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COLÉGIO ESTADUAL JOSÉ DE CASTRO - ENSINO MÉDIO, EDUCAÇÃO DE

JOVENS E ADULTOS

ÁLISSON LUIZ ROCHA DOS SANTOS

RELATÓRIO DE GEOGRAFIA: ESTUDO DO ESPAÇO PRODUTIVO RURAL E


ESPAÇO PRODUTIVO INDUSTRIAL ATUAL

BARREIRAS, BA

2017
ÁLISSON LUIZ ROCHA DOS SANTOS

RELATÓRIO DE GEOGRAFIA: ESTUDO DO ESPAÇO PRODUTIVO RURAL E


ESPAÇO PRODUTIVO INDUSTRIAL ATUAL

Trabalho apresentado à disciplina de Geografia


do Ensino Médio, do Colégio Estadual José de
Castro - CEJC, como requisito parcial para Avali
ação bimestral.
Professor (a): Silvana

BARREIRAS, BA

2017
INTRODUÇÃO

Estudo do Espaço Produtivo Rural

Podemos citar que quase metade do território brasileiro é designada à


agropecuária. Portanto, o que faz do país um grande produtor agrícola, bem como um
influente participante de projetos referentes à importação e à exportação de matérias-
primas alimentícias.
Os estados referentes ao Centro Sul, em geral, utilizam técnicas modernizadas de
produção, e usufruem das tecnologias tanto na agricultura, quanto na pecuária;
ocupando, desse modo, um lugar de destaque no mercado interno e externo. Em
oposição a isso, as regiões Norte e Nordeste do Brasil, enfrentam dificuldades
referentes ao clima e à vegetação local; mantendo, assim, o cultivo baseado em
técnicas rudimentares e trabalho familiar, gerando uma baixa produção, normalmente
voltada ao consumo local. Ou seja, cada região por si possui seus pontos positivos e
negativos, em relação a produção rural, aliás os pontos negativos contam com ajuda
de métodos e tecnologias para o aprimoramento.

Espaço Produtivo Industrial Atual

Já o Espaço Industrial atual, assim como em todos os lugares, segue as


características gerais do processo de industrialização das sociedades a partir do modo
de produção capitalista. Portanto, o processo de criação e instalação de indústrias em
um território literalmente produz o espaço, transformando-o e conferindo a ele novas
lógicas e novos significados. A industrialização contribui, principalmente, para a
intensa e rápida urbanização do território, bem como para as concentrações
econômica, populacional, de infraestrutura e de investimentos financeiros.
Estudo do Espaço Produtivo Rural

Atualmente, o Brasil é um país extremamente agrícola, quase a metade do


território é ocupada por estabelecimentos rurais. As concentrações e as relações
estão divididas em estrutura fundiária, latifúndio, minifúndio, expropriação e êxodo
rural. No campo existem as relações de trabalho que são diversificadas, como mão
de obra familiar, posseiros, parceria, arrendatários, trabalhadores assalariados
temporários e o trabalho escravo no campo.
O desenvolvimento do agronegócio no Brasil acompanhou o crescimento da
produção de grãos, iniciado em larga escala a partir de meados de 1960. Antes, a
economia agrícola brasileira era caracterizada pelo predomínio do café e do açúcar.
Pouca importância se dava ao projeto de utilização da imensa base territorial brasileira
na produção de grãos. A produção de alimentos básicos, como milho, arroz e feijão,
era voltada para a subsistência, e os poucos excedentes dirigidos ao mercado eram
insuficientes para formar uma forte cadeia do agronegócio dentro dos moldes hoje
conhecidos.

 Dados exportação produtos brasileiros:

Os números também são positivos nas vendas de produtos para outros países. O
principal parceiro comercial do Brasil, a China, importa US$ 388,8 milhões em
produtos agrícolas brasileiros ou 8% no total exportado pelo setor. Em seguida,
aparecem os Estados Unidos, que importam do agronegócio nacional pouco menos
que os chineses. Os produtos exportados de maior destaque são: carnes, produtos
florestais, complexo soja - grão, farelo e óleo, café e o complexo sucroalcooleiro -
álcool e açúcar. A mandioca, o feijão e a laranja também estão entre os principais
produtos agrícolas do Brasil.

 Divisão do agronegócio
As Regiões do Brasil possuem ampla diversidade climática e, portanto,
apresentam vocação agrícola e industrial com problemáticas bastante diferenciadas,
trazendo assim participações bem distintas no agronegócio.No ano de 1995, as
regiões brasileiras participavam, percentualmente, da seguinte forma no total do
volume do setor:

Norte 4,2%
Nordeste 13,6%
Centro-Oeste 10,4%
Sudeste 41,8%
Sul 30,0%

Estes dados revelam a concentração nestas duas últimas regiões de mais de setenta
por cento de todo o montante do agronegócio brasileiro. Este quadro vem se
alterando, com a pequena e gradual ampliação das regiões Centro-Oeste e Norte.
Região Sul

A Região Sul conta com uma série de fatores que contribuem para uma alta
produtividade agropecuária, dentre elas os solos férteis e as chuvas regulares durante
o ano.
Na pecuária utiliza-se orientação técnica, realiza-se uma seleção genética dos
animais, inseminação artificial, uso de medicamentos, rações especiais para ganho
de peso, ordenha mecânica para dinamizar o trabalho e melhorar a qualidade, por
exemplo.
Já na agricultura são utilizadas novas técnicas de plantio e manejo, como
correção de solo, rotação de culturas, plantios diretos, manejo de solo, além do
emprego de tecnologias, como tratores, plantadeiras, colheitadeiras, implementos em
geral e insumos agrícolas (inseticidas, herbicidas e fertilizantes). A Região Sul,
através dessas evoluções, ocupa um lugar de destaque na produção agropecuária,
abastecendo dessa forma o mercado interno e externo em diferentes tipos de produtos
rurais.

Agricultura

- A atividade agrícola no Sul distribui-se em dois amplos e diversificados setores:

Policultura: desenvolvida em pequenas propriedades de base familiar. Foi introduzida


por imigrantes europeus, principalmente alemães, na área originalmente ocupada
pelas florestas, e é a atividade econômica de maior rendimento e que emprega o maior
número de trabalhadores no Sul do país. Cultivam-se,
principalmente, milho, feijão, mandioca, batata, maçã, laranja e fumo;

Monocultura comercial: desenvolvida em grandes propriedades. Essa atividade é


comum nas áreas de campos do Rio Grande do Sul, onde se cultivam soja, trigo, e
algumas vezes, arroz. No Norte do Paraná predominam as monoculturas comerciais
de algodão, cana-de-açúcar, e principalmente soja, laranja, trigo e café. A erva-mate,
produto do extrativismo, é também cultivada.

Pecuária
No Paraná, possui grande destaque a criação de suínos, atividade em que esse
estado é o primeiro do Brasil, seguido do Rio Grande do Sul. Essa criação processa-
se paralelamente ao cultivo do milho, além de abastecer a população, serve
de matéria-prima a grandes frigoríficos Desenvolve-se ali uma pecuária extensiva,
criando-se, além de bovinos, também ovinos. A pecuária intensiva também é bastante
desenvolvida na região, que detém o segundo ranking na produção brasileira de leite.
Parte do leite produzido no Sul é beneficiado por indústrias de laticínio
Região Sudeste

Apesar de a indústria ser a principal fonte de receita para os estados da região


sudeste, a agricultura também é importante. A região ficou caracterizada com um alto
nível de modernização e produtividade, com um grande número de pequenas e
médias propriedades e com uma imensa diversidade produtiva

 Agricultura

A existência de um setor agrícola forte nessa região deve-se à existência de vastos


solos férteis. Embora o café tenha sido a força econômica pioneira da ocupação
do estado de São Paulo e de seu grande desenvolvimento econômico.
Destacam-se, na produção agrícola regional, a cana-de-açúcar, a soja e a laranja.
O Sudeste é responsável pela maior parte da produção de cana-de-açúcar do país,
concentrada na Baixada Fluminense, na Zona da Mata mineira e no estado de São
Paulo. Já o cultivo da soja apresenta crescente avanço, pois é largamente utilizada
na indústria de óleos e de rações para animais, sendo uma grande parte exportada.
Também são produtos de destaque na agricultura do Sudeste, o algodão, o milho,
o arroz, a mamona e o amendoim

 Pecuária

A pecuária também tem grande destaque na região, sendo o seu rebanho


bovino o segundo maior do país. A grande produção de carne bovina e suína permite
a instalação e o desenvolvimento de frigoríficos e indústrias de laticínios. A criação de
aves e a produção de ovos são as maiores do país, concentrando-se no estado de
São Paulo.

Criação de aves em São Paulo Laranja: produto agrícola de São Paulo


Região Centro Oeste

O agronegócio é a principal atividade econômica da região Centro-Oeste. O mesmo


engloba as agroindústrias e a produção agropecuária. A última tem se destacado no
fornecimento de matéria prima para indústrias de alimentos e de outros setores do Brasil e do
exterior.
A região tem uma participação significativa no cenário nacional quanto à produção
agropecuária, uma vez que a cada ano os índices de produtividade se elevam com relação à
pecuária, é importante dizer que a região detém cerca de 1/4 de todo o rebanho bovino
brasileiro. Essa participação tende a aumentar, graças a uma série de fatores favoráveis, tanto
de ordem natural, como de ordem político-econômica

 Agricultura

A agricultura de subsistência, com o cultivo de


milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz, através de técnicas primitivas,
sempre se constituiu em atividade complementar à pecuária e ao extrativismo.

As áreas agrícolas de maior expressão no Centro-Oeste são:

 O "Mato Grosso de Goiás", área de solos férteis localizada no sudeste


de Goiás, que é o centro produtor de arroz, algodão, café, milho e
soja;
 O Vale do Paranaíba, no extremo sul de Goiás, onde solos vermelhos
favorecem o desenvolvimento agrícola de municípios como Itumbiara
e Goiatuba, com o cultivo de algodão, amendoim e
principalmente arroz;
 O sul do Mato Grosso do Sul, região que se caracteriza pela produção
de soja, arroz, café, algodão, milho e, recentemente, trigo.
 A Região de Campo Grande e Dourados (MS), destacam-se as
produções de soja, milho, amendoim e trigo;

Pecuária de corte: atividade econômica Soja: produto agrícola do Centro Oeste


 Pecuária

O Centro-Oeste dispõe de um enorme rebanho, destacando-se o gado bovino,


criado geralmente solto, o que caracteriza a pecuária extensiva. Esse tipo de criação
dificulta o aproveitamento do leite e, assim, praticamente todo o rebanho é destinado
ao corte. Apenas no sul da região é que a pecuária leiteira apresenta maior expressão,
sobretudo em áreas mais urbanizadas e que dispõem de uma boa rede
de transportes.
A vegetação do cerrado não é de boa qualidade para a alimentação animal e
por isso os rebanhos têm baixo rendimento, produzindo pouca carne. Para contornar
esse problema, recorre-se às chamadas invernadas, fazenda de engorda onde
o gado passa um período para ganhar peso
As áreas de campo do Pantanal, o cerrado próximo à Campo Grande e a parte
sul de Goiás constituem as áreas pastoris de maior importância na região, onde,
inclusive, se desenvolvem muitas pastagens artificiais. Além dos bovinos, que
representam 80% dos rebanhos do Centro-Oeste, destaca-se ainda o rebanho suíno,
em Goiás.
Região Nordeste

No Nordeste, há quatro paisagens naturais diferentes: o Meio-Norte,


prolongamento da Amazônia; o Sertão, que corresponde à área mais seca; a Zona da
Mata, que ocorre nos trechos mais úmidos do litoral e finalmente, o Agreste, transição
entre os dois últimos.
A economia da sub-região do sertão do Nordeste está ligada diretamente à
atividade agropecuária. No sertão, a atividade pecuária ocupa um lugar de destaque,
uma vez que é a principal atividade econômica.
Na agricultura, a produção é destinada ao próprio consumo, isso se desenvolve
em praticamente todo o sertão, especialmente em pequenas propriedades rurais.
Nelas, a produção é pequena e o trabalho é desenvolvido pelos integrantes da família
sem utilização de tecnologias, usando técnicas e instrumentos rudimentares e
tradicionais. Alguns lugares do sertão nordestino, como as encostas das serras e os
vales fluviais, detêm certa umidade que proporciona condições que permitem o
desenvolvimento da atividade agrícola

 Agricultura

Na Zona da Mata, a cana-de-açúcar é a atividade dominante desde 1530, quando


foi introduzida. O clima tropical e o solo massapé propícios favoreceram a implantação
da cultura. Na região, destacam-se também o fumo e o cacau no sul da Bahia,
cultivado com sombreamento da bananeira. A monocultura de fumo e soja está entre
as principais agropecuárias desenvolvidas no Agreste. O Sertão é marcado pelo
latifúndio e pela pecuária. Nas "Bocas do Sertão", ilhas úmidas, encontramos a
subsistência

 Pecuária

Como essa região ainda não ingressou em um processo de mecanização e


modernização efetiva do campo, a pecuária é desenvolvida de forma tradicional. No
caso dos latifúndios, sem maiores cuidados e se alimentam quase sempre de
pastagens nativas e não cultivadas, diante disso a produtividade é baixa. Depois da
criação de gado, a principal é a produção de caprinos, animais de pequeno porte que
resistem às condições mais adversas impostas pelo clima.

Cana-de-açúcar: produto agrícola a Zona da Mata Pecuária: criação de caprinos.


Região Norte

A região é considerada uma fronteira agrícola do Brasil, nela são produzidos


desde produtos tradicionais, até de exportação. O cultivo de produtos alimentícios
ocorre, especialmente, em propriedades rurais de pequeno porte, nas quais são
desenvolvidas plantações por meio de mão de obra familiar e aplicação de técnicas
rudimentares, fatores que resultam em uma baixa produtividade. Os produtos têm
como destino o abastecimento da família do produtor e a comercialização no mercado
local. Em geral, os índices de produtividade da agricultura nortista são baixos se
comparados a outras regiões do país.
A produção agropecuária na região Norte gera uma grande preocupação
ambiental, pelo fato de abrigar a maior floresta equatorial do mundo. É bom lembrar
também que o solo amazônico é pobre em nutrientes, desse modo, se retirada a
cobertura vegetal, a área se transforma praticamente em um deserto.

 Pecuária

A paisagem predominante na região Norte — a grande Floresta Amazônica —


não é propícia à criação de gado. Apesar disso, a implantação de projetos
agropecuários vem estimulando essa atividade ao longo das rodovias Belém-
Brasília e Brasília-Acre, principalmente devido à facilidade de contato com os
mercados do Sudeste e Centro-Oeste. A pecuária praticada é do tipo extensivo e
voltada quase que exclusivamente para a criação de bovinos

Rebanho de búfalos em Roraima Pimenta-do-reino: produto agrícola do Par


 Agricultura

Em relação à agricultura, têm crescido muito as plantações de soja. Além da soja,


outras culturas muito comuns na região são o arroz, o guaraná,
a mandioca, cacau, cupuaçu, coco e o maracujá.

A agricultura comercial concentra-se nos seguintes polos:

 A área de várzeas, no médio e baixo Amazonas, onde o cultivo


da juta possui grande destaque;

 A Região Bragantina, próxima a Belém, onde se pratica a policultura,


que abastece a grande capital nortista, e a fruticultura. A pimenta-do-
reino, é outro importante produto da região. Uma das características
dessa área são os solos lateríticos, presentes nas zonas intertropicais
em geral, onde a intensa umidade provoca a concentração de minério
de ferro na superfície. O resultado é uma camada de coloração
avermelhada, endurecida e ácida, imprópria para a agricultura. Por
esse motivo, os imigrantes japoneses implantaram um sistema de
cultivo denominado cultura de vaso, que consiste em abrir covas, de
onde retiram o solo laterítico, substituindo-o por solos de melhor
qualidade,

 O desenvolvimento das atividades agrícolas trouxe uma série de


problemas ambientais e conflitos fundiários. Por outro lado,
transformou a área em uma das principais fronteiras agrícolas do país
e uma das regiões mais prósperas e produtivas do Norte brasileiro.
Atualmente o estado destaca-se na produção
de café, cacau, feijão, milho, soja, arroz e mandioca. Até mesmo
a uva, fruta pouco comum em regiões com temperaturas elevadas, é
produzida em Rondônia, mais precisamente no sul do estado.

 Cerrado, no Tocantins, onde a correção do solo ácido


com calcário e fertilizantes garante uma expressiva monocultura
de soja.

 Acredita-se que o estado do Acre, onde há vastas áreas de solos


férteis, se torne a próxima fronteira agrícola da
região. Cientistas e ecologistas temem que tal fato se concretize, pois,
a devastação da floresta, como já ocorreu em outros estados
da Amazônia Legal, como Mato Grosso, Pará, Tocantins,
Maranhão e Rondônia, seria inevitável
Estudo do Espaço Produtivo Industrial Atual

Há tempos, as indústrias vêm conquistando o seu espaço no Brasil, tornando-


se um dos elementos mais básicos de uma determinada região. Trazendo consigo,
sempre uma característica marcante, a MUDANÇA, seja ela qual for, tanto na cultura
como na economia ou até mesmo no espaço que ela ocupa e no impacto que ela
causará em seu ambiente.

- A CONCENTRAÇÃO INDUSTRIAL NO SUDESTE

A distribuição espacial da indústria brasileira, com acentuada concentração em


São Paulo, foi determinada pelo processo histórico, já que no momento do início da
efetiva industrialização, o estado tinha, devido à cafeicultura, os principais fatores para
instalação das indústrias a saber: capital, mercado consumidor, mão-de-obra e
transportes.

O Sudeste, é a região que possui a maior concentração industrial


do país.
Nesta área, os principais tipos de indústrias são: automobilística, petroquímica,
de produtos químicos, alimentares, de minerais não metálicos, têxtil, de vestuário,
metalúrgica, mecânica, etc. É um centro polindustrial, marcado pela variedade e
volume de produção. Várias empresas multinacionais operam nos setores
automobilísticos de máquinas e motores, produtos químicos, petroquímicos, etc. As
empresas governamentais atuam principalmente nos setores de siderurgia. Petróleo
e metalurgia, enquanto empresas nacionais ocupam áreas diversificadas.
A cidade do Rio de Janeiro, caracterizada durante muito tempo como capital
administrativa do Brasil até a criação de Brasília, possui também um grande parque
industrial. Porém, não tem as mesmas características de alta produção e
concentração de São Paulo. Constitui-se também, de empresas de vários tipos,
destacando-se as indústrias de refino de petróleo, estaleiros, indústria de material de
transporte, tecelagem, metalurgia, papel, têxtil, vestuário, alimentos, etc.
Minas Gerais, de passado ligado à mineração, assumiu importância no setor
metalúrgico após a 2º Guerra Mundial e passou a produzir principalmente aço, ferro-
gusa e cimento para as principais fábricas do Sudeste. Belo Horizonte tornou-se um
centro industrial diversificado, com indústrias que vão desde o extrativismo ao setor
automobilístico.

Além do triângulo São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, existem no Sudeste
outras áreas industriais, a maioria apresentando ligação direta com algum produto
ou com a ocorrência de matéria-prima. É o caso de Volta Redonda, Ipatinga, Timóteo,
João Monlevade e Ouro Branco, entre outras, ligadas à siderurgia. Outros centros
industriais estão ligados à produção local, como Campos e Macaé (açúcar e álcool),
Três Corações, Araxá e Itaperuna (leite e derivados), Franca e Nova
Serrana(calçados), Araguari e Uberlândia(cereais).
Sul:
A industrialização do Sul, tem muita vinculação com a produção agrária e
dentro da divisão regional do trabalho visa o abastecimento do mercado interno e as
exportações. O imigrante foi um elemento muito importante no início da
industrialização como mercado consumidor e no processo industrial de produtos
agrícolas, muitas vezes em estrutura familiar e artesanal.
A industrialização de São Paulo implicou na incorporação do espaço do Sul
como fonte de matéria-prima, implicou também na incapacidade de concorrência das
indústrias do Sul, que passaram a exportar seus produtos tradicionais como calçados
e produtos alimentares, para o exterior. Com as transformações espaciais
ocasionadas pela expansão da soja, o Sul passou a ter investimentos estrangeiros em
indústrias de implementos agrícolas.
A indústria passou a se diversificar para produzir bens intermediários para as
indústrias de São Paulo. Nesse sentido o Sul passou a complementar a produção do
Sudeste. Daí considerarmos o Sul como sub-região do Centro-Sul. Objetivando a
integração brasileira com os países do Mercosul, a indústria do Sul conta com
empresas no setor petroquímico, carboquímico, siderúrgico e em indústrias de ponta
(informática e química fina).

Nordeste:

A agroindústria açucareira é uma das mais importantes, visando sobretudo a


exportação do açúcar e do álcool. As indústrias continuam a tendência de intensificar
a produção ligada à agricultura (alimentos, têxteis, bebidas) e as novas indústrias
metalúrgicas, químicas, mecânicas e outras. A exploração petrolífera no Recôncavo
Baiano trouxe para a região indústrias ligadas à produção refino e utilização de
derivados do petróleo. As indústrias estão concentradas nas mãos de poucos
empresários e os salários pagos são muito baixos, acarretando o empobrecimento da
população operária.
O sistema industrial do Nordeste, concentrado na Zona da Mata, tem pouca
integração interna. Encontra-se somente em alguns pontos dispersos e concentra-se
sobretudo nas regiões metropolitanas: Recife, Salvador e Fortaleza
A rede rodoviária acha-se mais integrada a outras regiões do que dentro do
próprio Nordeste. A construção da rodovia, ligando o Nordeste (Zona da Mata) ao
Sudeste e ao Sul, possibilitou o abastecimento do Nordeste com produtos
industrializados no Sudeste e o deslocamento da população nordestina em direção a
este.
Centro-Oeste:
Na década de 60, a industrialização a nível nacional adquire novos padrões. As
indústrias de máquinas e insumos agrícolas, instaladas no Sudeste, tiveram mercado
consumidor certo no Centro-Oeste, ao incentivarem-se os cultivos dos produtos de
exportação em grandes áreas mecanizadas.
Com tudo isso, o Centro-Oeste tornou-se a segunda região em criação de
bovinos do País, sendo esta a atividade econômica mais importante da sub-região.
Sua produção de carne visa o mercado interno e externo. Existem grandes
matadouros e frigoríficos que industrializam os produtos de exportação. O
abastecimento regional é feito pelos matadouros de porte médio e matadouros
municipais, além dos abates clandestinos que não passam pela fiscalização do
Serviço de Inspeção Federal.
Sua industrialização se baseia no beneficiamento de matérias-primas e cereais,
além do abate de reses o que contribui para o maior valor de sua produção industrial.
No estado de Goiás por exemplo, existem indústrias em Goiânia, Anápolis,
Itumbiara, Pires do rio, Catalão, Goianésia e Ceres. Goiânia e Anápolis, localizadas
na área de maior desenvolvimento econômico da região, são os centros industriais
mais significativos, graças ao seu mercado consumidor, que estimula o
desenvolvimento industrial. Contudo, os produtos alimentares representam o maior
valor da produção industrial.

Norte:
A atividade industrial no Norte, é pouco expressiva, se comparada com outras
regiões brasileiras. Porém, os investimentos aplicados, principalmente nas últimas
décadas, na área dos transportes, comunicações e energia possibilitaram à algumas
áreas o crescimento no setor industrial, visando à exportação. Grande parte das
indústrias está localizada próxima à fonte de matérias-primas como a extração de
minerais e madeiras, com pequeno beneficiamento dos produtos.
A agroindústria regional dedica-se basicamente ao beneficiamento de
matérias-primas diversas, destacando-se a produção de laticínios; o processamento
de carne, ossos e couro; a preservação do pescado, por congelação, defumação,
salga, enlatamento; a extração de suco de frutas; o esmagamento de sementes para
fabricação de óleos; a destilação de essências florestais; prensagem de juta, etc. Tais
atividades, além de aumentarem o valor final da matéria-prima, geram empregos.
As principais regiões industriais são Belém e Manaus. Na Amazônia não
acontece como no Centro-sul do país, a criação de áreas industriais de grandes
dimensões.
REFERÊNCIAS

http://geografia-ensinareaprender.blogspot.com.br/2012/05/espaco-rural-brasileiro.html
http://www.brasil.gov.br/sobre/economia/setores-da-economia

http://www.brasilescola.com/brasil/rural-urbano-no-sudeste.htm

http://www.grupoescolar.com/pesquisa/agricultura-no-sudeste-do-brasil.html

http://www.mundoeducacao.com.br/geografia/agropecuaria-no-sertao-nordestino.htm

http://www.coladaweb.com/geografia-do-brasil/o-espaco-industrial-no-brasil

https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=2&cad=rja&uact=8&ved=0
ahUKEwjMtsa3q97VAhWGfZAKHVVEDK8QFggsMAE&url=https%3A%2F%2Fwww.estudopratico.com.
br%2Fo-espaco-industrial-no-brasil%2F&usg=AFQjCNHhjr-cXLhwqFS4tTlFpjpcRU6MOg

https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=7&cad=rja&uact=8&ved=0
ahUKEwjMtsa3q97VAhWGfZAKHVVEDK8QFghMMAY&url=http%3A%2F%2Fwww-
geografia.blogspot.com%2F2012%2F06%2Fespaco-industrial-
mundial.html&usg=AFQjCNFJ7PneeQAI1PsZeoLP_Oh16DMBnA

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