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Sistema Pneumático de Freios

Volksbus

15-190 OD
17-230 OD

03.2013

Manual de Reparação
1ª Edição P7 (1)br
MAN Latin America Manual de Reparação P7 (1)br,
Serviços e Assistência Técnica Sistema Pneumático de Freios
Volksbus
15-190 OD
17-230 OD
- Português brasileiro -
Impresso no Brasil
Manual de Reparação P7 (1)br
1ª Edição

Sistema Pneumático de Freios


Volksbus

15-190 OD
17-230 OD

1
PREFÁCIO

PREFÁCIO

Este manual de reparos foi desenvolvido com o objetivo de possibilitar a correta execução de reparos nos
veículos e agregados, empregando as técnicas conhecidas até o fechamento desta edição.

É obrigatório possuir a devida qualificação profissional para a execução dos reparos nos veículos e
agregados.

As ilustrações apresentadas e suas descrições refletem o desenvolvimento técnico até o fechamento desta
edição e nem sempre correspondem exatamente ao agregado ou conjunto do mesmo grupo a ser reparado.

Os serviços de reparos estão divididos em capítulos e sub-capítulos. Cada sub-capítulo começa com
uma página sobre os pré-requisitos de trabalho. Os pré-requisitos de trabalho contêm um resumo das
indicações essenciais para a seção de reparos ilustrada, podendo incluir também uma descrição detalhada
dos serviços. Os capítulos de reparos indicam apenas os torques de aperto para as conexões roscadas
que diferirem da norma.

As informações essenciais relacionadas à segurança técnica e à proteção das pessoas são especialmente
destacadas conforme mostrado a seguir.
CUIDADO
Tipo e fonte de perigo
• Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim
de evitar riscos pessoais.

ATENÇÃO
Tipo e fonte de perigo
• Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados para
evitar danos ou destruição de materiais.
Nota
Refere-se aos esclarecimentos úteis para a compreensão dos serviços e procedimentos.

As instruções gerais de segurança devem ser observadas em todos os serviços de reparos.

A empresa se reserva o direito de realizar alterações técnicas para fins de aperfeiçoamento

Atenciosamente,

MAN Latin America

© 2010 MAN Latin America

Não é permitido imprimir, reproduzir ou traduzir este documento, parcial ou integralmente, sem a
autorização por escrito da MAN Latin America. Todos os direitos reservados à MAN Latin America, sob
as leis de propriedade industrial e direitos autorais. Para realizar alterações, é necessária a aprovação
por escrito da MAN Latin America. A MAN Latin America não se responsabiliza por danos resultantes de
alterações não autorizadas.

2 P7 (1)br 1ª Edição
ÍNDICE

Conteúdo Capítulo/Página

Índice remissivo 5

Introdução

Notas de segurança ...................................................................................................... 7


Descrição de funcionamento do sistema de freios ................................................................ 15

Diagramas pneumáticos - veículo sem ABS

Modelo 15-190 ........................................................................................................... 21


Modelo 17-230 ........................................................................................................... 23

Agregados do freio

Compressor de ar ....................................................................................................... 27
Compressor de ar - remoção e instalação ...................................................................... 27
secador de ar com filtro coalescente ................................................................................ 29
Secador de ar com filtro coalescente - remoção e instalação ............................................... 29
Válvula de proteção de quatro vias .................................................................................. 35
Válvula de proteção de quatro vias - remoção e instalação ................................................. 35
Válvula de proteção de quatro vias - Descrição ............................................................... 36
Válvula de retenção dupla ............................................................................................. 41
Válvula de retenção dupla - remoção e instalação ............................................................ 41
Válvula de descarga rápida (freio de serviço) ...................................................................... 45
Válvula de descarga rápida - remoção e instalação .......................................................... 45
Válvula de descarga rápida (freio de estacionamento) ........................................................... 51
Válvula de descarga rápida - remoção e instalação .......................................................... 51
Válvula solenóide ........................................................................................................ 53
Válvula solenóide - remoção e instalação ...................................................................... 53
Válvula relé ............................................................................................................... 57
Válvula relé - remover e instalar .................................................................................. 57
Válvula do pedal de freio ............................................................................................... 61
Válvula do pedal de freio - remover e instalar .................................................................. 61
Válvula limitadora de pressão ......................................................................................... 67
Válvula limitadora de pressão - remoção e instalação ....................................................... 67
Válvula proporcionadora de vazão ................................................................................... 69
Válvula proporcionadora de vazão - remoção e instalação .................................................. 69
Válvula do freio de estacionamento .................................................................................. 71
Válvula do freio de estacionamento - remoção e instalação ................................................ 71
Tubo de ar ................................................................................................................ 73
Remover e instalar o tubo de ar .................................................................................. 73
Serpentina (resfriador) .................................................................................................. 75
Remover e instalar a serpentina (resfriador) ................................................................... 75
Reservatórios de ar comprimido ...................................................................................... 79
Reservatórios de ar comprimido primário e secundário - remoção e instalação ........................ 79
Reservatório de ar comprimido auxiliar ......................................................................... 81
Tomadas de teste ........................................................................................................ 85
Tomadas de teste - remoção e instalação ...................................................................... 85

Sistema de encaixe VOSS 232

Conectores de tubos e de encaixe ................................................................................... 89


Reparar conectores de tubos e de encaixe ..................................................................... 89

Dados técnicos

Dados técnicos 95

P7 (1)br 1ª Edição 3
ÍNDICE REMISSIVO

Termo Página

A
Alimentação de ar comprimido
Compressor de ar..................................................................................................................................... 15

B
Braçadeira de tubo plástico ........................................................................................................................... 91

C
Compressor de ar.......................................................................................................................................... 27
conector de encaixe
Substituir anéis de vedação ..................................................................................................................... 93
Conector de encaixe
Desmontar o parafuso de conexão .......................................................................................................... 93
Estabelecer a conexão............................................................................................................................. 94
Instalar o parafuso de conexão ................................................................................................................ 94
Soltar o conector ...................................................................................................................................... 93
Unir o conector com o agregado .............................................................................................................. 94
Verificar o conector................................................................................................................................... 94
Controle da pressão do freio
Módulo de regulagem de pressão, válvula relé........................................................................................ 15

D
Diagnóstico de falhas .................................................................................................................................... 15

E
Elemento do filtro de ar coalescente - inspeção............................................................................................ 32
Elemento do filtro de ar coalescente - substituição ....................................................................................... 32

F
Fixar tubos plásticos...................................................................................................................................... 91

I
Indicação de segurança para tubos plásticos ............................................................................................... 90
Instalação ...................................................................................................................................................... 34

N
Notas de segurança ........................................................................................................................................ 7
Geral........................................................................................................................................................... 7

R
Remoção ....................................................................................................................................................... 33
Remover a válvula relé
Remover a válvula relé............................................................................................................................. 59
Reparar ou substituir tubos plásticos ............................................................................................................ 91
Reservatórios de ar comprimido - remoção e instalação
Remover o reservatório de ar comprimido ............................................................................................... 80

S
Soltar a conexão do tubo de ar ..................................................................................................................... 74
Substituição dos componentes (jogo de reparo) ........................................................................................... 33

T
Tubos plásticos
Ajustar o alicate........................................................................................................................................ 92
Dispor tubos plásticos .............................................................................................................................. 90
Montagem de peças em T e niples de conexão....................................................................................... 92
Montagem do conector............................................................................................................................. 92
Montar o conector .................................................................................................................................... 91

V
Válvula de drenagem..................................................................................................................................... 81

P7 (1)br 1ª Edição 5
ÍNDICE REMISSIVO

Válvula do pedal de freio


Remover a válvula do pedal de freio........................................................................................................ 65

6 P7 (1)br 1ª Edição
INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

NOTAS DE SEGURANÇA

Geral
Os serviços de operação, manutenção e reparos nos caminhões e ônibus devem ser executados somente
por pessoal treinado.

O resumo a seguir traz orientações importantes para cada área, as quais devem ser observadas de modo a
evitar acidentes pessoais, bem como danos materiais e ao meio ambiente. Este é apenas um pequeno
resumo com as principais orientações voltadas a evitar acidentes. Evidentemente, todas as demais
instruções de segurança devem ser observadas e as devidas providências, tomadas.

Nos locais em que exista perigo potencial, serão disponibilizadas observações adicionais.

Procurar socorro médico imediato em caso de acidente, principalmente se houver contato com ácido
corrosivo, penetração de combustível na pele, queimaduras por óleo quente, respingos de líquido
anticongelante nos olhos, lesões de membros do corpo, etc.

1. Instruções para a prevenção de acidentes pessoais

Serviços de testes, regulagem e reparos


– Garantir a segurança no processo de desmontagem dos agregados.
– Apoiar o chassi ao executar serviços no sistema de suspensão a ar ou nos feixes de molas.
– Manter o local de trabalho (piso, escadas, passarelas, valetas) e agregados livres de óleo e de graxa.
– Trabalhar somente com ferramentas em perfeitas condições.
– Os serviços de testes, regulagem e reparos somente devem ser executados por especialistas treinados e
autorizados.

Serviços no sistema de freios


– Durante os serviços no sistema de freios, utilizar um dispositivo aspirador em caso de liberação de poeira.
– Após executar qualquer tipo de serviço nos sistemas de freios, testá-los para verificar seu funcionamento,
eficácia e segurança.
– Testar o funcionamento dos sistemas ABS/ASR através de um equipamento de diagnóstico apropriado
(como o MAN-cats).
– O fluido de freio/embreagem que vazar deverá ser coletado.
– O fluído de freio é venenoso! Evitar o contato do mesmo com produtos alimentícios e ferimentos abertos.
– Os fluídos hidráulico e de freio são resíduos tóxicos!
Observar as instruções de segurança para evitar danos ao meio ambiente.

Serviços em veículos com sistema de gás natural veicular (GNV)


– Veículos com sistema de gás natural defeituoso não devem entrar na oficina. Isso também é válido
para veículos cujo motor não pode ser desligado através do esvaziamento automático das tubulações
de combustível.
– Para os serviços realizados em veículos com sistema de gás natural, deve-se instalar um detector de
vazamento de gás acima do teto do veículo e no compartimento do motor, acima do regulador de pressão.
Também as pessoas que executarem serviços no veículo deverão portar detectores de vazamento de gás.
– É proibido fumar nas áreas de execução de serviços em veículos equipados com sistemas de gás natural.
Retirar todas as potenciais fontes de explosões.
– Antes de executar serviços de solda no veículo, deve-se retirar os cilindros de gás e lavar a tubulação
com gás inerte.
– Os cilindros de gás não devem ser aquecidos em cabines de secagem de pintura acima de 60°C. Em
caso de temperaturas mais elevadas, retirar ou esvaziar os cilindros de gás, e lavá-los com gás inerte,
por exemplo, nitrogênio, bem como suas tubulações.

Serviços no sistema de gás natural veicular (GNV)


– Os serviços no sistema de gás natural devem ser executados somente por pessoal especializado.
– A área de serviço para sistemas de gás natural deve possuir ventilação técnica apropriada, capaz de
renovar o ar no recinto no mínimo 3 vezes a cada hora.
– Após a troca de componentes do sistema de gás natural, efetuada conforme os procedimentos de
regulagem, verificar se todos os pontos de montagem estão livres de vazamentos de gás, utilizando
para tanto um spray ou detector de vazamentos.

P7 (1)br 1ª Edição 7
INTRODUÇÃO

Funcionamento do motor
– Somente o pessoal autorizado poderá dar partida e executar serviços no motor.
– Evitar aproximar-se das peças móveis quando o motor estiver em funcionamento, e utilizar uniforme de
trabalho apropriado (justo ao corpo). Em ambientes fechados, utilizar sistema de exaustão.
– Cuidado ao executar serviços em motores aquecidos - Perigo de queimaduras.
– Não abrir o circuito de arrefecimento quente e sob pressão - Perigo de queimaduras.

Cargas suspensas
– Evitar posicionar-se embaixo de cargas suspensas (motores, agregados, câmbios, peças, etc.).
– Utilizar apenas equipamentos de elevação apropriados e em perfeitas condições técnicas, bem como
paletes de cargas com suficiente capacidade de sustentação.

Carrocerias e/ou carrocerias especiais


– Observar as notas e determinações de segurança de cada fabricante ao manusear carrocerias e/ou
carrocerias especiais.

Serviços em tubulações de alta pressão


– Não reapertar nem abrir tubulações ou mangueiras que estejam sob pressão (sistema de óleo lubrificante,
circuito de arrefecimento e circuito de óleo hidráulico):
Perigo de ferimentos pela saída de líquidos sob pressão!

Verificação dos bicos injetores


– Vestir traje de proteção adequado.
– Não colocar as mãos sob o jato de combustível durante a verificação do funcionamento dos bicos
injetores.
– Não aspirar o vapor do combustível; certificar-se de que haja ventilação suficiente no local de trabalho.

Serviços no sistema elétrico do veículo


– Não desconectar as baterias com o motor em funcionamento!
– Sempre desconectar as baterias ao realizar serviços na parte eletrônica do veículo, na central elétrica,
no alternador e no motor de partida! Para desconectar as baterias, deve-se primeiramente remover os
terminais do polo negativo. Para conectar, instalar primeiro os terminais do polo positivo.
– Utilizar somente cabos ou adaptadores de teste apropriados para a medição das conexões!
– Deixar a chave geral das baterias na posição "desligada", retirando em seguida os módulos de comando
caso sejam esperadas temperaturas acima de 80°C (por exemplo, no forno de secagem após a pintura).
– Não utilizar o chassi como aterramento! Em caso de instalação de um equipamento adicional (como
uma plataforma hidráulica, por exemplo), deve-se utilizar cabos terra com bitola apropriada, ligados
diretamente à central de aterramento do veículo, a fim evitar que os cabos de acionamento, cabeamentos,
eixos de tração, engrenagens etc. funcionem como conexões terra, o que pode provocar danos graves.

Atenção! Os gases das baterias são explosivos!


– Pode haver a formação de gás explosivo nas caixas fechadas das baterias. Tomar cuidado redobrado
após um percurso prolongado e após o carregamento das baterias com um carregador.
– Consumidores permanentes que não podem ser desligados, como os tacógrafos, podem provocar
faíscas ao desconectar as baterias, detonando o gás. Ventilar a caixa das baterias com ar comprimido
antes de fazer a desconexão!
– O veículo deve ser rebocado somente com as baterias conectadas! Rebocar o veículo somente quando as
luzes de controle acenderem por completo, mesmo se a capacidade de partida das baterias estiver baixa.
Não utilizar aparelhos de carga rápida como auxílio de partida!
– Fazer a carga e a carga rápida das baterias somente com os cabos positivo e negativo das baterias
desconectados!
– Não aplicar carga rápida em baterias de gel de chumbo ou livres de manutenção! (não aplicável em
baterias "livres de manutenção segundo as normas da DIN"); a capacidade de carga máxima é de 10%
da capacidade indicada em cada bateria. Ao conectar as baterias em paralelo, a capacidade aumenta -
correspondendo à soma das baterias ligadas em paralelo.
– A conexão incorreta dos polos pode provocar um curto-circuito!
– Não colocar objetos metálicos (chaves, alicates, etc.) sobre as baterias. Risco de curto-circuito!
– Desconectar as baterias dos veículos estacionados por longos períodos, e recarregá-las a cada 4
semanas.

Cuidado! O ácido da bateria é venenoso e corrosivo!


– Utilizar uniforme de proteção apropriado (luvas) ao manusear as baterias.

8 P7 (1)br 1ª Edição
INTRODUÇÃO

Não virar as baterias; pode haver vazamento de ácido. Da mesma forma, nunca virar as baterias de gel.
– Fazer as medições de tensão somente com instrumentos de medição apropriados! A resistência de
entrada de um instrumento de medição deve ser de no mínimo 10 MΩ.
– Desconectar e conectar as conexões dos módulos de comando somente com a ignição desligada!

Solda elétrica
– Antes de efetuar a solda elétrica em qualquer parte do veículo, desconectar os cabos da bateria e os
conectores do módulo eletrônico (ECM) e ligar o cabo massa do aparelho de solda diretamente no
componente a ser soldado.
– Não efetuar a solda elétrica próximo a sensores, atuadores, módulo eletrônico e chicotes elétricos.
Remover cada um desses componentes antes de efetuar a solda.

Serviços em tubulações de material sintético - perigo de danos e incêndio


– As tubulações de material sintético não devem ser submetidas a esforços mecânicos ou térmicos.

Serviços de pintura
– Nos serviços de pintura, os componentes eletrônicos deverão ser submetidos a altas temperaturas
(máximo 95°C) somente por curtos períodos de tempo; a permanência em uma temperatura de no
máximo 85°C é permitida por cerca de 2 horas; desconectar as baterias.
As conexões roscadas do componente de alta pressão do sistema de injeção não devem ser pintadas.
Há risco de entrada de sujeira em caso de reparo.

Cuidados ao bascular a cabine


– Antes de bascular, certificar-se de que a área à frente da cabine esteja livre.
– Não ficar entre a cabine e o chassi durante o basculamento - área de risco!
– Bascular a cabine sempre até o ponto final de inclinação e/ou travá-la com a haste de sustentação.

Serviços no sistema de ar-condicionado


– Os agentes refrigerantes e vapores são prejudiciais à saúde. Evitar o contato direto e proteger olhos e
mãos.
– Não liberar os gases refrigerantes em recintos fechados.
– Não misturar o gás refrigerante R 134a (livre de CFC) com o R 12 (não ecológico).
– Descartar o gás refrigerante conforme instruções.

Serviços nos tensionadores dos cintos de segurança e airbags


– Os serviços nas unidades de airbag ou dos tensionadores dos cintos de segurança devem ser executados
somente por funcionários certificados conforme treinamento específico na escola de serviços da MAN.
– Cargas mecânicas, vibrações, aquecimento acima de 140°C e impulsos elétricos, assim como descargas
eletrostáticas, podem provocar o disparo acidental das unidades de airbag ou dos tensionadores dos
cintos de segurança.
– O disparo da unidade do airbag ou do tensionador libera uma carga de gases quentes de forma explosiva,
fazendo com que a unidade não montada do airbag ou do tensionador do cinto seja arremessada sem
controle para dentro do veículo, com risco de ferimentos a quem se encontrar na cabine e/ou nos
arredores.
– O contato com a superfície quente após a ignição do airbag pode provocar queimaduras.
– Não abrir o airbag acionado, nem a bolsa de impacto.
– Não tocar o airbag acionado e a bolsa de impacto destruída com as mãos desprotegidas. Utilizar luvas de
proteção de borracha nitrílica.
– Desligar a ignição e retirar a chave, desconectar o cabo terra da bateria e da alimentação elétrica do
airbag e dos tensionadores do cinto antes de iniciar os serviços e verificações das unidades de airbag ou
dos tensionadores, bem como serviços no veículo que possam produzir vibrações.
– Montar o sistema de retração do airbag do motorista no volante com airbag, código MAN 81.66900-6035,
conforme o manual de instruções.
– Fazer a verificação das unidades de airbag ou dos tensionadores dos cintos somente com os
instrumentos especificamente designados para esta finalidade; não utilizar lâmpadas de testes,
voltímetros ou ohmímetros.
– Após todos os serviços e verificações, deve-se primeiramente desligar a ignição e, em seguida, conectar
a(s) conexão(ões) de encaixe do airbag e do tensionador dos cintos e, por último, conectar a bateria.
Ninguém deve permanecer na cabine neste momento.
– Instalar as unidades de airbag separadamente, com a bolsa de impacto voltada para cima.
– Não utilizar graxa nem produtos de limpeza nos airbags e nos tensionadores dos cintos.

P7 (1)br 1ª Edição 9
INTRODUÇÃO

– Armazenar e transportar as unidades de airbag e dos tensionadores dos cintos somente na embalagem
original. O transporte no compartimento dos passageiros é proibido.
– O armazenamento das unidades dos airbags e dos tensionadores dos cintos somente é permitido em
depósitos fechados a chave, sob peso máximo de 200 kg.

Serviços no sistema de aquecimento


– Antes de iniciar o serviço, desligar o sistema de aquecimento e aguardar o esfriamento dos componentes
aquecidos.
– Deve-se providenciar recipientes apropriados para a coleta de combustível durante os serviços do
sistema de alimentação, e evitar a presença de fontes de ignição.
– Sempre manter extintores de incêndio acessíveis nas proximidades!
– Não acionar o sistema de aquecimento em ambientes fechados, como garagens ou oficinas, sem
a presença de sistemas de exaustão.

2. Observações para evitar danos e desgaste precoce nos agregados

Geral
– Os agregados são fabricados exclusivamente para a aplicação definida pelo respectivo fabricante:
Qualquer aplicação excedente é considerada como aplicação não predeterminada. O fabricante não
se responsabiliza por danos provocados pelo uso fora da especificação, ficando o usuário como único
responsável neste caso.
– A observância das condições determinadas pelo fabricante quanto ao funcionamento, manutenção e
reparos faz parte da aplicação predeterminada.
– A utilização do agregado, bem como sua manutenção e reparos, devem estar a cargo somente de
pessoal familiarizado com o equipamento e que possua conhecimento dos riscos existentes.
– O fabricante não se responsabiliza por danos provenientes de alterações arbitrárias feitas no motor.
– Manipulações do sistema de injeção e nas regulagens podem influenciar o rendimento e a composição
dos gases de escape do agregado, impossibilitando assim o cumprimento das normas de emissões.
– Eventuais falhas de funcionamento devem ser imediatamente investigadas e solucionadas.
– Limpar os agregados cuidadosamente antes dos reparos e atentar para que todas as aberturas estejam
fechadas, a fim de evitar a penetração de sujeira.
– Nunca colocar agregados secos, ou seja, sem o óleo lubrificante, em funcionamento.
– Nunca ligar o motor sem o líquido de arrefecimento.
– Colocar aviso de alerta nos agregados que não estiverem prontos para o funcionamento.
– Utilizar somente os materiais de uso indicados conforme a recomendação MAN.
– Observar os intervalos de manutenção prescritos.
– Não completar o óleo de motor / caixa de mudanças acima da marcação máxima. Não exceder a
inclinação máxima permitida de operação do veículo / agregado.
– A desativação ou armazenagem de ônibus ou caminhões durante períodos acima de 3 meses exige
medidas especiais conforme a norma de fábrica MAN M 3069, Parte 3.

3. Limitação de responsabilidade para peças de reposição e acessórios

Geral
Usar somente equipamentos expressamente liberados pela MAN Latin America, bem como peças originais
MAN. A MAN Latin America não assume nenhuma responsabilidade sobre produtos de outras procedências.

4. Observações para evitar danos à saúde e ao meio ambiente

Medidas de precaução para proteger sua saúde


Evitar o contato prolongado, excessivo e repetido da pele com combustíveis, materiais auxiliares, diluentes
ou solventes. Utilizar produtos de proteção para a pele ou luvas de proteção. Não utilizar combustíveis,
materiais auxiliares, diluentes ou solventes para limpar a pele. Após a limpeza, aplicar creme hidratante
sobre a pele.

Materiais de funcionamento e materiais auxiliares


Não devem ser utilizados recipientes de produtos alimentícios ou bebidas para o escoamento e
armazenamento de materiais de funcionamento e materiais auxiliares. Seguir as instruções das autoridades
locais quanto ao descarte de materiais de funcionamento e materiais auxiliares.

10 P7 (1)br 1ª Edição
INTRODUÇÃO

Líquido de arrefecimento
O anticongelante não diluído deve ser tratado como resíduo tóxico. A eliminação de líquidos de
arrefecimento usados (mistura de fluido anticongelante e água) deve ser feita de acordo com as instruções
das autoridades locais competentes.

Limpeza do circuito de refrigeração


O produto e a água usados na limpeza do circuito de refrigeração somente devem ser descartados na rede
de esgoto se não houver limitação por instruções locais. Contudo, é fundamental que o produto de limpeza
e a água passem por um separador de óleo com retenção de lodo.

Limpeza de elementos filtrantes


A poeira dos filtros reutilizáveis deve ser recolhida por um aspirador de pó e retida em uma bolsa de
captação. Caso contrário, utilizar máscara de proteção. Ao lavar o elemento filtrante, proteger as mãos
com luvas de borracha ou creme para as mãos, pois os agentes de limpeza dissolvem intensamente
a oleosidade da pele.

Óleos de motor, caixa de mudanças e diferencial; elementos filtrantes, caixas e cartuchos de filtros,
agentes secador de ares
Os óleos de motor, caixa de mudanças e diferencial (filtros de óleo e de combustível, agentes secador
de ares) são considerados resíduos tóxicos. Observar as instruções das autoridades locais referentes
ao descarte dos materiais acima mencionados.

Óleo usado de motor / caixa de mudanças


O contato prolongado e repetido da pele com qualquer tipo de óleo de motor ou óleo de câmbio leva ao
seu ressecamento, podendo ocasionar também irritação ou inflamação. Além disso, o óleo de motor
usado contém substâncias prejudiciais que podem provocar doenças perigosas na pele. Utilizar sempre
luvas durante a troca de óleo.

Manuseio do ARLA 32
O ARLA 32 é uma solução sintética composta de 32,5% de ureia/água, utilizada em motores a diesel com
catalisador SCR para a redução de NOx. O ARLA 32 não é uma substância perigosa, mas se decompõe,
ao longo do armazenamento, em hidróxido de amônio e dióxido de carbono. Evitar o contato do ARLA 32
com a pele e os olhos, lavar as mãos cuidadosamente antes dos intervalos de descanso e do término do
serviço, e aplicar creme hidratante sobre a pele. Em caso de contato do ARLA 32 com os olhos, lavá-los
com água ou solução própria para olhos por pelo menos 10 minutos, deixando as pálpebras abertas,
retirando antes lentes de contato, se houver; se a irritação persistir, procurar orientação médica. Lavar
os olhos com água ou uma solução ocular adequada por pelo menos 10 minutos, caso ocorra contato do
ARLA 32 com os olhos; deixar as pálpebras abertas e retirar eventuais lentes de contato; procurar um
médico se a irritação persistir. Deve-se procurar assistência médica imediatamente em caso de ingestão do
ARLA 32. Armazenar o ARLA 32 em embalagens à prova de vazamento, em lugares cuja temperatura de
armazenagem não ultrapasse 25°C. Recolher o ARLA 32 escoado ou derramado com material aglutinante,
e descartá-lo de forma adequada.

5. Orientações para serviços no sistema Common-Rail

Geral
– Os jatos de combustível podem cortar a pele. O vapor de combustível é inflamável.
– Nunca soltar os parafusos do lado de alta pressão do combustível do sistema Common-Rail com o motor
em funcionamento (tubo de ligação da bomba de alta pressão ao rail, no rail e do cabeçote ao injetor).
Com o motor em funcionamento, o combustível nos tubos fica sob uma pressão constante de 1.800
bar ou mais. Antes de soltar as conexões, esperar pelo menos um minuto até a pressão baixar e, se
necessário, usar o MAN-cats para controlar a diminuição da pressão do combustível no rail.
– Evitar permanecer próximo ao motor em funcionamento.
– Não tocar as partes condutoras de eletricidade na fiação elétrica dos injetores com o motor em
funcionamento.
– Qualquer modificação do cabeamento original, por exemplo, cabeamento do injetor não blindado ou
utilização de kit de testes eletro-eletrônicos, poderá fazer com que sejam ultrapassados os valores-limites
prescritos para marcapassos cardíacos.
– Respeitados os usos prescritos, não existe risco para o operador portador de marcapasso durante
a instalação do sistema de injeção do motor MAN Common-Rail.
– Os jatos de combustível podem cortar a pele. O vapor de combustível é inflamável.

P7 (1)br 1ª Edição 11
INTRODUÇÃO

– Nunca soltar os parafusos do lado de alta pressão do combustível do sistema Common-Rail com o motor
em funcionamento (tubo de ligação da bomba de alta pressão ao rail, no rail e do cabeçote ao injetor).
– Evitar permanecer próximo ao motor em funcionamento.
– Com o motor em funcionamento, o combustível nos tubos fica sob uma pressão constante de 1.800
bar ou mais.
– Antes de soltar as conexões, aguardar pelo menos um minuto até a pressão baixar.
– Se necessário, usar o MAN-cats para controlar a diminuição da pressão no rail.
– Não tocar as partes condutoras de eletricidade na fiação elétrica dos injetores com o motor em
funcionamento.

Orientações para portadores de marcapasso


– Qualquer modificação do cabeamento original, por exemplo, cabeamento do injetor não blindado ou
utilização de kit de testes eletro-eletrônicos, poderá fazer com que sejam ultrapassados os valores-limite
prescritos para marcapassos cardíacos.
– A não alteração da originalidade do produto não acarretará riscos ao motorista e passageiros portadores
de marcapasso.
– Respeitados os usos prescritos, não existe risco para o operador portador de marcapasso durante
a instalação do sistema de injeção do motor MAN Common-Rail.
– Os valores-limite atualmente conhecidos para marcapassos não são ultrapassados se o produto for
mantido em seu estado original.

A entrada de sujeira é perigosa e causa danos


– Os componentes do sistema de injeção a diesel consistem de peças de alta precisão sujeitas a esforços
extremos. Por esse motivo, é necessário atentar à máxima limpeza em todos os serviços realizados
no sistema de combustível.
– Partículas de sujeira acima de 0,2 mm podem provocar a avaria dos componentes.

Antes do início dos serviços no lado limpo


– Com o sistema de combustível fechado, limpar o motor e o compartimento do motor, evitando atingir os
componentes elétricos com jatos fortes.
– Levar o veículo para uma área limpa da oficina onde não sejam executados serviços que possam gerar
poeira (trabalhos de retífica, solda, reparos de freios, verificações de freio e de rendimento, etc.).
– Evitar movimentação de ar (possível redemoinho de pó ao dar partida em motores, ventilação/climatização
da oficina, correntes de ar, etc.).
– Com o sistema de combustível fechado, secar a área com ar comprimido.
– Eliminar partículas soltas de sujeira, como lascas de tinta e material de vedação, com um dispositivo
de sucção adequado (aspirador de pó industrial).
– Cobrir as áreas do compartimento do motor e da parte inferior da cabine de onde possam se desprender
partículas de sujeira que possam atingir os componentes de alta precisão do sistema de injeção.
– Lavar as mãos e vestir um traje de serviço limpo antes de iniciar o trabalho de desmontagem.

Após a abertura do lado limpo


– Não é permitido utilizar ar comprimido para a limpeza.
– A sujeira solta deve ser eliminada por meio de um dispositivo de sucção adequado (aspirador de pó
industrial) durante o trabalho de montagem.
– Ao fazer a limpeza no sistema de combustível, utilizar somente panos de limpeza que não soltem fiapos.
– Limpar as ferramentas e os materiais de trabalho antes do início dos serviços.
– Utilizar somente ferramentas que não apresentem danos (revestimentos cromados com trincas).
– Não utilizar materiais como pano, papelão ou madeira na remoção e instalação de componentes, pois
estes podem soltar partículas e fiapos.
– Caso apareçam lascas de pintura ao soltar as conexões (de uma eventual segunda pintura), removê-las
com cuidado antes de soltar definitivamente os parafusos.
– Fechar imediatamente todas as peças removidas do lado limpo do sistema de combustível com tampas
apropriadas.
– As conexões devem ficar armazenadas em embalagens livres de poeira até a aplicação; descartá-las
após uma única aplicação.
– Em seguida, guardar os componentes cuidadosamente em um recipiente limpo e fechado.
– Nunca utilizar líquidos de limpeza ou de teste para esses componentes.
– Retirar as peças novas da embalagem original apenas imediatamente antes da utilização.
– Executar serviços nos componentes removidos somente em um local de trabalho equipado para este fim.
– Caso novas peças sejam enviadas, sempre colocar as peças removidas nas embalagens originais
das novas peças.

12 P7 (1)br 1ª Edição
INTRODUÇÃO

Ao executar serviços em motores de ônibus, é obrigatório observar também as medidas descritas a seguir:

A entrada de sujeira é perigosa e causa danos


– Antes de abrir o lado limpo do sistema de combustível:
Limpar com ar comprimido as partes do motor em volta das conexões de alta pressão, tubos de injeção,
rail e tampa de válvulas.
– Remover a tampa de válvulas e repetir a limpeza das partes do motor em volta das conexões de alta de
pressão, tubos de injeção e rail.
– Primeiro, soltar somente as conexões de alta pressão:
Soltar as porcas das conexões de alta pressão, desprendendo-as com 4 voltas.
Levantar as conexões de alta pressão com uma ferramenta especial.
Justificativa: Remover as conexões de alta pressão totalmente apenas após os injetores já estarem
desmontados, evitando a entrada de sujeira nos injetores por cima.
– Remover os injetores.
– Após a remoção, lavar os injetores com um líquido de limpeza, com o orifício da conexão de alta
pressão voltado para baixo.
– Remover as conexões de alta pressão, soltando as porcas do bocal do tubo de pressão.
– Limpar o orifício do injetor no cabeçote.

6. Procedimentos de emergência para agregados com comandos eletrônicos

Observações
Os agregados dispõem de um sistema de controle eletrônico capaz de supervisionar tanto o agregado
como a si próprio (auto-diagnóstico).

Ao detectar uma falha, o sistema faz a análise do problema e executa automaticamente um dos seguintes
processos:

– Emissão de um alerta de falha, com o código da falha.


– Comutação para uma função de emergência, garantindo a continuação, ainda que limitada, do
funcionamento. Tentar eliminar a falha imediatamente.
– O código da falha será indicado diretamente através da conexão com o MAN-cats.

7. Observações de montagem

Montagem de tubulações
– As tubulações não podem ser deformadas durante os serviços de montagem - risco de ruptura!

Montagem de juntas de vedação


– Usar somente juntas de vedação originais MAN
– As superfícies de vedação têm de estar limpas e não devem apresentar defeitos.
– Não usar material de vedação ou cola - caso necessário, para facilitar a montagem, usar um pouco de
graxa, de forma a grudar a junta na peça a ser montada.
– Apertar uniformemente os parafusos com o torque de aperto indicado.

Montagem de anéis de vedação (O-Rings)


– Usar somente anéis de vedação (O-Rings) originais MAN.
– As superfícies de vedação têm de estar limpas e não devem apresentar defeitos.

Retífica do motor
– A vida útil de um motor é influenciada por diversos fatores. Por isto, é impossível prever a quantidade de
horas de trabalho necessárias para um recondicionamento básico do motor.
– A abertura ou retífica do motor não é recomendada enquanto o motor apresentar valores de taxa de
compressão normais e os seguintes valores de funcionamento não se alterarem consideravelmente em
comparação com os valores de um motor novo:
– Taxa de compressão
– Temperatura dos gases de escape
– Temperatura do líquido de arrefecimento e do óleo lubrificante
– Pressão e consumo de óleo
– Formação de fumaça

Os seguintes critérios influenciam significativamente a vida útil do motor:


– A correta regulagem de potência de acordo com o tipo de aplicação

P7 (1)br 1ª Edição 13
INTRODUÇÃO

– Instalação correta (motores estacionários)


– Vistoria da instalação por pessoal autorizado (motores estacionários)
– Manutenção periódica de acordo com o plano de manutenção

14 P7 (1)br 1ª Edição
INTRODUÇÃO

DESCRIÇÃO DE FUNCIONAMENTO DO SISTEMA DE FREIOS

Geral
O veículo está equipado com um sistema de freio de ar comprimido de circuito paralelo.

Alimentação de ar comprimido
O ar fornecido pelo compressor chega ao secador de ar com regulador de pressão através da serpentina
de refrigeração. Através da válvula de alívio garante-se que, ao alimentar o sistema de ar comprimido,
pelo menos um circuito do freio de serviço será primeiramente abastecido até a pressão de segurança. Na
válvula de proteção de 4 vias, é realizada a distribuição da pressão de ar comprimido para os reservatórios
dos circuitos do freio do eixo dianteiro/traseiro e do circuito do freio de estacionamento, bem como para
os consumidores secundários. Se um circuito de freio falhar, o ar comprimido é conservado no circuito
intacto. Com a continuidade de alimentação pelo compressor, o sistema pode ser alimentado com a
pressão de segurança.

Controle da pressão do freio


Cada eixo é monitorado e controlado através de um módulo de regulagem de pressão ou de um canal
de um módulo de regulagem de pressão de dois canais. A pressão do freio é regulada eletronicamente
através do módulo de regulagem de pressão, dependendo da carga aplicada sobre o eixo.

A válvula relé controla a parte do acumulador de mola no cilindro combinado do freio e cuida do rápido
enchimento e esvaziamento do cilindro durante o acionamento da válvula do freio de estacionamento.

Diagnóstico de falhas

Diagnóstico Causa Provável Correção


Vazamento no circuito de Inspecionar
carregamento
Manômetro do veículo não atinge a Válvula de dreno danificada Substituir
pressão ideal (9,5 a 10,2 bar)
Manômetro danificado Reparar
Compressor danificado Reparar
Válvula de dreno danificada. Substituir
Válvula de retenção dupla com Reparar
vazamento.
Válvula de dreno automático com Reparar
vazamento.
Perda de ar nos reservatórios
(veículo estacionado) Válvula dupla do pedal com Reparar
vazamento.
Válvula moduladora com Reparar
vazamento.
Válvula distribuidora do Reparar
semi-reboque com vazamento.

P7 (1)br 1ª Edição 15
INTRODUÇÃO

Diagnóstico Causa Provável Correção


Vazamento no circuito dianteiro. Inspecionar
Válvula de descarga rápida dianteira Reparar
danificada.
Diafragma da câmara dianteira Substituir
danificado.
Vazamento no circuito traseiro. Inspecionar
Vazamento no circuito traseiro. Substituir
Diafragma da câmara traseira Reparar
Perda de ar no circuito dianteiro danificado
(freio acionado)
Válvula relê com vazamento. Reparar
Válvula de retenção dupla com Reparar
vazamento
Bocal de engate de serviço com Reparar
vazamento.
Válvula de controle do semi-reboque Reparar
(manetim) com vazamento.
Válvula distribuidora do Reparar
semi-reboque com vazamento.
Vazamento no circuito de Inspecionar
estacionamento
Diafragma da câmara de Substituir
estacionamento danificado
Perda de ar nos reservatórios com
o veículo em movimento (freio Válvula moduladora danificada Reparar
desacionado)
Válvula de descarga rápida traseira Reparar
danificada.
Válvula de retenção dupla traseira Reparar
com vazamento ou danificada.
Luz de aviso alarme sonoro não Bocal de engate de Luz de aviso Reparar
atuam (reservatório sem pressão) alarme sonoro alimentação com
vazamento
Sensor de baixa pressão danificado Substituir
Baixa pressão nos reservatórios de Verificar
serviço
Câmara de serviço danificada Testar
Vazamento pela válvula relê, Inspecionar
conexões ou tubos
Freios de serviço não atuam Lonas de freio gastas. Verificar
satisfatoriamente
Graxa nas lonas de freio Substituir
Válvula dupla do pedal danificada Testar
Eixo expansor (S-came) necessita Lubrificar
lubrificação
Regulador automático danificado Reparar

16 P7 (1)br 1ª Edição
INTRODUÇÃO

Diagnóstico Causa Provável Correção


Vazamento de ar por conexões ou Inspecionar
tubos
Válvula relê danificada Reparar
Válvula(s) de descarga rápida Reparar
Freios de serviço não atuam danificada(s)
Válvula dupla do pedal danificada Reparar
Graxa nas lonas de freio Substituir
Lonas de freio gastas Substituir
Válvula dupla do pedal danificada. Reparar
Eixo expansor (S-came) necessita Lubrificar
de lubrificação.
Tambor de freio ovalizado. Retificar ou substituir
Freios de serviço não desacionam
totalmente Mola de retorno da câmara de Substituir
serviço danificada.
Graxa nas lonas de freio. Substituir
Mola de retorno das sapatas Substituir
danificadas.
Diafragma da câmara de serviço Substituir
danificado
Graxa nas lonas Substituir
Regulador automático não atua Verificar
corretamente
Frenagem desigual Eixo expansor (S-came) necessita Lubrificar
de lubrificação
Mola de retorno das sapatas Substituir
danificada
Molas de retorno das câmaras de Substituir
serviço danificadas
Vazamento no circuito de Inspecionar
estacionamento
Válvula moduladora com vazamento Reparar
Diafragma da câmara de Substituir
estacionamento danificado
Freios de serviço não desacionam
Carcaça central da câmara traseira Substituir
ou desaciona lentamente (pressão
danificada
normal)
Molas das câmaras de Substituir
estacionamento danificadas
Válvula de descarga rápida de Reparar
estacionamento danificada
Válvula de retenção dupla danificada Reparar

P7 (1)br 1ª Edição 17
INTRODUÇÃO

Freio a tambor dianteiro

Informações e procedimentos sobre a parte mecânica dos freios, encontram-se no Manual de


Reparação - H - Eixo Dianteiro

(1) Prisioneiro com porca


(2) Lona do freio
(3) Sapata do freio
(4) Mecanismo expansor
(5) Câmara de freio dianteira
(6) Suporte

18 P7 (1)br 1ª Edição
INTRODUÇÃO

Freio a tambor traseiro

Informações e procedimentos sobre a parte mecânica dos freios, encontram-se no Manual de


Reparação - F - Eixo Traseiro

(1) Sapata da lona do freio inferior


(2) Mecanismo expansor
(3) Lona de freio
(4) Suporte
(5) Ajustador automático dos freios
(6) Câmara de freio traseira
(7) Prisioneiro com porca

P7 (1)br 1ª Edição 19
DIAGRAMAS PNEUMÁTICOS - VEÍCULO SEM ABS

DIAGRAMAS PNEUMÁTICOS - VEÍCULO SEM ABS

MODELO 15-190

cz Cinza - Circuito de pré-alimentação (4) Servo embreagem


vd Verde - Circuito de alimentação (5) Compressor de ar
az Azul - Circuito dianteiro (secundário) (6) Abafador de ruídos
vm Vermelho - Circuito traseiro (primário) (7) Serpentina (resfriador)
lj Laranja - Freio de estacionamento (8) Válvula de proteção de 4 vias
am/vd Amarelo e verde - Acessórios (9) Reservatório regenerativo
(1) Câmara de freio dianteira (10) Secador de ar com filtro coalescente
(2) Válvula de descarga rápida (11) Reservatório secundário
(3) Válvula do pedal de freio

P7 (1)br 1ª Edição 21
DIAGRAMAS PNEUMÁTICOS - VEÍCULO SEM ABS

Continuação

(12) Reservatório primário


(13) Câmara de freio traseira
(14) Válvula de descarga rápida do freio de
estacionamento
(15) Válvula de descarga rápida
(16) Válvula do freio de estacionamento
(17) Mangueira de ar
(18) Válvula solenóide
(19) Freio motor

22 P7 (1)br 1ª Edição
DIAGRAMAS PNEUMÁTICOS - VEÍCULO SEM ABS

MODELO 17-230

cz Cinza - Circuito de pré-alimentação (7) Serpentina (resfriador)


vd Verde - Circuito de alimentação (8) Válvula de proteção de 4 vias
az Azul - Circuito dianteiro (secundário) (9) Reservatório regenerativo
vm Vermelho - Circuito traseiro (primário) (10) Secador de ar com filtro coalescente
lj Laranja - Freio de estacionamento (11) Reservatório secundário
am/vd Amarelo e verde - Acessórios
(1) Câmara de freio dianteira
(2) Válvula de descarga rápida
(3) Válvula do pedal de freio
(4) Servo embreagem
(5) Compressor de ar
(6) Abafador de ruídos

P7 (1)br 1ª Edição 23
DIAGRAMAS PNEUMÁTICOS - VEÍCULO SEM ABS

Continuação

(12) Reservatório primário


(13) Câmara de freio traseira
(14) Válvula de descarga rápida do freio de
estacionamento
(15) Válvula de descarga rápida
(16) Válvula do freio de estacionamento
(17) Mangueira de ar
(18) Válvula solenóide
(19) Freio motor

24 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

AGREGADOS DO FREIO

(1) Tambor de freio dianteiro (12) Válvula de descarga rápida (freio de


(2) Válvula do pedal de freio estacionamento)
(3) Câmara de freio dianteiro (13) Reservatório de ar II
(4) Válvula solenóide (14) Tambor de freio traseiro
(5) Alavanca do freio de estacionamento (15) Câmara de freio traseiro
(6) Serpentina (resfriador) (16) Válvula limitadora de pressão
(7) Válvula proporcionadora de vazão (17) Válvula de retenção dupla
(8) Reservatório de ar I (18) Servo da embreagem
(9) Secador de ar com filtro coalescente e (19) Tambor de freio dianteiro
válvula de 4 vias (20) Válvula de retenção dupla
(10) Reservatório de ar - auxiliar (21) Válvula de descarga rápida traseira (freio
(11) Válvula relé de serviço)

P7 (1)br 1ª Edição 25
AGREGADOS DO FREIO

COMPRESSOR DE AR

Compressor de ar - remoção e instalação


Serviços preliminares
– Bomba da direção hidráulica - remover e instalar

(1) Parafuso de fixação do compressor (6) Bocal


(2) Cavalete de sustentação (suporte inferior) (7) Braçadeira de torque constante
(3) Compressor de ar (8) Mangueira de retorno de óleo
(4) Adaptador (9) Mangueira
(5) Tubo de ar (10) Tubo de ar

Dados técnicos
Parafuso do suporte inferior no compressor (1) ..... M8x45 (x2) ...................................... 35 Nm (3,5 Kgf.m)

Material de consumo
Adesivo Loctite 5900 ..............................................................................................conforme necessidade
Vaselina S-743 .......................................................................................................conforme necessidade
Óleo ........................................................................................Consultar o Manual de Manutenção - WAN

Informações importantes
ATENÇÃO
Danos aos componentes por conexões parafusadas incorretamente
• Parafusadeiras de impacto somente podem ser utilizadas com aperto inicial de no máx. 50%
do valor do torque de aperto indicado.
• O aperto final deve sempre ocorrer manualmente, com o torquímetro.

P7 (1)br 1ª Edição 27
AGREGADOS DO FREIO

Nota
COMPRESSOR DE AR - REMOÇÃO E INSTALAÇÃO

Consultar no Manual de Reparos:


Motor MAN D0834- Remoção e instalação

28 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

SECADOR DE AR COM FILTRO COALESCENTE

Secador de ar com filtro coalescente - remoção e instalação


Serviços preliminares
– Antes de iniciar o procedimento, deve-se observar a cor da tubulação de ar das conexões e drenar todo o
ar do reservatório correspondente a esse componente.
– Se necessário Verificar a conexão, ver 94

(1) Conector VOSS (5) Secador de ar com filtro coalescente


(2) Válvula de proteção de quatro vias (6) Silenciador de ruídos
(3) Niple adaptador (7) Conector VOSS
(4) Porca adaptadora (8) Conector VOSS

Dados técnicos
Conector VOSS 232 ..................................................................................................... 12 Nm (1,2 Kgf.m)
Válvula de proteção de quatro vias, niple adaptador (3) e porca adaptadora (4)............... 40 Nm (4,0 Kgf.m)
Silenciador de ruídos, abraçadeira .................................................................................. 1 Nm (0,1 Kgf.m)
Pressão de desligamento do regulador de pressão ...............................................................12,5 ± 0,2 bar
Margem de acionamento ....................................................................................................... 1,3 +0,7 bar
Pressão de abertura da válvula de segurança..........................................................................15,5 ± 2 bar

Material de consumo
Graxa multiuso ..................................................................................................... Conforme necessidade

P7 (1)br 1ª Edição 29
AGREGADOS DO FREIO

Informações importantes
Nota
Os parafusos de fixação das conexões de encaixe são rosqueados com novos anéis de vedação
lubrificados com Graxa multiuso e apertados com o 12 Nm (1,2 Kgf.m).
Os aneis de vedação (O-Ring) devem ser é substituído e lubrificado com Graxa multiuso .

30 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

Características e funcionamento Funcionamento: Fase de regeneração

Características
• Seca o ar e retira o óleo lubrificante do sistema
com 90% de eficiência. Além disso, regula a
pressão do sistema principal em 12,5 bar.

Funcionamento: Fase de alimentação de ar

Nota
Cor Laranja = Pressão de alimentação
Cor Azul = Alimentação

• Quando a pressão de regulagem de 12,5 bar é


atingida, o regulador de pressão aciona a válvula
Nota de corte.
Cor Amarelo = Sem pressão O compressor de ar transporta o ar para a
Cor Laranja = Pressão de alimentação atmosfera. O refluxo do ar a partir do sistema é
Cor Azul = Alimentação prevenido pela válvula anti retorno.
Ao mesmo tempo, a pressão é liberada do
• Por meio da pórtico (1) o ar é enviado para o reservatório de regeneração, no sentido inverso,
elemento secador de ar e, a partir deste, para o através do cartucho de secagem.
cartucho de secagem através do pré-filtro. A umidade que se encontra no cartucho é assim
O pré-filtro retém a sujeira e o óleo presentes liberada para a atmosfera através da válvula de
no ar de entrada. Em seguida, o ar limpo e ventilação, aumentando a vida útil do cartucho
seco, deste modo, abre a válvula anti retorno e é de secagem.
transportado para o pórtico (21).
A pressão gerada é regulada pelo regulador
de pressão integrado. Simultaneamente, o ar
é transportado para a saída 22, através de
um orifício calibrado e, a partir dali, para o
reservatório de regeneração.

P7 (1)br 1ª Edição 31
AGREGADOS DO FREIO

Elemento do filtro coalescente - Inspecionar o elemento do filtro


substituição coalescente
Elemento de ar do filtro coalescente Inspecionar o elemento do filtro coalescente
Nota Nota
Consultar o manual de Manutenção: Não se deve realizar a analise da
WAN4 (1)br_Constellation com motor condição do cartucho através de
D08 descarga.

• Desrosquear o elemento do filtro coalescente


com uma cinta de remoção adequada.
• Observar as condições através dos orifícios de
entrada e saída de ar.

• Orifícios de entrada (1) e saída do ar (2)


obstruidos na sua totalidade significam que o
filtro está impregnado e deve ser substituído.

• Orifícios de entrada de ar (1) úmidos de óleo,


porém com orifícios de saída (2) desobstruídos
indicam que o filtro ainda pode ser utilizado.

32 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

Secador de ar do filtro coalescente - Substituição dos componentes (jogo de reparo)


remover e instalar
Remoção

• Remover o filtro de seu alojamento (1).


• Identificar e remover o jogo de reparo (2), (3) e
(4) a ser substituído.
Nota
Antes de iniciar o procedimento, deve-se
observar a cor da tubulação de ar
das conexões e drenar todo o ar do
reservatório correspondente a essa
tubulação.
Limpar externamente o componente.
Identificar os tubos fixos à válvula para
que sejam instalados posteriormente
nas mesmas posições.
Este filtro está fixado em um suporte no
chassi, junto a válvula de quatro vias.

• Remover a válvula de proteção de quatro vias.


• Remover os tubos de entrada e saída do filtro
de ar coalescente.
• Soltar os dois parafusos de fixação (1) e remover
o filtro (2) de seu alojamento.

P7 (1)br 1ª Edição 33
AGREGADOS DO FREIO

Identificação dos pórticos do filtro coalescente Instalação

Nota
Indicar no corpo do filtro a data da
próxima troca do elemento.
Limpar as superfícies de vedação e
a rosca de fixação da base do filtro
coalescente.
Aplicar uma leve camada de graxa nas
superfícies de vedação e na rosca de
fixação.

• Instalar o filtro (2) em seu suporte e apertar os


dois parafusos de fixação (1) com torque de

• Os tubos de entrada e saída devem ser instalados


nas posições já pré-identificadas. Os respectivos
pórticos podem ser identificados na ilustração.

34 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

VÁLVULA DE PROTEÇÃO DE QUATRO VIAS

Válvula de proteção de quatro vias - remoção e instalação


Serviços preliminares
– Antes de iniciar o procedimento, deve-se observar a cor da tubulação de ar das conexões e drenar todo o
ar do reservatório correspondente a essa válvula.
– Limpar externamente o componente.
– Identificar os tubos fixos à válvula para que sejam instalados e/ou reinstalados posteriormente
nos mesmos pórticos.

(1) Conector VOSS (4) Porca adaptadora


(2) Válvula de proteção de quatro vias (5) Silenciador de ruídos
(3) Niple adaptador (6) Conector VOSS

Dados técnicos
Conexão VOSS 232, (1) e (6) ............................... NG 12, M22x1,5............................... 12 Nm (1,2 Kgf.m)
Pressão máxima............................................................................................................................. 20 bar
Pressão de abertura - Circuito do freio de serviço 21................................................................ 6,8 -0,2 bar
Pressão de abertura - Circuito do freio de serviço 22................................................................ 6,8 -0,2 bar
Pressão de abertura - Reboque e freio de estacionamento 23 .................................................. 7,4 -0,2 bar
Pressão de abertura - Circuito auxiliar 24................................................................................. 6,8 -0,2 bar
Pressão de fechamento dinâmico 21, 22, 23, 24 ............................................................................. 5,0 bar
Adaptador (3) ...............................................................................................................40 Nm (4,0 kgf.m).

Material de consumo
Graxa multiuso ...................................................................................................... Conforme necessidade

P7 (1)br 1ª Edição 35
AGREGADOS DO FREIO

Válvula de proteção de quatro vias - Descrição


Pressão de segurança
Pressão estática do circuito 1.................................................................................................6,9 a 0,3 bar
Pressão estática do circuito 2.................................................................................................6,9 a 0,3 bar
Pressão estática do circuito 3.................................................................................................7,0 a 0,3 bar
Pressão estática do circuito 4.................................................................................................6,9 a 0,3 bar

36 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

Características e funcionamento Funcionamento do circuito com os pórticos 21


e 22 abertos (freios de serviço)
Características
• Fornece ar comprimido aos circuitos
independentes, através dos canais de
comunicação em todos os quatro circuitos.
Caso ocorra alguma pane no sistema, a válvula
equaliza a pressão, garantindo o fornecimento
de ar para as câmaras de freio de emergência.
Desta forma, torna-se possível conduzir o veículo
até uma concessionária.

Funcionamento do circuito com todos os


pórticos fechados

• Atingindo a pressão de abertura, o ar empurra


as válvulas -A- contra a tensão das molas -B-,
liberando o fluxo de ar do pórtico 1 para os
pórticos 21 e 22, pressurizando os circuitos dos
freios de serviço.

• O ar entra através do pórtico 1, pressurizando


gradualmente a parte inferior das válvulas -A-,
até sofrer uma pressão de abertura.

P7 (1)br 1ª Edição 37
AGREGADOS DO FREIO

Funcionamento do circuito com todos os Pane em um dos circuitos


pórticos abertos

Nota
• Após pressurizar os circuitos do freio de serviço, Caso um dos circuitos venha a sofrer
o ar flui para os pórticos 23 e 24, pressurizando vazamento, a válvula de 4 vias irá
os circuitos de freio de estacionamento e auxiliar, isolar este circuito, mantendo uma
respectivamente. Se os quatro circuitos operam pressão mínima de trabalho nos outros
corretamente, ocorre um equilíbrio de pressão circuitos (5 a 6,4 bar). Durante a fase
porém, se houver um consumo excessivo de ar de alimentação de ar, a válvula também
em um dos circuitos, este é suprido. pode determinar a sequência de início
de alimentação dos circuitos.

• Havendo pane em um dos circuitos, o ar que


alimenta a válvula e o ar dos outros circuitos flui
através do vazamento, até alcançar a pressão de
fechamento da válvula -A- do circuito em pane
(neste caso, o pórtico 24).
Com o fechamento da válvula -A-, a pressão
fornecida pelo pórtico 1 carrega novamente os
circuitos que operam corretamente, até a pressão
de abertura.
Uma pressão maior que a ajustada pela mola -B-
do circuito em pane, abre a válvula -A-, liberando
ar para a atmosfera até a pressão baixar ao valor
da pressão de segurança.

38 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

Remoção Instalação
Nota
Antes da instalação, deve-se substituir
os anéis de vedação destinados à
fixação dos tubos.

• Instalar a válvula de proteção de quatro vias no


filtro coalescente apertando-o com torque de 40
Nm (4,0 kgf.m).

• Remover os tubos (1), (2), (3) e (4), conforme


indicado na ilustração.
• Remover a válvula de proteção de quatro vias
retirando-a do filtro coalescente. Para isso,
deve-se soltar a conexão (5), fixando o adaptador
(6) com uma chave fixa.

P7 (1)br 1ª Edição 39
AGREGADOS DO FREIO

VÁLVULA DE RETENÇÃO DUPLA

Válvula de retenção dupla - remoção e instalação


Serviços preliminares
– Antes de iniciar o procedimento, deve-se observar a cor da tubulação de ar das conexões e drenar todo o
ar do reservatório correspondente a essa válvula.
– A válvula de retenção dupla está localizada ao longo do chassi, na região interna.
– Limpar externamente o componente.
– Identificar os tubos fixos à válvula para que sejam instalados e/ou reinstalados posteriormente
nos mesmos pórticos.

(1) Parafuso sextavado (5) Peça de junção


(2) Anel de segurança (6) Conexão rápida (vinda da válvula pedal)
(3) Anel de vedação (7) Válvula de retenção dupla
(4) Anel de aperto (8) Conexão rápida (para a válvula solenóide)

Dados técnicos
Parafuso sexatvado (1)......................................... . ...................................................... 25 Nm (2,5 Kgf.m)
Pressão máxima............................................................................................................................. 10 bar

Material de consumo
Graxa multiuso ...................................................................................................... Conforme necessidade

P7 (1)br 1ª Edição 41
AGREGADOS DO FREIO

Características e funcionamento Remoção


Características
• Construída em forma de “T” e com um êmbolo
livre interno, a válvula de retenção dupla
tem como função selecionar uma linha de
alimentação de ar para um componente do
sistema de freio, quando este é suprido por dois
circuitos alternativos, evitando assim composição
de forças. Esta válvula é também conhecida
como válvula de 2 vias.

Funcionamento com comando pelo circuito I

• Com o auxílio de uma chave fixa, remover as


conexões (1), (2) e (3) da válvula (4).

• Quando ocorre uma pressão no pórtico (11), o


êmbolo (3) é empurrado para o assento do pórtico
oposto (12), deixando livre a passagem entre o
pórtico de maior pressão e o pórtico (2), fechando
a entrada de menor pressão, pórtico (12).

Funcionamento com comando pelo circuito II • Em cada tubo, remover o anel de vedação (3), o
anel de segurança (4) e o anel de aperto (2) e,
por último, a peça de junção (1).
• Puxar o anel de aperto (2) de forma a extrair peça
de junção (1).
• Descartar o anel de vedação (3).

• Caso a maior pressão esteja no pórtico (12), o


êmbolo (3) será empurrado para o assento do
pórtico oposto (11), liberando a passagem de ar
entre o pórtico de maior pressão e o pórtico (2),
fechando a entrada de menor pressão, pórtico
(11).

42 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

Instalação Instalar as conexões

Montar a conexão

Nota
Antes da montagem, deve-se substituir,
obrigatoriamente, o anel de vedação (3).

• Inserir a peça de junção (1) no anel de aperto (2).


• Instalar o novo anel de vedação (3) no anel de
aperto (2).
• Instalar o anel de segurança (4) na peça de
junção (1).

• Instalar as conexões (1), (2) e (3) na válvula (4).


• Apertar as conexões com torque de 25 Nm (2,5
Kgf.m).

P7 (1)br 1ª Edição 43
AGREGADOS DO FREIO

VÁLVULA DE DESCARGA RÁPIDA (FREIO DE SERVIÇO)

Válvula de descarga rápida - remoção e instalação


Serviços preliminares
– Antes de iniciar o procedimento, deve-se observar a cor da tubulação de ar das conexões e drenar todo o
ar do reservatório correspondente a essa válvula.
– A válvula distribuidora está localizada ao longo do chassi, na região interna.
– Limpar externamente o componente.
– Identificar os tubos fixos à válvula para que sejam instalados e/ou reinstalados posteriormente
nos mesmos pórticos.

(1) Parafuso sextavado (8) Conector VOSS


(2) Arruela (9) Válvula de descarga rápida (freio de
(3) Anel de vedação estacionamento)
(4) Anel de segurança
(5) Anel de aperto
(6) Porca sextavada
(7) Conector VOSS

P7 (1)br 1ª Edição 45
AGREGADOS DO FREIO

Dados técnicos
Parafuso sextavado (1)......................................... . ...................................................... 25 Nm (2,5 Kgf.m)
Anel de aperto (3)................................................. . ...................................................... 12 Nm (1,2 Kgf.m)
Porca de fixação................................................... . ...................................................... 25 Nm (2,5 Kgf.m)
Pressão máxima de trabalho........................................................................................................... 10 bar

Material de consumo
Graxa multiuso ...................................................................................................... Conforme necessidade

46 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

Remoção Instalação
Nota
Antes da instalação, deve-se substituir,
obrigatoriamente, o anel de vedação (3).

• Montar e instalar os componentes na ordem


inversa.
• Apertar o parafuso (1) com torque de 25 Nm (2,5
Kgf.m).

Remover a válvula de descarga rápida

• Com o auxílio de uma chave fixa, remover as


conexões (1), (2) e (3) da válvula de descarga
rápida (4).

Desmontar a conexão

• Em cada tubo, remover o anel de vedação (3), o


anel de segurança (4) e o anel de aperto (2) e,
por último, a peça de junção (1).
• Puxar o anel de aperto (2) de forma a extrair peça
de junção (1).
• Descartar o anel de vedação (3). • Remover os parafusos (4) e porca (3) da válvula
de descarga rápida (5).
• Remover a válvula de descarga rápida (5) do
suporte (2).
• Remover as porcas (1) do suporte (2).
• Remover o suporte (2) do chassi (6).

P7 (1)br 1ª Edição 47
AGREGADOS DO FREIO

Instalação Montar a conexão

Instalar a válvula de descarga rápida

Nota
Antes da montagem, deve-se substituir,
obrigatoriamente, o anel de vedação (3).

• Inserir a peça de junção (1) no anel de aperto (2).


• Instalar o novo anel de vedação (3) no anel de
aperto (2).
• Instalar o anel de segurança (4) na peça de
junção (1).

• Instalar o suporte (2) no chassi (6).


• Instalar as porcas (1) no suporte (2) e apertar
com torque de 25 Nm (2,5 Kgf.m)
• Instalar a válvula de descarga rápida (5) no
suporte (2).
• Instalar os parafusos (4) e porcas (3) na válvula
de descarga rápida e apertar com torque de 25
Nm (2,5 Kgf.m).

48 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

Instalar as conexões

Nota
Lubrificar as roscas do anel de aperto
com Graxa multiuso.

• Instalar as conexões (1), (2) e (3) na válvula (4).


• Apertar as conexões com torque de 12 Nm (1,2
Kgf.m).

P7 (1)br 1ª Edição 49
AGREGADOS DO FREIO

VÁLVULA DE DESCARGA RÁPIDA (FREIO DE ESTACIONAMENTO)

Válvula de descarga rápida - remoção e instalação


Serviços preliminares
– Antes de iniciar o procedimento, deve-se observar a cor da tubulação de ar das conexões e drenar todo o
ar do reservatório correspondente a essa válvula.
– A válvula distribuidora está localizada ao longo do chassi, na região interna.
– Limpar externamente o componente.
– Identificar os tubos fixos à válvula para que sejam instalados e/ou reinstalados posteriormente
nos mesmos pórticos.

(1) Parafuso sextavado (8) Conexão rápida


(2) Arruela (9) Válvula de descarga rápida (freio de
(3) Anel de vedação serviço)
(4) Anel de segurança
(5) Anel de aperto
(6) Porca
(7) Conexão rápida

P7 (1)br 1ª Edição 51
AGREGADOS DO FREIO

Dados técnicos
Parafuso sextavado (1)......................................... . ...................................................... 25 Nm (2,5 Kgf.m)
Anel de aperto (3)................................................. . ...................................................... 12 Nm (1,2 Kgf.m)
Porca de fixação................................................... . ...................................................... 25 Nm (2,5 Kgf.m)
Pressão máxima de trabalho........................................................................................................... 10 bar

Material de consumo
Graxa multiuso ...................................................................................................... Conforme necessidade

52 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

VÁLVULA SOLENÓIDE

Válvula solenóide - remoção e instalação


Serviços preliminares
– Antes de iniciar o procedimento, deve-se observar a cor da tubulação de ar das conexões e drenar todo o
ar do reservatório correspondente a essa válvula.
– A válvula solenóide está localizada na região da longarina do chassi, podendo ser na região dianteira,
traseira ou ambas.
– Limpar externamente o componente.
– Identificar os tubos fixos à válvula para que sejam instalados e/ou reinstalados posteriormente
nos mesmos pórticos.

(1) Parafuso sextavado (4) Válvula solenóide


(2) Cotovelo (5) Cotovelo
(3) Peça de união

Dados técnicos
Parafuso sextavado (1)......................................... . ...................................................... 22 Nm (2,2 Kgf.m)
Vias/posições ............................................................................................................................... 3/2 vias
Faixa da pressão de trabalho ...................................................................................................... 4 a 9 bar
Faixa da temperatura de trabalho ........................................................................................-10°C a +55°C
Fluido ................................................................................................................................ Ar comprimido

Material de consumo
Graxa multiuso ...................................................................................................... Conforme necessidade

P7 (1)br 1ª Edição 53
AGREGADOS DO FREIO

Características e funcionamento Remoção


Características
• A função da válvula solenóide é acionar o freio
motor, a reduzida e trava do diferencial, quando
disponível no modelo.

• Com o auxílio de uma chave fixa, soltar as


conexões pneumáticas (2), (3) e (4) removê-las.
• Desconectar o chicote elétrico (5).
• Soltar os parafusos de fixação e retirar a válvula
solenóide (1) de seu alojamento.

54 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

Instalação
Nota
Antes da instalação, deve-se substituir
os anéis de vedação destinados à
fixação dos tubos.

• Instalar a válvula solenóide em seu alojamento e


apertar os parafusos com 20 Nm (2 Kgf.m)
• Montar e instalar os componentes na ordem
inversa, porém com obrigatoriedade de substituir
os anéis de vedação.

P7 (1)br 1ª Edição 55
AGREGADOS DO FREIO

VÁLVULA RELÉ

Válvula relé - remover e instalar


Serviços preliminares
– Antes de iniciar o procedimento, deve-se observar a cor da tubulação de ar das conexões e drenar todo o
ar do reservatório correspondente a essa válvula.
– Limpar externamente o componente.
– Identificar os tubos fixos à válvula para que sejam instalados e/ou reinstalados posteriormente
nos mesmos pórticos.

(1) Porca
(2) Jogo de reparo
(3) Válvula relé

P7 (1)br 1ª Edição 57
AGREGADOS DO FREIO

Dados técnicos
Porca sextavada (1) ..................................................................................................... 35 Nm (3,5 Kgf.m)
Pressão máxima............................................................................................................................. 10 bar

Material de consumo
Graxa multiuso ...................................................................................................... Conforme necessidade

58 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

Características e funcionamento Remover a válvula relé


Características Identificação dos pórticos da válvula relé
• Alimentada pelo reservatório primário e acionada
pela válvula pedal, essa válvula pressuriza
e alivia rapidamente as câmaras de freio,
diminuindo o tempo de resposta.

Acionamento dos freios

• Os tubos de entrada e saída devem ser instalados


nas posições já pré-identificadas. Os respectivos
pórticos podem ser identificados na ilustração.

Remover as tubulações pneumáticas e válvula


relé
• Acionando a válvula pedal, o ar flui pelo pórtico
de controle (4) e desloca o êmbolo de controle
(6), que se assenta sobre a válvula de admissão
(5) vedando a exaustão (pórtico 3) e liberando o
fluxo de ar do pórtico (1) vindo do reservatório
primário, para o pórtico de distribuição (2),
alimentando as câmaras de freio.
• Quando a pressão nas câmaras traseiras se
iguala à pressão sobre o êmbolo de controle (6),
o mesmo se desloca ligeiramente para cima,
permitindo o fechamento da válvula de admissão
(5), porém mantendo a exaustão (pórtico 3)
fechada.

Desacionamento dos freios


• Com o auxílio de uma chave fixa, soltar as
tubulações pneumáticas da válvula relé.
• Remover os anéis de segurança (5) das peças
de junção (8).
• Remover os anéis de aperto (4) e anéis de
vedação (6) das peças de junção (8).
• Remover os parafusos de fixação (2) do suporte
(3).
• Remover a válvula relé (7) do chassi (1).

• Desaplicando a válvula pedal, a pressão que flui


pelo pórtico (4) sobre o êmbolo de controle (6)
é eliminada, e a pressão nas câmaras traseiras
reflui pelo pórtico de distribuição (2), deslocando
o êmbolo (5) para cima e abrindo a exaustão
(pórtico 3), desaplicando os freios.

P7 (1)br 1ª Edição 59
AGREGADOS DO FREIO

Desmontagem da válvula relé • Inspeção e limpeza


Ao utilizar solventes, ácidos ou materiais alcalinos
para a limpeza, deve-se obrigatoriamente utilizar
óculos de segurança, luvas e roupas de proteção
apropriadas para evitar acidentes pessoais.
Nunca use produtos cáusticos ou abrasivos na
limpeza.
Lavar a carcaça da alavanca com solvente
mineral. Em seguida, secar com ar comprimido a
baixa pressão e verificar se há danos ou corrosão
nas peças.
Verificar se há trincas ou danos em algum tubo
ou conexão e substituí-lo.
Aplicar vaselina no interior na válvula relé antes
da montagem.
• Montagem da válvula relé
• Fazer uma marca -SETA- com tinta na face lateral Montar a válvula relé utilizando anéis de vedação
para identificação da montagem. e retentores NOVOS.
• Remover os parafusos. Instalar os parafusos de fixação.
• Desmembrar a válvula e remover os anéis de
vedação, diafragma, anel-trava e retentor. Instalar a válvula relé e as tubulações
• Após a desmontagem, descartar os anéis de pneumáticas
vedação e o retentor.

Nota
Antes da montagem, substituir os anéis
de vedação (6).

• Instalar a válvula relé (7) no chassi (1).


• Instalar os parafusos de fixação (2) no suporte
(3) e apertar com torque de 35 Nm (3,5 Kgf.m).
• Instalar os anéis de aperto (4), e anéis de
vedação (6) nas peças de junção (8).
• Instalar os anéis de segurança (5) nas peças de
junção (8).
• Instalar as tubulações pneumáticas na válvula
relé.

60 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

VÁLVULA DO PEDAL DE FREIO

Válvula do pedal de freio - remover e instalar


Serviços preliminares
– Antes de iniciar o procedimento, deve-se observar a cor da tubulação de ar das conexões e drenar todo o
ar do reservatório correspondente a essa válvula.
– Limpar externamente o componente.
– Identificar os tubos fixos à válvula para que sejam instalados e/ou reinstalados posteriormente
nos mesmos pórticos.

(1) Jogo de reparo


(2) Válvula do pedal de freio

P7 (1)br 1ª Edição 61
AGREGADOS DO FREIO

Dados técnicos
Porca de fixação da válvula do pedal de freio no alojamento dos pedais ......................... 25 Nm (2,5 Kgf.m)
Pressão de serviço ...................................................................................................................... 12,5 bar

Material de consumo
Graxa multiuso ...................................................................................................... Conforme necessidade

62 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

Características e funcionamento Pedal do freio aplicado

Características
• A válvula do pedal do freio é utilizada em
sistemas de freio a ar comprimido de circuito
duplo, com a finalidade de controlar em cada um
dos circuitos a pressão de ar encaminhada para
as câmaras de freio. Seu acionamento é feito por
meio da alavanca e da haste do pedal de freio
do veículo.

Pedal do freio em repouso

• Ao acionar o pedal do freio, o êmbolo de


acionamento (6) se desloca para baixo, abre
a válvula (4) e abre a passagem de ar para a
câmara do êmbolo de controle (5). Com isso o ar
flui do pórtico (11), para o pórtico (21).

• O ar comprimido, proveniente dos reservatórios,


chega aos pórticos de entrada (11) e (12),
alimentando a válvula. Com o pedal do freio
em repouso, as válvulas de admissão (4) e (5)
estarão fechadas, bloqueando a passagem do
ar para as câmaras dos pórticos de saída (21) e
(22).

P7 (1)br 1ª Edição 63
AGREGADOS DO FREIO

Funcionamento na posição de descarga

Nota • Ao liberar o pedal de freio, os êmbolos de


Havendo falha no pórtico (22), o pórtico acionamento (5) e de controle (6) deslocam-se
(21) funcionará normalmente, devido o totalmente para cima abrindo a descarga para
pórtico (22) ser comandado pelo pórtico o pórtico (3), e fechando completamente as
(21). Por outro lado, se houver falha no válvulas (4) e (7).
pórtico (21), a válvula (4) será acionada
mecanicamente pelo êmbolo de controle
(5) e abrirá a passagem de ar para o
circuito do pórtico (22).

• O êmbolo de controle (5) é deslocado para baixo


e abre a válvula (4). O ar flui, então do pórtico
(12), para o pórtico (22).

64 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

Remover a válvula do pedal de freio Instalação da válvula do pedal de freio

Desmontar os tubos de ar comprimido e


remover a válvula do pedal de freio

• Instalar a válvula do pedal do freio e apertar as


porcas -SETAS- com 25 Nm (2,5 Kgf.m)

Identificação dos pórticos na válvula do pedal


de freio

Nota
Esta válvula localiza-se frente do
veículo, com acesso pela grade
frontal.

• Remover as conexões e tubos de ar -SETAS-


ligados na válvula do pedal do freio.
• Remova o contrapino, a arruela e o pino da haste
da válvula.
• Por dentro da região da cabine, na região dos • Instalar os tubos de entrada e saída da válvula do
pés, remover as porcas de fixação da válvula do pedal do freio nas posições já pré-identificadas
pedal de freio. antes da remoção. Caso necessário, os pórticos
• Remover a válvula do pedal do freio de seu podem ser identificados na ilustração acima.
alojamento.

P7 (1)br 1ª Edição 65
AGREGADOS DO FREIO

Desmontagem da válvula do pedal de freio • Inspeção e limpeza


Ao utilizar solventes, ácidos ou materiais alcalinos
para a limpeza, deve-se obrigatoriamente utilizar
óculos de segurança, luvas e roupas de proteção
apropriadas para evitar acidentes pessoais.
Nunca use produtos cáusticos ou abrasivos na
limpeza.
Lavar a carcaça da alavanca com solvente
mineral. Em seguida, secar com ar comprimido a
baixa pressão e verificar se há danos ou corrosão
nas peças.
Verificar se há trincas ou danos em algum tubo
ou conexão e substituí-lo.
Aplicar vaselina no interior na válvula relé antes
da montagem.
• Montagem da válvula do pedal de freio
• Remover a válvula do suporte dos pedais. Montar a válvula de pedal substituindo os
• Fazer uma marca -SETA- com tinta na face lateral componentes descritos na montagem.
para identificação da montagem. Instalar a válvula no suporte dos pedais.
• Remover as porcas. Instalar as porcas de fixação da válvula do pedal
• Desmembrar a válvula e remover anéis de de freio no alojamento dos pedais com 25 Nm
vedação, êmbolo, mola, anel-trava e retentor. (2,5 Kgf.m).
• Após a desmontagem, descartar os anéis de Testar o freio do veículo em uma pista de testes.
vedação, aneis trava, espaçador e tampa do
retentor.

66 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

VÁLVULA LIMITADORA DE PRESSÃO

Válvula limitadora de pressão - remoção e instalação


Serviços preliminares
– Antes de iniciar o procedimento, deve-se observar a cor da tubulação de ar das conexões e drenar todo o
ar do reservatório correspondente a essa válvula.
– A válvula solenóide está localizada na região da longarina do chassi, geralmente na região central.
– Limpar externamente o componente.
– Identificar os tubos fixos à válvula para que sejam instalados e/ou reinstalados posteriormente
nos mesmos pórticos.

(1) Porca com arruela incorporada (4) Porca


(2) Válvula limitadora de pressão (5) Parafuso
(3) Suporte da válvula limitadora de pressão

Dados técnicos
Porca com arruela incorporada (1) ........................ . ......................................................... 20 Nm (2 Kgf.m)
Pressão máxima de trabalho........................................................................................................... 10 bar

Material de consumo
Graxa multiuso ...................................................................................................... Conforme necessidade

P7 (1)br 1ª Edição 67
AGREGADOS DO FREIO

Remoção Instalação
• Posicionar a válvula limitadora de pressão no
suporte.
• Instalar a válvula solenóide em seu alojamento e
apertar as porcas nos respectivos parafusos com
20 Nm (2 Kgf.m)
• Inserir as respectivas tubulações de freio nas
conexões superior e inferior da válvula limitadora
de pressão.
• Conectar o conector elétrico.

• Soltar o conector elétrico (1)


• Apertar as travas e soltar as conexões
pneumáticas (2).
• Soltar as porcas de fixação (SETAS) e retirar
a válvula limitadora de pressão (3) de seu
alojamento.

68 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

VÁLVULA PROPORCIONADORA DE VAZÃO

Válvula proporcionadora de vazão - remoção e instalação


Serviços preliminares
– Antes de iniciar o procedimento, deve-se observar a cor da tubulação de ar das conexões e drenar todo o
ar do reservatório correspondente a essa válvula.
– A válvula solenóide está localizada na região da longarina do chassi, geralmente na região central.
– Limpar externamente o componente.
– Identificar os tubos fixos à válvula para que sejam instalados e/ou reinstalados posteriormente
nos mesmos pórticos.

(1) Conexão pneumática (4) Conexão elétrica


(2) Conexão pneumática (5) Conexão pneumática
(3) Válvula proporcionadora de vazão

Dados técnicos
Vias/posições ............................................................................................................................... 2/2 vias
Pressão máxima de trabalho..................................................................................................... até 10 bar
Temperatura de trabalho .......................................................................................................-10°C a 60°C
Fluído ................................................................................................................................ Ar comprimido

Material de consumo
Graxa multiuso ...................................................................................................... Conforme necessidade

P7 (1)br 1ª Edição 69
AGREGADOS DO FREIO

Remoção Instalação

• Soltar o conector elétrico (1) • Posicionar a válvula proporcionadora de vazão


• Apertar as travas e soltar as conexões (3) em seu alojamento, na viga do chassi.
pneumáticas (2), (3) e (4). • Instalar as arruelas (2) e apertar os parafusos (1)
• Soltar as porcas de fixação e retirar a válvula com 22 Nm (2,2 Kgf.m).
proporcionadora de vazão de seu alojamento. • Inserir as respectivas tubulações pneumáticas
nas conexões da válvula proporcionadora de
vazão
• Conectar o conector elétrico.

70 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

VÁLVULA DO FREIO DE ESTACIONAMENTO

Válvula do freio de estacionamento - remoção e instalação


Serviços preliminares
– Antes de iniciar o procedimento, deve-se observar a cor da tubulação de ar das conexões e drenar todo o
ar do reservatório correspondente a essa válvula.
– Limpar externamente o componente.
– Identificar os tubos fixos à válvula para que sejam instalados e/ou reinstalados posteriormente
nos mesmos pórticos.

(1) Manetim da válvula do pedal de freio (3) Base da válvula do pedal de freio
(2) Tampa da base da válvula do pedal de (4) Saída dos pórticos
freio

Dados técnicos
Pressão de serviço ........................................................................................................................ 10 bar
Pressão máxima de trabalho........................................................................................................ 12,5 bar

Material de consumo
Graxa multiuso ...................................................................................................... Conforme necessidade

Informações importantes
Nota
Os parafusos de fixação das conexões de encaixe são rosqueados com novos anéis de vedação
lubrificados com Graxa multiuso e apertados com chave fixa.

P7 (1)br 1ª Edição 71
AGREGADOS DO FREIO

TUBO DE AR

Remover e instalar o tubo de ar


Serviços Preliminares
– Limpar externamente o componente.

P7 (1)br 1ª Edição 73
AGREGADOS DO FREIO

Remover o tubo de ar Instalar o tubo de ar


• Instalar o tubo na mangueira ar.
Soltar a conexão do tubo de ar • Fixar o tubo de ar no suporte.
• Instalar a conexão de tubo de ar junto ao
compressor.

• Soltar a conexão do tubo de ar -SETA-, junto ao


compressor.
• Soltar os parafusos do suporte do tubo de ar.
• Remover o tubo de ar soltando a junção com a
mangueira de ar.

74 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

SERPENTINA (RESFRIADOR)

Remover e instalar a serpentina (resfriador)


Serviços Preliminares
– Limpar externamente o componente.

(1) Serpentina (resfriador)

Dados técnicos
Suporte da serpentina; porca e parafuso de fixação ........................................................40 Nm (4,0 kgf.m)
Conexão VOSS 232 ......................................................................................................12 Nm (1,2 kgf.m)
Porca de fixação da extremidade no tubo flexível ............................................................40 Nm (4,0 kgf.m)

P7 (1)br 1ª Edição 75
AGREGADOS DO FREIO

Características e funcionamento Remover a serpentina


Descrição Soltar a conexão VOSS 232 e remover os
suportes

• A produção de ar comprimido gera, entre


outras coisas, a elevação da temperatura desse • Com o auxílio de duas chaves fixa, soltar a
ar fazendo com que a alta temperatura se conexão VOSS 232 (3) da extremidade da
propague principalmente na região do cabeçote serpentina (2).
do compressor e imediações. A medida que • Soltar as presilhas-trava (1).
o ar em circulação se afasta dessa região,
ocorre uma troca de calor com os componentes
do sistema e sua temperatura vai baixando.
Em função do teor de umidade, relativa à
redução de temperatura, poderá provocar maior
ou menor intensidade de condensação, mas
certamente ela sempre ocorrerá. A mistura da
água condensada com vapores de lubrificante
e outros resíduos, que circulam pelo sistema
pneumático, podem causar sérios danos aos
seus componentes. Para reduzir a contaminação
causada pela água condensada, utiliza-se o
processo de aceleração da condensação por
meio de um pré-condensador em forma de
espiral – serpentina – onde o aumento da
área para dissipação de calor possibilita sua • Remover a porca (4) e parafuso (1).
ocorrência mais rápida, antecipando seu ponto • Remover a arruela (2) e presilha (3).
de drenagem, evitando assim que a água circule
pelo sistema, prejudicando o funcionamento das
válvulas de freio.

76 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

Remover a serpentina Instalar a serpentina


Instalar a serpentina

• Soltar a extremidade da serpentina do tubo


flexível (4).
• Remover as porcas (2) e presilhas (3) dos ATENÇÃO
suportes (1). Risco de danos na serpentina
• Retirar a serpentina. • Não forçar ou dobrar a serpentina
durante a instalação.

• Posicionar a serpentina no chassi.


• Instalar as presilhas (3) e porcas (2) nos suportes
(1).
Torque: 40 Nm (4,0 kgf.m)
• Instalar a extremidade da serpentina no tubo
flexível (4).
Torque: 40 Nm (4,0 kgf.m)

• Instalar o suporte (2) e presilha (3), que fixam a


serpentina no chassi.
• Instalar o parafuso (1) e porca (4).
Torque: 40 Nm (4,0 kgf.m)

P7 (1)br 1ª Edição 77
AGREGADOS DO FREIO

Fixar a extremidade da serpentina

• Instalar as presilhas (1) e porca que fixa a


serpentina no chassi.
Torque: 40 Nm (4,0 kgf.m)
• Instalar a conexão VOSS 232 (2) na extremidade
da serpentina (3).
Torque: 12 Nm (1,2 kgf.m)

78 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

RESERVATÓRIOS DE AR COMPRIMIDO

Reservatórios de ar comprimido primário e secundário - remoção e instalação


Serviços preliminares
– Esvaziar os respectivos reservatórios de ar comprimido pela válvula de drenagem, ver manual de
manutenção

(1) Porca sextavada autotravante (3) Reservatório de ar


(2) Arruela de aperto (4) Válvula de dreno

Dados técnicos
Porca sextavada autotravante (1) ..................................................................................... 50 Nm (5 Kgf.m)

Material de consumo
Graxa multiuso ...................................................................................................... Conforme necessidade

Informações importantes
Nota
Os parafusos de fixação das conexões de encaixe são rosqueados com novos anéis de vedação
lubrificados com Graxa multiuso.

ATENÇÃO
Danos aos componentes por conexões rosqueadas não apertadas corretamente
• Parafusadeiras de impacto somente podem ser utilizadas com aperto inicial de no máx. 50%
do valor do torque de aperto indicado.
• O aperto final deve sempre ocorrer manualmente, com o torquímetro.

P7 (1)br 1ª Edição 79
AGREGADOS DO FREIO

Reservatórios de ar comprimido Instalar os reservatórios de ar comprimido


primário e secundário - remoção e
instalação
Remover os reservatórios de ar comprimido

CUIDADO
Risco de acidentes
• Não instalar os dois reservatórios
• Desconectar as tubulações pneumáticas (1). simultaneamente. Instalar
• Remover os sensores de pressão (9) e arruelas primeiramente o reservatório
(8) dos reservatórios (11) e (12). secundário (7) e, em seguida, o
• Remover os parafusos de fixação (6) e arruelas primário (12).
do suporte (5).
• Retirar os reservatórios de ar comprimido (11) e • Posicionar os reservatórios de ar (7) e (12) no
(12). suporte (5). Instalar os parafusos (6) e apertá-los
com
Verificar a conexão Torque:
• Conectar os tubos (1) nos reservatórios de ar (7)
Nota e (12) e apertá-los com
As conexões não devem apresentar Torque: 50 Nm (5 Kgf.m)
desgaste provocado pelo uso. • Instalar as arruelas (8) e sensores de pressão (9)
Em caso de desgaste ou dano, as nos reservatórios de ar (7) e (12) e apertá-los com
conexões devem ser desmontadas e Torque:
montadas novamente com um novo • Instalar as tomadas de teste (10) nos
parafuso de fixação. reservatórios de ar (7) e (12) e apertá-los com
Torque:

80 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

Reservatório de ar comprimido auxiliar


Serviços preliminares
– Esvaziar o respectivo reservatório pela válvula de drenagem, ver manual de manutenção

(1) Conexão Voss (6) Arruela


(2) Anel de aperto (7) Porca autotravante
(3) Anel de segurança (8) Válvula de dreno
(4) Anel de vedação (9) Anel de vedação
(5) Reservatório de ar comprimido auxiliar

Dados técnicos
Anel de aperto (2)_conexão VOSS ................................................................................ 12 Nm (1,2 Kgf.m)
Reservatório, porcas autotravante (7) ............................................................................ 50 Nm (5,0 Kgf.m)
Válvula de dreno (8) ..................................................................................................... 40 Nm (4,0 Kgf.m)

Material de consumo
Graxa multiuso ...................................................................................................... Conforme necessidade

Informações importantes
Nota
Os parafusos de fixação das conexões de encaixe são rosqueados com novos anéis de vedação
lubrificados com Graxa multiuso.

P7 (1)br 1ª Edição 81
AGREGADOS DO FREIO

ATENÇÃO
Danos aos componentes por conexões rosqueadas não apertadas corretamente
• Parafusadeiras de impacto somente podem ser utilizadas com aperto inicial de no máx. 50%
do valor do torque de aperto indicado.
• O aperto final deve sempre ocorrer manualmente, com o torquímetro.

82 P7 (1)br 1ª Edição
AGREGADOS DO FREIO

Reservatório de ar comprimido auxiliar


- remoção e instalação
Remover o reservatório de ar comprimido

• Desconectar a tubulação pneumática.


• Remover as porcas de fixação (3) e arruelas (2).
• Retirar o reservatório de ar comprimido (1).

Verificar a conexão
Nota
As conexões não devem apresentar
desgaste provocado pelo uso.
Em caso de desgaste ou dano, as
conexões devem ser desmontadas e
montadas novamente com um novo
parafuso de fixação.

Instalar o reservatório de ar comprimido

• Posicionar o reservatório de ar comprimido


auxiliar (1) no chassi e, instalar as arruelas (2)
e porcas (3).
Torque: 50 Nm (5,0 Kgf.m)
• Conectar a tubulação (3) no reservatório de ar
comprimido auxiliar (2).
Torque: 12 Nm (1,2 Kgf.m)

P7 (1)br 1ª Edição 83
AGREGADOS DO FREIO

TOMADAS DE TESTE

Tomadas de teste - remoção e instalação


Serviços preliminares
– Esvaziar os reservatórios de ar comprimido pelas válvulas de drenagem.
– Limpar externamente o componente.

(1) Conexão Voss com tomada de teste (3) Adaptador


incorporada (4) Reservatório de ar comprimido
(2) Sensor de pressão (5) Válvula de dreno

Dados técnicos
Tomada de teste, porca de fixação ........................ M24x1,5-14H ................................... 40 Nm (4,0 Kgf.m)

Material de consumo
Selante (10g) ............................................................................................ Consultar o Catálogo de Peças

Nota
Para remoção e instalação das tomadas de testes, consultar o procedimento em Sistema
de Encaixe VOSS 232

P7 (1)br 1ª Edição 85
SISTEMA DE ENCAIXE VOSS 232

SISTEMA DE ENCAIXE VOSS 232

(1) Conector (7) Agregado


(2) Anel de vedação (O-Ring) (8) Anel de fixação
(3) Parafuso de conexão (9) Presilha 2
(4) Anel de vedação (O-Ring) (10) Anel de vedação (O-Ring)
(5) Gaiola da presilha (11) Tubo plástico
(6) Presilha 1

P7 (1)br 1ª Edição 87
SISTEMA DE ENCAIXE VOSS 232

CONECTORES DE TUBOS E DE ENCAIXE

Reparar conectores de tubos e de encaixe


Dados técnicos
Conector .............................................................. NG 8 ............................................... 12 Nm (1,2 Kgf.m)
Conector .............................................................. NG 12 ............................................. 12 Nm (1,2 Kgf.m)
Fixação dos conectores ................................................................................................ 30 Nm (3,0 Kgf.m)

Tubulação plástica longa


Comprimento do tubo ............................................... Comprimento do tubo = comprimento estendido + 1%

Material de consumo
Graxa multiuso ...................................................................................................... Conforme necessidade

P7 (1)br 1ª Edição 89
SISTEMA DE ENCAIXE VOSS 232

Dispor e montar tubos plásticos Dispor os tubos plásticos

Indicação de segurança para tubos plásticos ATENÇÃO


Risco de quebra
• Os tubos não podem ser aquecidos
durante sua disposição.
• Mangueiras de tecido não podem ser
substituídas por tubos plásticos.

• Após reparações que provocaram a soltura de


conexões ou a troca de peças, é necessário
efetuar uma inspeção visual, de funcionamento
e eficiência conforme diretriz de inspeção de
segurança (§ 29 - SP - Inspeção final).
• Se foram substituídas peças nas quais as
conexões podem ser confundidas, sem que
possa ser percebida uma falha imediata no
funcionamento do sistema de freios - por exemplo
• Veículos com tubos plásticos são identificados válvula de proteção de circuitos múltiplos - é
com a plaqueta de advertência ilustrada necessário verificar a distribuição do circuito.
• Utilizar exclusivamente tubos plásticos de acordo • Dispor os tubos plásticos livres de atrito, livres de
com a norma DIN 74324, parte 1. torções, livres de tensionamento e sem dobras.
As peças de reposição originais MAN atendem • Se os tubos plásticos forem dispostos em curva,
essa norma. é necessário selecionar na tabela o menor raio
• Devido às altas temperaturas, os tubos plásticos de curvatura "r" (mm) admissível.
não devem ser afixados a tubos metálicos que
Tubo r
estejam conectados ao motor, compressor de ar,
aquecedor ou radiador. 9x1,5 40
• Deve ser mantida uma distância mínima de 12x1,5 60
200 mm dos componentes do sistema de
escapamento. 14x2 75
• Do compressor de ar até o secador de ar de 14x2,5 75
ar, regulador de pressão ou reservatório de
drenagem, somente podem ser dispostos tubos 16x2 95
de aço inoxidável.
• Em reparos e serviços de solda, remover as
tubulações plásticas.

90 P7 (1)br 1ª Edição
SISTEMA DE ENCAIXE VOSS 232

Fixar tubos plásticos Montar o conector

Nota ATENÇÃO
A fixação deve ser constituída de tal • A conexão do tubo plástico/perfil de
modo, que alterações de comprimento inserção não deve ser protegida por
devido a variações de temperatura presilhas de mangueiras ou luvas de
sejam possíveis. aperto; se necessário, trocar o tubo
plástico.
• Fixar os tubos plásticos após reparações em
distâncias de 500 até 800 mm, bem como no • O conector é fornecido com tampa protetora
começo e final da curva com presilhas de plástico plástica (1) para evitar danos aos pinos do
Em feixes de tubos, vários tubos podem ser conector.
reunidos com presilhas de amarração (1) em um A capa protetora deve ser removida
tubo fixo por uma braçadeira de tubos plásticos imediatamente antes da montagem definitiva.
(2) • Executar o processo de prensagem em
Apertar e cortar no comprimento as presilhas temperatura ambiente (20 °C)
de amarração até a largura de 4,8 mm com e • O tubo plástico não deve ser aquecido.
presilhas de amarração até a largura de 7,6 mm • O perfil de inserção do conector não deve
com . apresentar danos e deve estar limpo e isento de
gorduras.
Reparar ou substituir tubos plásticos • Para que a tensão prévia prescrita seja atingida,
o diâmetro interno "D3" do tubo plástico deve
estar relacionado ao diâmetro externo "D2" do
perfil de inserção.
Ver tabela:

D1 Tubo D2 D3
NG 8 9,1 9x1,5 6,9 6,0
12x1,5 10,3 9,0
NG 12 14,6 14x2 11,2 10,0
14x2,5 10,3 9,0
16x2 13,6 12,0

• Cortar no comprimento o tubo plástico.


• Cortar o tubo no comprimento
Comprimento do tubo = comprimento
estendido + 1%, pois os tubos plásticos se
contraem no frio.
• Em caso de dano a tubos curtos, substituí-los por
completo.
• Em caso de danos em tubos mais compridos,
cortar a parte com defeito e tornar a unir com
niple de conexão.

P7 (1)br 1ª Edição 91
SISTEMA DE ENCAIXE VOSS 232

Ajustar o alicate Montagem de peças em T e niples de conexão

• Instalar os elementos de fixação (3) ou (4) de


acordo com o diâmetro do tubo no alicate (2). • Instalar o niple de conexão da mesma maneira
• Ajustar a força de tensão dos mordentes do tubo que o conector.
com o parafuso de ajuste (1). • Colocar a segunda extremidade do tubo no
alicate (1) de tal modo que a extremidade do tubo
Montagem do conector
sobressaia aprox. 2 mm do lado não estriado.
• Pressionar o niple de conexão manualmente
tanto quanto possível para dentro da extremidade
do tubo.
• Fixar o diâmetro do tubo conforme sugerido na
ilustração.
• Introduzir o niple de conexão no tubo plástico.

• Colocar o tubo plástico de tal modo no alicate (1)


que a extremidade do tubo sobressaia aprox. 2
mm do lado não estriado.
• Pressionar o conector manualmente tanto quanto
possível para dentro da extremidade do tubo.
• Encaixar o diâmetro do tubo conforme sugerido
na ilustração.
• Com um martelo plástico, introduzir o conector
até que o perfil de inserção do tubo plástico fique
totalmente recoberto.
• O tubo plástico deve ficar assentado no flange
do conector.

92 P7 (1)br 1ª Edição
SISTEMA DE ENCAIXE VOSS 232

Soltar e reinstalar o conector Trocar peças isoladas


• Verificar o perfil de inserção do conector quanto
Soltar o conector a danos.
O perfil de inserção do conector não deve
apresentar desgaste por uso e deve estar limpo
e seco.
• Prender o conector com novo parafuso de
conexão.

Substituir anéis de vedação


ATENÇÃO
Dano aos anéis de vedação (O-Ring)
• Durante a instalação, o anel de
vedação não deve ser danificado,
esticado excessivamente ou torcido.

• Limpar cuidadosamente a ranhura no conector.


• Lubrificar o novo anel de vedação com uma
ATENÇÃO camada fina de Graxa multiuso e instalá-lo no
Sangrar a tubulação conector.
• Antes de soltar o conector, deve-se
despressurizar a tubulação a ser
aberta.
Para a sangria, são adequadas
as válvulas de drenagem nos
reservatórios de ar comprimido.
Nota
O conector somente pode ser removido
após a soltura e desmontagem do
parafuso de conexão. Neste processo,
o parafuso de conexão é danificado e
deve ser substituído.

• Remover o parafuso de conexão (1) com o


conector.

Desmontar o parafuso de conexão

• Remover o anel de fixação (4) do parafuso de


conexão (3).
• Retirar as duas presilhas (1) da gaiola (2).
• Retirar a gaiola de grampos (2).
• Remover o parafuso de conexão do conector.

P7 (1)br 1ª Edição 93
SISTEMA DE ENCAIXE VOSS 232

Estabelecer a conexão Verificar a conexão


Instalar o parafuso de conexão Verificar o conector

• Engraxar o anel de vedação do novo parafuso de


conexão (1) com Graxa multiuso.
• Instalar o parafuso de conexão no furo de • Verificar se a conexão está firmemente encaixada
montagem. com a chave fixa (1) com torque de 30 Nm (3,0
• Apertar o parafuso de conexão. Kgf.m)
• Se necessário, por condições inadequadas de
espaço, apertar o parafuso de conexão com uma
chave estrela aberta ou chave de garra, com 12
Nm (1,2 Kgf.m).

Unir o conector com o agregado

Nota
A primeira presilha já se encaixa por
meio de reduzida aplicação de força.
Com isso, o conector está protegido
contra desprendimento involuntário. A
estanqueidade do conector é garantida
com o encaixe da segunda presilha.

• Remover a capa protetora do conector (1).


• Engraxar os anéis de vedação no conector com
Graxa multiuso.
• Inserir o conector no parafuso de conexão (3).
• Pressionar o conector contra o parafuso de
conexão até as duas presilhas se encaixarem na
ranhura do conector.
O conector está fechado quando o anel de
vedação (2) não estiver mais visível no conector.

94 P7 (1)br 1ª Edição
DADOS TÉCNICOS

DADOS TÉCNICOS

Compressor de ar - remoção e instalação


Parafuso do suporte inferior no compressor (1) ..... M8x45 (x2) ...................................... 35 Nm (3,5 Kgf.m)

Secador de ar com filtro coalescente - remoção e instalação


Conector VOSS 232 ..................................................................................................... 12 Nm (1,2 Kgf.m)
Válvula de proteção de quatro vias, niple adaptador (3) e porca adaptadora (4)............... 40 Nm (4,0 Kgf.m)
Silenciador de ruídos, abraçadeira .................................................................................. 1 Nm (0,1 Kgf.m)
Pressão de desligamento do regulador de pressão ...............................................................12,5 ± 0,2 bar
Margem de acionamento ....................................................................................................... 1,3 +0,7 bar
Pressão de abertura da válvula de segurança..........................................................................15,5 ± 2 bar

Válvula de proteção de quatro vias - remoção e instalação


Conexão VOSS 232, (1) e (6) ............................... NG 12, M22x1,5............................... 12 Nm (1,2 Kgf.m)
Pressão máxima............................................................................................................................. 20 bar
Pressão de abertura - Circuito do freio de serviço 21................................................................ 6,8 -0,2 bar
Pressão de abertura - Circuito do freio de serviço 22................................................................ 6,8 -0,2 bar
Pressão de abertura - Reboque e freio de estacionamento 23 .................................................. 7,4 -0,2 bar
Pressão de abertura - Circuito auxiliar 24................................................................................. 6,8 -0,2 bar
Pressão de fechamento dinâmico 21, 22, 23, 24 ............................................................................. 5,0 bar
Adaptador (3) ...............................................................................................................40 Nm (4,0 kgf.m).

Válvula de proteção de quatro vias - Descrição


Pressão estática do circuito 1.................................................................................................6,9 a 0,3 bar
Pressão estática do circuito 2.................................................................................................6,9 a 0,3 bar
Pressão estática do circuito 3.................................................................................................7,0 a 0,3 bar
Pressão estática do circuito 4.................................................................................................6,9 a 0,3 bar

Válvula de retenção dupla - remoção e instalação


Parafuso sexatvado (1)......................................... . ...................................................... 25 Nm (2,5 Kgf.m)
Pressão máxima............................................................................................................................. 10 bar

Válvula de descarga rápida - remoção e instalação


Parafuso sextavado (1)......................................... . ...................................................... 25 Nm (2,5 Kgf.m)
Anel de aperto (3)................................................. . ...................................................... 12 Nm (1,2 Kgf.m)
Porca de fixação................................................... . ...................................................... 25 Nm (2,5 Kgf.m)
Pressão máxima de trabalho........................................................................................................... 10 bar

Válvula de descarga rápida - remoção e instalação


Parafuso sextavado (1)......................................... . ...................................................... 25 Nm (2,5 Kgf.m)
Anel de aperto (3)................................................. . ...................................................... 12 Nm (1,2 Kgf.m)
Porca de fixação................................................... . ...................................................... 25 Nm (2,5 Kgf.m)
Pressão máxima de trabalho........................................................................................................... 10 bar

Válvula solenóide - remoção e instalação


Parafuso sextavado (1)......................................... . ...................................................... 22 Nm (2,2 Kgf.m)
Vias/posições ............................................................................................................................... 3/2 vias
Faixa da pressão de trabalho ...................................................................................................... 4 a 9 bar
Faixa da temperatura de trabalho ........................................................................................-10°C a +55°C
Fluido ................................................................................................................................ Ar comprimido

Válvula relé - remover e instalar


Porca sextavada (1) ..................................................................................................... 35 Nm (3,5 Kgf.m)
Pressão máxima............................................................................................................................. 10 bar

Válvula do pedal de freio - remover e instalar


Porca de fixação da válvula do pedal de freio no alojamento dos pedais ......................... 25 Nm (2,5 Kgf.m)
Pressão de serviço ...................................................................................................................... 12,5 bar

Válvula limitadora de pressão - remoção e instalação


Porca com arruela incorporada (1) ........................ . ......................................................... 20 Nm (2 Kgf.m)

P7 (1)br 1ª Edição 95
DADOS TÉCNICOS

Pressão máxima de trabalho........................................................................................................... 10 bar

Válvula proporcionadora de vazão - remoção e instalação


Vias/posições ............................................................................................................................... 2/2 vias
Pressão máxima de trabalho..................................................................................................... até 10 bar
Temperatura de trabalho .......................................................................................................-10°C a 60°C
Fluído ................................................................................................................................ Ar comprimido

Válvula do freio de estacionamento - remoção e instalação


Pressão de serviço ........................................................................................................................ 10 bar
Pressão máxima de trabalho........................................................................................................ 12,5 bar

Remover e instalar a serpentina (resfriador)


Suporte da serpentina; porca e parafuso de fixação ........................................................40 Nm (4,0 kgf.m)
Conexão VOSS 232 ......................................................................................................12 Nm (1,2 kgf.m)
Porca de fixação da extremidade no tubo flexível ............................................................40 Nm (4,0 kgf.m)

Reservatórios de ar comprimido primário e secundário - remoção e instalação


Porca sextavada autotravante (1) ..................................................................................... 50 Nm (5 Kgf.m)

Reservatório de ar comprimido auxiliar


Anel de aperto (2)_conexão VOSS ................................................................................ 12 Nm (1,2 Kgf.m)
Reservatório, porcas autotravante (7) ............................................................................ 50 Nm (5,0 Kgf.m)
Válvula de dreno (8) ..................................................................................................... 40 Nm (4,0 Kgf.m)

Tomadas de teste - remoção e instalação


Tomada de teste, porca de fixação ........................ M24x1,5-14H ................................... 40 Nm (4,0 Kgf.m)

Reparar conectores de tubos e de encaixe


Conector .............................................................. NG 8 ............................................... 12 Nm (1,2 Kgf.m)
Conector .............................................................. NG 12 ............................................. 12 Nm (1,2 Kgf.m)
Fixação dos conectores ................................................................................................ 30 Nm (3,0 Kgf.m)

Reparar conectores de tubos e de encaixe


Comprimento do tubo ............................................... Comprimento do tubo = comprimento estendido + 1%

96 P7 (1)br 1ª Edição

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