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Política
Honduras: governo ilegítimo e regime autoritário civil, por Bruno Lima Rocha
Bruno Lima Rocha
ter, 24/04/2018 - 16:35
A história das eleições de 2017 tem relação direta com o passado pró-
imperialista dos anos ’80. O presidente Juan Orlando Hernández (JOH, eleito
em janeiro de 2014, oligarca e pró-yankee do Partido Conservador) modificou
a constituição do país garantindo o estatuto da reeleição. Vale lembrar que em
junho de 2009, o então presidente José Manuel Zelaya Rosales (um oligarca
remodelado do Partido Liberal), eleito em 2006, tentou modificar a carta
magna do país (escrita por generais formados na Escola das Américas,
liderados pelo ditador-general Policarpo Paz García, e decretada em janeiro de
1982) e a resposta da Suprema Corte de Justiça foi autorizar a intervenção
militar e empossar a Ricardo Micheletti – cujo governo não foi reconhecido
internacionalmente - até a eleição do conservador Porfírio Lobo (em um pleito
onde foi proibido a Zelaya de concorrer) em 2010. Desde então a presença
política do Partido Liberal - que em um típico giro latino e centro-americano
se torna uma legenda progressista e de centro-esquerda – vem sendo tolhida
pela força do aparelho de Estado e com a cumplicidade de órgãos
internacionais. O próprio Zelaya Rosales retornou ao país após o golpe,
ficando protegido dentro da Embaixada do Brasil em Tegucigalpa por mais de
quatro meses, até partir para o exílio definitivo. Zelaya participou em 2017 da
campanha vitoriosa e fraudada pelo Partido Conservador e hoje coordena a
desobediência civil contra o golpe eleitoral.
Para além da coalizão eleitoral que ganhou, mas não levou, se verifica
diariamente em Honduras um contínuo estado de desobediência civil e
indignação coletiva, iniciados em julho de 2009 quando do primeiro golpe
civil com aval da Suprema Corte. Tal padrão se mantém e ganhou intensidade
na virada do ano de 2017 e agora em 2018. Mais da metade da população
sequer reconhece o governo reeleito através da fraude e o Poder Executivo
“governa” através do frágil apoio das forças armadas do país e com o aval da
Casa Branca.
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Blog de Bruno Lima Rocha
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4 comentários
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imagem de josecarloslima70
josecarloslima70
Na Nigéria, que teve a infelicidade de, assim como o Brasil, descobrir seu pré
sal, hoje nas mãos da " honestissima" Shell, que tempos atrás foi flagrada
pagando propina de 1 bi ao presidente que assumiu o poder após uma onda de
protestos "anticorrupisaun".
Hoje a Nigéria continua grande produtora de petroleo, mas nada que pertença
ao povo nigeriano: a estes restou apenas a fome e a poluição do mar, solo,
ar....
O Brasil segue o mesmo padrão, basta ver que o regime golpista, como na
Nigéria, abocanhou o fundo soberano do pre sal, uma poupanća criada por
Lula para nós brasileiros e que, logo no seu inicio, atingiu a marca de bilhões
de reais.
Dias atrás assisti a um filme americano que mostrou a forma como muitas das
cidades dos EUA surgiram do nada, no deserto, por causa de empresas que se
instalaram e, em função delas, foram brotando outras atividades: como
algumas cidades brasileiras que nasceram e se fortaleceram na Era Lulista, em
parte em devido ao fortalecimento do pre sal e Petrobras e outras estatais
como os bancos estatais fortalecendo investimentos publicos e privados, o que
gerou incremento de todos os setores da economia: industria da aviação,
naval, perfuração em águas profundas, defesa, etc.
#LulaLivre
#BomDiaPresidenteLula
#LulaInocente
Oi
http://josecarloslima.blogspot.com
web
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Os "irmãozinhos" do norte
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imagem de Horatio
Horatio
Legitimação do JOH
Após esse contacto, Almagro emitiiu uma nova nota, agora pra dizer que
estava "pronto para trabalhar com as autoridades eleitas" em Honduras. Foi (é)
um vexame maiúsculo.
Um dia após a essa nota, o Rex Tilllerson, que ainda era Secretário de Estado,
fez uma palestra no Texas, antes de começar uma viagem pela América do
Sul. Um estudante perguntou, como é que é esse negócio em Honduras, como
é que o Departamento de Estado reconhece o governo de Hernández? A isso,
o Tillerson respondeu: perguntem ao Almagro, da OEA, que também
reconheceu o governo.