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RESUMO
A inclusão das crianças menores de quatro anos na escola é, muitas vezes, um processo complexo, pois estão
envolvidas questões afetivas e emocionais dos pais em relação a sensação de abandono dos filhos, adaptação da
criança ao novo ambiente e receios referentes os maus tratos, muitas vezes vistos os noticiários. Este trabalho
tem a finalidade de auxiliar as pessoas a compreender esta fase da vida das crianças e, inclusive, dos pais,
abordando o surgimento e a importância da instituição creche no desenvolvimento da criança. Expor as
dificuldades que os pais têm em separar-se de seus filhos nesta fase da vida, assim como apresentar os benefícios
que a creche pode trazer para a vida delas, trabalhando o seu lado cognitivo, convívio social e aprendizagem em
geral. Para este estudo utilizou-se a revisão bibliográfica de artigos referentes a pedagogia aplicada as crianças,
para entendermos melhor como estabelecer o convívio delas dentro do âmbito escolar, objetivando reunir
informações a fim de servir de referencial para famílias e instituições de ensino aplicarem neste importante
período familiar.
1 – INTRODUÇÃO
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1
Graduanda em Pedagogia – Faculdade Estácio de Sá de Ourinhos - FAESO
Este documento tem por finalidade trabalhar de forma ampla e objetiva o
procedimento mais adequado para o ingresso da criança no âmbito escolar. Para proporcionar
aos pais tranquilidade e segurança em deixar seu filho na creche, reduzindo e talvez até
eliminando tais más impressões que muitas vezes são vistas de forma errônea, tornando assim
o ingresso delas em uma idade mais tardia.
Será trabalhada essa adaptação como uma experiência para criança fora de sua
casa, aprendendo a conviver em outros ambientes e pessoas, enfatizando que isso não
substituí este dever materno.
Apresentar-se-á neste artigo como foi o surgimento da creche e como ela vem
mudando ao longo do tempo, como era executado antigamente o processo educacional da
criança desta faixa etária e como hoje ela vem sendo direcionada. Rapoport & Piccinini,
(2000) sugere o trabalho desta adaptação focado na forma afetiva, como um mecanismo que
possibilitará facilitar este processo.
Não podemos esquecer da mãe, que também ajudará a estudar esse processo de
adaptação, o comportamento da criança longe dela, seus pontos negativos e positivos, para
podermos lidar com essa ausência. Todo esse tratamento com a criança tem que partir dos
dois lados, tanto da mãe quanto da equipe gestora, para que assim ela não se sinta
desprotegida e abandonada, principalmente pela própria mãe.
Considerando que a entrada da criança nos primeiros meses se dá de forma
estressante, neste contexto estudaremos a melhor forma para se adaptar e permitir que essa
fase seja mais agradável, queremos também que os pais fiquem mais confortáveis e menos
preocupados, pois sabem-se que ali seus filhos estarão seguros e bem tratados.
Atualmente não há uma idade mínima em que obriga os pais a colocar a criança na
creche, isso vai depender dos pais estarem dispostos ou não e sentirem a
necessidade em colocá-lo na instituição precocemente, por motivos diversos, como
por exemplo, devido a sua jornada de trabalho.
Paralelamente a isso a lei 12.796 de 4 de abril de 2013, tem sua obrigatoriedade em
colocar a partir dos quatro anos.
2 – MÉTODOS
FAEL. Lei obriga pais a matricular crianças a partir dos 4 anos na pré-escola. Disponível
em: <https://fael.edu.br/noticias/lei-obriga-pais-a-matricular-criancas-a-partir-dos-4-anos-na-
pre-escola/>. Acesso em: 08-mai-2018.
SPADA, A, C, M. Processo de criação das primeiras creches brasileiras e seu impacto sobre a
educação infantil de zero a três anos. Revista Cientifica Eletrônica de Pedagogia, Ed 5.
2015.