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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA


LICENCIATURA EM LETRAS
LÍNGUA INGLESA 1

João Victor Bezerra Reis

ALVES, Kickhöfel Ubiratã. Ensino de pronúncia na sala de aula de Língua


Estrangeira: Questões de discussão a partir de uma concepção de língua como
sistema adaptativo e complexo. Curitiba: 2015, 22 páginas.

Professor adjunto da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Ubiratã é reconhecido na


área de Linguística pelo seu extenso currículo de atividades no campo de Fonética e
Fonologia, atuando nas áreas de aquisição fonológica de Língua Estrangeira no
departamento de Letras da UFRGS. Mesmo que sua abordagem central seja no campo
fonético-fonológico, o professor Ubiratã mescla várias complexidades temáticas relacionadas
com o mesmo; a produção da fala, percepção dos padrões da fala na língua, aquisição de
línguas estrangeiras e, como é o caso do artigo escolhido nessa seguinte resenha, a questão
do ensino da fala nas aulas de língua estrangeira e seus vários aspectos. Seguindo a trilha
de ideias previamente apresentadas, Kickhöfel apresenta um panorama linguístico da língua
como um corpo complexo adaptativo, atrelando seu uso aos rumos do ensino e
aprendizagem de Língua Estrangeira (abreviado no artigo por LE) que, em síntese, significa
considerar a língua como um sistema ordenado de práticas que devem ser inseridas dentro
de um contexto social e interativo para que possam ser constituidos de um valor realizável,
através das complexidades comunicativas que a prática da fala proporcionam, retirando o
educador da simples e ineficiente tarefa de mostrar aos alunos somente as perspectivas
normativas e as breves problemáticas pouco trabalhadas sobre a questão da fala dentro do
ensino de LE e elevando o discurso para uma abordagem fonético-fonológica mais ampla,
fundindo a mesma com as demais atividades aplicadas dentro da sala de aula, tornando a
percepção geral da fala mais clara aos alunos. Resumidamente, a importância das atividades
lúdicas de interação das Línguas Estrangeiras entre os educandos é crucial para diminuir os
temores em relação à pronúncia e conversações em LE, além da promoção de abordagens
mais palpáveis e de fácil entendimento entre os educandos; mas claro, esses processos do
ensino fonético devem ser postulados passo a passo, como defende o professor Ubiratã,
para que haja uma adaptação gradual e que siga a ordem da multiplicidade da língua. Ora,
se o método vigente nas salas de aulas visivelmente produzem casos absurdos de inaptidão,
a proposta teórico-acadêmica proposta pelo professor Ubiratã é mais do que uma resolução,
é um estudo especializado, feito nos moldes científicos da Linguística, expondo o fato de
que a Linguagem deve ser tratada de forma dinâmica, desvencilhada do mero estruturalismo
monótono tão presente nas cartilhas educacionais do Estado. Vale ressaltar, também, os
valor material desse artigo para os futuros educadores, que enfretarão uma mudança
drástica no processo pedagógico; a presença majoritária de aparatos eletrônicos que
necessitam de uma forma mais flexível de ensino da Língua Estrangeira, carecendo do
professor maneiras diferentes de pensar “como eu faço meu aluno perder o medo de falar
uma língua estrangeira?” e partir para resoluções inusitadas, entretanto, não factoides, pois o
que está sendo tratada na pauta é a questão da comunicação em um segundo idioma, então
todo o arcabouço teórico é bem-vindo ao tutor, mas é importante manter-se dentro dos
limites da realidade, considerando os valores pessoas, morais e sociais em que as pessoas
participantes desse processo de aprendizagem se inserem, não podendo jamais ignorá-los
em detrimento de uma agenda preparada por um comitê não-especializado em Educação
que, como foi explanado anteriormente, apenas dificulta a longa caminhada que é a
aquisição de uma Língua Estrangeira e seu domínio no âmbito nacional.

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