizadamente. Estes casos ocorrem em determinadas condições, principalmente sob o
efeito da pressão e da temperatura, bem como o tempo.
Minerais
As rochas são constituídas por minerais. Os minerais presentes nas rochas podem ser
herdados ou de neoformação:
Os minerais são constituídos por átomos. Os átomos e a forma como estes se dispõem
condicionam as características dos minerais. Para se determinarem essas características é
necessário o uso de equipamento de laboratório muito sofisticado e nem sempre acessível.
Para que a identificação dos minerais seja rigorosa, é necessário utilizar técnicas
especializadas de análise química, de observação microscópica e de difracção de raios X.
Mas, como as propriedades físicas e químicas são o reflexo da composição e estrutura dos
minerais, o seu estudo pode ser feito tendo em conta a observação dessas propriedades.
Propriedades físicas
– para ser correcta, a observação deve ser feita à luz natural difusa e em
superfícies de fractura recente;
– Risca ou traço:
– a cor da risca pode ser igual à do mineral – como acontece nos minerais
idiocromáticos de brilho vulgar e nos metais nativos –, ou pode ser diferente da
cor apresentada pelo mineral – nos minerais alocromáticos de brilho vulgar a
risca é branca ou quase branca; nos minerais alocromáticos de brilho metálico e
que não sejam metais nativos, a risca é escura ou mesmo preta.
– Brilho ou lustre:
– é o modo como o mineral reflecte a luz natural difusa, quando esta incide sobre
uma superfície de fractura recente;
– Clivagem:
– relaciona-se com a textura dos cristais que resulta do arranjo dos átomos e do
tipo de ligações químicas; nas superfícies de clivagem as ligações são mais
débeis;
– Fratura:
– Dureza:
– qualquer mineral desta escala risca todos os que estão abaixo dele e não é
riscado por nenhum deles;
– os termos da escala devem ser percorridos do mais duro para o menos duro;
Esta escala pode também ser útil servindo como ensaio preliminar à aplicação da
escala de Mohs. Ao fornecer a delimitação das zonas da escala em que a dureza
de um determinado mineral se deve situar, evita ensaios desgastantes dos termos
de ordem inferior.
– Densidade:
Propriedades químicas
Podem fazer-se alguns testes químicos que permitem fazer a identificação dos minerais. São
exemplos o teste do sabor salgado para identificar halite, ou o teste da efervescência, que é
uma reacção em que há libertação de dióxido de carbono quando a calcite reage com um
ácido. A efervescência pode ser bem evidente a frio, mas há outros casos em que só se
verifica a quente ou quando o mineral é reduzido a pó.
Pode, ainda, recorrer-se à identificação das propriedades dos minerais através da utilização
de chaves dicotómicas ou de tabelas específicas para o efeito.
Actualmente existem programas de software que tornam mais fácil a identificação dos
minerais através das suas propriedades.