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- Algumas pessoas ainda relutam em utilizar o termo “deficiência” acreditando ser algum
tipo de ofensa, quando é apenas uma característica da pessoa, sendo o correto a ser
utilizado, simplesmente, pessoa com deficiência.
Não existe surdo-mudo, mas apenas surdo. A pessoa que nasce surda tem a
capacidade de aprender uma linguagem oral, mas é comum que tenha na Língua
Brasileira de Sinais – Libras uma opção de comunicação. Há, ainda, surdos oralizados
que se comunicam pela leitura labial ou são implantados – implante coclear – e não
utilizam a Libras como forma de comunicação.
- Nem todo cego sabe ler braile. Nem todo surdo sabe Libras. Nem toda pessoa com
deficiência é “coitadinha” nem é “super esforçada e eficiente”. Generalizações não
podem ser empregadas às pessoas com deficiência, assim como não se deve
generalizar as demais pessoas. Pessoas, com ou sem deficiência, têm suas habilidades,
vocações, falhas e defeitos por simplesmente tratar-se de humanos.
- Para se referir a uma pessoa com deficiência não utilize palavras como “defeituoso”,
“incapacitado” ou “inválido”. Da mesma forma, pessoas sem deficiência podem ser
chamadas de “comuns” ou “sem deficiência”, mas não “normais”, afinal, este é um
conceito muito relativo e polêmico. Embora o poeta diga que “ninguém é normal quando
se visto bem de perto”, o conceito de pessoas “normais” para as que não têm deficiência
pode depreciar as que têm deficiência.
- Existem critérios muito rígidos para definir uma deficiência, portanto, uma pessoa com
alto grau de miopia, por exemplo, não é uma pessoa com deficiência visual. Pelo mesmo
motivo, não é recomendável dizer “somos todos deficientes”.
- Atenção, jornalista: apurar uma matéria que envolva uma pessoa com deficiência exige
o mesmo olhar crítico do que qualquer outra matéria. A má informação não se justifica
pelo fato de ter sido passada por uma pessoa com ou sem deficiência.
- Como em qualquer outra matéria, evite generalizações para se referir às pessoas com
deficiência, por exemplo, dizer que todas as pessoas com síndrome de Down têm
talento artístico ou toda pessoa com deficiência visual tem audição apurada. As pessoas
com deficiência são, acima de tudo, pessoas, com falhas de caráter, talentos e aptidões,
como qualquer outra.
- Evite supervalorizar a pessoa com deficiência bem sucedida e que supera as limitações.
Nem todos seguem o mesmo caminho e quem não conseguiu superar as próprias
limitações pode se sentir minimizado. Sociedade inclusiva é aquela onde o “herói” é
apenas uma entre muitas possibilidades.
- Habilitação e reabilitação são serviços que têm por objetivo reduzir as limitações
existentes e promover a qualidade de vida e os meios para a pessoa mudar a própria
vida. Incluem as áreas de Medicina, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição, Terapia
Ocupacional, Psicologia, entre outras. Também se inclui na reabilitação recursos que
favoreçam a estabilidade clínica e funcional e no controle das lesões que geram
incapacidades.
Conteúdo adaptado do Manual da Mídia Legal, desenvolvido pela ONG Escola de Gente (RJ)
Material distribuído pela Assessoria de Comunicação Institucional da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com
Deficiência do Governo do Estado de São Paulo – www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br
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Responsável: Maria Isabel da Silva, Jornalista, Gestora da Assessoria de Comunicação Institucional, Coordenadora do Encontro Estadual
de Gestores de Comunicação - Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo - (11) 5212.3701 –
isabel@sedpcd.sp.gov.br - Secretária de Estado: Profª Drª Linamara Rizzo Battistella - Governo do Estado de São Paulo
São Paulo, 09 de Novembro de 2015