Вы находитесь на странице: 1из 10

1

A DIALÉTICA ENTRE O CORAÇÃO E A RAZÃO NOS ESTUDOS DE


ADRIANO GRAZIOTTI E CLAUDIO LANZI PARA A COMPREENSÃO DA
ESTETIZAÇÃO DA ARTE NO SÉCULO XXI

Suelma Moraes/UFPB1
suelmamoraes@gmail.com

Resumo

Este trabalho propõe uma análise hermenêutica fenomenológica entre as obras de


Adriano Graziotti, Polyhedra Harmonices Mundi (2012) e Claudio Lanzi, Ritmi e riti:
Elementi di geometria e metafisica pitagorica (2013). Objetiva possibilitar uma
compreensão entre a estética e a representação simbólica que se faz presente na
estetização da arte no campo do esoterismo. As noções conceituais da geometria são
marcadas tanto pela filosofia de Platão, em Timeu, como de Aristóteles, De Caelo,
possibilitam leituras interpretativas distintas, entretanto ambas são reconhecidas e
retomadas no Renascimento, se confrontam e defrontam, e posteriormente são
retomadas ao longo do período da discussão sobre a arte, que concebe a arte por
analogia com a ciência, com a Natureza como maior expressão representada como a
verdade. Por outro lado, também é apresentada uma estética da delicadeza ou do
sentimento, uma expressão associada aos impulsos da paixão que poderiam ser
indizíveis. No século XVIII, há duas visões de subjetividade que se enfrentam: uma
vinda do cartesianismo, em que a essência está no cogito na razão, ao passo que a outra,
pascalina ou até mesmo sensualista, situa o lugar essencial não na razão, e, sim no
coração ou no sentimento. A partir desta problemática é que se interpõe a dialética entre
o coração e a razão como uma possível abordagem de complementaridade para analisar
a dialética entre o espiritual e o intelectual nas obras de Adriano Graziotti e Claudio
Lanzi.

Palavras Chave: Estética, Representação simbólica, Fenomenologia, Arte

Abstract

This paper proposes a phenomenological hermeneutic analysis of the works of Adriano


Graziotti, Polyhedra Harmonices Mundi (2012) and Claudio Lanzi, rhythmicity and riti:
Elementi di Pythagorean geometry and metaphysics (2013). Aims to enable an
understanding of the aesthetic and symbolic representation that is present in the art of
aestheticization in esotericism the field. The conceptual geometry concepts are marked
both by the philosophy of Plato, in Timeu, as Aristotle, De Caelo, enable different
interpretative readings, though both are recognized and included in the Renaissance,
face and face, and are subsequently resumed over the period the discussion of art with

1
Doutora em Ciências da Religião (UMESP); Mestre em Filosofia (USP); Mestre em Ciências da Religião (UMESP); Professora
do Programa de Pós - Graduação em Ciências das Religiões na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Coordenadora do Grupo
de Pesquisa CNPq/CAPES – Literatura e Sagrado E-mail: suelmamoraes@gmail.com
2

certain classicism which conceives art by analogy with science, with nature as increased
expression represented as the truth. On the other hand, it is also presented an aesthetics
of delicacy or feeling, an expression associated with passion impulses that could be
unspeakable. In the eighteenth century, there are two views of subjectivity that face: a
coming of Cartesianism, where the essence is in the cogito on reason, while the other,
pascaline or even sensualist, lies the essential place not on reason, and, but in the heart
or feeling. From this problematic is that interposes the dialectic between the heart and
reason as a possible complementary approach to analyze the dialectic between the
spiritual and the intellectual in the works of Adriano Graziotti and Claudio Lanzi.

Keywords: aesthetic, symbolic representation, Phenomenology, Art


3

Para refletirmos sobre a estetização da arte no campo do esoterismo é necessário


compreender o modo de acesso à arte e a relação entre a estética e o campo simbólico
no esoterismo. Os trabalhos de Claudio Lanzi e Adriano Graziotti nos possibilitam um
rico campo para esta compreensão fenomenológica, pois eles oferecem um aparato de
diálogos de alcance e conexão entre as diferentes religiões e espiritualidades do oriente
e ocidente, a partir da geometria e seus planos no campo simbólico.

Em virtude disto, nos propomos a analisá-las, e refletir sobre a estetização da


arte, a partir do percurso dialético entre o coração e a razão, com empréstimos do Homo
Aestheticus – A invenção do gosto na era democrática, de Luc Ferry, a fim de
apresentar uma contribuição com os estudos de Adriano Graziotti e Claudio Lanzi para
o diálogo no campo das Ciências das Religiões. Antes convém sublinhar que a
discussão entre o coração e a razão na filosofia é antiga nos bastidores da filosofia,
quando a questão entra no campo da arte e estética, como exemplo, Hegel, Kant,
Nietzche, Adorno. Porém, sobre a estetização da arte, esta discussão é relativamente
recente, com Walter Benjamin. Sobre tudo, a peculiaridade neste artigo que propomos
é a arte enquanto reflexão meditativa espiritual e sacra, a qual Claudio Lanzi se propõe
a desenvolver a partir da ciência compreendida como arte, representada na geometria
simbólica como fundamento da arte do universo por meio da hermenêutica das obras de
Adriano Graziotti, cuja obra interpretada por Lanzi, mostra uma poética da existência.
Isto nos permite desenvolver uma abordagem fenomenológica hermenêutica, para
analisar o fenômeno sacro que está implícito na arte da geometria e uma proposta de
leitura hemenêutica no campo da estetização da arte.

Afim de, viabilizar a compreensão entre a estética e a representação simbólica


que se faz presente na estetização da arte no campo do esoterismo: Primeiro, a escolha
desta abordagem é em virtude do próprio desenvolvimento que Lanzi pontua na
biografia e comentário da vida de Adriano Graziotti de sistematização com chave de
leitura “moderna”, em que é privilegiado o aspecto estético ou quase mágico-estético,
enquanto forma e recepção da geometria, sem desconsiderar seus princípios antigos, da
ciência e da proporção. Segundo, tentamos compreender de que maneira ocorre o
acesso à arte e nos leva a um percurso de uma filosofia mais humanista. E desta
maneira, apresentamos uma crítica e reflexão à estetização da arte na estética e na
representação simbólica entre a dialética da arte e da ciência no campo do esoterismo.
4

Terceiro, analisamos o desenvolvimento da dialética entre o coração e a razão de


complementaridade entre o espiritual e o intelectual nas obras de Adriano Graziotti e
Claudio Lanzi. Haja vista, conforme Lanzi mostra, a geometria de Adriano Graziotti,
não apenas alcança uma técnica refinada da geometria arquimédica, mas a beleza em
sua forma mais pura.

Recepção da geometria: estético ou quase-mágico em Adriano Graziotti

Primeiro, a escolha desta abordagem é em virtude do próprio desenvolvimento


que Lanzi pontua na biografia e comentário sobre a obra de Adriano Graziotti de
sistematização com chave de leitura “moderna”, em que é privilegiado o aspecto
estético ou quase mágico-estético, enquanto forma e recepção da geometria, sem
desconsiderar seus princípios antigos, da ciência e da proporção.

Desta maneira, procuramos demonstrar uma dialética entre o classicismo e a


delicadeza da arte. A princípio se definiriam como razão e sensibilidade, como foram
marcados na história um modo de compreender a estética da arte. Contudo, procuramos
respeitar o pensamento do espírito geométrico de Adriano Graziotti, como Lanzi afirma
(2012, p.5) ao mundo mágico-estético, que não desconsidere o “Renascimento
matemático” e os princípios da antiga ciência das proporções. Porém, faremos uso de
chaves hermenêuticas sem excluir o estudo da forma geométrica da função da educação
estética e a recepção dos desenvolvimentos geométricos, obras de arte da percepção
ótica, se estendendo assim ao campo esotérico de complementaridade no campo
espiritual e místico.

De acordo com Lanzi (2012), o trabalho de Adriano Graziotti, trata-se de uma


teologia reminiscente da matemática tardia-pitagórica e, em geral, as teorias
platônica, neoplatônica, pitagórica, centrando-se no aspecto religioso e mágico de
uma filosofia quase xamanica e vatinicante, como alguns a chamaram de órfico-
pitagórica. É possível perceber que Adriano Graziotti não estava circunscrito a um
único tipo de perspectiva de fonte, e, sim estava criando a sua própria chave
hermenêutica de criação na arte geométrica. Devido a esta complexidade de leituras e
olhares hermenêuticos, que este artigo apenas dará início a algumas introduções
desta abordagem no campo da estética e do esoterismo e despertando o olhar para
aprofundar a pesquisa.
5

Desta forma, passamos a investigar alguns dos elementos do cânone


interpretativo de Adriano Graziotti, que segundo Lanzi (2012), concilia a filosofia e
a matemática com desenvolvimentos no campo mágico-estético da representação
simbólica, e que de fato nos interessa é examinar a interpretação de
complementaridade entre o espiritual e intelectual.

Arte e ciência

Segundo, tentamos compreender de que maneira ocorre o acesso à arte e nos


leva a um percurso de uma filosofia mais humanista. E desta maneira, apresentamos
uma crítica e reflexão à estetização da arte na estética e na representação simbólica
entre a dialética da arte e da ciência no campo do esoterismo.

O mundo mágico-estético de Adriano Graziotti se inspira nesta dialética entre


a arte e a ciência, em que mostra a partir da imaginação plástica os sentidos da
percepção pelas formas geométricas.

De acordo com Claudio Lanzi por um longo tempo e boa parte do


Renascimento, não havia uma diferença entre cientista e filósofo, porém eram
ientificados com a mesma pessoa; somente depois a ciência é fragmentada e perdeu a
sua originária compreensão e tornou-se uma especialização e tecnologia legada
exclusivamente ao calculo. Este estado foi obcecado pela demonstração e
compreendida como experiência. . A técnica experiencial ficou confinada no campo
do empirismo, da arte genialidade ignorante.

De fato que o Pateon foi construído pelo sacerdote artista que não conhecia a
trigonomia é quase uma ofensa. Ao contrário, depois de dois mil anos, ainda
mantem-se muito bem, com base na construção dos Mestres construtores, que a
fizeram com os sentidos do corpo e do cérebro obviamente, a capacidade de
compreender-se uma estrutura pode manter-se em pé. Ainda o que dizer das mestres
das catedrais góticas. É quase um insulto a engenharia, que eles ainda se mantenham
firmes.

A pesquisa técnico cientifica, sempre muito a serviço e vinculada ao


comercio e dissociada daquilo que chamamos humanística. A matemática seu
significado original que é a técnica do ensino torna-se, primeiro um instrumento de
apoio para outra ciência e depois um sistema para representar qualquer fenômeno da
natureza real ou virtual.
6

Por tal razão, não retendo mais a sua possível utilização atual no simbolismo
matemático como técnica de ensino, neste livro seguiremos falando da ciência como
uma atividade discriminada, recuperando a antiga origem semiológica do latim
arcaico scio e que talvez ainda signifique corta-la. A verdadeira ciência perdeu o
direito de poder decidir e é competência e enorme responsabilidade de que tal direito
consiga com a oportuna qualificação.

Qual ciência (scientia)

A origem do direito (o jus latino) do mundo dos Princípios torna, a Scienza


tradicionalmente sacra; e sacro deriva de sacer, no sentido do intocável, advindo do
divino e por isso mesmo perigoso.

Lanzi (2013, p. 300-305) oferece uma compreensão de que a ciência e o


conhecimento não deveriam existir separados da função humanística e sacra.2 A
pesquisa autorreferente, que hoje contra distingue a maior parte do campo científico
está empregada nos meios de produção para perseguir um objetivo parcial, o
conhecimento não é mais uma verdadeira ciência e sim, trabalhos técnicos cientistas
que se inserem num contexto de mercado necessário para fornecer o produto que a
indústria solicita e com isto tem o reconhecimento hierárquico e econômico. Isto
também gera uma pálida ideia do direito sacro de operar. Alguém, de frente a algum
instrumento altamente tecnológico e informatizado, que tenha uma discreta
inteligência e boa memória, pode pesquisar um fenômeno e orienta-lo para aplicá-lo
a uma determinada área (biológica, física, informática).

A formação de um indivíduo, hoje está voltada para o mercado econômico


para formar especialistas para alguma atividade humana, todo este processo não tem
uma consciência real, mas há uma massificação e padronização, no termo de
qualidade há uma fragmentação do termo da própria palavra ciência. Não existe uma
ética com o próprio homem.

Lanzi apresenta mostra a preocupação no campo da estética, pois em virtude


desta problemática existe a necessidade de voltar a reflexão para a compreensão do
que é ciência como uma chave de leitura sobretudo mais simples e intuitiva e

2
Sobre este desenvolvimento será melhor trabalhado em (La scienza post-moderna e il cristianianesimo –
Quaderni di Simmetria n.4 2007).
7

humanista, que ela possa se inserir no campo simbólico das relações e que
disponham de um coração mais autêntico de amor à ciência.

Esta discussão é de suma importância e necessária em todos os setores da


sociedade para refletir e rever formas de construir uma nova consciência fundamentada
na ética planetária e de responsabilidade para com o destino comum dos seres humanos. A
dialética entre o coração e a razão em que propõe rever os conceitos mostra o desafio de
estabelecer relações que priorizem o equilíbrio e a harmonia entre os ecossistemas da
terra, onde o ser humano não se concebe separado da natureza.

das No Brasil poderíamos citar como exemplo, as medicinas da floresta, a


ayahuasca, tem sido colocada em discussão todo o seu uso ritual e sacro em virtude
de demandas puramente de tratamentos terapêuticos científicos.

sem menosprezar as noções conceituais da geometria marcadas tanto pela


filosofia de Platão, em Timeu, como de Aristóteles, De Caelo, o que nos possibilitam
leituras interpretativas distintas, mas que se complementam.

A memória da origem do homem, é um dos temas traçado pela geometria de


Adriano Graziotti, que apresenta uma dialética no tempo descrita no Chronos um
ponto comum, um traçado comum na geometria que sustentasse no campo simbólico
um mito comum, que abarcasse um fator universal do ponto de vista sacro.

Entretanto ambas são reconhecidas e retomadas no Renascimento, se


confrontam e defrontam, e posteriormente são retomadas ao longo do período da
discussão sobre a arte, que concebe a arte por analogia com a ciência, com a
Natureza como maior expressão representada como a verdade. Por outro lado,
também é apresentada uma estética da delicadeza ou do sentimento, uma expressão
associada aos impulsos da paixão que poderiam ser indizíveis.
8

A chave hermenêutica que nos possibilita a compreensão sobre a


representação simbólica no campo simbólico esotérico religioso, é apresentado por
Lanzi (2013), marcadamente cada fase do desenvolvimento da história. No
Renascimento, Piero della Francesca (1415-1492) reconhecido como o maior
interprete de Pitágoras. A ideia de harmonia estava sujeita às regras da ‘proporção
áurea’ composta pela proporção e pela cores, ou seja um mundo fundado sob uma
estética da matemática e da percepção. O movimento espiritual no Renascimento era
reconhecido pela presença do pitagorismo, sob o aspecto da forma cultural e
doutrinaria, visto paralelamente e tornava-se como um manual de estudos como uma
espécie de “cultura paralela”. O pitagorismo era visto como uma magistral síntese do
‘misticismo’.

No século XVIII, há duas visões de subjetividade que se enfrentam: uma


vinda do cartesianismo, em que a essência está no cogito na razão, ao passo que a
outra, pascalina ou até mesmo sensualista, situa o lugar essencial não na razão, e, sim
no coração ou no sentimento. A partir desta problemática é que se interpõe a dialética
entre o coração e a razão como uma possível abordagem de complementaridade para
analisar a dialética entre o espiritual e o intelectual nas obras de Adriano Graziotti
por Claudio Lanzi.

A partir dos estudos de Lanzi somos convidados a refletir sobre aspectos da


filosofia e da “mística”, que traz em sua base a chave pitagórica e o estudo da
geometria que não se separam da experiência mística religiosa.

A escola Pitagórica foi uma forte influência considerada por Graziotti como
inspiração em todo o seu trabalho e existência. Por esta escola estar inscrita desde
640 a.C. a 570 a. C., as fontes de Pitágoras são variáveis e ele poderia ser
contemporâneo de Numa, Confúcio, Zoroastro, Buda e Lao Tzé. A questão principal
entre as fontes é a busca de um elemento comum que tivesse marcado a
espiritualidade daqueles períodos, cuja mimese pudesse ter influenciado um
direcionamento para o pensamento místico espiritual de A. Graziotti. E, segundo C.
Lanzi (2012), o atributo místico que circulava nas escolas crotenenses era a
homologia, em que havia quase um aspecto religioso do ritmo do poliedro com o
estado de consciência do homem. É por meio deste acesso simbólico que A. Graziotti
se aproxima da filosofia mistérica, chamada de matemática. Conforme Lanzi,
9

Graziotti admirava muito a filosofia e a metafísica antiga e ao mesmo tempo ficava


perplexo frente a interpretação para-esotérica de autores modernos. A base mística e
mítica destas escolas estavam fundamentadas em ritos de purificação por meio da
arte, onde a magia acontecia com dupla função de purificar a alma do erro e implícita
a função terapêutica. O corpo torna-se um instrumento espiritual. Havia alguns
elementos associados à espiritualidade mística, como exemplo, a levitação,
transmigração da alma, toda esta mística era atribuída a escola Pitagórica.

Contudo, desejamos mostrar neste trabalho apenas aspectos intrínsecos a esta


abordagem como exemplo, o fenômeno presente da imaginação, da aparência ligados
à percepção ótica, pois o que encontramos na obra de A. Graziotti, é que este autor
está para além de seu tempo e já apresentava nesta obra suas primeiras contribuições
a filosofia e a estética tecnológica. Este desenvolvimento acontece na expansão do
campo imaginário, da consciência, que a priori é construído a partir da matemática,
de dados cartesianos, mas com o seguimento de desenvolvimento na geometria, que
se expandem em infinitas formas, possibilidades de movimentos, espaços e medidas.
A partir da figura sólida com prospectiva natural de transformações no poliedro. Em
virtude desta temática que começamos nossa investigação com o espírito geométrico
de A. Graziotti, com sua habilidade imaginativa de um grande artista, que propõe
uma dialética de compreensão entre a filosofia e teologia da matemática e a
geometria, que conforme seguimos o olhar de Lanzi, afirma que A. Graziotti o fez
de forma pontual e harmônica:

Unico per la sua abilità immaginifica, per la sua


attenzione matemática e geométrica, ma soprattutto per la sua
puntualità nell’entrare harmonicamente nel dettaglio
transformando una serie di rapporti matematici in un’opera
d’Arte (Graziotti, 2012, 6).

Desta maneira entramos no campo da fenomenologia a partir da obra de arte


geométrica de A. Graziotti para compreensão da consciência do cosmo, das relações,
da própria consciência. Haja vista, que apesar de existir uma construção
tridimensional, de beleza e perfeição, ela não ficou limitada a esta consciência de ser
no espaço. Antes, o que o movimentou foi a criatividade de um novo horizonte.
10

E, para a análise desta temática serão convocados alguns filósofos para


corroborar esta dialética entre a percepção do mundo e a realidade, as sombras e o
real. Como exemplo, Lambert e Husserl, desta maneira faremos o diálogo entre a
filosofia da matemática (Modernidade) e a fenomenologia ( filosofia
contemporânea).

Ainda sob a estrutura que Claudio Lanzi propõe sobre a arte geométrica de A.
Graziotti, quais são os elementos que nos lançam a investigação: A habilidade
imaginativa, a atenção, a matemática e a geometria, a perfeição da sombra e a
geometria projetiva.

Вам также может понравиться