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FACULDADE DO MARANHÃO
POLO GOVERNADOR NUNES FREIRE
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

DELIAN BRAZ COSTA

O SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VINCULOS DO CRAS DE


GOVERNADOR NUNES FREIRE-MA: Uma análise das transformações que este
Serviço traz para a vida de crianças e adolescentes de 06 a 15 anos.

Governador Nunes Freire- MA


2016
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DELIAN BRAZ COSTA

O SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VINCULOS DO CRAS DE


GOVERNADOR NUNES FREIRE-MA: Uma análise das transformações que este
Serviço traz para a vida de crianças e adolescentes de 06 a 15 anos.

Projeto monográfico apresentado ao colegiado do


curso de Serviço Social da Faculdade do Maranhão
como requisito à elaboração do Trabalho de Conclusão
do Curso de Serviço Social.

Orientadora: Professora Especialista Priscila Oliveira


Lima

Governador Nunes Freire- MA


2016
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SUMÁRIO

1 JUSTIFICATIVA.............................................................................................................4
2 PROBLEMA...................................................................................................................6
3 OBJETIVOS...................................................................................................................7
3.1 Objetivo Geral............................................................................................................7
3.2 Objetivos Específicos...............................................................................................7
4 REFERÊNCIAL TEÓRICO............................................................................................8
5. METODOLOGIA.........................................................................................................14
6. CRONOGRAMA ........................................................................................................15
REFERÊNCIAS...........................................................................................................16
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1. JUSTIFICATIVA

O presente projeto surgiu da experiência vivenciada enquanto orientadora do


Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos do CRAS de Governador Nunes
Freire durante três anos. Nesta experiência observou-se como se processa todo o
trabalho realizado pelos profissionais envolvidos.
Tanto através da observação quanto da própria realização do trabalho dentro do
setor, verificou-se a importância que este trabalho tem para a transformação da vida
dessas crianças e adolescentes inseridas no CRAS.
O que mais chamou a atenção foram as mudanças de comportamento e
crescimento pessoal desses usuários da Política de Assistência Social, levando-se em
consideração a sua estrutura familiar e os benefícios trazidos as mesmas através de sua
inserção no Serviço de Convivência.
Esta pesquisa se propõe a analisar o Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos ofertados pelo CRAS, compreendendo como o serviço é ofertado e as
transformações trazidas para a vida dessas famílias atendidas.
Os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) se constituem em
equipamentos públicos municipais, instituídos a partir de 2004 pela Política Nacional de
Assistência Social (PNAS). São unidades públicas que devem ser instaladas em
territórios que apresentam índices elevados de população em situação de vulnerabilidade
social, objetivando prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de
potencialidades e aquisições, e do fortalecimento de vínculos familiares e comunitários.
(BRASIL/MDS, 2005, p.6).
As políticas sociais estão subordinadas a política econômica o que interfere nos
serviços públicos que são prestados a população o que reflete também nas condições de
trabalho dos profissionais que trabalham na área social (CAVALCANTE, PREDES 2010,
p 63) como é o caso dos assistentes sociais que trabalham no CRAS.
Os assistentes sociais no seu dia a dia de trabalho estão inseridos em uma
realidade contraditória onde em meio ao aumento da demanda por serviços sociais há a
redução do financiamento das políticas sociais promovidas pelo processo de reforma do
Estado.
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Identifica se também que seu exercício profissional e suas condições de trabalho estão
cada vez mais preconizadas (CAVALCANTE, PREDES 2010, p. 63)
Espera-se com esta pesquisa poder contribuir para a melhoria no trabalho
realizado pelos profissionais envolvidos no Serviço de Convivência, não só aqui no
município de Governador Nunes Freire, mas que a discussão perpasse outras esferas.
Espera-se, ainda, que possamos contribuir para a busca de soluções dos problemas mais
emblemáticos do Serviço.
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2. PROBLEMA:

Tendo em vista o que já foi exposto, levantamos alguns questionamentos que nortearão
toda pesquisa:
I. Como funciona o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV
de Governador Nunes Freire?
II. Levando-se em consideração o atual contexto social, político e econômico, o
SCFV tem de fato transformado a realidade dos usuários e suas famílias?
III. Em que medida o SCFV esta conseguindo ser eficaz quanto ao fortalecimento
desses vínculos familiares?
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3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral


 Avaliar a eficácia do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para a vida
de crianças e adolescentes de 07 a 15 anos no município de Governador Nunes
Freire-MA.
3.2 Objetivos Específicos

 Avaliar se o Serviço de Convivência de Governador Nunes Freire tem cumprido com


objetivo de fortalecer os vínculos familiares dos usuários
 Analisar o perfil dos usuários do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
 Identificar se a oferta de atividades socioeducativas voltadas para estas crianças e
adolescentes tem surtido efeito.
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4 REFERENCIAL TEÓRICO

O Art.3º do ECA diz que a criança e o adolescente gozam de todos os direitos


fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção, assegurando-lhes
por lei todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar um melhor
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e
dignidade. Portanto, assume, com precisão, a responsabilidade com nossas crianças e
adolescentes a promoção do bem-estar conforme suas necessidades.
Partindo dessa premissa, observa-se que o Serviço de Convivência e
Fortalecimento de Vínculos, enquanto um serviço ofertado pelo CRAS, também assume
a postura de promover esse bem-estar através de uma política de inserção social
transformadora.
Em 1993 a lei 8.742 que dispõe sobre a organização da Política de Assistência
Social é aprovada e traz como definição em seu capítulo I, art. 1º que:
A Assistência Social, direito do cidadão e dever do Estado, é política de
seguridade social não contributiva, que provê os mínimos sociais, realizado
através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade,
para garantir o atendimento às necessidades básicas (BRASIL, 1993).
Delineia-se a partir daí os contornos relevantes para a implementação da Política
de Assistência Social, e a partir da efetivação do Sistema Único de Assistência Social –
SUAS é ofertado à população em risco a Proteção Social Básica, tendo como objetivo a
prevenção de situações de risco, por meio do desenvolvimento de potencialidades e o
fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. O referido serviço é destinado à
população que encontra-se em situação de fragilidade decorrente da pobreza e acesso
precário ou nulo aos serviços públicos ou ainda a fragilização de vínculos afetivos.
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV é ofertado para
que haja uma complementação do trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência
de risco social.
A Política Nacional de Assistência Social assim configura o público a quem se
destina a Proteção Social Básica:
Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social
decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos
serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos -
relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero
ou por deficiências, dentre outras. (PNAS, 2004, p.33).
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Já no que se refere à segurança de convívio, a Politica Nacional de Assistência


Social diz que:
A segurança da vivência familiar ou a segurança do convívio (...) supõe a não
aceitação de situações de reclusão, de situações de perda das relações. (...) A
dimensão societária da vida desenvolve potencialidades, subjetividades
coletivas, construções culturais, políticas e, sobretudo, os processos
civilizatórios. As barreiras relacionais criadas por questões individuais, grupais,
sociais por discriminação ou múltiplas inaceitações ou intolerâncias estão no
campo do convívio humano. A dimensão multicultural, intergeracional,
interterritoriais, intersubjetivas, entre outras, devem ser ressaltadas na
perspectiva do direito ao convívio.(PNAS, 2004, p. 26).
A dimensão relacional posta no direito ao convívio é assegurada ao longo do ciclo
de vida por meio de um conjunto de serviços locais que visam à convivência, a
socialização e o acolhimento em famílias cujos vínculos familiares e comunitários não
foram rompidos. (Idem, p.30).
Percebe-se que há um elemento inovador na proteção social de assistência social
trazido pelo reconhecimento de situações de desproteção social, onde encontramos um
impacto maior entre pessoas ou grupos de famílias que apresentam características
socialmente desvalorizadas e discriminadas de forma negativa, ou seja: deficiência, etnia,
religião, orientação sexual, situação civil, dentre outros que se agravam por suas
péssimas condições de vida, privação de renda e falta de acesso aos serviços públicos.
Assim, eliminar/ minimizar situações de privação material e discriminação negativa requer
serviços que tenham continuidade e que desenvolvam potencialidades e assegurem
aquisições, fortalecendo vínculos familiares e sociais mais amplos.
Estes serviços são concretizados por uma rede de atores públicos que
materializam ofertas socioeducativas, lúdicas e socioculturais, que atendam as diferentes
necessidades de convivência próprias a cada momento do ciclo de vida. Assim, recorta-
se a especificidade da proteção social de assistência social no que diz respeito à sua
responsabilidade em relação a:
1) compreender os processos sociais e os mecanismos institucionais que
produzem riscos sociais que tornam cidadãos e suas famílias desprotegidos e
2) em assegurar serviços que garantam convivência e fortalecimento de vínculos.
Desse modo, explicita-se que a assistência social está no campo societário e,
como tal, são os riscos sociais, advindos dos processos de convívio, de
insustentabilidade de vínculos sociais que se colocam dentre suas
responsabilidades. Em outras palavras, sempre que as precariedades do lugar e
da situação vivida afetar pessoas, famílias ou grupos sociais produzindo
sofrimento ético político, caberá uma ação da política no sentido de possibilitar
que a situação seja enfrentada num campo de responsabilidade pública e
coletiva, porque estar protegido significa ter forças próprias ou de terceiros, que
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impeçam que alguma agressão/precarização/privação venha a ocorrer,


deteriorando uma dada condição. (SPOSATI, 2007, p. 42).
A Política Nacional de Assistência Social criou o Centro de Referência de
Assistência Social (CRAS) que de forma mais específica é:
Uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social,
responsável pela organização e oferta de serviços da proteção social básica do
Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidades e
risco social dos municípios e DF. Dada sua capilaridade nos territórios, se
caracteriza como a principal porta de entrada do SUAS, ou seja, é uma unidade
que possibilita o acesso de um grande numero de famílias à rede de proteção
social de assistência social. (MDS, 2009, pg. 09).
Portanto, todos os serviços ofertados no CRAS devem ter como foco o atendimento
às famílias do seu território, considerando que o contexto familiar é um espaço de formação
dos sujeitos e transmissão de valores, e ainda, um local marcado por desejos contraditórios
e conflitos humanos.
O CRAS tem outra função tão importante quanto a anterior que é a oferta do
Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF. Normatizado pela
Tipificação Nacional de Serviços Sócio assistenciais, a qual o descreve como o trabalho
social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função
protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover seu acesso e
usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida.
Para Carvalho (1995, p. 27):
O mundo familiar mostra-se numa vibrante variedade de formas de organização,
com crenças, valores e práticas desenvolvidas na busca de soluções para as
vicissitudes que a vida vai trazendo. Desconsiderar isso é ter a vã pretensão de
colocar essa multiplicidade de manifestações sob a camisa-de-força de uma
única forma de emocionar, interpretar, comunicar.
Diante do exposto compreende-se que um profissional que atua com famílias, não
pode considerar que há uma única forma ou modelo de organização desta, uma vez que
sua formação se dá pela diversidade de cultura e vivências. Portanto é necessário
compreender que a família não está limitada a uma instituição estática e inalterável, ela
é construída socialmente ao longo da história e passa por constantes transformações,
onde incidem determinantes sociais, culturais, políticos e religiosos.
No entanto é importante destacar que a realização de trabalhos socioeducativos, não
podem ser compreendidos como ações para “consertar” as pessoas, mas ações que tenham
um conteúdo compatível com a realidade social vivenciada por cada uma dessas famílias,
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buscando despertar e conquistar a emancipação, a autonomia, visão crítica da realidade,


projeto de vida e perspectiva de mudanças nessas famílias.
A Assistência Social como Política Pública resulta das lutas sociais ao logo da
história, particularmente, da categoria dos assistentes sociais para reconceituar a sua
formação e prática interventiva. Por meio dessas lutas, a Assistência Social é redefinida
como Política Pública de Direito Social direcionada a quem dela necessitar,
especialmente, a indivíduos, grupos e segmentos socialmente excluídos, em situações
de riscos e vulnerabilidades sociais, ou seja, aqueles indivíduos e grupos sujeitos a
privações e limitações de suas capacidades e liberdades.
Segundo Perez e Passone (2010, p. 650) argumenta que:
Entre os estudos realizados no campo das políticas sociais no Brasil, há um
conjunto de trabalhos que propala a inexistência de um efetivo sistema de
proteção social até 1990, devido à insuficiência do atendimento diante do abismo
sociocultural e econômico existente na sociedade ou mesmo do frágil
reconhecimento dos direitos civis, políticos e sociais na nossa cultura política e
no incipiente estado democrático que possuímos.
A proclamação da Constituição Cidadã (Brasil, 1988) e da aprovação do Estatuto
da Criança e do Adolescente – ECA (Brasil, 1990), um conjunto de direitos civis, sociais,
econômicos e culturais de promoção e proteção alteraram esse paradigma.
Atualmente, o ECA demanda do Estado brasileiro e da sociedade política e civil
esforços e continuidade nas ações visando, por um lado, à formulação, implementação,
monitoramento e controle social de políticas constitucionais e estatutárias e por outro,
ações mobilizadoras e sociais capazes de resinificar a concepção arcaica de infância e
juventude presente no imaginário social da população.
Essa concepção, conforme o previsto no Estatuto, entende que a criança e o
adolescente devam estar assegurados por políticas públicas de proteção, promoção e
direitos, bem como as suas respectivas famílias (Rizzini, Naiff, Baptista, 2006 p.19).
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) oferta atividades
que visam fortalecer a convivência entre os assistidos, familiares e comunidade. As ações
são desenvolvidas através de oficinas como: teatro, dança, palestras, entre outros. E
essas atividades têm por objetivo fortalecer o vínculo envolvendo toda a comunidade nos
serviços ofertados pela Entidade.
O SCFV é um programa com aspectos relevantes e positivos, pois tenta atenuar
as situações de risco em que determinada parte de uma população possa se encontrar,
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ou seja, alunos em situação de vulnerabilidade social e consequentemente privações


de direitos básicos.
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para crianças de até 6
anos, com o intuito de contribuir para sua oferta com qualidade e para a organização da
Proteção Social Básica do Sistema Único de Assistência Social - SUAS, em consonância
com a Política Nacional de Assistência Social – PNAS. O momento é oportuno, uma vez
que o MDS, cumprindo o Plano Decenal, apresentou, no ano de 2009, propostas
pactuadas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), de padronização dos serviços a
serem prestados no SUAS e de regras para oferta de serviços de Proteção Social Básica
a partir de 2010, com recursos originários do Piso Básico de Transição.
Os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos podem ser organizados
por ciclo de vida ou ser Inter geracionais, tendo sempre a centralidade na família. O fato
destes serviços se destinarem a pessoas em determinadas faixas etárias, não caracteriza
fragmentação de ações. Este trabalho volta - se a abordar as características de
vulnerabilidade, de potencialidades e de desenvolvimento, relativas às faixas etárias e
aos contextos sócio familiares, como suporte ao trabalho com famílias realizado pelo
PAIF.
Entende se ainda que o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos não
é destinado necessariamente a todas as famílias que tem crianças na faixa etária à qual
cita o tema, uma vez que nem todas serão caracterizadas pelas situações que
apresentam demanda pelo trabalho nas atividades de convivência e fortalecimento de
vínculos. As famílias que apresentarem demanda específica para este tipo de serviço
deverão ter acesso e participação garantidos.
A Proteção Social Básica do SUAS destaca o caráter fundamental dos serviços de
convivência e fortalecimento de vínculos. Tais serviços devem ampliar trocas culturais e
de vivências entre as pessoas, visando e trabalhando o desenvolvimento do sentimento
de pertença e de identidade, por meio do fortalecimento de vínculos familiares e sociais,
incentivando a participação social e o convívio comunitário e atuando diretamente nos
territórios de vulnerabilidade.
Contrariamente aos critérios tradicionais de organização de serviços voltados à
infância, ou seja, centrados nas características médico-Clínicas, educacionais e/ou
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econômico-sociais, atualmente a PNAS preconiza a organização de programas, serviços


e projetos a partir da identificação das vulnerabilidades das famílias, de suas crianças e
nos territórios, uma vez que o conceito de vulnerabilidade é mais complexo, abrangente
e Inter setorial.
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5. METODOLOGIA

O processo metodológico que embasará a pesquisa junto ao Serviço de


Convivência e Fortalecimento de Vínculos do município de Governador Nunes Freire,
privilegia primeiramente a apropriação de levantamento e análise bibliográfica
relacionadas ao tema. Sendo que a base teórica desta pesquisa será a partir da
perspectiva crítico-dialética, o que nos permitirá fazer uma análise histórico-estrutural da
realidade.
Pesquisa documental possibilitou compreender o atual ordenamento legal das
políticas sociais e, particularmente nacionais como: Lei de Diretrizes e Bases da
Educação – LDB; Plano Nacional de Educação – PNE; Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA; e a Constituição Federal de 1988.
Realizaremos, ainda, pesquisa documental; entrevistas aos usuários do serviço
onde avaliaremos dos mesmos, o grau de satisfação, as mudanças, as expectativas, as
frustrações, ou seja, o que de fato tem mudado na vida de cada um. A coleta de dados
quantitativos será feita por meio de entrevista semiestruturada e pesquisa documental,
meios através dos quais conheceremos o perfil desses usuários, tais como: idade, sexo,
situação socioeconômica, grau de escolaridade, etc.
Esses usuários serão selecionados pelo método de amostragem casual ou
aleatório, esta fase será desenvolvida de maneira disciplinada e crítica, estabelecendo
um diálogo entre a teoria e o objeto de investigação.
A sistematização e análise qualitativa dos dados serão feitas tendo por base o
processo de reflexão e tendo como direcionamento o contexto social em que os usuário
estão inseridos, a fim de entender o significado dos dados obtidos numa dimensão de
totalidade.
Teremos como norte as categorias inerentes ao tema a ser pesquisado como:
avanços da Política de Assistência Social, aspectos legais do Estatuto da criança e do
adolescente, Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, CRAS, perfil das
famílias usuárias da Política de Assistência, identificando as principais matrizes de
pensamento e ponto de vista.
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Nossa finalidade ao realizar a pesquisa será contribuir para o conhecimento das


transformações que o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos de fato traz
para a vida de crianças e adolescentes do município de Governador Nunes Freire- MA.

6. CRONOGRAMA

ATIVIDADES Jul. Ago. Set. Out. Nov.

Levantamento e análise bibliográfica X

Elaboração dos instrumentos de coletas de dados X X

Pesquisa documental X X

Aplicação de entrevista aos usuários do Serviço X

Sistematização e análise dos dados quantitativos e X X


qualitativos

Entrega de monografia X

Defesa de monografia X
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição Federal do Brasil. Brasília, 1988.

BRASIL. Política Nacional de Assistência Social. Ministério do desenvolvimento social


e combate a fome: Secretaria Nacional de Assistência Social. Brasília, 2004 .

CARVALHO, Maria do Carmo Brant. A família contemporânea em debate. 2. ed. São Paulo:
EDUC, Cortez, 1995.

_______ Estatuto da Criança e do Adolescente ECA – Lei nº 8064 (1990), Brasília,


DF, Senado, 1998.

_______ Ministério do Desenvolvimento Social. Secretaria Nacional de Assistência


Social. Orientações Técnicas sobre o Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos para crianças e adolescentes de 06 a 15 anos. Brasília, DF, 2010.

Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social – CRAS / Ministério


do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. – 1 ed. – Brasília: Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome, 2009.

SPOSATI, Aldaíza. A Assistência Social e a Trivialização dos Padrões de Reprodução


Social. In: SPOSATI, A.; FALCÃO, M. do C.; FLEURY, S. M. Os Direitos (Dos
Desassistidos) Sociais. 5ª ed. SP: Cortez, 2006.

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