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ED - Sistema nervoso autônomo

1. Defina homeostasia.

Mecanismos que mantem, dentro de limites fisiológicos estreitos, a constância da composição


dos fluidos corporais, temperatura corporal e pressão sanguínea, entre outras variáveis
fisiológicas. A manutenção dessas condições internas constantes independente do ambiente
externo é chamada homeostase.

2. Animais capazes de auto-regularem a sua temperatura corpórea (animais de sangue quente


ou endotérmicos) são também capazes de manterem uma maior estabilidade do seu meio
interno (homeostase). Qual o custo e a vantagem disto para o organismo?

Os animais endotérmicos característicamente regulam sua temperatura corporal a partir do


próprio metabolismo, o que tem um alto custo energético, já que a energia é direcionada à
liberação em forma de calor com o desacoplamento da fosforilação oxidativa, então deve haver
uma compensação através da alimentação frequente. A capacidade de adaptação térmica
permite que estes animais habitem em locais mais frios, ao ter um isolamento térmico próprio
bastante eficaz.

3. Quais as duas divisões do sistema nervoso autônomo? Como essas duas divisões podem ser
diferenciadas anatômica e fisiologicamente?

Sistema nervoso simpático e parassimpático. As influências fisiológicas dos sistemas simpático


e parassimpático normalmente se opõem umas às outras. A divisão simpática tende a ser mais
ativa durante crises, reais ou imaginárias. Os comportamentos a ela relacionados podem ser
resumidos na eficiente e clássica situação de “luta ou fuga” respondendo fisiologicamente com
aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, diminuição das funções digestivas e
mobilização das reservas de glicose. A divisão parassimpática facilita processos diferentes, como
digestão, crescimento, resposta imune e armazenamento de energia, antagonizando o
simpático em suas respostas como frequência cardíaca diminuída, diminuição da pressão
arterial, as funções digestivas voltam a trabalhar em seu desjejum. Anatomicamente, no sistema
simpático os neurônios pré ganglionares localizam-se na medula torácica e lombar e suas fibras
são curtas, os neurônios pós-ganglionares estão longe das vísceras e próximo da coluna
vertebral e suas fibras são longas. Enquanto, no sistema parassimpático os neurônios pré-
ganglionares localizam-se no tronco encefálico e medula sacral e suas fibras são longas, os
neurônios pós-ganglionares estão próximos ou dentro das vísceras e suas fibras são curtas.

4. Qual das vias apresenta os neurônios pré-ganglionares mais longos?

Parassimpática.

5. Onde estão localizados os neurônios pré-ganglionares e pós-ganglionares de cada sistema?


Descreva o percurso de seus axônios até seus respectivos alvos.

Os corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares do ramo parassimpático estão localizados


em núcleos no tronco encefálico e nas colunas intermediolaterais sacrais. E os corpos celulares
dos neurônios pós-ganglionares do ramo parassimpático estão localizados nos gânglios
parassimpáticos, próximos ou mesmo localizados nas paredes dos órgãos-alvo.

Simpático: os neurônios pré-ganglionares partem da medula espinhal (dos segmentos torácicos


mais superiores até os lombares superiores) e seus axônios se estendem até uma série de
gânglios da cadeia simpática ou paravertebral. Os neurónios nos gânglios simpáticos inervam os
músculos lisos, o músculo cardíaco e as glândulas. Os axônios pós-ganglionares originam-se dos
neurônios da cadeia simpática paravertebral e rumam para vários alvos na parede do corpo,
unindo os nervos espinhais dos segmentos correspondentes na espinha dorsal.

Corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares: Neurônios do tronco encefálico (Núcleo


Edinger-Westphal, Núcleos salivatórios, Núcleos do nervo vago: Motor dorsal do nervo Vago-
secretomotor e Ambíguo – visceromotor) e Neurônios da coluna intermediolateral sacral. Os
gânglios parassimpáticos distribuem-se difusamente nas proximidades das vísceras.

Parassimpático: os neurônios pré-ganglionares originam-se do tronco encefálico e da parte


sacral da medula espinhal. Os axônios da parte do tronco encefálico inervam os gânglios
parassimpáticos nas glândulas salivares, controla as respostas motoras evocadas pelo nervo
vago no coração, nos pulmões e no intestino. Os axônios da parte sacral cursam ao longo dos
nervos esplâncnicos para inervar os gânglios parassimpáticos no terço inferior do cólon, do reto,
da bexiga e dos órgãos reprodutivos. Os neurônios pós-glandulares originam-se das glândulas
parassimpáticas e vão até seus alvos da parte cranial, da parede do corpo.

6. Quais são as células efetoras do sistema nervoso autônomo? Onde estão localizadas?

Células secretoras (glandulares) e células contráteis (musculares ou mioepiteliais).

7. Quais são os neurotransmissores utilizados nas principais sinapses de cada um dos sistemas
(simpático e parassimpático)? Discuta sobre a importância dos diferentes tipos de receptores
presentes nas células efetoras.

Nas principais sinapses dos sistemas simpáticos é secretado principalmente o neurotransmissor


noroadrenalina. Já no sistema parassimpático é secretado principalmente o neurotransmissor
acetilcolina. É importante existir diversos tipos de receptores, pois cada um deles é responsável
por reconhecer certo neurotransmissor e ativar uma via de sinalização específica.

8. O que ocorre em uma célula pós-sináptica quando a nicotina, em vez da acetilcolina (ACh),
liga-se ao receptor colinérgico nicotínico?

A nicotina atua sobre os receptores nicotínicos de acetilcolina. Tanto a nicotina quanto a


acetilcolina ligam-se ao receptor. Quando ocorre a ligação, ocorre uma mudança na estrutura
do receptor formando um canal para os cátions. Com a abertura do canal ocorre à saída do
potássio para o meio extracelular e a entrada de sódio e cálcio para o interior da célula, iniciando
um potencial de ação (estímulo nervoso).

Assim, quando a nicotina se liga aos receptores nicotínicos, tem rápido efeito estimulante,
seguido de efeito depressor duradouro. Em razão ao fato de estimular e posteriormente
bloquear os receptores nicotínicos em nível comportamental, a nicotina produz uma mistura de
efeitos inibitórios e excitatórios. Em virtude deste bloqueio ocorre a síntese de mais receptores
nicotínicos para suprir os que estão bloqueados, que não é permanente, assim, aumenta o
número de receptores (principalmente no cérebro) levando à tolerância.

9. Dê um exemplo de uma ação coordenada do sistema nervoso autônomo para o


comportamento de luta ou fuga.

De frente à clássica situação de luta ou fuga, seu corpo reage de acordo. Durante um assalto, o
sistema nervoso autônomo dispara uma série de respostas fisiológicas como o aumento da
frequência cardíaca e da pressão arterial, diminuição das funções digestivas e mobilização das
reservas de glicose para que você esteja devidamente preparado para reagir. Essas respostas
são todas produzidas pela divisão correspondente ao sistema nervoso simpático.

10. Se um receptor na célula-alvo é um receptor_a__c__b__d__ (utilize os itens da coluna à


esquerda), o(s) neurônio(s) que libera(m) neurotransmissor sobre esses receptores deve(m)
ser _2__4__3__1__ (utilize todos os itens apropriados na coluna à direita).

(a) colinérgico nicotínico 1. neurônio motor somático

(b) α-adrenérgico 2. neurônio pré-ganglionar autonômico

(c) colinérgico muscarínico 3. neurônio pós-ganglionar simpático

(d) β-adrenérgico 4. neurônio pós-ganglionar parassimpático

11. O que é a acetilcolinesterase? Descreva a sua ação.

A acetilcolinesterase é a enzima responsável por hidrolisar o neurotransmissor acetilcolina nas


sinapses colinérgicas, degradando-o. Essa enzima é depositada na fenda pelas células
musculares.

12. Qual é a vantagem da divergência das vias neurais no sistema nervoso autônomo?

A vantagem se dá pelo fato dos dois possuírem funções antagônicas, e com isso, um corrige os
erros do outro. Por exemplo, se o sistema simpático acelera demasiadamente as batidas do
coração, o sistema parassimpático entra em ação, diminuindo o ritmo cardíaco. Se o sistema
simpático acelera o trabalho do estômago e dos intestinos, o parassimpático entra em ação para
diminuir as contrações desses órgãos.

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