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IDADE ADULTA

A idade adulta é dividida em dois períodos: Idade adulta inicial (adultos jovens: 20-40) e Idade
adulta intermediária (adultos de meia-idade: 40-60).
Idade Adulta Inicial
Durantes as fases anteriores do ciclo vital, o indivíduo já criou hábitos na saúde, que podem ser
alterados (para melhor ou pior), ou então mantê-los. Ao contrário do que muitos estudiosos dessa fase
pensam essa não é uma fase de platô, de latência. Estatisticamente, as mortes violentas (suicídio,
acidentes, etc.) estão em primeiro plano nesse período, e, os pacientes que mais procuram tratamento
psicológico estão nessa fase de desenvolvimento. Nesse período também ocorre uma maior inserção no
“mundo real”, as pessoas começam a trabalhar, possuem mais responsabilidades, tem novas relações, etc.
Durante as fases anteriores, as pessoas vão internalizando na mente o que chamamos de objetos
internos, no mundo interno (inconsciente dessa pessoa). Com essa internalização, a pessoa vai criando um
script interno, que ela tenderá a seguir. O que ela não internalizou, pertence ao mundo externo. Quando
uma pessoa externaliza seu objeto interno, e o expõe para outra pessoa, ocorre a relação de objetos (que
ocorre por exemplo na relação médico-paciente). O mundo interno terá as representações que a pessoa
fez de si mesma, e o mundo externo estará relacionado ao amor, trabalho, sexualidade e ética.
Um processo importante pelo qual a pessoa tem que passar é a individuação, na qual se tem uma
ruptura interna (emocional) com os pais, para que assim a pessoa possa ter maior autonomia, e viver por
conta própria (como um indivíduo distinto dos pais). Cada pessoa tem dentro de si um personagem. A
distância entre o personagem que ela pensa ser, e a pessoa que ela realmente é, é um ponto de avaliação
da saúde mental. A fantasia é um fator que permite uma evolução cultural, seja positivamente, ou
negativamente. Exemplo disso é o caso de Mark David e de John Lenon, que gera um resultado negativo.
Pessoas na fase adulta inicial estão no apogeu da vida produtiva, possuindo mais força e energia.
Quando algum fator incapacita a pessoa de algum modo nessa fase, a pessoa poderá apresentar algum tipo
de frustração. Por exemplo, pessoas que apresentam doenças crônicas nesse período têm que estar
constantemente se adaptando, de acordo com a evolução da doença. Foram feitos estudos com pacientes
crônicos, que ficavam internados em um hospital, no qual os pacientes avaliavam a autoeficácia
(capacidade de planejar, produzir e gerar resultados) e a qualidade de vida (avaliação da OMS foca no
bem-estar físico e psicológico, nos relacionamentos sociais, e no ambiente que a pessoa está; a auto-
avaliação pessoal apresenta que as pessoas com mais saúde, enquanto pessoas doentes tendem a ter uma
qualidade de vida menor. No estudo, após o questionário, constatou-se que a autoeficácia tem relação
direta com a qualidade de vida. O resultado entre homens e mulheres foi praticamente o mesmo.
Elliot Jaques correlaciona a criatividade e a morte. O apogeu da criatividade, da-se em torno dos
35 aos 39 anos, mas logo depois começa um declínio, e a pessoa começa a tomar uma consciência maior
de que a vida é finita, que ela pode morrer. Nesse período, pessoas muito criativas morreram, por
exemplo Van Gogh, Mozart, Bach, Michelangelo, etc. Kay Jamison avalia pacientes com transtorno
bipolar, e que a alternância depressão e mania tende a ficar mais na depressão, o que gera um aumento no
número de suicídios. Nessa fase, pessoas que já saíram desse período com problemas relacionados à
substâncias psicotrópicas, podem ter um agravamento nessa fase.
Como já foi citado, as pessoas que chegam a essa fase (adulto jovem), tem que rever hábitos de
saúde, pois eles irão se refletir em fases posteriores. Sobre os relacionamentos, ocorre importante
mudança, pois as pessoas agora estarão invertendo alguns papeis (antes eram filhos, e agora terão que agir
como pais), terão compromissos amorosos mais profundos, nos quais terão que desenvolver a fidelidade
para com o outro componente do casal. Erikson fala sobre a intimidade e o isolamento em
relacionamentos. Quando um indivíduo tem uma identidade própria, ele é capaz de se arriscar em um
relacionamento, tendo que ter ética (em relação à fidelidade), algumas vezes ter que abrir mão do próprio
ego para satisfazer o outro. Quando não ocorre a intimidade, as pessoas podem acabar tendo o isolamento,
que pode ser: paranoide, esquizóide, fóbico, narcísico, etc.
Anthony Giddens irá classificar o relacionamento como sendo de dois tipos: o relacionamento
viciado (as pessoas querem resultados imediatos do relacionamento, não pensam na construção de algo
duradouro) e relacionamento íntimo (o indivíduo tenta construir uma relação mais duradoura, e também
pensando na construção do próprio eu). Jurandir Freire coloca que a liberdade de escolha é contraditória,
pois se a pessoa dá essa liberdade para outra, pode gerar os ciúmes, enquanto que se é tirada essa
liberdade, a pessoa participa desse par amoroso não foi livre para amar a outra.
Em relação ao trabalho, existem pessoas que entram no mercado de trabalho logo no início da
idade adulta, sendo empregos que exigem menos qualificação, e muitas dessas pessoas acabam tendo uma
insatisfação com o trabalho, podendo ter uma baixa auto-estima. Outras pessoas optam por fazer o ensino
superior, ou algum curso profissionalizante, e acabam sentindo-se mais gratificadas com o trabalho, por
ser algo que elas escolheram. Na década de 90, as mulheres, ao entrar na idade adulta, tinham que
escolher o que queriam: se era entrar no mercado de trabalho ou ser dona de casa. E mesmo as que
optavam pelo mercado de trabalho, ainda faziam o papel de dona de casa, ficando muito sobrecarregada.
Hoje, as mulheres estão muito mais inseridas no mercado de trabalho que nas décadas passadas, e isso é
um fato que altera a família, pois, muitas vezes, ocorre a opção do adiamento da prole, devido ao
trabalho. Como o trabalho é uma fonte de gratificação para as pessoas, o desemprego pode acabar
gerando grande insatisfação para as pessoas.
Para Colarusso, existem tarefas evolutivas que devem ser cumpridas par avançar
satisfatoriamente para a próxima fase: desenvolvimento de um sentido do self e do outro (individuação),
desenvolvimento de amizades adultas, desenvolvimento da capacidade para intimidade emocional e
sexual, tornar-se pai ou mãe em termos biológicos e psicológicos, formação de identidade profissional
adulta, desenvolvimento de formas adultas de brincar e a tomada de consciência da limitação do tempo e
da morte pessoal.
Levinson divide a idade adulta em três períodos: construção de uma estrutura experimental de
vida para a Idade Adulta Inicial (22-28 anos), transição dos 30 anos (28-33 anos), construção de uma
estrutura estável de vida a Idade Adulta Jovem (33-40 anos).
Idade adulta intermediária
Nessa fase, Levinson, coloca que as pessoas tendem a fazer uma autoavaliação do que já foi feito
na vida, e se estão ou não satisfeitos. Nisso, as pessoas podem estar satisfeitos com o que fizeram, ou ter
uma crise. Na crise, o indivíduo pode permanecer frustrado, e não buscar nenhuma mudança, ou então
fazer uma ruptura, e tentar buscar um novo rumo para a própria vida. Para um bom fechamento dessa
crise, a pessoa tem que alcançar uma boa satisfação com os ganhos, ter uma auto-estima, etc.
Os adultos de meia-idade começam a ter alterações no físico, e na aparência, começando a ter
uma maior consciência da morte e do envelhecimento, e Elliot Jaques coloca que esse é o principal ponto
psicológico dessa fase. Nessa fase, existe aumento da morbidade e de doenças. As mulheres geralmente
passam pelo climatério nesse período (perca da fertilidade), e com essa mudança, tem que ter um maior
cuidado com a saúde, devido à queda de hormônios. Em relação à família, o principal foco passa a ser no
casal, em que eles têm que aceitar as mudanças que ocorre tanto no próprio corpo, quanto no do parceiro.
Os conflitos com os filhos começam, que podem estar na fase da adolescência, ou mesmo tendo a
individuação. A saída dos filhos de casa pode gerar a síndrome do ninho vazio.
Erikson fala sobre a generatividade que seria a capacidade de passar conhecimentos ou
habilidades para pessoas da próxima geração, ou o oposto que é a estagnação, que a pessoa pode acabar
sentindo inferioridade e baixa autoestima. Na profissão a pessoa pode ter um cargo maior, e esse poder
proporciona maior gratificação para pessoa, e para não permitir que outras pessoas o superem, o indivíduo
prefere estagnar. Na aposentadoria, a pessoa sente-se bem inicialmente, por livrar-se da pressão do
trabalho, mas após isso, pode sentir-se inútil, por não estar fazendo nada, por isso sempre deve estar
fazendo planos futuros.
Tarefas evolutivas para essa fase: aceitação do envelhecimento e da morte, manutenção da
intimidade e reavaliar relacionamentos, e preparação para a terceira idade. Manter a saúde física e
prevenir doenças degenerativas. Medidas preventivas dessa fase são: independência econômica, ter
moradia própria, ter laços de amizade e vínculos com a família, manter relacionamento íntimo com o
companheiro, vínculo com a comunidade, e manter-se ocupado com planos futuros.

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