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EXCELENTÍÍSSÍMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUÍZ(A) FEDERAL DA ___ª VARA FEDERAL DA

SUBSEÇAÃ O JUDÍCÍAÍ RÍA DE XXXXXXXXX-UF

COM PEDIDO DE TRAMITAÇÃO PREFERENCIAL

NOME DA PARTE, jáá cádástrádá eletronicámente, vem


com o devido respeito peránte Vossá Exceleê nciá, por meio de seu
procurádor, propor

AÇÃO PREVIDENCIÁRIA DE CONCESSÃO DE BENEFÍCIO


ASSISTENCIAL AO IDOSO

Em fáce do INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL, pelos


fundámentos fáá ticos e juríádicos que pássá á expor:

1. FATOS

A párte Autorá requereu, junto áà Autárquiá Previdenciáá riá, á concessáã o de Benefíácio


Assistenciál áo Ídoso, que foi indeferido, conforme documento ánexo, por entender o ÍNSS que á
Requerente náã o se enquádrá no Art. 20, § 3º dá Lei 8.742/93.

Ocorre que, átentándo áos documentos lávrádos nos áutos, observá-se que á Requerente, de
fáto, vive em umá situáçáã o de risco e vulnerabilidade social, motivo que ensejá o presente
processo.

Dados sobre o requerimento administrativo

1. Nuá mero do benefíácio xxx.xxx.xxx-xx

2. Dátá do requerimento xx/xx/xxxx

3. Rázáã o do indeferimento Náã o enquádrámento no Art. 20, § 3° dá Lei 8.742/93.

2. FUNDAMENTOS JURÍDICOS
A pretensáã o dá Autorá vem ámpárádá no árt. 203, inciso V, dá Constituiçáã o Federál de 1988, ná
Lei 8.742/93 e demáis normás áplicáá veis. Táis normás dispoã em que párá fázer jus áo Benefíácio
Assistenciál, á Requerente deve estár possuir deficieê nciá ou ser pessoá com máis de 65 ános de
idáde, áleá m de comprovár á impossibilidáde de ter seu sustento provido pelo seu nuá cleo fámiliár.

Neste sentido, cumpre sálientár que, quándo dá dátá de entrádá do requerimento


ádministrátivo, a Demandante contava com xx anos de idade (vide documento de identificáçáã o),
de modo á sátisfázer um dos criteá rios necessáá rios párá concessáã o do benefíácio pleiteádo.

De outrá bándá, instá sálientár que á rendá fámiliár eá constituíádá, UNICAMENTE, pelo
benefíácio de áposentádoriá por tempo de contribuiçáã o no válor de um sáláá rio míánimo áuferido pelo
márido dá Demándánte. Tál válor tem de ser divido entre á Autorá e suá compánheirá.

Diánte disto, cumpre sálientár que eá entendimento uníssono dá jurisprudeê nciá páá triá que o
benefíácio de válor míánimo recebido por idoso deve ser excluíádo do coê mputo dá rendá mensál
fámiliár:

PREVÍDENCÍAÍ RÍO. BENEFÍÍCÍO ASSÍSTENCÍAL. EXCLUSAÃ O DE BENEFÍÍCÍO DE


VALOR MÍÍNÍMO RECEBÍDO POR ÍDOSO. RE .º 580.963 / PR. RENDA
FAMÍLÍAR PER CAPÍTA ÍNFERÍOR A ¼ DO SALAÍ RÍO-MÍÍNÍMO. PRESUNÇAÃ O
DE MÍSERABÍLÍDADE. ANAÍ LÍSE DO CASO CONCRETO. ENTENDÍMENTO DA
TNU. ÍNCÍDENTE ÍMPROVÍDO. 1. Por ocásiáã o dá ánáá lise do pedido de
benefíácio ássistenciál, não se inclui, no cálculo da renda mensal
familiar per capita, o benefício de valor mínimo auferido por
idoso, nem o benefíácio ássistenciál jáá concedido á quálquer membro dá
fámíáliá (RE n.º 580.963 / PR). 2. O criteá rio objetivo de rendá inferior á ¼ do
sáláá rio míánimo náã o exclui á utilizáçáã o de outros elementos de prová párá
áferiçáã o dá condiçáã o soá cio-econoê micá do requerente e de suá fámíáliá.
Ínexisteê nciá de presunçáã o ábsolutá de miserábilidáde, nos termos dá máis
recente jurisprudeê nciá dá TNU. 3. Pedido de Uniformizáçáã o improvido.
( 5009459-40.2011.404.7102, TURMA REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO DA
4ª REGIÃO, Relátor DANÍEL MACHADO DA ROCHA, juntádo áos áutos em
19/04/2017)

Nesse sentido, no que se refere áo criteá rio econoê mico párá concessáã o do benefíácio, o Supremo
Tribunál Federál decidiu pelá inconstitucionálidáde do pátámár entábuládo no ártigo 20 §3º dá Lei
8.742/93, de modo que a análise da vulnerabilidade social experimentada pelo requerente
deve ser observada individualmente. Vejá-se:
BENEFÍÍCÍO ASSÍSTENCÍAL DE PRESTAÇAÃ O CONTÍNUADA – RENDA FAMÍLÍAR PER CAPÍTA
– CRÍTEÍ RÍO DE AFERÍÇAÃ O DE MÍSERABÍLÍDADE – CÍRCUNSTAÂ NCÍAS DO CASO CONCRETO
– AFASTAMENTO – DECLARAÇÃO DE INCONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO 20, § 3º,
DA LEI Nº 8.742/93 SEM PRONUÍ NCÍA DE NULÍDADE – AGRAVO DESPROVÍDO. 1. O
Colegiádo de origem ássentou á comprováçáã o dos pressupostos necessáá rios áà concessáã o
do benefíácio ássistenciál de prestáçáã o continuádá – LOAS. O recorrente insiste no
processámento no extráordináá rio, áfirmándo violádos os ártigos 203, inciso V, e 229,
cábeçá, dá Constituiçáã o Federál, ápontándo náã o preenchido o requisito dá miserábilidáde.
2. O Tribunál, no Recurso Extráordináá rio nº 567.985/MT, de minhá relátoriá, tendo sido
designádo párá redigir o ácoá rdáã o o ministro Gilmár Mendes, declarou incidentalmente a
inconstitucionalidade, por omissão parcial, do artigo 20, § 3º, da Lei nº 8.742/93,
sem pronuá nciá de nulidáde, ásseverándo o critério de renda familiar por cabeça nele
previsto como parâmetro ordinário de aferição da miserabilidade do indivíduo para
fins de deferimento do benefício de prestação continuada. Permitiu, contudo, ao
Juiz, no caso concreto, afastá-lo, para assentar a referida vulnerabilidade com base
em outros elementos. 3. Em fáce do precedente, ressálvándo á oá pticá pessoál, desprovejo
este ágrávo. 4. Publiquem. Brásíáliá, 30 de márço de 2016. Ministro MARCO AUREÍ LÍO
Relátor (STF - ARE: 937070 PE - PERNAMBUCO, Relátor: Min. MARCO AUREÍ LÍO, Dátá de
Julgámento: 30/03/2016, Dátá de Publicáçáã o: DJe-063 07/04/2016) (grifo nosso)

Aleá m disso, o Superior Tribunál de Justiçá possui entendimento uníássono sobre á questáã o:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA.


LOAS. ASSISTÊNCIA SOCIAL. PREVISÃO CONSTITUCIONAL. AFERIÇÃO DA CONDIÇÃO
ECONÔMICA POR OUTROS MEIOS LEGÍTIMOS. VIABILIDADE. PRECEDENTES. PROVA.
REEXAME. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA N.º 7/STJ. INCIDÊNCIA. 1. Este Superior Tribunal
de Justiça pacificou entendimento no sentido de que o critério de aferição da renda
mensal previsto no § 3.º do art. 20 da Lei n.º 8.742/93 deverá ser observado como um
mínimo, não excluindo a possibilidade de o julgador, ao analisar o caso concreto,
lançar mão de outros elementos probatórios que afirmem a condição de
miserabilidade da parte e de sua família. 2. "A limitação do valor da renda per capita
familiar não deve ser considerada a única forma de se comprovar que a pessoa não
possui outros meios para prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua
família, pois é apenas um elemento objetivo para se aferir a necessidade, ou seja,
presume-se absolutamente a miserabilidade quando comprovada a renda per capita
inferior a 1/4 do salário mínimo." (REsp 1.112.557/MG, Rel. Min. NAPOLEÃO NUNES MAIA
FILHO, TERCEIRA SEÇÃO, DJe 20/11/2009). 3. "Em respeito aos princípios da igualdade e da
razoabilidade, deve ser excluído do cálculo da renda familiar per capita qualquer benefício
de valor mínimo recebido por maior de 65 anos, independentemente se assistencial ou
previdenciário, aplicando-se, analogicamente, o disposto no parágrafo único do art. 34 do
Estatuto do Idoso." (Pet 2.203/PE, Rel. Min. MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, TERCEIRA
SEÇÃO, DJe 11/10/2011). 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no Ag
1394595/SP, Rel. Ministro OG FERNANDES, SEXTA TURMA, julgado em 10/04/2012, DJe
09/05/2012) (grifo nosso)

Nessá mesmá toádá, eá elucidátivá á jurisprudeê nciá dá Turmá Regionál de Uniformizáçáã o dá 4ª


Regiáã o Federál, áo pácificár o entendimento sobre á máteá riá:

EMENTA: PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL. CRITÉRIO ECONÔMICO. CONDIÇÃO


DE EXTREMA POBREZA. RE 567985. REPERCUSSÃO GERAL. INCONSTITUCIONALIDADE DO §
3º DO ART. 20 DA LEI 8.742/93. REFORMULAÇÃO DO ENTENDIMENTO DA TRU4. 1. O
Supremo Tribunal Federal, nos autos do RE 567985, declarou inconstitucional o critério
econômico objetivo para a concessão de benefício assistencial a idosos e deficientes de que
trata o § 3º do art. 20 da Lei nº 8.742/93. 2. A condição de extrema pobreza, para fins de
concessão do benefício previsto na lei assistencial, deverá ser aferida caso a caso,
mediante análise de todo o conjunto probatório, consoante arts. 5º e 6º da Lei n.
9.099/95. 3. Pedido de Uniformização de Jurisprudência a que se nega provimento. (, IUJEF
0002386-95.2010.404.7051, Turma Regional de Uniformização da 4ª Região, Relator p/
Acórdão Antonio Fernando Schenkel do Amaral e Silva, D.E. 07/10/2013) (grifado)

Dito isso, tem-se que á Requerente vive em situáçáã o de vulnerabilidade social, onde á rendá
totál do grupo fámiliár eá insuficiente párá gárántir seu sustento com dignidáde. Tál situáçáã o eá
ináceitáá vel, tendo em vistá que á Dignidáde humáná – fundámento dá Repuá blicá insculpido no árt.
1º, ÍÍÍ dá Constituiçáã o Federál – dá Párte Autorá estáá sendo feridá. Assim, prudente seja concedido
o benefício de prestação continuada à Demandante, pois, náã o somente elá sejá pessoá idosá nos
termos dá legisláçáã o relácionádá áà máteá riá, também vive em estado de profunda e lastimável
pobreza, cárecendo do devido ámpáro estátál.

Assim, áo longo dá instruçáã o processuál (por meio dá eláboráçáã o dás provás pertinentes áo
cáso) á párte Autorá pretende tornár incontroverso o direito áo benefíácio de prestáçáã o continuádá,
vindo o Poder Judiciáá rio á repárár á lesáã o sofridá quándo do indeferimento áo pedido eláborádo ná
esferá ádministrátivá.
DO IMEDIATO CUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO DE FAZER

Conforme inteligeê nciá do ártigo 43 dá Lei 9.099/95 c/c ártigo 1º dá Lei 10.259/01, no
áê mbito dos Juizádos Especiáis Federáis o recurso inominádo interposto, viá de regrá, náã o possui
efeito suspensivo. Por este motivo, eventuál deferimento do presente petitoá rio compele o ÍNSS á
cumprir de formá imediátá á decisáã o de primeiro gráu, párá o efeito de conceder e implántár o
benefíácio postuládo em fávor dá Párte Autorá.

DA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO OU DE CONCILIAÇÃO

Considerándo á necessidáde de produçáã o de provás no presente feito, á Párte Autorá vem


mánifestár, em cumprimento áo árt. 319, inciso VÍÍ do CPC/2015, que náã o háá interesse ná reálizáçáã o
de áudieê nciá de conciliáçáã o ou mediáçáã o, hájá vistá á iminente ineficáá ciá do procedimento e á
necessidáde de que ambas as partes dispensem á suá reálizáçáã o, conforme previsto no árt. 334,
§4º, inciso Í, do CPC/2015.

4. PEDIDO

FACE AO EXPOSTO, requer á Vossá Exceleê nciá:

1) O recebimento e o deferimento dá presente peçá ináugurál, bem como o deferimento de


prioridáde ná trámitáçáã o, com fulcro no árt. 71 dá lei 10.741/03 (Estátuto do Ídoso), tendo em
vistá que á Autorá contá com máis de 60 ános, e dá Grátuidáde dá Justiçá, por ser á Demándánte
pobre ná ácepçáã o legál do termo;

2) A citáçáã o do Ínstituto Nácionál do Seguro Sociál - ÍNSS, párá, querendo, ápresentár defesá;

3) A produçáã o de todos os meios de prová, principálmente á documentál, á periciál e á


testemunhál;

4) A não reálizáçáã o de áudieê nciá de conciliáçáã o ou mediáçáã o;

5) O julgámento dá demándá com totál procedeê nciá, condenándo o ÍNSS á conceder o benefíácio
ássistenciál áà Autorá, págándo ás párcelás vencidás (á pártir do requerimento ádministrátivo) e
vincendás, monetáriámente corrigidás desde o respectivo vencimento e ácrescidás de juros
legáis e morátoá rios, incidentes áteá á dátá do efetivo págámento.
6) O págámento de honoráá rios ádvocátíácios, ná hipoá tese de recurso, eis que cábíáveis em segundo
gráu de jurisdiçáã o, com fulcro no árt. 55 dá lei 9.099/95 c/c o árt. 1º dá Lei 10.259/01.

Nesses Termos,
Pede Deferimento.

Dá à causa o valor1 de R$ xx.xxx,xx.

Local, data.

Nome do advogado
OAB/UF xx.xxx

ROL DE QUESITOS A SEREM RESPONDIDOS PELO SR. ASSISTENTE SOCIAL

1
Valor da causa = 12 parcelas vincendas (R$ XX.XXX,XX) + parcelas vencidas (R$ XX.XXX,XX) = R$ XX.XXX,XX.
Vem á párte Autorá, com fulcro no ártigo 465, § 1º, ÍÍÍ, do CPC, bem como ártigo 12, § 2º, dá
Lei 10.259/01, ápresentár quesitos proá prios, á serem respondidos pelo Assistente Social ná
presente áçáã o:

1) A pártir dá ánáá lise do contexto socioeconoê mico do grupo fámiliár, e considerándo que á
áposentádoriá de válor míánimo do márido dá Demándánte náã o pode ser considerádo párá
fins de áferiçáã o dá situáçáã o socioeconoê micá (5009459-40.2011.404.7102, TURMA
REGÍONAL DE UNÍFORMÍZAÇAÃ O DA 4ª REGÍAÃ O, Relátor Juiz Federál DANÍEL MACHADO DA
ROCHA, juntádo áos áutos em 19/04/2017). Escláreçá o(á) Sr.(á) Assistente Sociál se elá
possui todos os recursos indispensáá veis áà umá VIDA DIGNA e áà efetiva párticipáçáã o sociál?
Se possíável, explique seu párecer.
2) Os moá veis, eletrodomeá sticos e demáis bens máteriáis que guárnecem á resideê nciá AFASTAM
á condiçáã o de vulnerábilidáde sociál em que inseridá á fámíáliá dá Autorá?

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