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Docente:
Engenheira Inês Barbosa
7 de Junho de 2017
Índice
1 Resumo ...................................................................................................................... 3
2 Introdução................................................................................................................... 4
3 Objetivo ...................................................................................................................... 5
5 Dados ......................................................................................................................... 9
6 Resultados................................................................................................................ 11
7 Rolamentos .............................................................................................................. 22
10 Conclusão ............................................................................................................. 25
11 Bibliografia ............................................................................................................ 26
1
11.1 Referências ....................................................................................................... 26
2
1 Resumo
Para este projeto serão fornecidos o binário máximo do motor, as rotações à qual
este ocorre e a relação de transmissão da caixa. Com estes dados pretende-se dimensionar
o veio, que leva a potência da caixa ao diferencial, os rolamentos, os elementos de ligação
e as engrenagens constituintes do diferencial. As engrenagens serão separadas em dois
grupos, o grupo planetários - satélites e o grupo pinhão de ataque – coroa, no primeiro
grupo não serão analisadas forças, visto que este grupo destina-se a distribuir o movimento
em situação de curva e não acrescentaria nada ao trabalho, optou-se por não incorporar
essa análise.
3
2 Introdução
4
3 Objetivo
5
4 Fundamentos teóricos
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➢ Engrenagens cónicas – Estas engrenagens têm dentes inscritos numa
superfície cónica, estas são usadas para transmitirem movimento a veios
com eixos concorrentes. Podem ter dentes retos ou dentes inclinados para
transmitir o movimento.
4.2 Rolamentos
Os rolamentos têm como função transmitir uma carga, por meio de contacto rolante
e não por um contacto deslizante, aplicação num veio. A eficiência do rolamento está
associada as perdas causadas pelo atrito gerado pelos componentes do mesmo. Mas
comparando com o atrito gerado entre o veio e uma manga, o atrito do rolamento é cerca
de 2x inferior ao atrito da entre o veio e a manga. Porém existem perdas mecânicas do
rolamento que estão associadas à carga, à velocidade e à lubrificação.
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Os rolamentos de esferas são vastamente utilizados, quando existe uma combinação
de esforços. Visto que, estes permitem devido à geometria suportar cargas em várias
direções.
Por outro lado existem os rolamentos cilíndricos e cónicos (Straight roller bearings),
estes rolamentos permitem suportar cargas radiais mais intensas, devido a terem uma
maior superfície de contacto. Contudo eles têm a desvantagem de requerer apenas
esforços radiais.
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5 Dados
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5.1 Pinhão de ataque
Módulo: 5 (arbitrado)
Número de dentes: 20
5.2 Planetários
Módulo: 5 (arbitrado)
Número de dentes: 22 Requisitos do veio 1
Comprimento: 1600 mm
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6 Resultados
6.1 Análise das engrenagens
Para análise das engrenagens foram realizados diversos cálculos numéricos, com base no
estudo da mecânica dos materiais. Esse estudo foi realizado em maple.
Z 50 20 22 15
Módulo 5 5 5 5
Passo 5π 5π 5π 5π
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6.2 Análise de forças nas engrenagens
Numa análise dos esforços nos veios, os resultados obtidos foram calculados em
maple. Nesta análise geral foram realizadas várias análises de forma a verificar o veio em
diferentes tipos de solicitação. Dessa análise foram obtidos os diâmetros mínimos para o
veio.
Através da mecânica estática realizou-se o diagrama de corpo livre (DCL) para o veio,
com as respetivas forças presentes e orientações da mesma. Dessa forma, essas forças
foram calculadas e dois diferentes planos, plano horizontal e plano vertical.
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Figura 6 - DCL plano vertical
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No ficheiro de maple estão indicados todos os cálculos referentes aos esforços nos
veios.
Em relação às forças verticais, FV1 e FV2, estas referem-se aos esforços nos
rolamentos 1 e 2, respetivamente, no plano vertical. Quanto às forças horizontais, FH1 e
FH2, referem-se aos esforços nos rolamentos 1 e 2, respetivamente, no plano horizontal.
FV1 -2214.37
FV2 15859.19
FH1 -2235.39
FH2 15862.20
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Figura 8 - Esforço transverso (Plano vertical)
15
Figura 10 - Esforço transverso (Plano horizontal)
Em relação ao plano horizontal, o momento fletor máximo ocorre no ponto 1.4, com
o valor de 2720.0 N.m.
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Como os momentos fletores máximos, horizontal e vertical, ocorrem no mesmo
ponto (1.4), podemos somar geometricamente esse valor e desse modo obter o valor do
momento fletor combinado, tendo este o valor de 3846.66 N.m.
Comparação de tensões
CS 1.5
17
Figura 12 - Gráfico da deformada (Plano horizontal)
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6.7 Análise à Torção
A análise à torção teve como base o momento torsor máximo que ocorre no veio.
Deste modo foi calculado o diâmetro mínimo do veio que verificasse o ângulo de torção
máximo admissível. Através desse ângulo de torção máximo (0.25ᴼ/m),o valor obtido de
diâmetro mínimo foi dt = 0.038 m. Esses cálculos estão demonstrados no maple.
Através do software CES obteve-se os dados necessários para a análise de fadiga para
o material escolhido (aço AISI 5140). Foram considerados os seguintes fatores de correção
de fadiga:
• Acabamento superficial
• Fator de tamanho
• Fator de fiabilidade
A partir destes fatores corretivos foi calculada a tensão limite de fadiga, seguidamente
a tensão de Von Mises. Numa última análise verificou-se que a tensão de Von Mises está
abaixo do valor da tensão limite de fadiga.
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poderá surgir daí. Para tal é necessário conhecer a frequência natural do veio para as
condições de velocidade angular e forças, num determinado modo de funcionamento. Por
fim, para a relação de transmissão da caixa conhecida realizou-se a análise à ressonância.
Para este caso é apresentado o gráfico que relaciona a velocidade angular do motor
com a frequência de ressonância do veio:
Relação de transmissão
5000
4500
4000
3500
vel. ang. do veio [rpm]
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
0 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000 9000
vel. ang. do motor [rpm
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Velocidade angular do Velocidade angular do Relação transmissão da
motor [rpm] veio [rpm] caixa escolhida
1000 312,5
1500 468,75
1700 531,25
2000 625
2500 781,25
3000 937,5
3500 1093,75
4000 1250 3,2
4500 1406,25
5000 1562,5
5500 1718,75
6000 1875
6500 2031,25
7000 2187,5
7500 2343,75
8000 2500
Frequência de Ressonância 4316,6
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7 Rolamentos
O tipo de rolamentos a utilizar serão os de esfera, isto devido a estes estarem sujeitos
a forças radiais e tangenciais e ainda conseguirmos solicitá-los a uma velocidade maior que
10 rpm => C1 = 7.8.
No cálculo do tempo de vida útil dos rolamentos, obteve-se o valor de 7.7289 * 108
horas.
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Modo de seleção:
9 Dimensionamento do Cardan
Deste modo, com estas condições, o catálogo com melhor escolha é o da LOVEJOY
Coupling Solutions. Porém os modelos de cardan escolhidos não são 100% indicados visto
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que, o diâmetro interior máximo disponível no catálogo ser de apenas 50 mm, e o veio ter
um diâmetro mínimo de 60 mm. Neste caso, a única forma de solucionar o problema seria
contactar o fabricante e explicar a situação de forma arranjar uma solução.
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10 Conclusão
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11 Bibliografia
11.1 Referências
• Shigley's, Mechanical Engineering Design, 8th Edição, 2006, pp. 653 – 654;
• Shigley's, Mechanical Engineering Design, 8th Edição, 2006,pp. 550 - 554;
• Shigley's, Mechanical Engineering Design, 8th Edição, 2006;
11.2 Catálogos
• TECNHIFAST (www.technifast.uk)
• SKF, Rolamentos, (http://moodle.isel.pt/adem/file.php/365/catalogoSKF.pdf)
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