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757-7/2013
RECURSOS ORDINÁRIOS (PROTOCOLOS 20.711-0/2014 e 20.734-
ASSUNTO
9/2014) REF. ACÓRDÃO 141/2014 PC
ÓRGÃO FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE CUIABÁ - FUNEC
RECORRENTES KELLY SABRINA VIEIRA LIMA e SIOLÂNIA PIRIS FERREIRA MORAES
ADVOGADO NÃO CONSTA
RELATOR
CONSELHEIRO SUBSTITUTO LUIZ CARLOS PEREIRA
ORIGINÁRIO
RELATORA
CONSELHEIRA INTERINA JAQUELINE JACOBSEN MARQUES
RECURSAL
RAZÕES DO VOTO
PRELIMINARES
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clareza (artigo 273 do RITCMT).
MÉRITO
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O Acórdão 141/2014 PC assim estabeleceu:
ACÓRDÃO Nº 141/2014 – PC
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prazo de 60 dias, o montante total de R$ 3.742,96 (três mil setecentos e
quarenta e dois reais e noventa e seis centavos), conforme detalhamento a
seguir exposto: a) R$ R$ 1.003,97 (mil e três reais e noventa e sete
centavos) em razão do pagamento de juros e multas decorrentes do atraso
no recolhimento previdenciário da competência de novembro de 2013, em
consonância com a previsão do caput do artigo 294 da Resolução nº
14/2007 (irregularidade CA 02 - subitem 9.4.1); e, b) R$ 2.738,99 (dois mil
setecentos e trinta e oito reais e noventa e nove centavos) em razão do
pagamento de juros e multas decorrentes do atraso no recolhimento
previdenciário referente ao 13º de 2013, em consonância com a previsão
do caput do artigo 294 da Resolução nº 14/2007 (irregularidade DA 05 -
subitem 9.7.1); e, por fim, nos termos do artigo 75, II, da Lei
Complementar nº 269/2007, c/c os artigos 289, I, da Resolução nº 14/2007,
e 6º, II, “b”, da Resolução Normativa nº 17/2010, aplicar ao Sr. Leoni
Peixoto Barreto a multa de 11 UPFs/MT, em virtude da irregularidade CB
02 – subitem 9.2.2, em razão de impropriedades existentes nos registros
contábeis; aplicar à Sra. Kelly Sabrina Vieira Lima a multa de 47
UPFs/MT, sendo: a) 25 UPFs/MT, majorada em razão do descumprimento
de decisão exarada no Acórdão nº 193/2013, em virtude da irregularidade
HB 04 – subitem 9.5.1, diante de sua omissão em designar fiscal para o
Contrato nº 6.964/2013; b) 11 UPFs/MT em decorrência da irregularidade
não classificada – subitem 9.6.1, pela aquisição de uniformes acima do
quantitativo necessário; c) 11 UPFs/MT em decorrência da irregularidade
EB 05 – subitem 9.8.1, pela ausência de controle de distribuição de
uniformes do cursinho Cuiabá Vest; aplicar à Sra. Siolânia Piris Ferreira
Moraes a multa de 22 UPFs/MT, sendo: a) 11 UPFs/MT em decorrência da
irregularidade não classificada – subitem 9.6.1, pela aquisição de
uniformes acima do quantitativo necessário; e, b) 11 UPFs/MT em
decorrência da irregularidade EB 05 – subitem 9.8.1, pela ausência de
controle de distribuição de uniformes do cursinho Cuiabá Vest; cujas
multas deverão ser recolhidas ao Fundo de Reaparelhamento e
Modernização do Tribunal de Contas, como preceitua a Lei nº 8.411/2005,
com recursos próprios, no prazo de 60 dias. Os interessados poderão
requerer o parcelamento das multas impostas desde que preencham
os requisitos elencados no artigo 290 da Resolução nº 14/2007. Os prazos
determinados nesta decisão deverão ser contados da sua publicação no
Diário Oficial de Contas do Tribunal de Contas de Mato Grosso, como
estabelecido no artigo 61, II, da Lei Complementar nº 269/2007.
Encaminhem-se os autos à Secretaria de Controle Externo que atua junto
ao Relator das contas anuais do exercício de 2014, desta fundação, para
que sirva de ponto de controle de auditoria. Os boletos bancários para
recolhimento das multas estão disponíveis no endereço eletrônico deste
Tribunal de Contas - http://www.tce.mt.gov.br/fundecontas.
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Acórdão objurgado. Vejamos:
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Portanto, não restam dúvidas de que o Contrato 6.964/2013 deveria ter sido
executado com o devido acompanhamento e fiscalização de um Representante da
Administração especialmente designado.
Dessa forma, verifico que as razões recursais são impertinentes por não
demonstrar fundamento legal para que afaste a irregularidade em comento, motivo pelo
qual mantenho-a.
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supracitada fosse desconsiderada, bem como a anulação da multa aplicada.
Assim, entendo que não há retificações a serem realizadas, razão pela qual
coaduno com a manifestação contida no Relatório Técnico Recursal da SECEX, bem
como com o Parecer do Ministério Público de Contas, mantendo a irregularidade e a
multa aplicada.
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CA 02. CONTABILIDADE _ GRAVE. Não-apropriação da contribuição
previdenciária do empregador (art. 40 e 195, I, da Constituição Federal).
Responsáveis: Kelly Sabrina Vieira Lima e Siolânia Pires Ferreira
Moraes;
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um sistema (que diga-se de passagem, é criado e alimentado por seres
humanos) ou para um “humano” que – de acordo com as alegações – não
se trata de nenhuma das pessoas das recorrente e, tampouco é
identificado de quem seja, é uma prática inábil e infértil uma vez que não
afasta a responsabilização das recorrentes.
Neste ponto, nenhuma das recorrentes apresenta materialidade que
empreste robustez a sua alegação. Ficando tal teoria restrita tão somente
ao mundo das alegações não se munindo de fatos concretos para realizar
o que se teoriza.
Por todo o exposto neste quesito, a irregularidade se mantém.
...o gestor público deve agir com zelo com a coisa pública torna-se conduta
pungente e impregnada com um importante componente de previsibilidade
e evitabilidade objetivas, ou seja, pagamento regular e em dia das
obrigações financeiras em que o órgão é acometido, uma vez que também
cabe a ele a liderança e responsabilidade sobre os todos os atos de gestão
da Unidade, conforme as normas que regem a Administração Pública.
Assim, não merece reparo o Acórdão 141/2014 PC, pois todas as multas
aplicadas às Recorrentes advieram de irregularidades devidamente regulamentadas por
este Tribunal de Contas, além de possuírem natureza pedagógica.
VOTO
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DESPROVIMENTO, em razão de que não trouxeram fatos novos e elementos
caracterizadores capazes de reformar a decisão exarada pela Primeira Câmara deste
Tribunal de Contas, mantendo-se inalterados os termos do Acórdão 141/2014 - PC.
É como voto.
(Assinatura digital)
Jaqueline Jacobsen Marques
Conselheira Interina
Relatora
(Portaria 001/2015, DOC 538, de 05/01/2015)
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