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Universidade Pedagógica
Curso de Geologia
Rochas Industriais e Ornamentais
IV – Grupo
Transformação de mármore, calcário e Xisto (corte, serragem, polimento e acabamento)
Nomes:
Amade Dos Santos Gonçalves
Cacilda Simango
Dulce André Senty
Eldorado E. Francisco Uamusse
Estrutura do Trabalho
Conceito de (RI, RO, PN, Recurso e Reserva)
Classificação das rochas ornamentais
Transformação de rochas ornamentais
(Beneficiamento)
Beneficiamento Primário
Beneficiamento Secundário
Conclusão
Bibliografia
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Conceito
Segundo a norma (ASTM, 2003), citado por (VASCONCELOS, 2013)
define Rocha Ornamental como um material rochoso natural
serrado, cortado em chapas e fatiado em placas, com ou sem
acabamento mecânico.
Ainda (Bowles, 1939; Currier, 1960 e Barton, 1968) citado por
(CARVALHO, 2011) diz que rochas ornamentais, também são
vulgarmente designadas por Pedras Dimensionais, ou Pedras
Naturais, e são definidas como a matéria-prima de origem mineral
utilizada como material de construção com funções
essencialmente decorativas.
(MATTOS, 2002) e (MENDES E VIDAL,2002), citado por (MENEZES &
LARIZZATTI, 2005), acrescenta dizendo que pedras naturais são
rochas extraídas a partir de seu deslocamento, através de planos
naturais de fraqueza. 3
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Conceitos
Segundo (MARQUES, 2014), Rochas industriais são rochas utilizadas
em função das suas propriedades físicas ou químicas que, depois
de sujeita a processos de refinação e beneficiação, é utilizada em
diversos processo industriais.
De acordo (MARQUES, 2014), a reserva é a fracção de um recurso
que pode ser economicamente explorado num determinado local
e nas condições vigentes num determinado momento.
Recursos - são todas as reservas e os depósitos que actualmente
não são viáveis para exploração (mais tarde, estes, poderão a ser
reservas também).
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Transformação de rochas
ornamentais (Beneficiamento)
O beneficiamento de rochas ornamentais
visa basicamente a transformação dos
blocos, extraídos na fase de lavra, em
produtos finais ou semiacabados.
Desta forma, podem se separar as fases de
beneficiamento em:
Primário (ou desdobramento);
Secundário. 7
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Beneficiamento Primário
Corresponde a etapa inicial da transformação da rocha após a
sua extracção e transporte, é conhecido como serragem ou
desdobramento e consiste no corte dos blocos em chapas com
espessuras bastante próximas do produto acabado. Isso é feito
com uso de equipamentos como teares multilâmina, tear
monolâmina, talha-blocos de disco diamantado, teares multifio
diamantados ou monofio diamantado.
Segundo (STELLIN JUNIOR, op cit) citado por (FILHO, 2006) são mais difíceis de serrar
os materiais compactos, ou aqueles em que os poros estejam preenchidos por
outros minerais, tornando a rocha mais homogénea com a união dos cristais. 11
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Fio diamantado
O processo de corte com fio ocorre pela acção abrasiva dos
anéis, ou pérolas, diamantadas, que são dispostos ao longo do fio.
Este funciona como uma espécie de serra fita que gira a
determinada velocidade e é tensionado sobre o bloco.
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Beneficiamento Secundário
Corresponde a etapa final de transformação
onde são obtidos os diversos produtos a serem
consumidos pelo sector de aplicação de rochas
ornamentais nas suas diversas modalidades.
Polimento
O processo de polimento e lustro (acabamento final) de rochas
ornamentais é uma série de operações que reduzem a rugosidade da
superfície trabalhada, buscando dotá-la do maior brilho possível,
realçando, assim, à coloração predominante dos diferentes minerais
presentes no material (FILHO, 2006).
Através da eliminação das rugosidades, o brilho e o lustro são
conseguidos pelo fechamento dos poros entre os diferentes minerais ou
cristais que formam a rocha. Utilizam-se elementos abrasivos que,
conduzidos em movimentos de fricção sobre o material, vão
desbastando-o até atingir o grau de polimento desejado.
Todo o processo é realizado em meio húmido, sendo a água o elemento
de refrigeração e de expurgo dos resíduos gerados, A vazão desta água
é importante, pois ela determina o consumo de abrasivos e pode evitar,
e até minimizar, a perda da qualidade do polimento.
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Polimento
As politrizes multicabeças de esteira são apresentadas basicamente em dois
tipos: uma para mármores e rochas similares e outra para granitos e rochas
eruptivas em geral. As diferenças são o cabeçote polidor e a estrutura e
robustez que, no caso das máquinas para granitos, precisam ser mais
reforçados.
Figura 4 - Politriz Manual de bancada fixa (a esquerda) e Politriz multicabeça com esteira transportadora (a
direita) (FILHO, 2006). 16
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Apicoamento e Flamagem
As técnicas de apicoamento e flamagem produzem, em alguns materiais, um
efeito estético e prático mais interessante que o do polimento, são mais
recomendados para granitos com espessuras superior a 2 para o
apicoamento e 3 para a flamagem.
O apicoamento é o processo que submete a chapa ao impacto de um
martelo pneumático de percussão, com uma ferramenta específica na sua
extremidade que, dependendo do seu desenho, confere um tipo de
rugosidade e, consequentemente, uma aparência diferente à superfície
trabalhada,
A flamagem é obtida através de um processo de choque térmico a que o
material é submetido, mediante uma chama de alta temperatura (cerca
de 3000 °C) dirigida a sua superfície por um maçarico a gás, com chamas
simples ou múltiplas, seguida, instantaneamente, de um resfriamento com
água. Este choque térmico provoca uma espécie de descamação e
vitrificação da superfície. a flamagem aumenta a resistência da superfície
do material à agressão química.
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Jateamento e Jateado
O jateamento é realizado na chapa serrada uma
limpeza, com auxílio de uma bomba de pressão, por
meio de uma solução formada pela combinação
de ácidos inorgânicos, corante e água na
proporção 5 de água para 1 de produto químico,
cujo resultado é uma superfície lisa, porém ainda
rústica e sem brilho. É muito usado em pisos como
antiderrapantes e bordas de piscina.
Jateado é feito a partir de jatos de areia, que dão
aspecto opaco às pedras. Usado tanto em
mármores e granitos e indicado para áreas externas.
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Escovação
Este processo é geralmente realizado com o
auxílio de um prato para polimento de rochas
carbonáticas, com escovas diamantadas. A
aparência final da rocha é rústica, mas é
possível verificar um leve brilho. É geralmente
aplicado em pisos externos e peças de
marmorária, podendo, entretanto, serem
utilizadas em satélites de politrizes automáticas
e semiautomáticas 19
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Corte e acabamento
Esse processo é feito a partir da finalidade da peça e da
necessidade do cliente.
Os equipamentos mais comuns para fazer o corte da chapa são:
a cortadeira longitudinal, transversal e cortadeira de fresa
semiautomática, ambas utilizam um disco e faz o uso da água
para realizar o corte (ALTÓE, 2013).
Já para realização do acabamento é possível ser manual com
lixadeiras, acabamento com fresadoras de borda e com
máquinas automáticas, todas essas utilizam lixas e algumas usam
água para evitar a poeira e ajudar na qualidade do
acabamento.
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Corte e acabamento
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Bibliografia
ALMEIDA, C. S. (2013). Manual de Caracterização, Aplicação, Uso e Manutenção das Principais Rochas
Comerciais no Espírito Santo. Espírito Santo: IEL-ES.
ALTÓE, C. R. (2013). Analise do processo produtivo das rochas ornamentais em busca de uma solução para
os impactos gerados. Cachoeiro de Itapemirim: FES.
CAMPOS, H. J. (2010). Gestão de uma unidade de transformação de rocha ornamental. Portugal: PRODEP.
CARVALHO, J. (2011). Prospecção de Rochas Ornamentais. Portugal: LNEG.
FILHO, C. G. (2006). Relação entre processo de corte e qualidade de superfícies serradas de granitos
ornamentais. São Carlos: USP.
MARQUES. (2014). Manual do aluno (Vol. 1 edição). Lisboa, Lisboa, Portugal.
MENEZES, R. G., & LARIZZATTI, J. H. (Setembro de 2005). rochas ornamentais de revestimento: conceitos,
tipos e caracterização tecnológica. curso de especialização em mármores e granitos. Rio de Janeiro,
Brasil: UFRJ-CETEM.
SILVEIRA, L., & VIDAL, F. (2014). Beneficiamento de Rochas Ornamentais. Rio de Janeiro: CETEM/MCTI.
VASCONCELOS, C. d. (2013). Processo de extracção do Mármore e suas aplicações na construção civil na
Cidade de São Rafael-RN. Mossoró: UFERSA.
http://www.colegiovascodagama.pt/ciencias3c/onze/geologia3.html
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Transformação de rochas ornamentais
Fim
Gracias
por la
atención
dispe
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