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Aline Cruz
Ariana Oliveira
Caroline Matos
Cristiane Faria
Rebeca Fontes
Stephanny Santos
ILHÉUS – BA
2017.2
1- Introdução
O Código Penal em sua nova redação dada a partir de 2009 classifica como sendo
vulnerável aquele entre 14 e 18 anos, porém, o Estatuto da Criança e do Adolescente
classifica como criança: “considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze
anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.”. Assim,
pré-existente existe essa dicotomia.
Crianças e adolescentes não são objetos de proteção, mas sim sujeitos do direito,
merecedores de uma proteção diferenciada, eis que pessoas com em condição de
desenvolvimento biopsíquico, que devem ter garantidos a dignidade infanto-juvenil,
colocando-os a salvo de todo e qualquer risco.
Diante do exposto, a CF/88 acerca do tema, visa evitar a precoce iniciação sexual
de crianças e adolescentes, pois são imaturos e ainda em formação física e psíquica
para satisfazer seus desejos sexuais, não sendo capazes de dimensionar certos
riscos que podem ser causados para si.
3- O ECA
4- O CP
A Lei 12.015/2009, estabelece no seu art. 217 – A, que é estupro de vulnerável ”ter
conjunção carnal ou praticar ato libidinoso com menor de 14 anos”. Sendo assim, o
consentimento da vítima, sua experiência sexual anterior ou a existência de
relacionamento amoroso entre o agente e a vítima não afastam a ocorrência do crime.
A acentuação da tensão social e o temor pelo indefinido são fatores que indicam a já
considerada pela Sociologia e pertinente, nos últimos tempos, pela Ciência Jurídica
como uma “sociedade de risco”.
O nosso Código Penal, datado de 1941, trazia como idade para discernimento
para a prática sexual a idade de 14 anos, antes dele a idade era de 16 anos, logo,
entende-se que observaram a dinamicidade social para concluir que com 14 anos já
tinham maturidade suficiente para atos de natureza sexual. Mas com toda mudança
social ocorrida em 68 anos, o artigo 217-A (introduzido com a Lei nº 12,105/2009) não
trouxe alteração na idade para a mesma ação. O que é, no mínimo, contraditório, pois
com a grande carga de informações que o adolescente atual recebe não é cabível
compará-lo ao existente naquela época. São aulas de educação sexual na escola e
toda espécie de conteúdos eróticos ou erotizados pela mídia, internet e etc.
• https://rogeriogreco.jusbrasil.com.br/artigos/121819865/crimes-contra-a-
dignidade-sexual - acesso em 30/08/2017
• https://leonardocastro2.jusbrasil.com.br/artigos/121943504/legislacao-
comentada-artigo-217-a-do-cp-estupro-de-vulneravel - acesso em 30/08/2017
• https://www.dicio.com.br/vulneravel/ - acesso em 01/09/2017
• http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis - acesso em 01/09/2017- acesso em
01/09/2017
• http://www.revistaliberdades.org.br/site/outrasEdicoes/outrasEdicoesExibir.ph
p?rcon_id=128 – acesso em 31/08/2017 – acesso em 31/08/2017