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Sonhos
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Os ³princípios´ ativos durante os sonhos comuns ± que devem ser
diferenciados dos sonhos reais^ e devem ser qualificados como visões
aleatórias ± são Kama e Manas inferior. Kama^ a sede do Ego pessoal e do
desejo^ desperta para uma atividade caótica devido às reminiscências
sonolentas de Manas inferior.
YA natureza e a função dos sonhos reais não podem ser compreendidas^ a
menos que nós admitamos a existência de um Ego imortal no homem mortal^
independente do corpo físico^ porque o assunto se torna completamente
incompreensível se acreditarmos ± um fato verdadeiro ± que durante o sono
permanece apenas uma forma animada de barro^ cujos poderes de raciocínio
independente estão completamente paralisados.
YNão durante o sono^ pelo menos; porque o Ego real não pensa do mesmo
modo que a sua personalidade temporária e passageira. Durante as horas de
vigília os pensamentos e a Voz do Eu Superior podem chegar ou não ao seu
carcereiro^ o homem físico^ porque eles são a ±oz da sua Consciência; mas
durante o sono dele eles são absolutamente ³a Voz no deserto´. Nos
pensamentos do homem real^ ou da ³Individualidade´ imortal^ as imagens e
visões do passado e do futuro são como o Presente; e os seus pensamentos
também não são como os nossos^ umas imagens subjetivas em nosso processo
cerebral^ mas são ações e atos vivos^ são fatos do tempo presente. São
realidades^ assim como já eram quando não havia a fala expressa através de
sons; quando os pensamentos eram coisas^ e os homens não necessitavam
expressá-los através da fala^ porque eles próprios os transformavam
imediatamente em ação através do poder de Kriya Shak×i^ aquela força
misteriosa que transforma de modo instantâneo idéias em formas visíveis^ e
isso era algo tão objetivo para o ³homem´ do início da ×erceira Raça quanto
os objetos visíveis são objetivos agora para nós.
YComo pode ser subjetivo quando o próprio estado de sonho é para nós^ e
no nosso plano^ pelo menos^ um estado subjetivo? Para aquele que sonha (o
Ego)^ no seu próprio plano^ as coisas daquele plano são tão objetivas para ele
quanto as nossas ações são para nós.
YVocê pode explicar para nós como a luz astral se relaciona com o homem e
com a ação dele na vida-de-sonho?
YQue papel cumpre o Carma nos sonhos? Os indianos dizem que cada ser
humano recebe o prêmio ou castigo de todos os seus atos^ tanto no estado de
vigília como no estado de sonho.
YSe eles dizem isso^Yé porqueYeles lembram as tradições dos seus ancestrais
e as preservam em toda sua pureza. Eles sabem que o ser é o Ego verdadeiro^
e que ele vive e atua^ embora em um plano diferente. A vida externa é um
³sonho´ para esse Ego^ enquanto que a vida interna^ a vida no que nós
chamamos de plano do sonho^ é a vida real para ele. Assim^ os hindus (os
profanos^ é claro)^ dizem que o Carma é generoso^ e recompensa o homem
real em sonhos assim como faz com a falsa personalidade na vida fisica.
YEles são um só^ e no entanto não são^ e esse é o grande mistério. O Manas
superior ou EGO é essencialmente divino^ e portanto puro; nenhuma mancha
pode poluí-lo^ assim como nenhuma punição pode alcançá-lo^ em si, tanto
mais que ele é inocente de^ e não participa de nenhuma ação do seu Ego
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inferior. No entanto^ pelo próprio fato de que^ embora seja dual e durante a
vida haja uma distinção entre o Inferior e o Superior^ ³o Pai e o Filho´ são um^
e^ devido a isso^ ao reunir-se com o Ego-pai^ a Alma inferior se prende a ele e
imprime nele todas as ações boas e más. Ambos têm de sofrer; o Ego
Superior^ embora seja inocente e sem manchas^ tem de suportar junto com o
£u inferior na próxima encarnação o castigo dos erros cometidos por ele.
Toda a doutrina da salvação vicária é construída sobre esse velho princípio
esotérico; porque o Ego Superior é o anti -tipo YY daquilo que nesta terra é o
tipo^ isto é^ a personalidade. Para aqueles que entendem^ é a velha história
védica de Visvakarman^ contada de novo e demonstrada praticamente.
Visvakarman^ o Pai-Deus que tudo vê^ e que está além da compreensão dos
mortais^ termina^ como filho de Bhuvana^ o Espírito santo^ sacrificando a si
mesmo pelo bem de si mesmo^ para salvar os mundos. O nome místico do
³Ego Superior´ é^ na filosofia indiana^ Kshe×rajña ou ³Espírito corporificado´^
aquilo que conhece ou que dá informações a Kshe×ra^ ³o corpo´. Vejam a
etimologia do nome^ e vocês descobrirão nele o termo aja ³primogênito´^ e
também ³cordeiro´. Tudo isso é muito sugestivo^ e poderiam ser escritos
vários volumes sobre o desenvolvimento pré -genético e pós-genético do tipo e
do anti-tipo ± do Cristo-Kshe×rajña^ o ³Deus-Homem´^ o primogênito^
simbolizado pelo ³cordeiro´. A Dou×rina Secre×a mostra que os Manasa-
Putras ou EGOS reencarnantes assumem como seus^ voluntária e
conscientemente^ todos os futuros pecados das suas futuras personalidades.
Por isso é fácil compreender que não é nem o sr. u nem o sr. ^ nem
qualquer uma das personalidades que periodicamente vestem um EGO em seu
processo de auto-sacrifício^ que são os verdadeiros Sofredores^ mas na
verdade o inocente Chris×os dentro de nós. Por isso os místicos hindus dizem
que o Eu Eterno^ ou o Ego (o que é três em um e um em três)^ é o ³cocheiro´
ou condutor; as personalidades são os passageiros temporários e evanescentes;
enquanto que os cavalos são as paixões animais do h omem. Assim^ é correto
dizer que^ quando permanecemos surdos à Voz da nossa Consciência^ nós
crucificamos o Chris×os dentro de nós. Mas voltemos aos sonhos.
YOs chamados sonhos proféticos são um sinal de que aquele que sonha tem
fortes habilidades clarividentes?
Mas eles são ervas daninhas que devem ser destruídas para uma planta possa
crescer. Nós devemos morrer^ diz São Paulo^ para que possamos viver de
novo. É através da destruição que nós podemos progredir^ e todos os três
poderes^ de preservar^ de criar e de destruir^ são só alguns dos muitos aspectos
da centelha divina dentro do homem.
YNão existe uma pessoa assim no mundo^ até onde eu sei. Todos sonham^
mais^ ou menos; só que^ na maior parte dos casos^ o sonho se desvanece
subitamente no momento do despertar. Isso depende das condição mais
receptiva ou menos receptiva dos gânglios do cérebro. As pessoas não -
espirituais^ e aqueles que não exercitam suas funções imaginativas^ ou os que
ficaram exaustos devido a um excesso de trabalho manual^ de modo que os
gânglios não atuam durante nem mesmo mecanicamente durante o descanso^
sonham raramente ou nunca com alguma coerência.
YO estado de sonho é comum não só a todos os seres humanos mas a todos
os animais^ naturalmente^ desde os mamíferos mais desenvolvidos até os
menores pássaros e até mesmo os insetos. Todo ser que possui um cérebro
físico^ ou um órgão semelhante a um cérebro ^ deve sonhar. Todo animal^
grande ou pequeno^ tem sentidos físicos mais ou menos ativos; e embora esses
sentidos estejam amortecidos durante o sono^ a memória ainda atuará^
digamos^ mecanicamente^ reproduzindo sensações passadas. Todos sabemos
que cachorros^ cavalos e gado bovino sonham^ como também sonham os
canários^ mas esses sonhos são penso eu^ meramente fisiológicos. Assim
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como as últimas brasas de uma fogueira que se extingue^ com suas fagulhas e
chamas ocasionais^ desse modo age o cérebro ao ador mecer. Os sonhos não
são^ como diz Dryden^ ³intervalos feitos pela fantasia´^ porque isso só pode
dizer respeito a sonhos fisiológicos criados por indigestão^ ou por alguma
idéia ou acontecimento que tenha causado uma impressão sobre o cérebro
ativo durante as horas de vigília.
YIsso depende do significado do termo. Você pode ³sonhar´ ou^ como nós
dizemos^ ter visões de sono^ estando acordado ou adormecido. Se a Luz Astral
é reunida em uma taça ou um recipiente de metal pelo poder da vontade^ e se
os olhos são fixados em determinado ponto neste recipiente com uma forte
vontade de ver^ o resultado é uma visão ou ³sonho´ em estado desperto^ se a
pessoa tiver algum grau de sensitividade. Os reflexos na Luz Astral são vistos
melhor com os olhos fechados^ e^ durante o sono^ são vistos com ainda mais
clareza. A partir de um estado lúcido^ a visão se torna translúcida; a partir de
uma consciência orgânica normal^ surge um estado transcendental de
consciência.
YHá muitos tipos de sonhos^ como todos nós sabemos. Deixando de lado o
³sonho digestivo´^ há sonhos cerebrais e sonhos de memória^ e visões
mecânicas^ e visões conscientes. Sonhos de advertência e premonição
requerem a cooperação ativa do Ego interior. Eles também são
freqüentemente provocados pela cooperação consciente ou inconsciente dos
cérebros de duas pessoas vivas^ ou de seus Egos.
YSe admitimos que ela é aparente^ então é claro que ela é subjetiva. A
pergunta deveria ser^ na verdade^ para quem^ ou para quê^ as imagens ou
representações nos sonhos são objetivas ou subjetivas? Para o homem fisico^
o sonhador^ tudo o que ele vê com os seus olhos fechados^ na sua mente ou
através dela^ é naturalmente subjetivo. Mas para Aquele Que ±ê^ dentro do
sonhador físico ± e Aquele Que Vê é^ ele próprio^ subjetivo para os nossos
sentidos materiais ± ^ para ele tudo o que ele enxerga é tão objetivo quanto a
sua própria existência é objetiva para si mesmo e para outros como ele. Os
materialistas provavelmente rirão^ dizendo que nós transformamos um único
ser humano em toda uma família de entidades^ mas isso não é verdade. O
ocultismo ensina que o homem físico é um^ mas que o homem pensante é
setenário^ e que ele pensa^ atua^ sente e vive em sete diferentes estados ou
planos de consciência^ e que para cada um desses estados e planos o Ego
permanente (não a falsa personalidade) tem um conjunto diferente de
sentidos.
em duas ou mais entidades^ e no plano da ilusão que nos segue até o limiar do
Nirvana^ ele é como Ain-Soph falando para Ain-Soph^ tendo um diálogo com
ele mesmo^ e falando através de si mesmo^ sobre si mesmo e para si mesmo. E
esse é o mistério da insondável divindade no iohar^ assim como nas filosofias
hindus; é o mesmo da Cabala^ dos Puranas^ da metafísica Vendata^ e também
o chamado mistério cristão da divindade e da trindade. O homem é o
microcosmo do macrocosmo; o deus na terra é construído sobre o padrão do
deus na natureza. Mas a consciência universal do verdadeiro Ego transcende
um milhão de vezes a autoconsciência do Ego pessoal ou falso.
YA hipótese mais provável é que essas pessoas tenham visto fotos ou
desenhos de montanhas; caso contrário^ trata-se de alguém ou de algo em^ nós
que as viu previamente.
YÉ porqueYo eu físico e a sua memória não têm possibilidade de saber o que
o verdadeiro Ego faz. O sonhador capta apenas pálidos vislumbres das
atividades do Ego^ cujas ações produzem o chamado sonho no homem físico^
mas ele não é capaz de acompanhá-lo consecutivamente. Um paciente
delirante^ ao recuperar-se^ assume em relação à enfermeira que o atendia e que
cuidava dele durante a sua doença a mesma atitude que o homem físico tem
diante do seu verdadeiro Ego. O Ego age tão conscientemente dentro e fora
do homem físico quanto a enfermeira age^ ao atender e cuidar do homem
doente. Mas nem o paciente^ depois de deixar sua cama de hospital^ nem o
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YA situação da forma plástica é ficar adormecida com seu corpo^ a menos
que seja projetada por algum poderoso desejo gerado no Manas superior. Ela
não cumpre papel ativo nos sonhos^ mas^ ao contrário^ é inteiramente passiva^
constituindo uma testemunha involuntária e semi -adormecida das experiências
vivenciadas pelos princípios superiores.
YUm mago pode evocar essa entidade adormecida e dialogar com ela?
YEm magia negra não é algo raro evocar o ³espírito´ de uma pessoa que
dorme; o feiticeiro pode então saber da aparição qualquer segredo que ele
queira^ e o indivíduo adormecido continua sem saber o que está ocorrendo.
Em tais circunstâncias o que aparece é o Xayavi rupa; mas sempre há um
perigo de que a memória do homem vivo preserve as lembranças da evocação
e lembre dela como um sonho vívido. Por outro lado^ o duplo ou Linga-
sharira pode ser evocado^ se isso não ocorrer a uma grande distância. Mas o
Linga-sharira não pode falar nem dar informações^ e sempre há a
possibilidade de que o indivíduo adormecido morra devido a essa separação
forçada. Muitas mortes súbitas durante o sono têm ocorrido assim^ e o mundo
não fica mais sábio por causa disso.
YPode haver algum contato entre alguém que sonha e uma entidade que está
no Kama-loka? Y#Y
YUm sonhador pode entrar em contato com uma entidade que esteja no
Devachan?
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simbolismo no plano físico^ quantas chaves não pode haver nos planos mais
elevados?
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NOTAS:
Y"Y A tríade inferior ± isto é^ o que resta dela^ o quarto princípio^ Kama^ sede
das paixões animais. Esse ensinamento foi dado oralmente por HPB e é
natural que ocorra aqui e ali um certo grau de imprecisão nas anotações. Na
verdade^ no momento da morte se dissolvem não só o corpo físico (primeiro
princípio) mas também o segundo (prana) e o terceiro (linga -sharira).
Permanecem o quarto princípio^ Kama^ e o quinto princípio (Manas)^
formando uma díade inferior que medirá forças com a díade superior^ Atma-
Buddhi. Após a vitória da luz^ Atma e Buddhi^ formarão ³habitante do
Devachan´ ± o ³local divino´ com as aspectos superiores de Manas. Veja as
Cartas 68^ 70A^ 70B^ 70C^ 71^ 85A^ 93B^ 104 e 119 de Car×as dos Xaha×mas
Para A.P. Sinne××, ed. Teosófica^ Brasília^ 2001. (NT)
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Leia também o texto 'O Sono e os Sonhos'^ na seção de Robert Crosbie deste
website^ e o artigo 'As Experiências Durante os Sonhos'^ da revista 'The
Theosophical Movement'^ na seção 'Desafios e Lições da Caminhada'.