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MOLÉSTIAS INFECCIOSAS
Infectologia
Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic
Acadêmicos:
- Bruno Soares Martins - RA: 15125129
Introdução
Quando ocorre comprometimento
inflamatório da dura-máter, os
espaços virtuais subdurais e
epidurais que se interpõem entre a
dura-máter e pia-aracnóide e a
estrutura óssea, coletam secreção
purulenta, chamada de empiema.
O líquido cefalorraquidiano,
circulando no espaço sub-
aracnóide, é o melhor elemento
para a pesquisa diagnóstica de
meningite.
Introdução
- O comprometimento infeccioso do SNC e de suas membranas envoltórias pode ser:
- A meningite bacteriana aguda permanece como uma doença com altos índices de
morbidade e mortalidade. Contudo, com a moderna antibioticoterapia e os suportes
terapêuticos, as chances de sobrevida têm melhorado muito, sobretudo em recém-
nascidos e crianças maiores.
Etiologias
Etiologias
Enterovírus
Epidemiologia
- No Brasil de 2007 a 2013 foram reportados 155.703 casos de meningite
Epidemiologia
- Cerca de 50% dos casos notificados são de crianças < 5 anos de idade
Epidemiologia
- 85% dos casos são devido ao grupo dos Enterovírus (Poliovírus, os Echovírus e
os Coxsackievírus);
- Os Enterovírus têm comportamento sazonal, predominando na primavera e verão,
podendo ocorrer em número menor nas outras estações do ano;
- Os lactentes são o grupo mais suscetível;
Poliovírus
Epidemiologia - Meningites Virais
- Herpes vírus (HSV-1 e HSV-2): 0,5% a 3% dos casos de meningite viral aguda;
Epidemiologia
• Meningite fúngica:
- Agentes etiológicos: Cryptococcus sp, Candida
sp , Histoplasma capsulatum, Sporothrix sp
• Meningite criptococica:
• Cryptococcus neoformans: criptococose
oportunista, cosmopolita associada a
imunodepressão celular
-Excretas de pombos, papagaios e ocos de árvores.
- Poeira domiciliar → 13% a 50% de contaminação
• Cryptococcus gattii: criptococose primária de
hospedeiro imunocompetente, sorotipos B e C. Cryptococcus neoformans
- Madeiras em decomposição e ocos de árvores
- Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do Brasil
Epidemiologia
Fisiopatologia
• Mecanismos de infecção:
1) Hematogênica: Foco de infecção à distancia (pulmão, pele, coração,
TGI)
2) Adjacente: Faringite, sinusite, otite media
3) Continuidade: traumatismo craniano, infecção dos ossos.
4) Iatrogênia: Punções LCR
Fisiopatologia
• Meningite bacteriana
- Colonização da nasofaringe
Fisiopatologia
- Ascensão ao SNC pelo plexo coróide
- Produção de IL-1 pelos monócitos e produção de TNF pelos macrófagos, astrócitos, células
microgliais (edema citotóxico)
Quadro Clínico
- O quadro clínico esta relacionado a resposta de defesa do hospedeiro
Quadro Clínico
Síndrome de Waterhouse-Friederichsen
- Púrpura
- Choque
- Sinais meníngeos
Diagnóstico
• Sempre sintomatologia e quadro clínico sugestivo de
infecção meníngea deve-se fazer a investigação
diagnóstica através da punção liquórica;
• Pacientes com limitações para a punção lombar devem
se submeter a TC para evitar o risco de haver uma
herniação cerebral;
- HIC:( paralisia NCVI e NCIII), hipertensão, bradicardia,
dispneia ou apneia, decorticaçao e descerebração, coma e
papiledema.
- Idade > 60 anos.
- Imunodepressão
- Infecção de pele no local da punção
- Trombocitopenia
- Doença previa do SNC
- Crises convulsivas na ultima semana.
Diagnóstico - Análise Liquórica
- Citologia Global
- Citologia Diferencial
- Celularidade: ≤ 4/ mm³
- Bioquímica:
● Proteínas ≤ 40mg/dL
● Glicose 45-80mg/dL ou
>2/3 do sérico
● Lactato ≤ 20mg/dL
- Sempre Asséptico
Diagnóstico
Meningites Líquor
Células Tipos de células Proteínas Glicose
Viral 5-500 Linfócitos Normal ou ↑ Normal
Bacteríana Milhares Neutrófilos Elevada Baixa
Tuberculosa Centenas Linfócito / (>200mg/dL)
Elevada Muito baixa
Cisticercose 1-100 ↑ADA(matabolismo
eosinófilo (>300mg/dL)
Aumentada Normal ou
Fungo 1-100 Linfócitos Normal ou baixa
Normal ou
Meningoencefalite 5-500 Linfócitos aumentada
Normal ou baixa
Normal
herpética
Meningoencefalite Normal ou Linfócito aumentada
Normal Normal
por toxoplasmose discretamente
Normal <4mg/dL ----- ≤ 40mg/dL 45-80mg/dL
ou 2/3 sérico
Diagnóstico
• Dica para direcionar a etiologia do diagnóstico (Prova Residência)
Diagnóstico
• Hemocultura e cultura:
- Hemocultura tem sensibilidade considerável nas meningites pneumocócicas de origem
hematogênica (foco pneumônico inicial) e nas meningites meningocócicas com
meningococcemia.
Diagnóstico
• Para finalizar análise de líquor se faz pesquisa direta de microorganismo;
• Bactérioscopico direto → Gram (sensibilidade 60-90% e especificidade próxima de
100%);
• Quando se analisa em pacientes que fizeram uso prévio de antibióticos
- As chances de informações sobre etiologia pelo Gram ou Cultura reduzem a
menos de 50%
- Pode o LCR ser estéril em 90% dos casos após 24-36 horas após terapia com
antibiótico adequada.
• Tuberculose → Ziehl Neelsen
- O PCR no liquor é importante para diagnosticar meningite por tuberculose
• Criptococose → Tinta da china ou Nanquim
Diagnóstico
—> Diploccos Gram + em cadeia —> Diplococo Gram – grosseiros —> Cocobacilos gram -
Diagnóstico
- Tinta nanquim
- Levedura encalpsulada
- Sensibilidade 100%
Diagnóstico
• Outros exames que podem ser utilizados para diagnóstico:
- Teste rápido para detecção de antígenos bacterianos: Método rápido que pode ser feito na
vigência de antibiótico terapia.
- Prova de aglutinação pelo látex: Pesquisa de antígeno. Esse método é especifico e sensível
para Cryptococcus neoformans
- Como podem dar falsos negativos e positivos tais exames não devem ser a única base para
seleção de antibiocoterapia.
Diagnóstico Diferencial
• Meningite Bacteriana:
• Meningite Viral:
• Meningite bacteriana:
Sistêmicas:
- Choque séptico,
• Meningite bacteriana:
Neurológicas:
- Anormalidades vasculares,
- Convulsões (30%),
- Deficiência intelectual.
Tratamento
• Terapia deve ser iniciada imediatamente
• Agente nao encontrado no esfregaço ou punção lombar retardada pela TC: Terapia empírica
• Via intravenosa , sem reduzir a dose (normalizacao da BHE reduz conc. de droga no LCR)
•
Meningite Meningocócica
• Rifampicina VO durante 2 dias
- Indicações:
- Clínica Médica Vol. 7 - Alergia e Imunologia Clínica, Doenças da Pele, Doenças Infecciosas (Versão digital).
BARUERI: MANOLE, 2013. 824p.
- https://www.uptodate.com/contents/neurologic-complications-of-bacterial-meningitis-in-adults?
search=meningitis%20complications&source=search_result&selectedTitle=1~150&usage_type=default&display
_rank=1#H1309286873
- https://www.uptodate.com/contents/bacterial-meningitis-in-children-neurologic-complications?
topicRef=1291&source=related_link
- https://www.scielosp.org/article/ssm/content/raw/?resource_ssm_path=/media/assets/csp/
v31n2/0102-311X-csp-31-02-00405.pdf
- http://www.medicinanet.com.br/conteudos/conteudo/2173/meningites.htm
OBRIGADO