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Curso Técnico em Informática

Rafael Barros Sales


Técnico em Informática CREA/AC
Tecnólogo em Redes de Computadores
História

O primeiro disco rígido (o IBM 350) foi


construído em 1956, e era formado por
um conjunto de nada menos que 50
discos de 24 polegadas de diâmetro,
com uma capacidade total de 4.36 MB,
algo espantoso para a época.
Comparado com os discos atuais, este
pioneiro custava uma verdadeira
fortuna: 35 mil dólares.
O gabinete tinha 1.70m de altura e
quase o mesmo de comprimento e
pesava quase uma tonelada. Na
época ele era chamado de "unidade
de disco" (termo ainda usado hoje em
dia por alguns) e podia ser acoplado a
diversos computadores produzidos
pela IBM. O termo "disco rígido" só
surgiu duas décadas depois, junto com
os modelos mais compactos.
Componentes de Um HD

Hoje em dia os HDs já


ultrapassaram a marca de 1 TB.
São brutalmente mais rápidos
que os modelos antigos e
também mais baratos. Mesmo
com o barateamento da
memória Flash, os HDs ainda
continuam imbatíveis na hora de
armazenar grandes quantidades
de dados.
Placa Lógica

Placa Lógica:
É uma placa com chips que fica
na parte inferior, responsáveis
por diversas tarefas. O mais
comum é conhecido como
controladora, pois gerencia uma
série de itens do HD, como a
movimentação dos discos e das
cabeças de leitura/gravação
(mostradas adiante), o envio e
recebimento de dados entre os
discos e o computador, e até
rotinas de segurança.
Buffer

Buffer:
É um pequeno chip de
memória.
Cabe a ele a tarefa de
armazenar pequenas
quantidades de dados
durante a comunicação com
o computador. Como esse
chip consegue lidar com os
dados de maneira mais
rápida que os discos rígidos,
ele agiliza o processo de
transferência de informações.
Componentes Internos

Pratos e motor:
Os pratos são os discos onde os
dados são armazenados.
São feitos de alumínio (ou de um
tipo de cristal) recoberto por um
material magnético e por uma
camada de material protetor.
Quanto mais trabalhado for o
material magnético (ou seja,
quanto mais denso), maior é a
capacidade de armazenamento do
disco.
Os HDs com grande capacidade
contam com mais de um prato, um
sobre o outro. Eles ficam
posicionados sob um motor
responsável por fazê-los girar.
Rotação dos Discos

É comum encontrar HDs que giram a 7.200 rpm


(rotações por minuto), mas também há modelos que
alcançam a taxa de 10 mil rotações, tudo depende da
evolução da tecnologia. Até pouco tempo atrás, o
padrão do mercado era composto por discos rígidos
que giram a 5.400 rpm.
Cabeça de Leitura

Cabeça e braço:
Cabeça: Para ler e gravar dados no disco. São presas a um braço móvel, que permite
seu acesso a todo o disco. Contém uma bobina que utiliza impulsos magnéticos para
manipular as moléculas da superfície do disco, e assim gravar dados.
Os HDs atuais possuem de 1 a 4 discos. Como são utilizadas ambas as faces de cada
disco, temos um total de 2 a 8 faces e o mesmo número de cabeças de leitura.
Olhando por cima, tem-se a impressão de que a cabeça de leitura e gravação toca nos
discos, mas isso não ocorre. Na verdade, a distância entre ambos é extremamente
pequena. A "comunicação" ocorre pelos já citados impulsos magnéticos;
Gravação de Dados

No processo de leitura de
dados, o cabeçote
simplesmente "lê" o campo
magnético gerado pelas
moléculas e gera uma corrente
elétrica correspondente, cuja
variação é analisada pela
controladora do HD para
determinar os bits.
Para a "ordenação" dos dados
no HD, é utilizado um esquema
conhecido como "geometria dos
discos". Nele, o disco é
"dividido" em cilindros, trilhas e
setores:
Trilhas e Setores

Trilhas: são círculos que


começam no centro do disco e
vão até a sua borda, como se
estivesse um dentro do outro.
As trilhas são numeradas de
dentro para fora. A trilha que
fica mais próxima ao centro é
denominada trilha 0, a trilha que
vem em seguida é chamada
trilha 1 e assim por diante.
Cada trilha é dividida em
trechos regulares chamados de
setor. Cada setor possui uma
determinada capacidade de
armazenamento (geralmente,
512 bytes).
Importante

E os cilindros? O cilindro é a posição das cabeças


sobre as mesmas trilhas de seus respectivos discos.
EXEMPLO: Imagine que é necessário ler a trilha 42 do
lado superior do disco 1. O braço movimentará a cabeça
até essa trilha, mas fará com que as demais se
posicionem de forma igual. Isso ocorre porque o braço se
movimenta de uma só vez, isto é, ele não é capaz de
mover uma cabeça para uma trilha e uma segunda
cabeça para outra trilha. Isso significa que, quando a
cabeça é direcionada à trilha 42 do lado superior do disco
1, todas as demais cabeças ficam posicionadas sob a
mesma trilha, só que em seus respectivos discos.
Quando isso ocorre, damos o nome de cilindro. O cilindro
é a posição das cabeças sobre as mesmas trilhas de
seus respectivos discos.
Gravação de Dados

Depois é necessário preparar os discos para receber


dados. Isso é feito através de um processo conhecido
como formatação. Há dois tipos de formatação:
Formatação física: é a "divisão" dos discos em trilhas e
setores. Esse procedimento é feito na fábrica.
Formatação lógica: consiste na aplicação de um sistema
de arquivos apropriado a cada sistema operacional. Por
exemplo, o Windows é capaz de trabalhar com sistemas
de arquivos FAT e NTFS. O Linux pode trabalhar com
vários sistemas de arquivos, entre eles, ext3 e ReiserFS.
Iterface

Os HDs são conectados ao computador através


de interfaces capazes de transmitir os dados
entre um e outro de maneira segura e eficiente.
Há várias tecnologias para isso, sendo as mais
comuns os padrões IDE, SCSI e, mais
recentemente, SATA.
IDE

IDE
Essa conexão é feita ao HD
(e a outros dispositivos
compatíveis com a
interface) por meio de um
cabo flat (flat cable) de 40
vias. Posteriormente,
chegou ao mercado um
cabo flat de 80 vias, cujas
vias extras servem para
evitar a perda de dados
causada por ruídos
(interferência).
Padrões IDE

PADRÕES IDE:
Inicialmente, as interfaces IDE suportavam apenas a conexão de HDs.
Para solucionar o problema, foi desenvolvido o protocolo ATAPI (AT
Attachment Packet Interface) e graças a ele podemos instalar CD ou
DVD na interface IDE.
ATA: Conhecido como IDE, suporta um ou dois drives, interface 16 bits
e PIO modos 0, 1 e 2; com velocidades de 3,3 MB/s, 5,2 MB/s, 8,3
MB/s, 11,1 MB/s e 16,6 MB/s.
Ultra-ATA: Também chamado de Ultra DMA, ATA 33, e DMA-33,
suporta multipalavra DMA e até modo 3 rodando a até 33MBps;
ATA 66

ATA/66:
Proposta pela Quantum, e suportada
pela Intel.
Dobra a velocidade do ATA para até
66MBps.
A partir deste padrão, os cabos IDE
ATA de 40 fios podem não suportar a
alta velocidade, resultando em perda
de performance, por isso, cabos IDE
ATA de 80 vias foram criados, para
poderem transmitir e acompanhar os
HDs com os padrões acima do ATA
66.
O cabo de 80 vias tem 40 vias a mais
que o antigo cabo de 40 vias. Estas 40
vias a mais são vias terras, que ficam
entre as 40 vias de sinais para separá-
los, prevenindo corrupção de dados e
interferências;
ATA 100/133

ATA/100: Versão atualizada do ATA/66 incrementou a


performance do ATA/66 para 100MBps, claro, também
chamado de modo UDMA 100;
ATA/133: Última versão, mais atual. suportam
(respectivamente), os modos UDMA 66, UDMA 100 e
UDMA 133, além de manterem compatibilidade com os
padrões anteriores
Outros Termos

OUTROS TERMOS:
UDMA (Ultra DMA) : Protocolo desenvolvido pela Quantum e Intel que
suporta transferência de dados em modo BURST (tecnologia onde os dados
são transmitidos mais rápido que o padrão normal) de 33,3MBps
(atualmente, aceita até 133MBps no padrão ATA 133). Este protocolo se faz
necessário para extrair as vantagens da alta velocidade dos discos ULTRA
ATA.
PATA: Parallel ATA pois usa uma sinalização (troca de dados) paralela.
Diferente da SATA (Serial ATA), que usa sinalização serial.
Enhanced IDE: EIDE, uma tecnologia que surgiu para aumentar a
velocidade de transmissão de dados dos discos rígidos e, claro, permitir a
conexão de dois dispositivos em cada IDE.
SATA

SATA
A partir de um certo ponto, ficou claro
que o padrão IDE/ATA estava
chegando a seu limite e que
mudanças mais profundas só
poderiam ser feitas com a introdução
de um novo padrão. Surgiu então o
SATA (Serial ATA).
É um barramento serial, onde é
transmitido um único bit por vez em
cada sentido. Isso elimina os
problemas de sincronização e
interferência encontrados nas
interfaces paralelas, permitindo que
sejam usadas freqüências mais altas.
o cabo SATA é bastante fino, contendo
apenas 7 pinos, onde 4 são usados
para transmissão de dados e 3 são
terras, que ajudam a minimizar as
interferências.
Padrões SATA

SATA
Os cabos podem ter até um metro de comprimento e cada porta
SATA suporta um único dispositivo, ao contrário do padrão
master/slave do IDE/ATA. Por causa disso, é comum que as placas
mãe ofereçam 4 portas SATA (ou mais).
Existem três padrões de controladoras SATA:
SATA 150 (também chamado de SATA 1.5 Gbit/s ou SATA 1500).
SATA 300 (SATA 3.0 Gbit/s ou SATA 3000) .
SATA 600 (ou SATA 6.0 Gbit/s), que ainda está em
desenvolvimento.
Adaptadores
Como o SATA utiliza dois canais separados, um para enviar e outro para receber
dados, temos 150 ou 300 MB/s em cada sentido, e não 133 MB/s
compartilhados, como no caso das interfaces ATA/133.
Para o caso dos micros antigos, uma opção é instalar uma controladora SATA.
As mais baratas, com duas portas e em versão PCI. Note que o uso do
barramento PCI limita a velocidade da controladora a 133 MB/s (um pouco
menos na prática, já que o barramento PCI é compartilhado com outros
dispositivos), mas isso não chega a ser um problema ao utilizar apenas um ou
dois HDs.
SCSI

SCSI
No SCSI os dispositivos recebem
números de identificação (IDs) que
são números de 0 a 7 (nas
controladoras de 8 bits) e de 0 a 15
nas de 16 bits. Um dos IDs disponíveis
é destinado à própria controladora,
deixando 7 ou 15 endereços
disponíveis para os dispositivos.
O ID de cada dispositivo é configurado
através de uma chave ou jumper, ou
(nos mais atuais), via software.
A maioria dos cabos SCSI possuem
apenas 3 ou 4 conectores, mas
existem cabos com até 16 conectores,
usados quando é realmente
necessário instalar um grande número
de dispositivos:
SAS
 O SAS (Serial Attached SCSI), um
barramento serial, muito similar ao SATA
em diversos aspectos, que adiciona várias
possibilidades interessantes voltadas para o
uso em servidores. Ele preserva o mesmo
conjunto de comandos e é por isso
compatível a nível de software. Não estou
falando aqui do Windows e de programas
como os que utilizamos em desktops, mas
sim de aplicativos personalizados,
complexos e caros, utilizados em grandes
servidores.
 As versões iniciais do SAS suportavam
taxas de transferência de 150 e 300 MB/s.
Recentemente foi introduzido o padrão de
600 MB/s e passou a ser desenvolvido o
padrão seguinte, de 1.2 GB/s. A evolução é
similar à do padrão SATA (note que as
velocidades são as mesmas), porém o SAS
tende a ficar sempre um degrau acima.
RAID

RAID
Significa “Redundant Array of
Inexpensive Disks”, indicando
justamente o uso de HDs
padronizados e baratos como “blocos
de montagem” para a criação de
sistemas que se comportam como um
único disco, maior, mais rápido e mais
confiável do que suas peças
individuais.
Para quem precisa de HDs mais
rápidos, ou com uma capacidade
muito maior, a melhor opção é montar
um sistema RAID, onde é possível
somar a capacidade e o desempenho
de vários HDs, ou então sacrificar
parte do espaço de armazenamento
em troca de mais confiabilidade.
Modos do RAID

RAID:
RAID 0 (Striping): É um “RAID cujo o objetivo é unicamente melhorar o desempenho, sacrificando
a confiabilidade. Todos os HDs usados serão acessados como se fossem um único drive. Ao
serem gravados, os arquivos são fragmentados nos vários discos. Por causa desta peculiaridade,
caso qualquer um dos HDs apresente defeito, você simplesmente perde todos os dados.
RAID 1 (Mirroring): Este modo permite usar dois HDs, sendo que o segundo armazenará uma
imagem idêntica do primeiro. Na pratica, será como se tivesse apenas um disco rígido instalado,
mas caso o disco titular falhe por qualquer motivo, haverá uma cópia de segurança armazenada
no segundo disco.
O RAID 5: Os arquivos são divididos em fragmentos de tamanho configurável e, para cada grupo
de fragmentos, é gerado um fragmento adicional, contendo códigos de paridade. Pode ser
implementado com a partir de 3 discos. Quanto maior é a quantidade de discos usados no array,
menor é a proporção de espaço desperdiçado. Num sistema com 5 HDs de 500 GB, teríamos 2
TB de espaço disponível e 500 GB de espaço consumido pelos códigos de paridade.
O RAID 6 é um padrão relativamente novo, suportado por apenas algumas controladoras. Ele é
semelhante ao RAID 5, porém usa o dobro de bits de paridade, garantindo a integridade dos
dados caso até 2 dos HDs falhem ao mesmo tempo.
RAID 10 (Mirror/Strip): Este modo pode ser usado apenas caso se tenha a partir de 4 discos
rígidos e o módulo total seja um número par (6, 8, etc.). É uma combinação do RAID 0 e RAID 1.
O ponto fraco é que se sacrifica metade da capacidade total. Usando 4 HDs de 500 GB, por
exemplo, fica-se com apenas 1 TB de espaço disponível.
Exemplos

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