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14 Produtos e Servicos de uma Assessoria de Imprensa a) Jorge Duarte A tradigéo brasileira em comunicacio organizacional até recentemente era de execuco de atividades em dreas independentes e desconectadas. Jornalis relagGes-piblicas, publicitarios, profissionais de marketing, atendimento e recur: sos humanos atuavam pontual ¢ isoladamente, se ignorando mutuamente e até agindo competitivamente. Neste anibiente, a Assessoria de Imprensa (Al) genhou importancia como atividade operacional ligada a busca de visibilidade e prote- 40, muitas vezes sem fungio de apoiar os objetivos da organiza¢ao. © coordenador do sistema assumia sozinho a responsabi dos esforgos. Cada drea ou profissional “no seu quadrado”. A visio geral dos processos e seus objetivos era responsabilidade de apenas uma pessoa, com cada dea assumindo uma especializacéo. A integracdo (ver Torquato do Rego, 1986 ‘© Kunsch, 2002) foi o camino natural. Ela implica a articulagao permanente de diversas dreas, fecramientas € procéscos de comunicagéo em torno de objetivos comuns, dando coeréncia interna aos esforyos, estabelecendo sinergia ¢ ligacdo ‘mais fécil entre os objetivos da organizagio e as solugSes de comunicagao. Ela pressupée visto compartilhada e atuaco cooperativa, com a conexao feita a par tir do planejamento e de diretrizes e politicas. Com a ampliagéo do papel das estrururas de comunicagio, 0 uso da expres sho assessoria acabou limitante, Assessoria significa, simplifieadamente, apoiar um chefe ou drea. Hoje, atuar com comunicacao significa refletir ¢ agir sobre ‘oda a organizagio e suas interacées com diferentes publica. O assessor de im- prensa assume a responsabilidade de gestor de equipes ou processos € muitas vezes o relacionamento com joralistas 6 apenas parte de suas atividades. Os bjerivos deixam de ser simples exposico na midia para incorporar a nocéo de _posicionamento estratégico da organizarda.com 0 piblico interno ea sociedade, “gja com fins mereadolégicos, de informacio ou, simpiesmente, imagem. AS ta- ‘efas€ 05 desafios se amy indo maior capacidade de crar e administrar (Bieveoresinsrumentos de comunicacio para atuar com as demandas ¢ neces Sidades de informacao.interacio, Q profisional deixa de se.imitar ao relacio- “hamento com os jornalistas para ser um gestor da. informagio de diversos piiblicos da organizaglo. A Al tornouse area especializ ‘Wo composto dé comunicagao organizacional, atuando como faciltador dos di- ferentes fluxos de informacéo. Em vista de nao baver necessidade de discutir, neste capiculo, a abran- géncia de uma Assessoria de Imprensa, as “fronteiras” com a assessoria de comunicagio ou mesmo entre diferentes profissbes ¢ areas, contornaremos a discussio. Estabeleceremos como foco da Al 0 produtos e servigos relaciona- dios a0 fluxo de informagéo de cardcer jornalistico a servigo do assessorado ou corpo uirigente no relacionaniento com 0s piiblicos interno e externo da orga~ nizagio, em particular a imprensa. Dessa maneira, reconhecemos qu {opions que apresentaremos referem-se a instrumentos utilizad utras dreas de comunicago, notadamente relagoes piblicas. dos no capitulo por estarem vinculados ao agir sobre & noticia ins simplesmente, porque passaram a ser executados por assessor em organizagées brasileiras. ‘A divulgagdio jormalicica permanece como a forma de atwacéo mais habitual do assessor de imprensa, mas € possivel identifica outras contribuigées para um profissonal capaz de conceber produtos de informagao diigidos a pilicos d- Fezuifeados e garantira presenga no debate publica. O assessor de imprensa uti- liza seu conhecimento téenico e agi ético para agregar Valor, etiar e administrar produtos informativos de uma organizacko. Afinal, a nocicia is interesse no apenas para jornalistas, mas também para aco e familiares, aposentados, dirigentes ¢ outros segmentos de pablico. For sua aco de mediador, o assessor pode nao apenas aumentar a presenca das fontes na im. prensa, mas também democratizar 0 acesso da sociedade & informagio, iuminar © contexto em que a organizagéo esté insecida para os dirigentes ¢ estimular 0 tenvolvimento dos empregados com as questdes que Ihe aferam. maioria das assessorias, provavelmente haverd impossibili- dade de compathiizar a estrutura (cecursos humanos, financeiros e materia) disponivel com a diversidade e conmplexidade das tarefas propostas a Segui. AS Brig 286 sete de tapes nena ot lie + ane con idar a organizacdo ou 0 asses atingir seus objetivos e seus piiblicas serem mais bem informados. 1. Acompanhamento de entrevistas: a0 Assessor de cabe 0 acompanhamento das entrevistas do orado sximo, procurando ir na conversa parece. Essa postu ao asses vena @desempenho lista, ajuda a resolver algum problema ou dif Thas do entrevistador ou eee caso, é a consciéncia de que o Recomenda-se, também, uma | simulaces ¢, posteriormen @ entrevistado. Ajuda a identifica de abordagem dos assuntos) e, 20 ‘maior seguranca e habilidade em cespécie de “autonomia competente’ tho é a inibicgo do assessor ou do assessorado e1 criticamente e com franqueza falhas ou dificuldades das for lacionamento com jornalistas. a compreensio de que a avalia corgamentos, projetos, fa sama fazer parte da r integrantes da organizagio deve ser rede externa nos veiculos de comunicagio. 3. Anilise do notici ica das informagées veicula |, busca verficar a forma com que 4, Apoio a eventos: eventos séo uma atividads Prodatr Servge de una enon de inprenss 257 “organizagdo ou temas em que atua é apresentado em cada momento. t9 de avaliagdo, a andlise do not as, mapear atore; icos e porta-vores, caracterizar discursos, mensagens dacobertura ‘acontecimentos, coletivas, presenga de persor temas que possam 1o jornalista. Dependendo do porte do evento, ¢ indispensével jo de uma sala de impren- icurada com atendimento io facilidade de acesso. Jaboracdo de convites, essoria de imprensa, relagoes puiblicas, ‘exemplo) atuem de maneira coerente e integrada, as- na de comunicagéo panha de publicidade, na producto de Tangamento de um produto ou na elabo nicaglo, por exemplo. Em geral, essa arti tuma coordenagio da rea de comunicacio e ex de comunicagao integrada. Nesse sentido, @ Al. por ter sua prépria estrurura, organizada de acordo com as informagoes aque recebe de varias fontes, inclusive imprensa, uilizando-as para sub- dio na rotina de trabalho e dos jornalistas Arquivos com pesquisas, 258 Aewoia deinen Recontenecom a Mide + Doane Prous Servis de una Anetra dempenes 259) _atendimento répido, personalizado e acesso,a fontes e informagio. 0 sor passa a ser seferéncia p asio, agindo como um media -omo uma ponte entre reda- qualificado. Ele deve ter ympreensao dos dirigentes sobre seu papel, estrutura minima que permita criar e atender a demandas so 9. Auditoria de midia: termo genérico para o processo de caracerizar com pretisio ¢ profundidade em determinado momento especiico 9 josicion: da io’ Karam , Arquivo © acesso, Releases, clipping, fotos novas e antigas podem ser las e faciimente rec O jnvestimento em equipament Axtigos: tém baa aceitagio nos do.€ basicamente o andlige sobre assun bila a apresentaio, ~ resultados earaceizago da lacionamento entre organizacao jodo. Podem ser consideradas neste pr [feservado para esse tipo de texto, que, em geral, deve ter Previamente combinada com as editorias de opinia foportunidade de veiculagao, tamanho e abordagem, rmimero de tepérteres que entraram em. jomalistas em coletiva, natureza da eobertura, produsio ou prot ‘nternos. A avaliagio pode ser quantutativa ou qualitativa e consi |. Atendimento a imprensa: a contrat i o ficamente para lidar com a imprensa rantir um aten io de um profissional especi plica responsabilidade de ga- ‘manutengao de um raveada apenas na cende a ser superficial. A la com base nos objetivos p ‘ou fontes,! numa perspectiva resses da instituigio. Assim, o primeiro pas tvoa vontade e melhor controle sobre fe agdo de maisa: Para estabelecer essa boo com fundamental.compreender que normalmente 0 jornalista ee vinculada aos i * ese cap, mutas vere wllzamos terms como font, neti, organ ‘como possuindo significado sma.

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