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O distúrbio da glicose mais conhecido é o diabetes mellitus devido a sua alta prevalência na
população. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria
com o IBGE, demonstrou que esta doença atinge nove milhões de brasileiros – o que corresponde a 6,2% da
população adulta. Vamos relembrar:
Diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo de distúrbios metabólicos
que apresenta em comum a hiperglicemia, resultada de defeitos na ação da insulina, na secreção de
insulina ou em ambas.
Fígado e Pâncreas
Manutenção da glicemia - Controle hormonal
Insulina Glucagon
Cortisol
GH
Catecolaminas
CETOACIDOSE DIABÉTICA
É uma situação clínica de emergência caracterizada por hiperglicemia, desidratação,
cetonemia e acidose metabólica na vigência de profunda de deficiência de insulina e um excesso
concomitante de hormônios contrarreguladores.
Aumento da
produção hepáticas Aumento do
Diminuição da
de glicose - glucagon – entrada glicose
gliconeogênese glicogenólise no músculo
Quadro clinico
Poliúria, polidispsia, polifagia e mal-estar
Hálito cetônico
Febre (infecção)
Tratamento:
o Acesso venoso
o Hidratação rápida com SF
o Insulinoterapia:
em bolus insulina regular 0.15 U/Kg
Bomba de infusão contínua 0.1 U/Kg/h
o Glicemia capilar de 1/1 h
o Reposição de eletrólitos
Vamos pensar? Resolva esse caso clínico:
JKA, 18 anos, sexo feminino com diagnóstico de DM tipo I há um ano. Foi admitida no PS do
HSP com queixa de poliúria, inapetência e cansaço há oito dias. Há um dia iniciou com dor
abdominal, vômitos e febre há um dia. Trazida pelos familiares, apresentando sonolência,
taquipnéia, desidratação e hálito cetônico. Colhido exames laboratoriais com os seguintes
resultados:
1. Qual quadro clínico a paciente está apresentando? O que caracteriza este quadro?
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3. Por que a paciente com esse quadro clínico apresenta poliúria e hálito cetônico?
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Os exames laboratoriais iniciais são os mesmos indicados para o paciente diabético que chega
em cetoacisose diabética, porém, o quadro é não cetótico, devido à presença de quantidades
suficientes de insulina para bloquear a cetogênese hepática.
1. Qual quadro clínico a paciente está apresentando? O que caracteriza este quadro?
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Os baixos níveis sanguíneos glicêmicos desencadeiam sintomas que variam de pessoa para
pessoa. Normalmente, eles surgem quando o nível é inferior a 50 mg/dl.
Pode ocorrer sinais adrenérgicos por ativação do sistema nervoso autônomo, quando o
nível este abaixo de 55 mg/dl, com o aparecimento de sudorese, tremores, taquicardia,
palpitações, ansiedade, náuseas, fome e parestesias.
Pode ocorrer sinais neuroglicopênicos abaixo de 50mg/dl
Estresse
Perda de peso
Exercício prolongado
Sepse grave
1. Qual quadro clínico a paciente está apresentando? O quê pode ter desencadeado este quadro?
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2. Por que a paciente com esse quadro clínico apresenta sonolência, sudorese fria e tremores?
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3. Como o quadro clínico apresentado por essa paciente pode ser tratado?
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É IMPORTANTE REALIZAR O
TREINAMENTO DA EQUIPE
FREQUENCIA DA MONITORIZAÇÃO
De uma maneira geral durante infusão de insulina EV, devemos:
HIPERGLICEMIA DO ESTRESSE
É a elevação da glicose na presença de doenças agudas, aproximadamente 38% de pacientes
internados (1/3 não tinha DM). As possíveis causas são:
Pacientes graves
o Hiperglicemia: >140 mg/dL
o Inicio de insulina EV: valores >180 mg/dL, (meta: entre 140 e
180 mg/dL)
o Evitar glicemias < 100 mg/dL
Hipoglicemia em valores <70 mg/dL
Hipoglicemia grave <40 mg/dL.
Pra finalizar!
JAO, 60 anos internado na UTI em 20º pós operatório de gastrectomia. Incisão cirúrgica com
deiscência e exsudação purulenta. Apresenta temperatuta de 38,2OC , taquicardia e hipotensão.
Feito diagnóstico de sepse. Recebeu volume, mas como não houve repercussão na pressão arterial,
foi iniciado noradrenalina. Feito glicemia capilar que teve como resultado 300mg/dl.
1. Qual quadro clínico o paciente está apresentando? O quê pode ter desencadeado este quadro?
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Cetoacidose Diabética
Deficiência grave de
insulina (absoluta ou
relativa)
Captação de glicose Lipólise
Perda de nitrogêno
Aminoácidos
Cetogênese
Hiperglicemia Gliconeogênese
Cetonemia
Perdas hipotônicas
Hiperosmolaridade
Coma
Choque Acidose metabólica
Estado hiperglicêmico hiperosmolar
Glucagon
Deficiência de insulina
Catecolaminas +
relativa
Cortisol
GH
Proteólise
Ausência de
+ cetogênese
AA
Glicogenólise
Gliconeogênes
Glicosúria
Hiperglicemia Hiperosmolaridade
Desidratação
Referências Bibliográficas