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VERNIZ PARA VIOLINO
E
COMO PREPARÁ-
PREPARÁ-LO
POR
G. FOUCHER, SÊNIOR.
EDITADO POR
EDGAR FENNING
- LONDRES -
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PREFÁCIO
G. FOUCHER, SENR.
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CONTEÚDO
CAPÍTULO I
PÁGINA
Introdução .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 7
CAPÍTULO II
CAPÍTULO III
Óleos essenciais .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 12
CAPÍTULO IV
Álcoois .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 15
5
CAPÍTULO V
CAPÍTULO VI
Matérias corantes .. .. .. .. .. .. .. .. 22
CAPÍTULO VII
envernizamento .. .. .. .. .. .. .. .. .. 24
CAPÍTULO VIII
6
VERNIZ PARA VIOLINO E
COMO PREPARÁ-
PREPARÁ-LO
CAPÍTULO I
Introdução
7
as proporções dos materiais utilizados na sua composição,
que deve ser determinada.
Nos capítulos seguintes, dou várias receitas para a
produção de verniz, e é possível através de alterações e
melhorias sobre elas e pela contínua experimentação, a
possibilidade de uma combinação que irá levar à
descoberta de um verniz que será igual em todos os
sentidos, ao belo trabalho dos grandes mestres.
As receitas acima mencionadas servirão também para o
luthier amador ou profissional que tiver qualquer
dificuldade na preparação de um verniz que satisfaça
completamente suas exigências.
Ele vai achar que é muito mais satisfatório e econômico
prepará-lo à seu próprio gosto, do que comprá-lo pronto.
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CAPÍTULO II
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transparência, e a capacidade de melhorar o tom da
instrumento.
A elasticidade é de essencial importância, e deve ser
cuidadosamente considerada. Um verniz bom deve, a
despeito de seu carácter adesivo, permitir que a madeira
possa vibrar livremente e também deve vibrar como parte
integrante do instrumento, e não deve de forma alguma,
afetar o tom adquirido pelo violino antes de seu
envernizamento.
É possível observar que, se o verniz não atende facilmente
à estas condições e não possui boa elasticidade, mas é
duro, vai apertar e comprimir a superfície do instrumento,
tornando dessa forma difícil a produção adequada do som.
Também, se o verniz não se expande e contrai, de acordo
com a expansão e contração do violino, vai quebrar e
assim prejudicar completamente a obra, cuja beleza
deveria evidenciar.
Transparência, embora não seja tão importante como a
elasticidade, é mais uma qualidade bastante necessária. Um
verniz opaco, como pode-se bem imaginar, é feio e
absurdo. Se o verniz não fosse transparente, toda a obra
artística do luthier seria desnecessária e inútil, uma vez
que não poderia ser vista, assim como a beleza dos veios e
a textura da madeira seria efetivamente danificadas.
Um verniz de boa qualidade tem efeito importante na
melhoria do tom de um violino.
A suavidade e riqueza sonora que são sempre associadas
aos violinos de construção muito antiga, em grande parte
depende da excelência do seu verniz. Isso nos traz de volta
para o conhecimento que os antigos fabricantes possuíam,
que permitiu produzirem vernizes maravilhosos, e como
isso veio a ser perdido.
Muita polêmica e discussão tem sido centradas sobre este
assunto, que possui muitas características curiosas e
interessantes. Provavelmente não foi um segredo que
apareceu de uma vez, mas cada fabricante, na tentativa de
superar seu rival, tentou melhorar o que reconhecemos
agora ter chegado tão perto da perfeição quanto possível,
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de modo que em vez de alcançar o ideal, gradualmente
ficou longe do alto padrão, até que o processo original
fosse sepultado nas inumeráveis e vãs tentativas para
substituir o primeiro, que era resultado de esforços bem-
sucedidos.
Outros ainda, por interesse puramente mercenário,
utilizaram materiais na composição do seus vernizes que
não são da melhor qualidade, e no decurso do tempo,
deterioraram-se a tal ponto, que atualmente esses vernizes
estão muito abaixo do padrão estabelecido pelos exemplos
que nos deixaram os grandes mestres de outras épocas.
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CAPÍTULO III.
Óleos
Entre suas mais variadas propriedades, os óleos possuem a
capacidade de marcar um papel, de maneira que óleos
diferentes, fazem marcas com vários graus de persistência.
Desta forma somos capazes de distinguir com facilidade
entre os óleos e aqueles que são conhecidos como óleos
essenciais.
Há uma outra classe, que não é muito mais do que uma
variação do primeiro tipo, ou seja, são os óleos secativos.
O nome “secativo” é dado a uma determinada classe de
óleos que são produzidos de outros.
São os óleos que entram em contacto com o ar e, por
absorvendo o oxigênio, adquirem condições de secagem
rápida.
O óleo de linhaça é naturalmente secativo, mas o processo
de extração abranda extremamente essa propriedade, e
comercialmente ele não possui muito valor.
No entanto, a química foi posta em operação, e, através de
vários processos, o óleo pode se tornar secativo em um
tempo muito curto, e assim é possível fazer uso do mesmo
na fabricação de verniz.
Óleo de linhaça não é solúvel em água, muito ligeiramente
em álcool, mas pode ser dissolvido em éter e óleos
essenciais.
Se preparado pelo processo a frio, é de cor amarela clara,
e se preparado através de calor, é amarelo marrom.
No óleo comum, muitas vezes há uma solução de óleos de
resinas, e tais óleos nunca devem ser empregados se
deseja-se bons resultados.
A qualidade do óleo depende completamente da natureza
da semente a partir da qual é extraído. Um bom óleo é
muito líquido e transparente, e é praticamente inodoro.
Viscosos e fortes, os óleos aromáticos são o resultado do
uso de sementes de qualidade inferior, ou aqueles que não
estão totalmente amadurecido.
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Óleos como são normalmente adquiridos no comércio,
raramente são puros, geralmente contêm corantes e estão
adulterados, portanto, apenas os de melhor qualidade deve
ser usados.
Quando o óleo é guardado durante um longo período,
perde muitas das suas impurezas, e quando comprá-lo, é
sempre bom perguntar a idade, sendo o mais velho o
melhor.
Com a ajuda da química, que é capaz de tornar secativo
um óleo em um tempo muito curto, o processo não precisa
ser realizado totalmente como na apresentação, mas o
método mais comum é aquecê-lo, na presença de vários
óxidos metálicos.
O simples fato de se colocar o óleo para ferver, em certa
medida torna-o secativo, mas se fervido juntamente com
algum tipo de litargírio (óxido de chumbo), se tornará mais
secante ainda, enquanto o tratamento semelhante com
óxido de manganês irá conferir um elevado grau de
secatividade ao óleo.
Os óleos em que o oxigênio está mais intimamente
combinado, e que a mistura de óxidos metálicos neles
dissolvidos é a mais perfeita, e que contêm a menor
quantidade de umidade, são os únicos que devem ser
utilizado para a preparação de verniz, visto que o sucesso
do verniz depende principalmente da qualidade do óleo na
sua composição.
O caráter distintivo de Óleos Essenciais é que, embora eles
irão marcar uma folha de papel em uma forma gordurosa,
a marca não é permanente, mas num certo tempo
desaparecerá totalmente, e, sob a influência do calor,
desaparece mais rapidamente.
Eles possuem a propriedade, assim como outros óleos, de
tornarem-se solidificados e deixarem um depósito de
resina.
Tecnicamente, existem muitas variedades desses óleos, que
são devidamente classificados, mas para o nosso propósito,
podemos dividi-los em duas grandes classes: aqueles que
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permanecem no estado líquido e aqueles que podem ser
solidificados sob a forma de cristais.
Eles dificilmente são solúveis em água, embora dão-lhe o
seu odor.
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CAPÍTULO IV
Álcool
Nos capítulos anteriores eu comentei algumas vezes,
enfaticamente sobre a superioridade do verniz à óleo em
comparação com o verniz à álcool.
No entanto, nenhum trabalho sobre verniz seria completo
sem alguma referência ao álcool.
O álcool é um produto composto por carbono, hidrogênio e
oxigênio, e é geralmente diluído com água, em proporções
variadas, pelo que a sua força é determinada.
O álcool é, ou pode ser extraído a partir de um variedade
incontável de materiais. De fato, qualquer coisa que
contenha açúcar em qualquer proporção pode, pelo
processo de fermentação, ser utilizada para a sua
produção.
Geralmente, entre os materiais mais utilizados encontram-
se vinhos, raízes, sementes, etc.. O álcool é raramente
obtido puro por vários motivos, e o principal é que ele
absorve com grande avidez a umidade contida na
atmosfera. Ele também contém uma certa proporção de
óleos essenciais.
As principais características do álcool, quando puro, são o
seu odor, poderoso, pungente, e sua ação cáustica sobre o
tecido orgânico.
É um líquido muito volátil e incolor na aparência. Dissolve
facilmente certas substâncias, tais como breus, gomas, etc.,
portanto, é extensivamente empregado na fabricação de
vernizes.
O grande número de materiais utilizados na indústria para
fazer álcool, permitiu ao fabricante produzir álcool em
grande escala.
Devido ao preço proibitivo alcançado pelo álcool de vinho,
pesquisas científicas foram desenvolvidas sobre o assunto,
e muitas descobertas foram feitas, pelo que o álcool agora
já não é extraído exclusivamente a partir de destilados de
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vinho. O substituto mais usual ao destilado do vinho é o de
madeira, a partir do qual o álcool metilado é extraído. Este
destilado de madeira (metilado), quando de boa qualidade,
é frequentemente usado por fabricantes de verniz, embora
contém em comum com todos os outros destilados, um
certa quantidade de óleos essenciais, de éteres, e outros
álcoois.
É aconselhável portanto, ao usar álcool, procurar adquirir
o da melhor qualidade desejada, e se necessário, como
medida de precaução, purificá-lo ainda mais , se possível,
por meio da extração de boa parte da umidade e dos óleos
essenciais.
16
CAPÍTULO V
17
Mas há algumas que são copais nem duras nem macias,
mas é o que poderia ser denominado de semi-rígidas.
Apesar destas descrições, é difícil de se obter no comércio
um artigo que irá corresponder com precisão aos vários
requisitos que podem ser necessários.
GOMA ARÁBICA.
ARÁBICA Existem numerosas variedades desta
goma, o caráter que distíngue esta goma é a sua
solubilidade em água e insolubilidade em álcool. Ela pode
ser encontrada na África, Índia e Austrália.
Extrai-se a partir de diferentes espécies de Acácia, mas
muitas árvores frutíferas produzem gomas semelhantes.
RESINAS COPAIS.
COPAIS Representam um grande número de
breus que variam muito em constituição.
“Anime” é senão uma variedade de colofônia e dammar,
mas pode ser também uma série de produtos similares.
As copais são muito empregadas na fabricação de todos os
tipos de verniz. São obtidas a partir de certos vegetais
cultivados principalmente na África, e como elas nos são
enviadas misturadas indiscriminadamente, é com grande
dificuldade que o fabricante pode distinguir entre as
mesmas, por conseguinte, estes raramente podem repetir
um verniz de características idênticas em duas compras de
resinas.
Também são obtidas em pequenas quantidades na Índia,
América e Austrália.
É uma substância dura que, depois de ter sido submetida
ao processo de fusão, se torna parcialmente solúvel em
álcool, e em maior grau em éter e essência de terebintina.
Corretamente falando, não é uma resina pura, mas uma
mistura de resinas tendo cada uma separados graus de
solubilidade. Ela também contém alguns óleos.
Copais rígidas derretem a 350 graus centígrados. Semi-
rígidas a 150 graus centígrados. Tenras a 100 graus
centígrados.
Copais rígidas vêm na maior parte de Zanzibar. Aquelas
conhecidas como “animes” chegam até nós a partir de
Bombaim e também Madagascar. As semiduras são obtidas
na África e chegam até nós em diferentes formas. Aquelas
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provenientes de Angola estão sob a forma de bolas
avermelhadas. Os de Bengala (África) são de dois
tipos diferentes, uma de cor amarela e de uma forma plana
semelhante a uma concha, e o outra de uma cor cinza e às
vezes é chamada goma Africana. A copal de Serra Leoa é
branca e elástica e está especialmente adaptada para ser
misturada com outras variedades no preparo de
vernizes. A Ásia nos fornece muitas copais, mas estas não
são genuínos produtos asiáticos. São enviadas a partir da
África, misturadas na Ásia e dali exportadas para a
Europa.
As copais reais da Ásia são divididas, como são as outras,
em duras e macias. As melhores Copais africanas são as
mais difíceis, e assemelham-se muito com o âmbar. Elas
podem ser facilmente distinguidas dele, no entanto, pois
vão se derreter prontamente ao entrar em contato com a
chama de uma vela.
Existem muitos tipos, sendo as seguintes as mais
conhecidas: Zanzibar, Madagascar, Cabo da Boa Esperança,
Serra Leoa, Congo, e Angola. A solubilidade de copais tem
sido mencionada antes, quando descrevi os breus. Eles são
uma mistura de diferentes matérias de constituição
semelhante, mas que diferem em vários pontos essenciais,
principalmente nas variações do grau de solubilidade.
Alguns outros corpos misturados com a resina vão facilitar
muito a sua dissolução em cânfora, álcool e amônia, sendo
geralmente utilizados para este fim. O processo é muito
gradual, mas a cânfora é amplamente empregada pela
maioria dos fabricantes.
ANIME.
ANIME Esta copal é um produto da América, Brasil e
Cayenne. É muito dura, mas se dissolve facilmente no
álcool.
DAMAR.
DAMAR Essa vem da Austrália e Nova Zelândia, é
parcialmente solúvel em álcool mas não completamente
estando ele frio.
Ela pode, contudo, ser completamente solúvel em álcool
fervente e óleos essenciais. É uma das mais tenras das
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copais. É também encontrada na Batavia, e este tipo é
preferido por muitos devido à brancura da sua cor.
GOMA BENJOIM
BENJOIM. Trata-se de um composto de muitos
tipos de resinas, alguns ácidos, e uma certa quantidade de
óleos essenciais. Dissolve-se facilmente em álcool. As
melhores qualidades são obtidas em Siam.
GOMA-
GOMA-LACA.
LACA Esta é uma resina que difere em todos os
aspectos de qualquer outro tipo. É um tanto semelhante à
da cochonilha, sendo produzida por um inseto que vive em
certas plantas. É solúvel em álcool apenas, e a ele dá sua
cor. Com ela é feito o polimento francês, que é usado
principalmente no comércio de móveis.
MASTIQUE
MASTIQUE.
QUE Existem dois tipos extraídos da aroeira,
sendo que em lágrimas é o tipo mais puro e melhor. Ele
vem da África, é parcialmente solúvel em álcool e
completamente solúvel em éter e essência de terebintina. O
mastique é usado em todos os vernizes para os tornar
maleáveis e fazê-los secar lentamente.
SANDARACA.
SANDARACA Este é um produto da Argélia e Marrocos.
É completamente solúvel em álcool e essência de
terebintina e é amplamente utilizado na composição de
vernizes a álcool.
SANGUE DE DRAGÃO.
DRAGÃO É adquirido da Índia, Ceilão e da
América. É solúvel em álcool, éter e óleos. Transmite aos
solventes uma cor de sangue, vermelho rico.
ÂMBAR.
ÂMBAR Esta é uma resina fóssil e é encontrada em
muitos países. Em geral são os restos petrificados de
certas árvores que hoje estão extintas. É dura, de cor
amarela e transparente. A sua composição é complexa
consistindo de três tipos de resinas, algumas essenciais ,
óleos e uma pequena quantidade de matéria mineral. Em
seu estado natural não é solúvel em álcool, nem em
essência de terebintina e nem em óleos essenciais. Pode,
no entanto, ser dissolvida pelo seguinte processo: Coloca-se
um pouco de resina âmbar em um vaso de barro limpo e
aquece-o gradualmente. Quando derretida, despeja-a sobre
uma laje de mármore, e após se tornar dura novamente,
reduze-a a pó. Ela pode então ser facilmente dissolvida em
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álcool, essência de terebintina e também em todos os óleos
extraídos por destilação de alcatrão.
Este método é muito antigo e pode ser aplicado para
muitas resinas duras não solúveis em seu estado natural.
Muito cuidado deve ser tomado para não aquecer por
tempo muito longo ou muito rapidamente, caso contrário,
ela se queimará e assim estragará a cor e perderá suas
propriedades.
Âmbar, é muito utilizada na fabricação de vernizes, em
particular os mais duráveis que são utilizados por pintores
e decoradores.
AGUARRÁS.
AGUARRÁS Esta é uma óleo resina e é produzida de
certas plantas da família das Coniferae. Ela contém
proporções variáveis de óleos essenciais.
O tipo mais comum é o mais secante, e com adição de uma
parte de magnésia para 16, ela vai se tornar dura. É
completamente solúvel em álcool. Outra variedade,
terebintina de Veneza, não é secante mas facilmente
dissolve-se em álcool. É uma mistura de óleos essenciais e
resinas.
ELEMI.
ELEMI Elemi pode ser classificado como um breu. É
obtido a partir de Brasil e México. É parcialmente solúvel
em água, álcool ou éter.
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CAPÍTULO VI.
As matérias corantes
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Cartamine.
Alazarius garancine,
etc., etc..
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CAPÍTULO VII.
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Sempre filtrar o verniz, o que pode facilmente ser feito
com lã ou pano fino.
Todas as gomas utilizadas devem ser puras e é
aconselhável limpá-las antes de serem dissolvidas.
Adicionar à goma a ser dissolvida uma pequena
quantidade de cacos de vidro em pó.
O vidro vai ficar misturado com as gomas e evitar a
formação de uma massa sólida, permitindo assim ao
solvente atuar mais rapidamente.
Duas demãos de verniz de óleo são suficientes.
A essência de terebintina adquire cor dissolvendo-a em um
pouco de sangue de dragão, etc.
Tenha muito cuidado na manipulação dos vários
ingredientes quando eles têm que ser aquecidos. Acidentes
ocorrerão se o devido cuidado não for tomado. Sempre que
possível, o aquecimento deve ser feito em ambiente
externo.
Sempre aquecer líquidos em banho-maria. Vernizes feitos
com essência de terebintina são distinguíveis por suas
qualidades como fluidez, grande brilho e secagem rápida,
mas eles não são muito duráveis.
Por meio da adição de óleo secativos a eles, as qualidades
de secagem ficam reduzidas, mas obtém-se maior
durabilidade.
Vernizes a óleo formam uma massa sólida, e sua
capacidade de adesão é inigualável.
Corantes Anilina não possuem cores firmes.
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CAPÍTULO VIII
Exemplos
Exemplos de vários tipos de
Verniz
VERNIZ A ÁLCOOL
Nº 1
VERNIZ A ÁLCOOL
Nº 2
Dissolve-se em álcool
5 onças de Sandaraca
5 onças de Mastique
½ onça de Cânfora.
(Adicionar vidro quebado)
Girar e agitar de vez em quando, durante 24 horas.
Aquecer em banho de água quente. Diluir a cor com os
requisitos necessários.
VERNIZ A ÁLCOOL
Nº 3
Dissolve-se em álcool
6 onças de Goma laca
24 onças de sandaraca
3 onças de Mastique em lágrimas
3 onças de Elemi
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6 onças aguarrás (essência de terebintina)
Adicione um pouco de vidro quebrado.
Proceda como para No. 2.
VERNIZ A ÁLCOOL
Nº 4
Dissolve-se em álcool
5 onças de Mastique
5 onças de Sandaraca
1 onça de Elemi
1 onça de Anime
Adicionar vidro quebrado
Proceder como para o Exemplo N ° 2.
VERNIZ A ÁLCOOL
Nº 5
Dissolver em álcool
2 onças terebintina em 1 1/2 pinta de álcool
Adicionar vidro quebrado
2 onças de Goma laca
8 onças de sandaraca
1 onça de Mastique
1 onça de Elemi
Proceder como explicado para o Exemplo N ° 2.
Dissolve-se em álcool
4 onças de Sandaraca
4 onças de Âmbar preparado
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1 onça de Mastique
Adicionar vidro quebrado
Proceder como para o Exemplo N ° 2
Após a dissolução das resinas adicionar 1 onça de
terebintina (líquido).
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VERNIZ DE ÂMBAR A ÓLEO
Nº 9
VERNIZ A ÓLEO
Nº 11
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VERNIZ PARA ARCOS
Nº 12
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