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Perguntas de Religiões Comparadas tema I e II

Ivonete Silveira Moreira

Tema 1

1. Sobre as Deidades tardias, cite 2 e comente:

Deus das Letras - É chamado Wen Tchang. Habita em certa constelação ou


lugar celeste, próximo da Ursa Maior (provavelmente se trate também de uma
constelação). Diz-se que baixou 17 vezes à Terra, a última vez sob a forma de
Cang-Ya, misteriosa personagem do século III. Outra versão diz que “penetrou
nos despojos de Cang-Ya”, como se este tivesse morrido e depois ressuscitado
com este novo espírito. (Poderia relacionar-se com o Budhismo e o corpo
Sambhoga).
Koei Sing, deidade das quatro estrelas do Carro da Ursa Maior; este
Koei Sing aparece depois identificado com o Deus dos Exames.
As decidas à Terra deste Deus representavam uma série de trabalhos e
proezas extraordinárias, com as de Hércules.

O Deus da Roupa Vermelha - Chamado Ku-hi, forma uma espécie de tríade


com os dois anteriores e é também protetor dos estudantes e estudiosos.
Porém, tem a característica de interceder inclusive pelos piores estudantes, por
aqueles que sempre fracassam nos exames, que lhe têm especial estima. Os
Taoístas identificavam-no com um Guardião das Portas exageradamente
armado e de aspecto temível.

2. Comente sobre o Deus da Alegria:

Chamado Pu Tai. É confundido com o Budha, pois muitos desses Budhas


excessivamente gordos e sorridentes não representavam o Avatar, mas sim a
esta deidade tardia. Geralmente assume a figura de um gordíssimo e fofo
personagem, semi-recostado, de longas orelhas e cabeça raspada ou, pelo
menos, sem cabelo evidente. Seu avultado ventre mostra o umbigo por entre a
túnica aberta. É também, símbolo da moleza e da despreocupação; mas não
nos parece torpe, mas sim uma espécie de deificação da indiferença filosófica
somada a uma idéia de conforto quase pantagruélico. Ás vezes tem entre as
mãos um pêssego; outras vezes, sustem um leque; porém, sua característica
fundamental é que tem uma perna para cima, outra cruzada e está meio
deitado enquanto sorri.
Tema 2

1. Quais são as virtudes de um Bom Príncipe deve ter para uma


Cidade Perfeita?
1) Cultivar sua própria conduta.
2) Honrar os homens de valor.
3) Ser afetuoso e cumprir seus deveres para com seus governados.
4) Mostrar respeito aos Ministros de Estado.
5) Identificar-se com os interesses e bem-estar de todo o corpo de Serviços
Públicos.
6) Ser como um Pai para o povo.
7) Estimular o cultivo, progresso e renovação das Artes.
8) Ser cordial e amável com os estrangeiros.
9) Interessar-se pelo bem-estar dos dirigentes do Império.

2. Comente a Doutrina Politica de Confúcio


“Quando o “Grande Princípio” prevalece, todo o mundo se transforma
num Estado Ideal; os homens de maior talento, virtude e habilidade são eleitos;
eles chegam a acordos sempre sinceros e cultivam a paz universal...Deste
modo, os homens não olham seus pais como únicos pais, nem tratam seus
filhos como seus únicos filhos.
Confúcio dava grande importância à confiança que se deve depositar num
mandatário e afirmava que a este seria mais fácil governar sem soldados e
sem alimentos do que sem confiança. Também como Platão, acreditava que a
Política devia fundamentar-se na Educação.
Afirmou que a “vida de um homem moral é a verificação de uma ordem moral
no Universo.

3. Segundo Jaspers cite algumas causas da decadência gradual do


Confucionismo:

1) A transformação do conceito do Uno e do não-saber sobre o Uno em


indiferença metafísica.
2) Transformação do primitivo humanismo confucionista, sóbrio porém vital e
inegoísta, num utilitarismo administrativo, pedante e chato.
3) Transformação da Moral Profunda em normas fixas externas. Pouco a
pouco importam mais aparências que a consciência íntima, e mais o
aspecto e imagem política que o bem e a realidade.
4) Transformação do pensamento em dogmas de conhecimento teorético;
plasmam-se alternativas; desprendem-se cuidadosamente detalhes nos
quais o Mestre jamais teria perdido seu tempo. O racionalismo resoluto
resseca a mística e o coração da doutrina afunda mais e mais entre as
inúteis defesas que em seu nome elaboram-se.
5) Transfomação do saber num aprender formal sistematizado. Desenvolve-se
a casta dos Literatos, os que são “melhores” quanto mais ilustração tenham,
sejam ou não virtuosos e autênticos. Não se investiga e revitaliza a
essência do antigo, senão que tudo se reduz a uma cópia formal. A figura
do sábio Confúcio deifica-se mais e mais, e portanto, é “separada” da
Humanidade, é convertida num arquétipo “analcansável” e que somente
pode ser imitado. O Mestre já não é fonte criadora de inspiração, senão que
muitas vezes é um limite estereotipado, um “teto” ao qual sempre há que
olhar “como a Lua e o Sol”, sem maior proposição que inteligir. Tão
somente é adorado...

4. Sobre a Vida de Lao-Tsé, que detalhe podemos extrair do Shi Chih:


“A prática de Lao-Tsé foi a do Tao e a Virtude. Sua doutrina realça a
ocultação do ser e o não ter nomes. Viveu durante longo tempo no Estado de
Chow, porém prevendo a decadência do Estado, foi-se embora e chegou à
fronteira. O oficial que guardava a fronteira chamava-se Yin Hsi. Este lhe disse:
‘Senhor, se vais para afastar-te, rogo-te que componhas um livro para mim’.
Lao-Tsé, então, escreveu um livro de uma primeira e uma Segunda
parte, discutindo os conceitos do Tao e da Virtude, e escreveu 5000 e alguns
mais caracteres. Depois se foi. Ninguém sabe onde morreu.”

5. Fale-nos sobre o significado do TAO:


Seu conceito não é próprio de Lao-Tsé; ele não o inventa, mas lança-o
novamente, colocando novamente em circulação, digamos que o “popularizou”.
(De fato era um conceito muito antigo na China).
Na época arcaica Tao significa uma Via para conquistar a Harmonia com
o Universo, é como se fosse o Caminho.
A partir de Lao-Tsé o conceito se modifica por seus próprios seguidores,
até converter-se na “Realidade Suprema” ou “Deidade Absoluta”. (No Tao Te
King é a “Mãe dos 10.000 seres; Pai e Mãe da doutrina; Parte de todas as
coisas,” etc. São metáforas que, ao popularizar-se o Tao, converte-o em
Deus).
Apesar de tudo, Lao insiste em que o TAO é “O Absoluto” e impessoal,
tanto que não se lhe pode atribuir nenhuma das qualidades e ao contrário, é
fonte de toda qualidade.
Quando o TAO identifica-se com o Absoluto, com o UNO, então se
converte n’Aquele que engendra o mundo variável; e uma vez neste mundo
variável termina seu ciclo, retorna ao TAO, para gerar de novo, outra vez, o
mundo, etc.

6. Como chegar ao TAO, ao UNO?


A união com o TAO é a finalidade mais importante do homem na vida.
Quando alguém conhece o TAO, a alma o busca de tal modo que a realidade
do mundo circundante começa a perder importância: acima de tudo se busca
esta união com o TAO.
Esta re-união não é passiva. O homem tem que por em jogo sua
Vontade. A reunião com o TAO não é só uma questão de conhecimento, não é
só questão de ciência, é SABER. (Não é que a ciência ou o conhecimento não
sirvam, senão que sozinhos não bastam). Além disso, é necessária a
VIVÊNCIA MÍSTICA, a VIVÊNCIA INTERIOR.
A alma sente o TAO, a princípio como uma primeira chispa de Intuição.
Essa vivência interior leva-o a produzir um vazio interior.
O “vazio interior” de que falam, após o “primeiro impacto”, é uma
sensação interior de “não Ter nada”, de estar órfão.

7. Qual a moral da não ação segundo o Taoísmo?


A não-ação taoísta supõe buscar a ação mais nobre e natural dentro de
nós mesmos. Uma ação que tenha em nós a mesma naturalidade da água
quando corre. Seria o não ir contra as Leis da Natureza, mas a favor dela.

8. Qual a visão Taoísta sobre a morte?


A morte significa a libertação momentânea do corpo (acreditavam na
reencarnação) e que entre vida e vida existe um descanso de libertação.
Reconhecem que existem sábios que sem chegar à morte podem
libertar-se das ataduras da matéria, através da Iniciação.

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