Introdução
Figura 1. Troca de calor por convecção (q”), devido a presença do fluído em contato
com a superfície.
Sendo assim se conhece que baixos valores de h são oriundos de fluidos gasosos
e altos valores de h oriundos de fluidos líquidos, e que o valor do coeficiente é
diretamente proporcional á velocidade do escoamento do fluído sobre a superfície, desta
forma em muitas indústrias em que é utilizado sistemas de refrigeração é comumente
utilizado um aumento da velocidade do fluido (convecção forçada) para se obter uma
maior eficiência, uma vez que a troca do fluído é geralmente inviável(utiliza-se
comumente a água).
2. Revisão Bibliográfica
Em t=0, integra-se a Equação 3 desde que T = Ti, até o tempo t qualquer, em que
T(t), o que denota a Equação 4.
h.As
T − T∞ −
ρ.Vcp
t
=e (4)
T − T∞
Observa-se que a Equação 4 pode determinar a temperatura T(t) de um corpo no
momento t ou, o tempo necessário para o sólido alcançar uma dada temperatura T, bem
como a aproximação exponencial da temperatura ambiente T∞ com a temperatura do
corpo [2].
Além disso, torna-se necessário estabelecer critérios para validade do método de
capacitância global. Por conveniência, um critério do comprimento característico, Lc,
(Equação 5) é associado pela razão do volume do sólido por sua área superficial para
generalização da equação para qualquer tipo de geometria.
V
Lc = (5)
As
Em que: Lc = comprimento característico do corpo sólido (m).
(T − T∞ )
= e−Bi.Fo (13)
(T − T∞ )
Adota-se então uma temperatura adimensional conhecida como temperatura de
excesso (θ) apresentada pela Equação 14.
T − T∞
θ= (14)
Ti − T∞
Por fim, associando-se a Equação 13 com a 14, finalmente obtém a Equação 15,
utilizada na transferência de calor em regime transiente, com ressalto de ser válida
somente para sistemas concentrados com Bi ≤ 0,1.
θ = e−Bi.Fo (15)
Para determinar a energia total transferida Q até algum instante de tempo t,
simplesmente escrevemos.
t t
Q = ∫ q. dt = h. As ∫ θ. dt (16)
0 0
t
Q = (ρVcp )θi [1 − exp (− )] (17)
τ