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Artigo Traduzido

As Direções dos Movimentos Dentários


Ortodônticos Associados com Reabsorção
Radicular Apical Externa do Incisivo Central
Superior
Directions of orthodontic tooth movements associated with external
apical root resorption of the maxillary central incisor

Resumo perientes. Os três profissionais utilizaram


A reabsorção radicular apical exter- aparelhos ortodônticos diferentes; a
na é um problema multifatorial encon- amostra foi dividida proporcionalmente
trado em todas as disciplinas da Odon- em casos tratados com a técnica Edgewi-
tologia, mas é vista com mais freqüên- se padrão de Tweed, a técnica do arco
cia em casos tratados ortodonticamente. leve de Begg e a técnica do arco reto se-
Certos movimentos dentários que pro- gundo a prescrição de Roth. Os cefalo-
vavelmente exacerbam a reabsorção ra- gramas laterais foram analisados no iní-
dicular apical externa não estão bem cio, no meio e ao final do tratamento.
entendidos. Foram dois os objetivos des- Não houve diferença estatística na mé-
ta investigação: (1) quantificar os mo- dia de reabsorção radicular apical exter-
vimentos apical e incisal do incisivo na entre os gêneros ou entre as técnicas.
central superior nos planos sagital e ver- As medidas do movimento dentário fo-
tical dos cefalogramas e (2) utilizar aná- ram altamente previsíveis, explicando
lises de regressão linear multivariada mais de 90% da variação da reabsorção
escalonada para que fossem verificados radicular. Os movimentos verticais apical
quais movimentos dentários e relações e incisal e o aumento da inclinação para
dento-esqueléticas são os mais prognos- frente do incisivo foram os elementos
ticadores de reabsorção radicular apical mais importantes na predição da reab-
externa. A amostra constituiu-se de 110 sorção radicular apical externa para cada
adolescentes que apresentavam más- modelo de regressão. A intrusão do in-
oclusões pré-tratamento semelhantes cisivo com o aumento no torque radicu-
(Classe I com apinhamento ou protru- lar lingual foram juntos os elementos de
são bimaxilar) e tratamentos planejados predição mais importantes da reabsor-
analogamente (extração dos quatro pri- ção radicular apical externa. Por sua vez,
meiros pré-molares) por profissionais ex- a retração distal de corpo, extrusão ou

Palavras-chave:
Movimento dentário. Robert J. Parker *
Movimentação dentária. Edward F. Harris **
Reabsorção radicular
* DDS, MS
apical externa. Incisivo
** PhD
central superior.
Técnicas ortodônticas. 008-99 ART. - Directions of orthodontic tooth movements associated with external apical root resorption of the
Torque radicular. maxillary central incisor.
American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics, v.114, n.6, p.677-683, 1998.
Intrusão. Tradução: Maria Alexandra Grosso; Revisão Científica: Dra. Rosely Suguino; Diagramação: Giovani Junior Ouverney.

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inclinação lingual da coroa não pro- MATERIAIS E MÉTODOS tisticamente equivalente nos pacien-
duziram efeitos perceptíveis. (Am J Seleção da Amostra tes do gênero masculino e feminino e
Orthod Dentofacial Orthop 1998; Nesta análise longitudinal retros- entre as três modalidades de trata-
114:677-83) pectiva mista foram utilizados os re- mento quando julgadas por uma aná-
gistros do tratamento ortodôntico de lise de variância bicaudal (média
INTRODUÇÃO 110 casos. Quarenta e um registros maior, 13,4 anos; desvio padrão
A reabsorção radicular apical ex- foram provenientes de uma clínica [DP], 1,78). O início do tratamento
terna (RRAE) é um problema iatro- que adotou a prática de Edgewise pa- ativo foi definido pela colocação dos
gênico comum associado ao trata- drão de Tweed, 29 de uma clínica que separadores e o final do tratamento
mento ortodôntico. Embora a RRAE adotou a técnica do arco leve de Begg ativo foi definido pela remoção dos
já há muito tempo tenha sido reco- e 40 foram obtidos de uma clínica que aparelhos fixos. O período de trata-
nhecida como uma conseqüência do adotou a técnica do arco reto com mento ativo variou entre 1,2 e 4,4
movimento dentário induzido meca- prescrição de Roth. O resultado do anos para toda a amostra. A média
nicamente,1-3 suas causas ainda não tratamento não foi considerado na de tempo do tratamento ativo era es-
estão bem entendidas. A RRAE ocorre seleção da amostra. Para reduzir a va- tatisticamente equivalente nos paci-
durante o tratamento quando as for- riabilidade da amostra foram utiliza- entes do gênero masculino e femini-
ças aplicadas no ápice excedem a re- dos casos que preenchiam os seguin- no e entre as três modalidades de tra-
sistência e a capacidade de reparação tes critérios: tamento (média maior, 1,7 anos; DP,
dos tecidos periapicais. Entre outros 1. Indivíduos leucodermas que se 0,41).
fatores envolvidos estão o trauma, encontrassem na adolescência no iní-
desvitalização dentária, irrupção ec- cio do tratamento. Superposição Maxilar
tópica dos dentes adjacentes, oclusão 2. Indivíduos que apresentassem As imagens cefalométricas da
traumática, forças pesadas recorren- relação sagital do molar em Classe I maxila foram superpostas para os
tes sobre a dentição tal como o bru- (Angle) no início do tratamento quan- raios-x do pré-tratamento, do trata-
xismo e hábitos como a interposição do avaliados pelos modelos de estu- mento e do pós-tratamento de cada
lingual e o de roer unhas.1,2,4-8 A lite- do. paciente para serem quantificados os
ratura sugere que o movimento de 3. Indivíduos que sofreram extra- movimentos do incisivo central su-
dentes com raízes maduras, movi- ções dos quatro primeiros pré-mola- perior mais protrusivo. Pontos fidu-
mento radicular extenso e mecânicas res como parte do tratamento para ciais foram localizados no osso ma-
intrusivas aumentam o risco de aliviar o apinhamento anterior ou xilar porque os pontos de referência
RRAE.9-15 No entanto, é difícil isolar protrusão dentoalveolar. externos movimentam-se e deslo-
e avaliar movimentos dentários es- 4. Cefalograma do caso com qua- cam-se em índices diferentes daque-
pecíficos plausíveis de aumentar a lidade de diagnóstico antes e após o les de dentro da maxila.
RRAE porque movimentos dentários tratamento. Se um caso tivesse cefa- As espinhas nasais anterior e pos-
mecânicos complexos tal como a ex- logramas tomados durante o curso do terior foram identificadas na radiogra-
trusão, intrusão, translação, inclina- tratamento, um dos cefalogramas fia pré-tratamento e estes pontos de
ção, torque e rotações são produzi- mais próximo possível do meio do referência foram marcados no filme
dos por uma ampla gama de apare- tratamento também era avaliado. com uma agulha, deixando-se pon-
lhos ortodônticos. 5. Formação radicular completa tos de referência pequenos, mas muito
O objetivo deste estudo foi o de dos incisivos centrais superiores an- visíveis. A radiografia do curso do
quantificar os movimentos incisal e tes do início do tratamento.16 tratamento foi então colocada sobre
apical do incisivo central superior 6. Ausência de trauma nos inci- a radiografia do pré-tratamento. A
durante o tratamento e determinar sivos centrais superiores permanen- placa cortical palatina e os padrões
quais movimentos foram clinicamente tes quando verificado pelo histórico e trabeculares dentro de cada maxilar
relevantes na predição da extensão exame radiográfico do paciente. Inci- foram utilizados para registrar as duas
da RRAE. Foi utilizado o incisivo cen- sivos centrais superiores permanen- estruturas ósseas.17,18 Uma alteração
tral superior porque (1) a RRAE é tes intactos, sem cáries e sem trata- evidente na opacidade da radiografia
mais comum neste dente, (2) este mento endodôntico. para a placa cortical palatina e trabe-
dente é facilmente visualizado num culações comuns ficou evidente com
cefalograma lateral e (3) porque du- Descrição da Amostra a superposição precisa destas estru-
rante o tratamento com extração, os A amostra constituiu-se de 47 in- turas anatômicas. Os pontos de refe-
incisivos superiores com freqüência divíduos do gênero masculino e 63 rência da ENA e ENP foram transfe-
sofrem mais deslocamento do que os do gênero feminino. A média de ida- ridos para a radiografia do curso do
outros dentes. de no início do tratamento era esta- tratamento. A radiografia pós-trata-

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mento foi então superposta na radio- Plano Palatino e pontos de referência comuns aos cefalogramas
pré-, pós- e durante o tratamento.
Plano Palatal

grafia pré-tratamento e estes dois ∇

A_VRT
pontos de referência foram transferi- PNS ANS A_HRZ

PNS-Plano perpendicular
A_HRZ
dos da mesma maneira. ∇

I_VRT
∇ A_VRT
A_D
IS

Alterações de Posição
A Figura 1 ilustra as medidas uti-
I_HRZ
lizadas para calcular as sete altera- A
ções de posição do incisivo central I_
DI
S
superior durante o tratamento orto- ∇
I_VRT

dôntico. Foram calculados dois mo- B ∇


I_HRZ

vimentos dentários verticais para cada FIGURA 1 - O traçado esquemático da maxila e incisivo central mostra medidas lineares
e angulares para o ápice e borda incisal do incisivo central superior. A, Movimentos dentários
radiografia: (1) a distância da borda sagitais foram medidos para a ENP-perpendicular. As abreviações dos pontos de referência
incisal do central superior até o plano são a distância apical horizontal (A_HRZ), distância incisal horizontal (I_HRZ), distância
apical vertical (A_VRT), e distância incisal vertical (I_VRT). A posição angular (q) foi o
palatino (I_VRT) e (2) a distância do ângulo formado pelo longo eixo do incisivo com o plano palatino. B. O traçado esquemático
ápice do incisivo central até o plano mostra alterações na posição dentária. As abreviações são, a alteração apical horizontal
(_A_HRZ), alteração apical vertical (_A_VRT), movimento da linha reta do ápice (A_DIS),
palatino (A_VRT). Os movimentos movimento horizontal da borda incisal (_I_HRZ), movimento vertical da borda incisal
dentários sagitais foram medidos em (_I_VRT), e movimento em linha reta da borda incisal (I_DIS).
relação a um plano perpendicular ao
plano palatino intersectando a ENP. em relação à maioria dos incisivos cen- comprimento dentário (RRAE) foram
Foram medidas duas distâncias den- trais superiores procumbentes fossem muito semelhantes entre homens e
tárias parasagitais (horizontais) em definidos. O comprimento dentário to- mulheres; os dois gênero sofreram re-
cada radiografia: (1) a distância da tal foi medido quantitativamente por duções estatisticamente equivalentes
borda incisal até ENP-perpendicular meio do programa Quick Ceph Image, no comprimento dentário durante
(I-HRZ) e (2) a distância do ápice ra- verificando-se intermitentemente as cada intervalo de tratamento.
dicular até a ENP-perpendicular medidas diretamente com compassos Também não houve diferença es-
(A_HRZ). Também foram calculados eletrônicos. O contraste e a ampliação tatística no comprimento dentário
dois movimentos dentários em linha da imagem foram otimizados para entre as técnicas de Begg, Tweed e
reta a partir de dois pares de radio- cada medida. O comprimento dentá- arco reto em qualquer um dos três
grafias: (1) a distância que a borda rio total foi medido da borda incisal exames; as quantidades médias de
incisal se movimentou entre as ava- até o limite mais apical da raiz. O com- perda radicular foram estatisticamente
liações do pré-tratamento, tratamen- primento dentário foi determinado a as mesmas ao longo de todas as três
to e pós-tratamento (I_DIS) e (2) a 0,1mm mais próximo paralelo ao lon- modalidades de tratamento. Essas três
distância que o ápice radicular se mo- go eixo do dente. técnicas produzem o mesmo grau de
vimentou entre as três avaliações do Devido à capacidade do Quick reabsorção apical mesmo que se al-
tratamento (A_DIS). A medida do Ceph Image de otimizar a ampliação, cance correção por médias diferentes.
outro dente incisivo foi angular. Foi brilho e contraste da imagem radio- A reabsorção resultou em redu-
medido o ângulo póstero-inferior for- gráfica, a repetibilidade intra-obser- ções altamente significantes em ter-
mado pela interseção do longo eixo vador foi alta. Medido pela análise de mos milimétricos no comprimento
do incisivo central superior e o plano variância repetida,19 o erro intra-ob- dentário (P < 0,001). Pela observa-
palatino em todas as radiografias. servador para o comprimento radi- ção, a perda média do exame do pré
Dez variáveis dento-esqueléticas cular foi de 1,7%. e do tratamento foi a mesma que ocor-
também foram medidas em todas as re nos exames do tratamento e do
radiografias. O objetivo deste procedi- RESULTADOS pós-tratamento x- = - 0,8mm nos
mento foi determinar se a quantidade Reabsorção Radicular Apical grupos de Tweed e Begg (que tinham
e tipo de alterações dento-esqueléticas Duas amostras de Teste “t” con- raios-x do curso do tratamento). A
durante o tratamento estavam signifi- firmaram um dimorfismo sexual evi- perda radicular média de -1,4mm
cantemente associados com a quanti- dente para o comprimento do incisi- ocorreu ao longo de todo o curso do
dade de reabsorção radicular. Elas es- vo central superior (Tab. II). Os indi- tratamento ortodôntico para toda a
tão definidas na Tabela I. víduos do gênero masculino apresen- amostra (Tab. III).
taram um dente mais longo, em mé-
Medindo a Reabsorção Radicular dia 1mm a mais, nos exames do pré- Predição da RRAE
Cada cefalograma foi avaliado para tratamento, tratamento e pós-trata- As variáveis dento-esqueléticas
que o grau e a severidade da RRAE mento. Por sua vez, as alterações no (Tab. I) e as medidas dos movimen-

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TABELA 1
Variáveis cefalométricas avaliadas em cada exame
SNA: ângulo póstero-inferior na junção dos planos sela-násio e násio-ponto A
SNB: ângulo póstero-inferior na junção dos planos sela-násio e násio-ponto B
ANB: obtido pela subtração de SNA de SNB
FMA: ângulo ântero-inferior na junção da horizontal de Frankfort e o plano mandibular (Go-Me).
IMPA: ângulo póstero-superior na junção do plano mandibular e o longo eixo do incisivo central
inferior.
UI-PP: ângulo ínfero-posterior na junção da linha ao longo eixo do incisivo central superior
e o plano palatino
U1-L1: ângulo posterior na junção do longo eixo do incisivo central superior e o longo eixo do
incisivo central inferior.
OP-PP: ângulo na interseção do plano palatino e o plano oclusal de Downs. O ângulo é positivo quando
as linhas intersectam distais aos arcos, assim, o plano oclusal é inclinado para baixo em
frente.
Trespasse horizontal: distância paralela ao plano oclusal entre as bordas incisais dos incisivos centrais superiores
e inferiores.
Sobremordida: Distância perpendicular ao plano oclusal entre as bordas incisais dos incisivos centrais
superiores e inferiores.

TABELA 2
Testes para o dimorfismo sexual no comprimento dentário (mm)

Homens Mulheres Diferença de Gênero


Incisivo central superior n x DP n x DP teste t
Comprimento dentário pré-tratamento 47 27.0 1.8 63 26.1 1.6 2.8*
Comprimento dentário no tratamento 38 26.2 1.9 32 25.1 1.2 2.8*
Comprimento dentário pós-tratamento 47 25.7 1.9 63 24.6 1.8 3.0*
Alteração no comprimento do pré-tratamento ao 47 -1.3 1.0 63 -1.5 1.2 0.9
pós-tratamento
Alteração no comprimento do pré-tratamento ao 38 -0.7 0.6 32 -0.9 0.7 1.4
tratamento
Comprimento dentário do tratamento ao pós- 38 -0.7 0.6 32 -0.9 0.8 0.9
tratamento
*P < 0,05

tos do incisivo (Fig. 1) foram ava- TABELA 3


liadas com análises de regressão li- Alterações médias no comprimento radicular*
near multivariada escalonada.20,21 O Intervalo de tratamento n x DP Teste t
objetivo foi testar se a quantidade Pré-tratamento ao tratamento 70 -0.8 0.7 -8.9†
de reabsorção apical poderia ser pre- Tratamento ao pós-tratamento 70 -0.8 0.7 -9.8†
vista seja (1) desde o início das con- Pré-tratamento ao pós-tratamento 110 -1.4 1.1 -13.7†
dições ou (2) das quantidades de *Os valores negativos indicam diminuições no comprimento dentário. Foram agrupados
alteração durante o tratamento. Os os gêneros e métodos de tratamento. Os testes “t” de uma amostra determinaram se a
dados iniciais tiveram os critérios de alteração média diferiu significantemente de zero. Os tamanhos da amostra variaram
porque não houve radiografia do meio do tratamento para as séries do arco reto.
entrada e remoção para o conjunto †P < 0,0001.
da seleção de variáveis em a = 0,20;
isto mantém os elementos de pre- análises. O procedimento escalona- trutura das relações entre as variá-
dição para análises subseqüentes do foi então utilizado com o con- veis.20-22
que não possam atender a um va- junto de critérios de entrada e re- Multicolinearidade substancial
lor de probabilidade mais rigoroso moção em a = 0,05, que gerou um precisa ser removida de um modelo
por causa da multicolinearidade.22 conjunto de elementos de predição porque isto significa que duas ou
Os elementos de predição que não testado para a multicolinearidade mais variáveis independentes estão
atendem ao critério de separação (P com a utilização dos fatores de in- mais estreitamente correlacionadas
> 0,20) foram omitidos de outras flação de variância e análise da es- do que qualquer outra esteja com a

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variável dependente. A multicoline- TABELA 4
aridade confunde a interpretação da Resultados da regressão prevêem RRAE pelos movimentos de incisivo durante a
primeira metade do tratamento*
solução da regressão e pode alterar
Entrada da variável Coeficiente de Índice de R2 parcial
sensivelmente os valores das corre-
dento-esquelética† regressão padronizado singularidade
lações parciais (que também confun-
Apical_Vertical_21 -1.26 0.41 0.15
dem a interpretação).23,24 A multi-
Incisal_Vertical_21 1.02 0.32 0.12
colinearidade também diminui a pre-
Incisal_Angular_21 0.89 0.20 0.20
cisão das estimativas de coeficien-
*Modelo R2 foi 47% (P< 0,0001). Os modelos foram avaliados sem uma interceptação.
te.24,25 A utilização dos fatores de †O sufixo “21” denota mudanças dos exames do pré-tratamento ao tratamento.
inflação da variância para medir e
localizar a multicolinearidade em um
TABELA 5
modelo foi descrita em vários traba- Resultados da regressão prevêem RRAE pelos movimentos de
lhos estatísticos.20,24,26 incisivo durante a segunda metade do tratamento*
As características morfológicas Entrada da variável Coeficiente de Índice de R2 parcial
dento-esqueléticas dos pacientes dento-esquelética† regressão padronizado singularidade
(quando avaliados por 10 variáveis, Apical_Vertical_32 -1.23 0.30 0.05
Tab. I) foram testadas sem chances Incisal_Vertical_32 1.15 0.34 0.21
de que haviam elementos clínicos de Incisal_Angular_32 0.81 0.14 0.14
predição relevantes de RRAE percep- Overjet_32 0.22 0.03 0.15
tíveis antes do tratamento. Eles se- *Modelo R2 foi de 55% (P< 0,0001). Os modelos foram avaliados sem uma interceptação.
riam dicas úteis para os ortodontistas †O sufixo “32” denota mudanças dos exames do tratamento ao pós-tratamento.
de que um paciente era particular-
mente suscetível (ou resiliente) à re- TABELA 6
absorção radicular durante o trata- Resultados da regressão prevêem RRAE pelos movimentos
do incisivo durante o tratamento*
mento com aparelhos fixos. Na ver-
Entrada da variável Coeficiente de Índice de R2 parcial
dade, nenhuma das condições inici-
dento-esquelética† regressão padronizado singularidade
ais estava associada com a quanti-
Apical_Vertical_31 -1.45 0.75 0.19
dade de reabsorção que ocorre du-
Incisal_Vertical_31 1.45 0.61 0.37
rante o tratamento.
Incisal_Angular_31 0.94 0.27 0.35
Por um outro lado, testar a quan-
Overjet_31 0.07 0.00 0.00
tidade de alteração durante o trata-
FMA_31 0.08 0.01 0.01
mento revelou associações consis-
*Modelo R foi de 92% (P< 0,0001). Os modelos foram avaliados sem uma interceptação.
2
tentemente significantes. Foram †O sufixo “31” denota mudanças dos exames do pré-tratamento ao pós-tratamento.
construídos três modelos de regres-
são para detectar elementos de pre- foram avaliados para determinar a mento (Tab. IV) para detectar quais-
dição relevantes de RRAE (Tabs. IV, relativa importância da influência de quer alterações precoces predictivas
V e VI). Em cada caso, a variável do cada elemento de predição no mo- de RRAE. Três variáveis, alteração
resultado foi a quantidade de reab- delo.20 Um coeficiente de determina- vertical incisal em relação ao plano
sorção radicular, e os três conjuntos ção do modelo (R2) é a variabilidade palatino (I_VRT), alteração apical
de variáveis do elemento de predi- da RRAE explicado por aquele con- vertical (A-VRT) e alteração no ân-
ção foram (1) as alterações dento- junto de variáveis independentes na gulo do incisivo central superior em
esqueléticas durante a primeira me- combinação linear. Um R2 acima de relação ao plano palatino (I-ANG)
tade do tratamento, (2) as alterações 40% foi considerado clínica e esta- foram preservadas pelo procedi-
durante a segunda metade do trata- tisticamente significante embora te- mento escalonado (i.e., as outras 14
mento e (3) as alterações avaliadas nha sido um calibrador baseado ape- variáveis não atenderam ao critério
do início ao final do tratamento. Fo- nas na probabilidade de poder dis- de entrada). Na combinação linear
ram calculados índices de particula- cernir uma resposta clinicamente sis- elas explicaram 47% da variabili-
ridade para ser determinado o per- temática. Obviamente, muitas asso- dade na RRAE.
centual de variância do critério ex- ciações mais tênues obteriam signi- A RRAE ocorrida durante o trata-
plicado pelos elementos de predição ficância estatística sozinhas. mento também regrediu em variáveis
individualmente. Juntamente com os A RRAE ocorrida durante o cur- medidas durante a segunda metade
índices de particularidade, o coefici- so do tratamento regrediu nas vari- do tratamento (Tab. V) para se defi-
ente de regressão padronizado e os áveis dento-esqueléticas medidas do nir quais alterações ao final do trata-
coeficientes parciais de determinação pré-tratamento até durante o trata- mento eram predictivos de RRAE.

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Quatro variáveis entraram no mode- tical do ápice da raiz (A_VRT), mo- ciado com a reabsorção radicular
lo (I_VRT, A_VRT, I_ANG, e trespas- vimento vertical da borda incisal apical.” Embora Mirabela e Årtun
se horizontal); na combinação linear (I_VRT) e alteração na inclinação não tenham encontrado associação
elas explicaram 55% da variabilida- para frente (I_ANG) permaneceram estatisticamente significante entre o
de da RRAE. No entanto, os índices nos subconjuntos ótimos de variá- movimento vertical do ápice do in-
de particularidade revelaram que o veis predictivas para cada um dos cisivo e a reabsorção radicular, eles
trespasse horizontal colaborou mo- três modelos de regressão. Repeti- tomaram cuidado com a interpreta-
destamente para este modelo de re- damente, os movimentos intrusivos ção porque poucos pacientes em seu
gressão, mas este também foi o úni- apical e incisal e o aumento na incli- estudo sofreram mais do que 1mm
co modelo onde uma variável esque- nação para frente do incisivo foram de extrusão ou intrusão. Neste estu-
lética foi conservada. os predictivos mais poderosos de do, a regressão linear múltipla reve-
A RRAE foi regredida para ser RRAE. Ortodonticamente, isto sig- lou que o movimento apical verti-
identificado todo o critério predictivo nifica que a intrusão dentária do in- cal, o movimento incisal vertical e
de pacientes sujeitos à RRAE pelo tra- cisivo no plano vertical e torque ra- as alterações na inclinação para fren-
tamento (Tab. VI). Na combinação dicular lingual no plano sagital cau- te do incisivo foram consistentemen-
linear, foram encontradas cinco vari- sam a reabsorção mais apical. te predictivos de RRAE.
áveis predictivas contribuindo para Dez variáveis dento-esquelétcias
92% do critério de variância (I_VRT, foram medidas em todos os casos Torque Radicular
I_ANG, A_VRT, FMA e trespasse ho- (Tab. I), mas nenhuma esteve forte- A reabsorção radicular apical di-
rizontal). Os índices de particularida- mente associada com a RRAE. Estas minui uma área de superfície radi-
de revelaram que o FMA e o trespas- variáveis diferiram grandemente en- cular e, assim, seu suporte periodon-
se horizontal foram colaboradores tre os pacientes como um resultado tal e capacidade de resistir à recidi-
pouco significantes para este modelo de diferenças nas características mor- va.29,30 A RRAE ficou em uma mé-
de regressão. fológicas faciais, mas nenhuma foi dia de 1,4mm nesta amostra.
conservada em qualquer equação de Jacobson31 sugeriu que uma perda
DISCUSSÃO regressão, o que implica que as ca- de um milímetro no ápice é despre-
A reabsorção radicular apical ex- racterísticas morfológicas da face não zível porque a extremidade apical da
terna permanece como um proble- estão efetivamente relacionadas com raiz possui o menor diâmetro, mas
ma iatrogênico comum na Ortodon- a variação na RRAE. Kalkwarf et al.32 mostraram que há
tia. Há dois impedimentos principais uma relação quase que linear entre
na prevenção da reabsorção: (1) os Estudos Anteriores o comprimento radicular e o percen-
ápices radiculares ficam sujeitos à re- Somente uns poucos estudos tual de gengiva aderida, assim, per-
absorção quando o periodonto é avaliaram a extensão da reabsorção das no comprimento radicular podem
comprimido, assim, os dentes não radicular apical com base nos movi- ser importantes. Além disso, a per-
podem ser movimentados no osso mentos dentários ortodonticamente da de comprimento radicular movi-
sem produzirem alguma odontocla- induzidos.10,27,28 Há diferenças me- menta o centro de resistência coro-
sia; e (2) nenhum critério exato foi todologicamente substanciais entre nalmente, assim, a mesma quanti-
encontrado que preveja quais paci- estes três estudos que podem difi- dade de torque sobre o dente terá um
entes sofrerão reabsorção evidente cultar a comparação dos resultados efeito maior do que se a raiz estives-
e quais apresentarão pouca reabsor- (Tab. VII). Diferenças na elaboração se intacta.33 Neste estudo, o aumen-
ção sob os mesmos regimes de tra- da pesquisa podem explicar porque a to do ângulo entre o incisivo central
tamento. As respostas individuais a relação inferida entre os movimentos e o plano palatino esteve fortemente
forças aparentemente semelhantes do incisivo superior e a RRAE per- correlacionado com o aumento da
podem ser razoavelmente variáveis. manecem sob discussão. Phillips27 RRAE. Este aumento angular ocor-
No entanto, a maioria dos pacientes concluiu que não houve associação reu pela inclinação da coroa para
apresenta pouca reabsorção e os be- entre a RRAE e o movimento apical vestibular e o torque do ápice lin-
nefícios estéticos e funcionais do tra- angular ou sagital do incisivo central gualmente, mas a alteração se deu
tamento superam seqüelas iatrogê- superior. DeShields,10 por sua vez, en- principalmente pelo torque radicular
nicas menores. controu correlações significantes en- lingual do que pela inclinação vesti-
tre a RRAE e o movimento apical bular da coroa porque todos os ca-
Análise de Regressão sagital do incisivo central superior. sos foram tratados com extrações de
Os coeficientes padronizados de Mirabella e Årtun28 afirmaram que “o primeiros pré-molares e mecânica
regressão linear múltipla revelaram movimento das raízes, seja na dire- planejada para retração dos incisi-
repetidamente que o movimento ver- ção anterior ou posterior, está asso- vos. O principal objetivo no trata-

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TABELA 7
Resumo das características do presente estudo e estudos americanos
Critério Este estudo Philips (1955) DeShields (1969) Mirabella e Årtun (1995)
Tipo do estudo Longitudinal misto Transversal Transversal Transversal
Variação da idade 11-18 anos 11-19 anos 11-16 anos 20-70 anos
Má-oclusão pré- Classe I Classe I, II, III Classe II Classe I, II, III
tratamento
Plano de tratamento Extração* Com e sem extração Sem extração Desconhecido
Aparelho Edgewise† e Begg Edgewise‡ Edgewise‡ Edgewise‡
Planos de referência Plano palatino Plano palatino Sela-násio Plano palatino
Radiografia para avaliar Cefalometria lateral Bolton-ANS Periapical
a RRAE Cefalometria lateral Periapical
Raça Branca Desconhecida Desconhecida Desconhecida
Movimentos medidos Incisal§ Apical§ll Angular Apical ¶Angular Apical§Angular Incisal§Apical§Angular
Testes Estatísticos Regressão#T de Student R de Pearson e T de R de Pearson Regressão# T de Student
Qui-quadrado Student Qui-Quadrado
*Incluiu extração somente de quatro pré-molares.
†Edgewise padrão de Tweed mais edgewise do arco reto relacionada positivamente com a
‡ Desconhecido se aparelhos padrão ou pré-ajustado.
§Medidos os movimentos vertical e sagital. RRAE. Por sua vez, este estudo
ll
Movimento calculado da linha reta mostrou que somente os movimen-
¶Medido somente o movimento sagital
#Regressão linear múltipla escalonada tos dentários horizontais não esta-
vam associados significantemente
mento com extração com um apare- predictivos mais fortes de RRAE fo- com a RRAE quando outros vetores
lho Edgewise é retrair os incisivos ram os movimentos apical e incisal foram adicionados. Além disso, a
enquanto se mantém o torque. Na verticais. Portanto, deve ser observa- distância em linha reta que a borda
técnica de Begg, o principal foco no do que nenhum modelo de regressão incisal ou o ápice movimentou não
estágio 3 é o torque dos incisivos su- demonstrou a intrusão como causa esteve fortemente correlacionada
periores e a remoção da inclinação isolada da RRAE. Cada modelo clini- com a RRAE.
axial ocorrida no início do tratamen- camente significante mostrou que
to. A questão é que é necessário for- uma combinação de movimentos CONCLUSÕES
ça substancial para o torque lingual explicavam melhor a variação na Esta investigação quantificou os
no ápice do incisivo central superior RRAE entre os pacientes. Estes mo- movimentos apical e incisal do in-
e, infelizmente, estas forças de torque vimentos foram principalmente cisivo central superior e utilizou
se concentram no ápice que é a me- intrusão combinada com torque ra- análises de regressão multivariadas
nor área do dente e a mais sensível dicular lingual. para observar quais movimentos e
à reabsorção.8 variáveis dento-esqueléticas eram
Movimentos Sagitais mais predictivos de RRAE. Os prin-
Intrusão Os estudos sustentam a argu- cipais resultados foram:
As forças instrusivas são prejudi- mentação de que a distância que 1. Os movimentos do incisivo,
ciais às superfícies radiculares porque uma raiz é movimentada através do tomados em conjunto, são predicti-
a forma radicular concentra pressão osso influencia a quantidade de vos estatisticamente fortes da quan-
no ápice cônico.34 Estudos que expli- RRAE. DeShields10 encontrou uma tidade de reabsorção radicular sofri-
citamente examinaram os efeitos da correlação significante, positiva, da durante o tratamento. Direções
mecânica intrusiva sobre a reabsor- entre a RRAE e o quanto a raiz era específicas do movimento reforçam
ção radicular concluíram que as for- transposta horizontalmente. Sharpe diferencialmente a extensão da
ças intrusivas produzem reabsorção et al.29 demonstraram que os casos RRAE, e a quantidade de RRAE é
apical.14,35,36 Neste estudo, o movi- que requerem extração de pré-mo- uma função da quantidade de movi-
mento intrusivo do incisivo central lar sofreram mais reabsorção que mento.
superior apresentou uma forte asso- aqueles que requerem menos retra- Combinados, o movimento intru-
ciação positiva com a quantidade de ção dos incisivos superiores. Harris sivo e o torque radicular lingual fo-
RRAE. Por um outro lado, poucos e Butler38 e Kaley e Philips39 tam- ram os predictivos mais fortes de
estudos sobre intrusão constataram bém relataram que a quantidade RRAE. Em contraste, a retração de
outros vetores do movimento nos horizontal de retração necessária corpo numa direção posterior, extru-
mesmos dentes.37 Neste estudo, os aos incisivos superiores estava cor- são ou inclinação lingual da coroa não
apresentaram influência perceptível.
R Dental Press Ortodon Ortop Facial 7
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