Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
TRÊS LAGOAS
JUNHO/2015
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO DO SUL
CAMPUS TRÊS LAGOAS
CURSO: ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
TRÊS LAGOAS
JUNHO/2015
Dedico este trabalho aos meus pais Dilmo e
Gisele e ao meu irmão Guilherme que sempre
me apoiaram e incentivaram.
AGRADECIMENTO
Esse projeto tem como objetivo analisar uma empresa do setor metalúrgico sob a ótica do
estudo de tempos e movimentos, analisando e comparando tempos sintéticos com tempos de
operação. Para tal pesquisa foi elaborado um questionário semi-estruturado que foi entregue
aos funcionários da empresa, de forma que tais responderam de forma clara e objetiva.
Também, utilizou-se uma folha de verificação, para a coleta dos dados necessários para o
estudo de tempos e para a comparação do método empregado com o resultado obtido. Depois
de realizado o estudo, contemplando as características da empresa, da operação e do produto,
foi possível notar que o método MTM é realmente eficaz ao aproximar os tempos sintéticos
com os tempos reais. Comparando os resultados entre o método MTM e o método atualmente
empregado pela empresa, fica claro que o primeiro possui acurácia considerável. Os tempos
sintéticos foram de grande auxílio para a empresa em questão, que utilizou seus dados no
sistema atual de obtenção de tempos, e encontrou resultado confiável.
This project aims to analyze a company in the metallurgical sector from the perspective of
time and motion study, analyzing and comparing synthetic times with operating times. For
this research it designed a semi- structured questionnaire was delivered to company
employees, so that such answered clearly and objectively. In addition, a check sheet was used
to collect the data needed for the study of time and to compare the method used with the
result. After conducted the study, covering the company's characteristics, operation and
product, it was noticeable that the MTM method is really effective when approaching
synthetic times with actual times. Comparing the results between the MTM method and the
method currently employed by the company, it is clear that the former has considerable
accuracy. Synthetic times were a great help to the company in question, which used its data in
the current system for obtaining time, and found reliable result.
Key words: Synthetic Times, MTM, time and motion study, operations analysis, proposal for
improvement.
LISTA DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
Toda organização se preocupa com a produção de bens ou serviços, utilizando
homens, máquinas e materiais (BARNES, 1977). O estudo de tempos e movimentos fornece
ferramentas essenciais para o projeto de instalações produtivas, ou para projetos de operações
fabris tendo como foco o estudo de todas as variáveis presentes em uma operação. Seu uso é
justificado pela busca de excelência nas operações e assim, alcance de uma maior
produtividade.
Devido a sua enorme abrangência é possível relacionar as suas metodologias de
análise e projeto de trabalho em vários setores, como por exemplo, o metalúrgico. O estudo de
tempos e métodos é totalmente aplicável nesses setores (BARNES, 1977).
Devido ao fato desse estudo priorizar um uso mais eficiente de recursos, as
empresas desse setor o utilizam na busca pelo ganho de produtividade. A racionalização do
trabalho leva a redução de custos e se torna ferramenta estratégica (CHIAVENATO, 2004).
As ferramentas utilizadas, embora tenham vasta utilização, necessitam de atenção
quando utilizadas em outro ambiente; de modo que o estudo de tempos e movimentos sempre
exigirá estudos constantes e atualizações.
Nesse sentido, esta monografia busca analisar e projetar um setor produtivo em
uma empresa metalúrgica com o foco em estudar a eficiência das ferramentas, principalmente
dos tempos sintéticos, em um ambiente diferente de indústrias de bens.
1.1 OBJETIVO
Esse projeto tem como objetivo analisar uma empresa do setor metalúrgico sob a
ótica do estudo de tempos e movimentos. Os objetivos gerais podem ser listados como:
Analisar e comparar os tempos de produção reais com os tempos sintéticos;
Verificar se o uso de tempos sintéticos para obtenção de tempos de produção é
satisfatório;
Propor um cenário de melhoria baseado nas metodologias empregadas
1.2 JUSTIFICATIVA
Os tempos sintéticos utilizam o esquema do local de trabalho e a descrição do
método a ser empregado para calcular o tempo necessário para execução (BARNES, 1977).
Devido a este fato, sua utilização é bem encaixada em operações que nunca foram executadas
14
2. REFERENCIAL TEÓRICO
Neste capitulo serão apresentadas as referências teóricas necessárias para embasar
esta monografia, sendo dividida em conceitos gerais da engenharia de métodos, análise do
projeto e do trabalho, ergonomia, economia de movimentos e sistemas pré-estabelecidos de
tempos sintéticos.
Operação
Transporte
Inspeção
Espera
Armazenamento
Fonte: Barnes, 1977
outro tipo de análise que pode ser elaborada em função do tempo; um gráfico deste tipo é
chamado de gráfico de atividades. O gráfico de atividades “tem valor especial na análise de
trabalho de manutenção, de atividade de pessoas em um grupo e de operações em que o
trabalho está desbalanceado e onde é "necessária" a existência de esperas” (BARNES, 1977).
Outra representação, a representação do gráfico homem-máquina é usada quando
operador e máquina trabalham alternadamente, sendo que enquanto a máquina espera, o
operador a alimenta ou remove o produto acabado, e quando o operário espera a máquina
realiza a tarefa. O foco em fazer uso desse tipo de gráfico é a busca pela eliminação das
esperas, tanto do funcionário quanto da máquina. Os tempos são registrados com exatidão, as
operações são detalhadas e apresenta-se a informação em um gráfico em escala (BARNES,
1977).
2.3 ERGONOMIA
Segundo Barnes (1977) “os conhecimentos das capacidades naturais e habilidades
de um ser humano são de vital importância no projeto do processo como também do
equipamento, do método de trabalho e do ambiente para melhor servir os operários que ali
trabalharão”. O autor define ergonomia como sendo o estudo da adaptação de tarefas e
23
“Estudo de tempos é uma técnica que permite fixar de maneira mais precisa
possível, partindo de um numero limitado de observações, o tempo necessário à execução de
uma dada tarefa, segundo normas de rendimento bem definidas” (FULLMAN, 1975).
É importante relevar que o tempo-padrão firmado para a operação não estará
correto se os componentes de medição tiverem mudado, como por exemplo, o método de
execução, os matérias, máquinas ou outra condição de trabalho diferente da que vigorava
quando o estudo de tempos foi realizado (BARNES, 1977).
A execução do estudo de tempos consiste na obtenção e registro das informações
necessárias, na divisão das tarefas em elementos, na captação dos dados desses elementos, na
cronometragem, na determinação do número de ciclos a serem cronometrados, na avaliação
do ritmo do operador e na preparação do local de trabalho (BARNES, 1977).
Os registros necessitam conter precisamente o número, dimensão e descrição de
ferramentas, dispositivos, calibres e templates. Deve-se registrar o nome e o número do
operador, e, finalmente, a folha de observações deve ser assinada pelo analista. O tempo-
padrão calculado adota apenas uma operação, então é necessário o registro na folha de
observação com uma descrição completa e detalhada do método (BARNES, 1977).
Em relação à divisão das tarefas em elementos, com base nos estudos de Gilbreth,
todo trabalho manual pode ser dividido em movimentos fundamentais da mão. Nessa ocasião
essas subdivisões têm duração excessivamente curta para serem cronometradas com
cronômetros comuns de tal modo que um número delas precisa ser agrupado em elementos de
duração suficiente para que possa ser convenientemente cronometrado (BARNES, 1977).
Na divisão de uma operação em elementos, Barnes (1977) cita três regras básicas:
Os elementos devem ser tão curtos quanto o compatível com uma medida precisa.
O tempo de manuseio deve ser separado do tempo-máquina.
Os elementos constantes devem ser separados dos elementos variáveis.
Onde:
N’ = número efetivo de observações do elemento;
X = leitura do cronômetro ou observação individual;
ΣX = somatório das leituras.
O analista de estudo de tempos então precisa avaliar a velocidade do operador,
enquanto estiver fazendo o estudo. Para esse estudo é chamado avaliação de ritmo. Para
Barnes (1977) a avaliação de ritmo “é o processo durante o qual o analista de estudos de
tempos compara o ritmo do operador em observação com o seu próprio conceito de ritmo
normal”. O ritmo é determinado pela avaliação pessoal do analista e o tempo-padrão só se
estabelece baseado no julgamento analítico.
30
0,13 A2 0,12 A2
0,11 B1 Excelente 0,10 B1 Excelente
0,08 B2 0,08 B2
0,03 C2 0,02 C2
-0,10 E2 -0,08 E2
-0,22 F2 -0,17 F2
Condições Consistência
g) Desmontar: elemento básico usado para quebrar o contato entre dois objetos.
Inclui um movimento involuntário, resultante do repentino término da resistência. O tempo
para desmontar é afetado por três variáveis: classe de ajuste, facilidade de manuseio e cuidado
requerido no manuseio.
h) Tempo para os olhos: Na maioria dos trabalhos, o tempo de deslocamento e
focalização dos olhos não é fator limitante e, consequentemente, não afeta o tempo para
operação. Entretanto, quando os olhos dirigem os movimentos das mãos ou do corpo, torna-se
necessária a consideração de tempos para os olhos. Há dois tipos de movimentos dos olhos:
tempo de focalização e tempo de deslocamento do olhar (tempo de movimentação dos olhos).
i) Movimentos do corpo, perna e pé: são elementos empregado quando o ocorre o
deslocamento de alguma parte do corpo, perna ou pé. É obtido através das distâncias dos
pontos.
Segundo Leite e Sales (2010) os tempos sintéticos são “uma maneira de se obter o
tempo das atividades de forma rápida, eficiente e próxima do real. ” Ainda segundo os
autores, o MTM se faz boa ferramenta ao prever o tempo de execução de uma atividade que
ainda não existe, predeterminar os tempos de processos já iniciados e até mesmo simular uma
possível alteração do trabalho da empresa.
Outro benefício é o baixo custo em relação ao método comum de determinação de
tempos. Enquanto um estudo de tempos que utilize o método de cronometragem pode
demorar semanas, devido a necessidade de testes para escolher o funcionário adequado, dias
de observação e descarte de tempos anormais, o MTM utiliza valores já tabelados tendo como
fonte de dados a situação do ambiente de trabalho que se irá realizar a tarefa e como ela será
feita (LEITE; SALES, 2010).
36
3. METODOLOGIA DE PESQUISA
O presente capítulo exibe os métodos de pesquisa aplicados e seus referentes
instrumentos. Os aspectos metodológicos estão separados em método científico, método de
pesquisa, abordagens de pesquisa e técnicas e instrumentos de pesquisa, conforme a Tabela 2.
Pode-se encontrar certa relação entre os fenômenos observados e assim a generalização dessa
relação.
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Este capítulo apresenta a aplicação do estudo de caso, os resultados e algumas
discussões a respeito dos objetivos do estudo. Ele está dividido em 4 partes: a primeira sendo
a caracterização da empresa, do posto de trabalho a ser estudado e das operações realizadas. A
segunda parte apresenta os dados coletados e a análise dos mesmos seguindo a teoria dos
tempos sintéticos. A terceira parte trata dos dados coletados após a realização das operações e
o confronto de dados para checar se os tempos sintéticos estão de acordo com o tempo padrão.
A quarta parte apresenta as melhorias propostas para esse posto de trabalho e algumas
discussões.
levados para as bancadas de trabalho onde são montados; o operador responsável na bancada
monta o conjunto seguindo o desenho. Os conjuntos então partem para o pátio de montagem,
onde são montados na máquina e ajustados.
O posto de trabalho estudado neste trabalho é o de Bancada de Trabalho, onde o
operador pega os itens necessários para o conjunto e monta seguindo o desenho. O produto
em que foram obtidos os dados foi o conjunto pré-cabeçote A. Esse conjunto compreende a
montagem inicial dos quatro conjuntos pertecentes a uma máquina automotiva.
Placa Metálica A 1 300x160mm - 3/8 pol. Aço SAE 1020 3,60 kg.
Placa Metálica B 1 500x430mm – 3/8 pol. Aço SAE 1020 16,1 kg.
Transporte
Transporte
Operação
Inspeção
Estoque
Passo Descrição
Espera
1 Placas metálicas e suportes na estante com pallet
2 Levar a Placa Metálica B para a bancada de trabalho
3 Posicionar a Placa Metálica B deitada e no centro da mesa
4 Ir para a estante com pallet
5 Levar os quatro suportes do pallet até a mesa
6 Posicionar os quatro suportes em cima da placa metálica
7 Verificar se os furos do suporte se encaixam com os da placa metálica
8 Parafusos, porcas e arruelas em caixas anexadas à mesa
9 Encaixar as porcas nos hexágonos
10 Encaixar as arruelas nos furos internos
11 Parafusar a Placa Metálica B e os suportes
Fonte – Elaborado pelo autor
trabalho fornece as características que serão utilizadas na construção de uma tabela de tempos
sintéticos.
Obtido as informações necessárias, a primeira etapa na elaboração de uma tabela
de tempos sintéticos é o desmembramento das operações em termos do modelo utilizado para
estudar o processo. Como o modelo utilizado é o MTM, as operações necessitam ser
traduzidas em Alcançar, Agarrar, Movimentar, Girar, Posicionar, Soltar, Desmontar,
Movimento dos Olhos e Movimentos do corpo. Como visto na Tabela 4, as operações foram
transcritas de acordo com o modelo MTM, como o exemplo: a operação de levar a Placa
Metálica B para a bancada foi desmembrada em Alcançar, Agarrar, Movimentar, Posicionar e
Soltar a Placa B.
Feito isso, é necessário relacionar as características de cada operação
desmembrada com o tipo condizente à tabela, chamado de Caso. Cada operação (seja Agarrar,
Movimentar, etc.) possui certos parâmetros que são utilizados pela tabela para estabelecer um
tempo sintético adequado ao tipo de trabalho. Uma operação de Posicionar, por exemplo,
pode exigir muita, pouca ou nenhuma pressão, e isso afeta diretamente no tempo necessário
para a realização do trabalho e é levado em conta pelo MTM. Nessa etapa é necessário
conhecer as operações a serem executadas, bem como as ferramentas e itens utilizados. Essas
informações estão presentes nos Anexos A, B, C, D e E.
A próxima etapa é utilizar informações de distância e peso para os tipos de
operações que necessitem desses dados para estabelecer um tempo sintético. Como as tabelas
de tempos utilizam as medidas de distância em polegadas, a tabela elaborada por este trabalho
apresenta as distâncias em milímetros e sua conversão para polegada. Distâncias muito
pequenas não são contabilizadas (a não ser que se repitam por muitas vezes) pelo fato de não
alterarem a estipulação dos tempos sintéticos.
As operações de Agarrar, Posicionar, Soltar e Desmontar não utilizam a distância
para estabelecer tempo sintético, então tais tempos são estabelecidos imediatamente após a
relação de cada tipo de operação com o caso específico. A operação de Girar requere o peso
suportado pela mão durante a operação e o grau de giro a ser executado; encontrando esses
dados, encontra-se o tempo sintético para essa operação. O Tempo de Movimentação dos
Olhos utiliza a distância como variável independente, e não possui tempo tabelado, o tempo
sintético é encontrado a partir da aplicação da fórmula do tempo de movimentação dos olhos
mais o adicional do tempo de focalização dos olhos.
As operações Alcançar, Movimentar e Tempo de movimentação do corpo, pernas
e pé também utilizam a distância, embora nesses casos os tempos estejam tabelados
45
Inspeção
Estoque
Passo Descrição
Espera
Inspeção
Estoque
Passo Descrição
Espera
Inspeção
Estoque
Passo Descrição
Espera
A partir desse ponto pode-se realizar algumas análises a respeito dos tempos
coletados. Primeiramente é possível notar que os tempos totais, em sua maioria, estão por
volta de 6 minutos: a média dos tempos é de 5,984722 minutos. Isso é em torno de 10% maior
do que o tempo estipulado pelo método MTM, que foi de 5,443308.
Conforme mostra a Figura 10, os dados seguem uma tendência, apesar de estarem
um pouco acima dos valores obtidos pelos tempos sintéticos. O valor de 10% isolado, nessa
operação de montagem do conjunto pré-cabeçote, não apresenta significativa relevância ao
comparar-se com o lead time total de uma máquina. Todavia se esse valor for acumulado em
todas as operações, a discrepância entre tempo real e sintético pode ser relevante.
proposta de melhoria, pois com ela foi possível estabelecer o foco da melhoria e estabelecer
um novo cenário, com novos tempos sintéticos, avaliando se a proposta é viável ou não.
5. CONCLUSÃO
Este capítulo apresenta as discussões finais a respeito sobre esse trabalho, as
limitações encontradas e proposições para trabalhos futuros.
o método atualmente empregado pela empresa, fica claro que o primeiro possui acurácia
considerável, e é uma ferramenta excelente se usada em conjunto com algum outro método de
obtenção de tempos. Ao utilizar os tempos obtidos no MTM no sistema de compras, liberação
de ordens de produção, a empresa conseguiu, na parte foco do estudo, produzir um lead time
confiável. A operação de montagem do conjunto pré-cabeçote foi estimada com precisão
suficiente, utilizando os dados do método MTM no método empregado atualmente pela
empresa.
Além disso, o MTM é uma ferramenta de análise de melhoria de operações. Ao
desmembrar e classificar as micro-operações, a tabela explicita quais destas impactam
profundamente nos tempos de operação, e quais podem ser realocadas ou excluídas. Também
pode ser utilizada para simular um cenário de melhorias, de modo que a empresa tenha
alguma informação de viabilidade de um projeto de melhoria. A melhoria proposta por este
trabalho não foi implantada na empresa, pois a esta pretende primeiro estender esse estudo de
tempos sintéticos para outras áreas e produtos.
Conclui-se que o MTM é uma ferramenta global para o estudo de tempos e
movimentos, sendo que sua utilização necessita de constante aprendizado e treino. Os tempos
sintéticos foram de grande auxílio para a empresa em questão, que utilizou seus dados no
sistema atual de obtenção de tempos, e encontrou resultado confiável.
Como proposto, todos os objetivos deste trabalho foram alcançados.
REFERÊNCIAS
IIDA, I. Ergonomia: projeto e produção. 2ª edição revista e ampliada São Paulo: Edgar
Blücher, 2005.
Sobre a empresa
1. Qual sua idade? Peso? Altura?
2. Há quanto tempo você trabalha na empresa?
3. Você é responsável por quais operações?
4. Quantas horar você trabalha por dia?
5. Suas ferramentas de trabalho estão em bom estado? Existe algum tipo de manutenção?
6. Existem tempos de descanso entre as operações? Se sim, de quanto tempo?
7. Sente dores ou mal estar após a jornada de trabalho? Se sim, explique.
8. Já recebeu algum treinamento para realizar a operação? Se sim, explique brevemente.
9. Durante o tempo de trabalho, você está sempre na posição ereta? É necessário agachar
ou deitar durante a operação? Você está sempre mudando de posição?
10. Você tem autonomia para melhorar seu ambiente de trabalho? Tem alguma ideia de
melhoria que possa ser implantada no seu posto de trabalho? Se sim, qual?
11. Quais são os procedimentos pré-operação, ou seja, o que você precisa fazer antes de
começar a operação?
.
ANEXO B - TABELA DE TEMPOS SINTÉTICOS - MOVIMENTAR
Tempo TMU Peso Permitido
Distância
mãos em
movimentada Peso Constant Caso e Descrição
movimen Fator
em polegadas (lb) até e TMU
A B C to b
3/4 ou menos 2,0 2,0 2,0 1,7
2,5 0,0 0,0
1 2,5 2,9 3,4 2,3
A. Move objeto para
2 3,6 4,6 5,2 2,9
7,5 1,1 2,2 outra mão ou contra o
3 4,9 5,7 6,7 3,6
anteparo
4 6,1 6,9 8,0 4,3
12,5 1,1 3,9
5 7,3 8,0 9,2 5,0
6 8,1 8,9 10,3 5,7
17,5 1,2 5,6
7 8,9 9,7 11,1 6,5
8 9,7 10,6 11,8 7,2
22,5 1,2 7,4 B. Move objeto para
9 10,5 11,5 12,7 7,9
local aproximado ou
10 11,3 12,2 13,5 8,6
27,5 1,3 9,1 indefinido
12 12,9 13,4 15,2 10,0
14 14,4 14,6 16,9 11,4
32,5 1,3 10,8
16 16,0 15,8 18,7 12,8
18 17,6 17,0 20,4 14,2
37,5 1,4 12,5
20 19,2 18,2 22,1 15,6
22 20,8 19,4 23,8 17,0
42,5 1,4 14,3 C. Move objeto para
24 22,4 20,6 25,5 18,4
local exato
26 24,0 21,8 27,3 19,8
28 25,5 23,1 29,0 21,2 47,5 1,5 16,0
30 27,1 24,3 30,7 22,7
ANEXO C - TABELA DE TEMPOS SINTÉTICOS – GIRAR, ALGARRAR E
POSICIONAR
Tempo
Caso Descrição do Agarrar
TMU
1A 2,0 Agarrar e levantar - Pequeno, médio ou grande objeto sozinho, facilmente agarrado
1B 3,5 Objetos muito pequenos ou objetos deitados numa superfície plana
1C1 7,3 Interferência no agarrar na base e num lado de objetos quase cilíndricos. Diâmetro maior que 1/2''
1C2 8,7 Interferência no agarrar na base e num lado de objetos quase cilíndricos. Diâmetro de 1/4'' até 1/2''
1C3 10,8 Interferência no agarrar na base e num lado de objetos quase cilíndricos. Diâmetro menor que 1/4''
2 5,6 Reagarrar
3 5,6 Agarrar - Transferir
4A 7,3 Objetos misturados com outros, procurar e selecionar é necessário. Maiores que 1" x 1" x 1"
4B 9,1 Objetos misturados com outros, procurar e selecionar é necessário. 1/4'' x 1/4'' x 1/8'' até 1" x 1" x
4C 12,9 Objetos misturados com outros, procurar e selecionar é necessário. Menores que 1/4'' x 1/4'' x 1/8''
5 0,0 Contato, escorregar e enganchar
Fácil Difícil
Classe de ajuste - Posicionar Simetria
Manuseio Manuseio
S 5,6 11,2
1 - Frouxo Não é requerida pressão SS 9,1 14,7
NS 10,4 16,0
S 16,2 21,8
2 - Justo Pouca pressão requerida SS 19,7 25,3
NS 21,0 26,6
S 43,0 48,6
3 - Exato Muita pressão requerida SS 46,5 52,1
NS 17,8 53,4
ANEXO D - TABELA DE TEMPOS SINTÉTICOS – SOLTAR, DESMONTAR E
TEMPO DE MOVIMENTO DOS OLHOS
Fácil Difícil
Classe de ajuste - Desmontar
Manuseio Manuseio
1. Frouxo - Pouco esforço, encaixe com
4,0 5,7
movimento subsequente
Tempo de Movimentação dos olhos: 15,2 x T/D TMU, com valor máximo de 20 TMU