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produção?
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Em economia, fatores de produção são o conjunto de
elementos indispensáveis a um processo produtivo, seja ele de
um bem ou de um serviço. A teoria dos fatores de produção é a base
dos estudos econômicos.
Tradicionalmente, os economistas identificaram três fatores essenciais
para a produção de um bem ou serviço: a terra, o trabalho e o capital.
Novas teorias econômicas foram, posteriormente, acrescentando
elementos a essa divisão.
Quais são os fatores de produção?
Terra
O elemento terra inclui não apenas as áreas de cultivo ou construção,
mas todos os recursos naturais que estão acima e abaixo dela. Esse
conceito engloba, portanto, as florestas, as minas, a água, o ar e a
energia.
Trabalho
O fator trabalho inclui tanto as horas de trabalho empregadas na
produção como também o conhecimento, a técnica e as capacidades
daqueles que participam do processo. Esse elemento também costuma
chamado de recursos humanos.
Capital
O elemento capital se refere ao conjunto de elementos materiais que
apoiam a produção, como as máquinas industriais, os equipamentos de
informática e de telecomunicações, os meios de transporte e as
instalações, dentre outros. Em suma, o capital equivale aos bens de
produção.
Outros fatores
Ao longo dos anos, economistas foram acrescentando à divisão clássica
novos fatores que passaram a considerar essenciais em um processo
produtivo. Sua adoção, porém, não é consensual e depende do modelo
de análise empregado.
Um dos fatores de produção acrescentados à divisão clássica é a
capacidade empresarial, por vezes chamada de
empreendedorismo. Esse fator se refere à organização da produção,
ou seja, à ação de reunir e combinar os outros fatores de produção,
assumindo os riscos do processo.
Outro fator acrescentado à divisão clássica é a capacidade
tecnológica. Ela engloba três categorias: a invenção, a inovação e a
operação. A invenção é a capacidade de pesquisa e desenvolvimento. A
inovação é a capacidade de aplicar a tecnologia no processo produtivo.
Já a operação se refere à capacidade para operar as atividades de
produção.
Características dos fatores de produção
A principal característica dos fatores de produção é serem
escassos, ou seja, finitos. O fator trabalho, por exemplo, depende do
tamanho da população economicamente ativa (PEA) de uma
determinada região. A mesma lógica se aplica aos recursos naturais e
aos bens de produção.
É a escassez dos fatores de produção que limita a capacidade de se
atender totalmente os desejos dos consumidores, que a teoria
econômica classifica como infinitos. Essa escassez, apontada como a
principal razão para o desenvolvimento dos estudos de economia,
aumenta a importância da tomada de decisões pela sociedade sobre
como os fatores que estão disponíveis devem ser empregues, ou seja,
sobre o que deve e o que não deve ser produzido.
Além disso, um fator também pode ser caracterizado levando em conta
o papel que exerce dentro do processo produtivo e sua relação com ele.
As três principais características dos fatores de produção são a
versatilidade, a substituibilidade e a complementaridade.
Adaptabilidade ou versatilidade
Se refere à capacidade de um fator de produção de se adaptar a novas
situações, como a um aumento da produção ou a uma alteração nos
bens que estão sendo produzidos. Ou seja, um fator versátil é aquele
que pode aplicado de mais de uma forma. Um exemplo de fator de
produção que possui essa característica é a energia.
Substituibilidade
Se refere à capacidade de substituir, ao menos parcialmente, o trabalho
por capital e vice-e-versa. É o processo que ocorre, por exemplo, com a
automação das plantas industriais, no qual o número de operários é
reduzido com a adoção de novas máquinas.
Complementaridade
É a característica das situações em que só é possível produzir
combinando trabalho com capital. Ou seja, nesse caso, esses dois
fatores são sempre complementares. Um exemplo de bem que possui
essa característica é um caminhão. Para que ele possa participar no
processo produtivo, precisa necessariamente ser conduzido por um
motorista.
Nas bases de qualquer comunidade se encontra sempre a seguinte tríade de
problemas econômicos básicos:
O que produzir? Isto significa quais produtos deverão ser produzidos (carros,
cigarros, café, vestuários, etc.) e em que quantidades deverão ser colocadas à
disposição dos consumidores.
Como produzir? Isto é, por quem serão os bens e serviços produzidos, com
que recursos e de que maneira ou processo técnico.
3 - SISTEMA ECONÔMICO
Um “Sistema Econômico” pode ser definido como a forma na qual uma sociedade está
para desenvolver as atividades econômicas de produção, troca e consumo de bens e
serviços. Toda economia opera segundo um conjunto de regras e regulamentos.
Exemplificando, as firmas devem ter licenças específicas a fim de que possam produzir
e vender seus produtos; os trabalhadores devem ser registrados em carteira. Essas são
apenas algumas das regras existentes em nossa economia. Assim, todas as leis,
regulamentos, costumes e práticas tomados em conjunto, e suas relações com os
componentes de uma economia (firmas, famílias e governo), constituem o que
denominamos “Sistema Econômico”.
Inicialmente, talvez o leitor deseje coisas materiais. Por exemplo, roupas mais finas e
variadas de grifes sofisticadas e caras, que jamais sonhou possuir; por certo, também
desejará melhores tipos de alimentos, comparativamente àqueles que esteja habituado a
consumir. E esse seria apenas o começo, uma vez que seu apetite terá apenas sido
despertado. Passará então a desejar uma magnífica mansão, com belos jardins, piscinas,
quem sabe até uma sauna e, na garagem, os mais modernos tipos de carro, prontos para
serem utilizados. Prosseguindo, com certeza também vai querer uma casa na praia, com
todo o conforto que a vida moderna pode proporcionar e, é claro, um belo iate.
Naturalmente, o leitor não se esquecerá de um avião e de um helicóptero, que
certamente agilizarão seus deslocamentos, evitando que perca tempo ao se transportar
de um lado para outro. Viajar, freqüentar restaurantes sofisticados e badaladas casas
noturnas figurarão, é claro, entre os desejos listados. O fato é que, quanto mais desejar o
leitor, mais descobrirá coisas capazes de tornar a vida mais agradável, confortável.
Entretanto, isso não é tudo. O leitor poderá desejar também outras coisas pessoais e
imateriais, e que são igualmente importantes em matéria de qualidade de vida:
sabedoria, autoconfiança, prestígio, paz, liberdade. Assim, se pedirmos para qualquer
pessoa considerada “normal” por nossa sociedade uma lista do que desejaria ter ou ser,
a extensão da lista ficaria além da nossa compreensão e cresceria dia a dia, desafiando a
capacidade de contar de qualquer um. Por essa razão é que os economistas dizem que as
necessidades humanas são ilimitadas. Além disso, não podemos nos esquecer de que as
necessidades biológicas do ser humano renovam-se dia a dia, exigindo da sociedade a
produção contínua de bens com a finalidade de atendê-las. Paralelamente, a perspectiva
de elevação do padrão de vida e a evolução tecnológica fazem que “novas”
necessidades apareçam, o que demonstra o fato de que as necessidades humanas são,
realmente, ilimitadas. Por essa razão, sabemos que nem todas as necessidades humanas
podem ser satisfeitas. E é esse fato que explica a existência da economia, cabendo ao
economista o estudo do modo de satisfazer, tanto quanto possível, tais necessidades.
4.2 Bens e Serviços De modo geral, pode-se dizer que Bem é tudo aquilo que permite
satisfazer uma ou várias necessidades
humanas. Por essa razão, um bem é procurado: porque é útil. Os bens são classificados,
quanto à raridade, em Bens Livres e Bens Econômicos. Os Bens Livres são aqueles que
existem em quantidade ilimitada e podem ser obtidos com pouco ou nenhum esforço
humano. Nessa categoria estão a luz solar, o ar, o mar etc., que são bens porque
satisfazem necessidades, mas cuja utilização não implica relações de ordem econômica.
A principal característica dos Bens Livres é a de que não possuem preço (têm preço
zero). Os Bens Econômicos, ao contrário, são relativamente escassos e supõem a
ocorrência de esforço humano na sua obtenção. Tais bens apresentam como
característica básica o fato de terem um preço (preço maior que zero). Quanto à
natureza, os Bens Econômicos são classificados em dois grupos: Bens Materiais, ou
bens propriamente ditos, e Bens Imateriais ou Serviços. Os primeiros são de natureza
material, sendo, portanto, tangíveis, e a eles podemos atribuir características como peso,
altura etc. Alimentos, roupas e livros são exemplos de bens materiais. Os Serviços, ao
contrário, são intangíveis, ou seja, não podem ser tocados. Fazem parte dessa categoria
de bens os cuidados de um médico, os serviços de um advogado, os serviços de
transporte etc., que acabam no mesmo momento de sua produção. Isso significa que a
prestação de serviços e sua utilização são praticamente instantâneas. Outra característica
dos bens imateriais é a de que eles não podem ser estocados. Exemplificando: pode-se
estocar bilhetes de metrô que dão ao seu possuidor o direito de viajar nesse meio de
transporte; as viagens de metrô, entretanto, que são a própria prestação de serviço, não
podem ser estocadas. Bens de Consumo são aqueles diretamente utilizados para a
satisfação das necessidades humanas. Podem ser de uso não-durável, ou seja, que
desaparecem uma vez utilizados (alimentos, cigarros, gasolina etc.), ou de uso durável,
que têm como característica o fato de que podem ser usados por muito tempo (móveis,
eletrodomésticos, etc.). Os Bens de Capital (ou Bens de Produção), por sua vez, são
aqueles que permitem produzir outros bens. São exemplos de Bens de Capital as
máquinas, computadores, equipamentos, instalações, edifícios etc. Tanto os Bens de
Consumo quanto os Bens de Capital são classificados como Bens Finais, uma vez que já
passaram por todos os processos de transformação possíveis, significando que estão
acabados. Além dos Bens Finais existem ainda os Bens Intermediários, que são aqueles
que ainda precisam ser transformados para atingir sua forma definitiva. A título de
exemplo, podemos citar o fertilizante utilizado na produção de arroz, ou o aço, o vidro e
a borracha utilizados na produção de carros. Os bens podem ser classificados ainda em
Bens Privados e Bens Públicos. Os Bens Privados são os produzidos e possuídos
privadamente. Como exemplo, temos os automóveis, aparelhos de televisão etc.
Os Bens Públicos referem-se ao conjunto de bens gerais fornecido pelo setor público:
educação, justiça, segurança, transportes etc.
• Terra (ou Recursos Naturais) É o nome dado pelos economistas para designar os
recursos naturais existentes, ou dádivas da natureza, tais como florestas, recursos
minerais, recursos hídricos etc. Compreende não só o solo utilizado para fins agrícolas,
mas também o solo utilizado na construção de estradas, casas, etc. Na verdade, toda a
natureza, a energia do Sol, os ventos, as marés, a gravidade da Terra são utilizados na
produção de bens econômicos. A utilidade desses elementos vai variar em função de
fatores como facilidade de extração, refino e transporte. O que devemos destacar é que a
quantidade de recursos naturais, ou Terra, é limitada, até mesmo para as nações
consideradas ricas.
• Capital (ou Bens de Capital) Pode ser definido como o conjunto de bens fabricados
pelo homem e que não se destinam à satisfação das necessidades através do consumo,
mas que são utilizados no processo de produção de outros bens. O capital inclui todos
os edifícios e todos os tipos de equipamento que podem ser utilizados na produção de
bens. Exemplos de capital são computadores, máquinas, usinas, estradas de ferro,
instalações fabris, mobiliários de escritórios e todos os tipos de equipamento utilizados
na fabricação de bens e serviços.
4.3.1 Os Recursos Produtivos São Limitados De maneira geral, pode-se dizer que os
recursos produtivos apresentam como característica básica o fato de serem limitados ou
escassos, ou seja, não existem em quantidade suficiente para produzir todos os bens
desejados pela sociedade. Os recursos naturais, tais como recursos petrolíferos, terras
adequadas para agricultura etc. não existem em quantidades infinitas. Por essa razão, até
mesmo as nações mais ricas se ressentem da limitação de seus recursos naturais. Da
mesma forma, em dado período de tempo, a quantidade de capital disponível para a
produção também é limitada pelo número de máquinas, tratores, usinas, fábricas etc.
existentes. Mesmo o trabalho, que é o fator de produção mais abundante e mais
importante em qualquer sistema econômico, está limitado pelo número e pela qualidade
de pessoas disponíveis para essa atividade.
4.3.2 Remuneração dos Proprietários dos Recursos Produtivos Qualquer que seja a
firma, ela necessita, para operar, do concurso de recursos produtivos. Necessita, por
exemplo, de um pedaço de terra; necessita também de bens de capital, que são bens
utilizados para produzir outros bens; além disso, muitas vezes o empresário pode ter
necessidade de dinheiro de terceiros para a compra de máquinas, matérias-primas, etc.;
necessita, finalmente, de mão-de-obra ou força de trabalho para operar os bens de
capital de modo a transformar os bens intermediários em novos produtos. O preço pago
pela utilização dos serviços dos fatores de produção vai se constituir na renda dos
proprietários desses fatores.
4.4 - Mercado Entende-se por mercado um local ou contexto em que compradores (que
compõem o lado da procura) e vendedores (que compõem o lado da oferta) de bens,
serviços ou recursos estabelecem contatos e realizam transações. O lado dos
compradores é constituído tanto de consumidores, que são compradores de bens e
serviços, quanto de firmas, que são compradoras de recursos (trabalho, terra, capital e
capacidade empresarial) utilizados na produção de bens e serviços. Já o lado dos
vendedores é composto pelas firmas, que vendem bens e serviços aos consumidores, e
pelos proprietários de recursos (trabalho, terra, capital e capacidade empresarial), que os
vendem (ou arrendam) para as firmas em troca de remuneração (salários, aluguéis etc.).
É importante notar que, para fins de análise econômica, o conceito de mercado não
implica, necessariamente, a existência de um lugar geográfico em que as transações se
realizam. Na realidade, as mercadorias são vendidas segundo os mais diferentes
dispositivos institucionais, tais como feiras, lojas, bolsas de valores etc., podendo o
termo mercado aplicar-se a qualquer um deles. Basta, para isso, que compradores e
vendedores de qualquer bem (ou serviço, ou recurso) interajam, resultando daí a
possibilidade de comercializar esse bem.
4.5 Preços 4.5.1 Preços Absolutos (Monetários) Entende-se por preços absolutos
aqueles relacionados a alguma unidade monetária; são preços tomados isoladamente,
sem comparações com outros. Os preços absolutos são totalmente irrelevantes para a
tomada de decisão até que, inconscientemente, nós os convertamos em preços relativos.
4.5.2 Preços Relativos Entende-se por preço relativo o preço de um bem em relação aos
preços dos outros bens. Esse é o preço relevante em economia.
4.6 Fluxos e Estoques Geralmente, em Economia, tratamos de coisas que podem ser
mensuradas. Podemos, a título de exemplo, mensurar o preço de um produto, o volume
de mercadorias produzido por uma fábrica ou o número de pessoas empregadas em um
país. Definiremos, então, como variável qualquer mensuração capaz de variar. Assim o
preço de um produto será considerado variável se puder aumentar ou diminuir, ou seja,
caso não seja tabelado; da mesma forma, a produção de uma fábrica será considerada
variável se puder expandir-se ou contrair-se; ou ainda o nível de emprego será
considerado variável caso o número de pessoas empregadas possa sofrer uma elevação
ou um decréscimo. Devemos observar também que o fato de essas magnitudes serem
variáveis não implica que deverão mudar, mas apenas que podem mudar. As variáveis
de fluxo são medidas dentro de intervalos de tempo. As variáveis de estoque, por sua
vez, são medidas em pontos (ou momentos, ou instantes específicos) do tempo.
4.7 Renda e Riqueza É importante que façamos a distinção entre renda e riqueza. Renda
é aquilo que você ganha em um determinado período de tempo — $ 2.0 por mês ou $
24.0 por ano. A riqueza, por sua vez, é constituída pelo valor total das coisas que você
possui (dinheiro em mãos, dinheiro em contas bancárias, ações, conjunto de bens que
constituem seu patrimônio — propriedades, obras de arte etc.) menos tudo o que você
deve (hipotecas de residências, débitos em cartões de crédito, empréstimos pessoais e
assim por diante).
Suponhamos, então, que o fazendeiro decida utilizar toda a sua propriedade (e demais
recursos) no cultivo de milho. Nesse caso será possível produzir no máximo 8.0 quilos
de milho (alternativa A) e nenhuma quantidade de soja. No outro extremo, imaginemos
que todos os recursos (terra, trabalhadores etc.) sejam investidos na produção de soja.
Nesse caso, o volume máximo a ser produzido seria de 5.0 quilos, enquanto a produção
de milho será zero (alternativa F). O Quadro 1 nos fornece uma escala numérica, com
algumas possibilidades intermediárias (B, C, D, E), que refletem a disposição do
produtor de optar pela produção conjunta de ambos os bens. Devemos observar que na
hipótese de plena utilização da terra (e demais recursos), aumentos na produção de soja
ocorrerão somente mediante utilização das áreas destinadas à cultura do milho. Logo,
reduz-se a produção de milho em benefício da lavoura de soja. Vamos, a seguir,
representar graficamente a escala de possibilidades de produção entre milho e soja
(Figura 1). O ponto A indica uma situação em que toda a terra está sendo utilizada na
produção de milho. Nesse caso, a produção de soja é zero. O ponto F indica o outro
extremo, ou seja, quando toda a terra é usada exclusivamente para plantar soja; logo, a
produção de milho é nula. Os pontos B, C, D e E indicam possíveis combinações
intermediárias ao alcance do produtor na hipótese de a terra (e demais recursos) estar
sendo plenamente utilizada. Podemos, agora, unir os pontos de A até F. A linha
resultante denomina-se Curva de Possibilidades de Produção (ou Fronteira de
Possibilidades de Produção) e nos mostra todas as combinações possíveis entre milho e
soja que podem ser estabelecidas, quando todos os recursos disponíveis estão sendo
utilizados (significando estar havendo pleno emprego de recursos). A Figura 2 nos
fornece a representação gráfica desse nosso exemplo.
2.2.3 Desemprego Pode acontecer, muitas vezes, que a fazenda esteja produzindo
abaixo de suas possibilidades. Isso pode ocorrer porque os recursos produtivos estão
ociosos (terras inativas, trabalhadores desocupados). Essa situação é representada pelo
ponto G no interior da curva de possibilidades de produção (Figura 2). Nesta hipótese, a
produção de milho ou a de soja ou ambas podem ser aumentadas até alcançar a curva,
simplesmente utilizando o serviço dos fatores ociosos. Fazendo assim poderemos, por
exemplo, passar ou de G para o C (com a mesma produção de soja e uma quantidade
maior de milho), ou de G para E (com a mesma quantidade de milho e uma produção
maior de soja) ou então de G para D, quando então teremos uma produção maior de
ambos os bens. Em contraposição, pontos situados além da curva, tais como o ponto H,
são inatingíveis, uma vez que envolvem uma combinação de milho e soja que a fazenda,
em virtude dos recursos e tecnologia disponíveis, não pode produzir. Conclui-se,
portanto, que pontos situados além da fronteira só poderão ser alcançados mediante
aumento na disponibilidade de fatores de produção (a incorporação de novas terras, por
exemplo) e/ou mediante evolução tecnológica (a introdução de sementes melhoradas,
por exemplo) que permita aumento nas possibilidades de produção com os mesmos
recursos produtivos.
3 - ORGANIZAÇÃO ECONÔMICA
3.1 Introdução As soluções para os problemas centrais de uma sociedade vão depender,
fundamentalmente, do tipo de organização econômica vigente. De maneira geral, pode-
se dizer que são três as formas pelas quais a sociedade organiza sua economia, a fim de
resolver os problemas de o que, como e para quem produzir: economia de mercado (ou
de livre-empresa), economia planificada centralmente e economia mista.
Planejamento Central) nunca existiram em sua forma mais pura. O que se observa nos
diversos países é uma mescla desses dois sistemas que ora se aproxima de um tipo de
organização, ora de outro, conforme o grau da participação do Estado na economia. Nos
sistemas de economia mista, uma parte dos meios de produção pertence ao Estado
(firmas públicas) e a outra parte pertence ao setor privado (firmas privadas). Nesse tipo
de sistema cabem ao Estado a orientação e o controle de muitos aspectos da economia.
Para tanto, ele se utiliza das firmas públicas e de outros instrumentos a sua disposição,
tais como a legislação, a tributação etc.
Capitalismo:
É o sistema econômico que se caracteriza pela propriedade privada dos meios de
produção e pela liberdade de iniciativa dos próprios cidadãos.
No sistema capitalista:
As padarias, as fábricas, confecções, gráficas, papelarias etc., pertencem a empresários
e não ao Estado. Nesse sistema, a produção e a distribuição das riquezas são regidas
pelo mercado, no qual, em tese, os preços são determinados pelo livre jogo da oferta e
da procura.
Socialismo:
É a denominação genérica de um conjunto de teorias socioeconômicas, ideologias e
políticas que postulam a abolição das desigualdades entre as classes sociais. Incluem-se
nessa denominação desde o socialismo utópico e a social-democracia até o comunismo
e o anarquismo.