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Desde o seu in�cio, com Auguste Comte (1798-1857) na primeira metade do s�culo XIX,
at� o presente s�culo XXI, o sentido da palavra mudou radicalmente, incorporando
diferentes sentidos, muitos deles opostos ou contradit�rios entre si. Nesse
sentido, h� correntes de outras disciplinas que se consideram "positivistas" sem
guardar nenhuma rela��o com a obra de Comte. Exemplos paradigm�ticos disso s�o o
positivismo jur�dico, do austr�aco Hans Kelsen, e o positivismo l�gico (ou C�rculo
de Viena), de Rudolf Carnap, Otto Neurath e seus associados.
�ndice
1 M�todo do positivismo de Auguste Comte
2 A religi�o da humanidade
3 O positivismo no Brasil
4 Ver tamb�m
5 Refer�ncias
6 Bibliografia
7 Liga��es externas
M�todo do positivismo de Auguste Comte
Auguste Comte
O m�todo geral do positivismo de Auguste Comte consiste na observa��o dos
fen�menos, opondo-se ao racionalismo e ao idealismo, por meio da promo��o do
primado da experi�ncia sens�vel, �nica capaz de produzir a partir dos dados
concretos (positivos) a verdadeira ci�ncia (na concep��o positivista), sem qualquer
atributo teol�gico ou metaf�sico, subordinando a imagina��o � observa��o, tomando
como base apenas o mundo f�sico ou material. O positivismo nega � ci�ncia qualquer
possibilidade de investigar a causa dos fen�menos naturais e sociais, considerando
este tipo de pesquisa in�til e inacess�vel, voltando-se para a descoberta e o
estudo das leis (rela��es constantes entre os fen�menos observ�veis).
Em sua obra Apelo aos conservadores (1855), Comte definiu a palavra "positivo" com
sete acep��es: real, �til, certo, preciso, relativo, org�nico e simp�tico.
Teol�gico: o ser humano explica a realidade por meio de entidades supranaturais (os
"deuses"), buscando responder a quest�es como "de onde viemos?" e "para onde
vamos?"; al�m disso, busca-se o absoluto;
Metaf�sico: � uma esp�cie de meio-termo entre a teologia e a positividade. No lugar
dos deuses h� entidades abstratas para explicar a realidade: "o �ter", "o Povo", "o
Mercado financeiro", etc. Continua-se a procurar responder a quest�es como "de onde
viemos?" e "para onde vamos?" e procurando o absoluto. � a busca da raz�o e destino
das coisas, � o meio termo entre teol�gico e positivo.
Positivo: etapa final e definitiva, n�o se busca mais o "porqu�" das coisas, mas
sim o "como", por meio da descoberta e do estudo das leis naturais, ou seja,
rela��es constantes de sucess�o ou de co-exist�ncia. A imagina��o subordina-se �
observa��o e busca-se apenas pelo observ�vel e concreto.
Ver artigo principal: Esp�rito positivo