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Monológo da Mulher Muçulmana

Eu me chamo Yamila Aziz Gulchan. Sou muçulmana, e sigo a religião do Islamismo.


Islamismo significa submissão, e eu me submeto como escrava aos desejos de Alá
nosso criador e juiz, pois me ensinaram que, embora Alá sendo misericordioso, ele
não ama todos os homens, por isso tenho que segui-lo rigorosamente para que Alá
tenha piedade de mim. Leio diariamente o alcorão, que é o livro sagrado. O islamismo
para nós não é apenas uma religião, mas um modo de vida completo, que dita regras
de fé e de comportamento para cada momento de nossas vidas. As mulheres não
podem sair nas ruas sem estarem usando a jilaba, que é o véu que cobre os seus
cabelos e rostos, pois é proibido para uma mulher casada que outros homens vejam
os seus encantos. Na realidade as regras para as mulheres muçulmanas são rígidas.
Não posso sair sozinha para passear, não posso rir alto, mascar chicletes ou entrar
em uma confeitaria para fazer um lanche.O que se espera de mim? É que eu fique
sempre em casa ocupada com os trabalhos domésticos.Tenho que lavar as roupas
com as mãos, pois, para uma boa mulher muçulmana ela lava suas roupas sem
precisar de máquina. Além disso, tenho que dar à luz, porque se isso não acontecer,
simplesmente serei abandonada por meu marido que irá à procura de outra mulher
mais fértil. Eu nunca pude sair sozinha para passear, não posso viajar, nem sequer
entrar em um restaurante para fazer uma refeição, pois isto não é bem visto para uma
mulher casada. Só poderei sair se estiver acompanhada pelo meu marido.Tenho que
fazer sempre o que ele pede e evitar definitivamente o que ele proíbe. A mulher
muçulmana não discute com seu marido, não reclama, não resmunga, não lhe
pergunta para onde vai ou que horas vai voltar. Isso para não dar a impressão que
está controlando a vida do seu esposo. Tenho que ser atenciosa com ele apenas em
casa, pois em público não posso acariciá-lo, não posso abraçá-lo e nem se quer
segurar em sua mão, pois qualquer um desses gestos é vergonhoso demais para ele.
Tenho que demonstrar o meu amor por ele lavando e passando as suas roupas,
cozinhando e servindo-lhe sempre o melhor pedaço de carne, engraxando os seus
sapatos, arrumando as suas malas quando ele tiver de viajar. Além disso, quando algo
não lhe agrada, ele tem autoridade de me bater e me dominar e realizar todos os tipos
de maus tratos, pois, para os maridos muçulmanos a função da esposa é servi-lo,
gerar filhos e cuidar bem deles. Ah! Eu acho que é por isso, que o medo me domina,
desde a infância os meus irmãos foram estimulados a me bater e de me dominar e
quando me tornei jovem me ensinaram a conhecer o poder dos maus espíritos, o que
me fazia andar com amuletos pendurados no pescoço. E desde que me casei tenho
enfrentado a humilhação de dividir o meu esposo e a minha casa com outras
mulheres, porque aqui é permitido ao homem casar até quatro vezes ao mesmo
tempo. Oh! Eu tenho medo, que uma destas mulheres levante alguma calunia contra
mim, o que é bem comum, e que meu marido me abandone e se divorcie de mim, pois
basta que ele diga a frase três vezes: "Eu me divorcio de você", e pronto... o meu
casamento se acaba por ali ... e como se não bastasse tudo isso, eu tenho medo da
morte e do além, pois constantemente ouço dizer que no céu não há lugar para as
mulheres ... É esse medo que me faz rezar e professar a minha devoção, a minha
devoção a Maomé. Nós muçulmanos jejuamos trinta dias seguidos a cada ano, do
nascer ao pôr do sol. É o que chamamos de jejum de ramadã. Que durante todo o dia
é proibido comer, beber, tragar a saliva e ter relações sexuais. E as crianças têm que
iniciar esta prática a partir dos oito anos de idade. Como vocês podem observar, não é
fácil a minha jornada... é uma jornada longa e árdua, marcada pela submissão e pelo
medo, pois vivo numa religião que me oprime e esmaga ... e que esperança eu posso
ter? A minha única esperança em meio a tanta amargura e cegueira é a sua ajuda.
Mas, onde você está? Onde está o Brasil que não olha para o meu sofrimento! Sou
uma entre milhares que tem sede de Cristo. Eu nunca, nunca em toda a minha vida
atrevi chamar Alá de meu pai. Vocês têm a liberdade para chegar até o trono de Deus
e dizer: "Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome". Vocês, homens,
mulheres e crianças são livres para adorar a Deus. Eu, ao contrário de vocês, tenho
regras rigorosas para orar, preciso orar cinco vezes durante o dia e jejuar trinta dias
seguidos a cada ano. Em vários países ainda existe a lei da apostasia, ela estabelece
que a pessoa que não realizar o jejum é tida como infiel e deve ser confinada em um
cômodo isolada, deixada para morrer de fome enquanto é chicoteada. Quantas
chicotadas você recebeu por deixar de orar e jejuar? Por acaso, quando você
encontrou a Cristo você perdeu os seus bens, perdeu esposa e filhos? Você está
sendo jurado de morte por ser crente? Você é tido como traidor da pátria por ir a
igreja? NÃO! Você não passou por nada disso. Sabe por quê? Porque o Brasil é um
país livre. O Brasil tem liberdade para adorar a Deus. Em meu país, eu nunca vi uma
igreja situada no centro da cidade proclamando o evangelho de Jesus Cristo a portas
abertas. NÃO! No Irã, Arábia Saudita Paquistão, Afeganistão, as igrejas são
verdadeiros esconderijos em baixo da terra. Olhe para o seu país e veja quantas
bênçãos o Senhor tem derramado sobre ele. Aqui não existe guerras, terremotos,
furacões e perseguições de morte contra a igreja. Eu venho te pedir que você olhe
para os países muçulmanos e faça a obra missionária. Se os países muçulmanos não
mudarem se as guerras e a perseguição contra a igreja continuarem, mas o evangelho
for pregado, nada mais importa! O que não pode acontecer é você deixar que milhares
de almas passem para a eternidade sem o conhecimento desta notícia maravilhosa
que você tem que Jesus Cristo é o caminho, a verdade e a vida. Eu venho pedir que
você olhe para os países muçulmanos e nos ajude. O dinheiro que você gasta com
chocolates, cosméticos, refrigerantes, é maior que a sua contribuição missionária. Por
que? Será que você não consegue entender a situação dos perdidos? Estamos sem
saída, indo aos montes para o fundo do poço, enquanto você tem a corda da salvação
para nos livrar. No entanto, você deixa essa corda guardada dentro do bolso,
deixando-nos morrer sem esperança. Tem misericórdia de nós, olha para os países
muçulmanos e vê os campos... eu quero sentir o que vocês sentem, quero ser filha de
Deus e não escrava, quero ser amada pelo meu marido e não rejeitada. Quero
conhecer o Senhor Jesus e ter o nome escrito no livro da vida. Tem misericórdia de
nós Brasil! Olha para os campos. Os campos estão brancos e prontos para a ceifa.
Sua igreja está cheia, mas os campos estão vazios. Quem trabalhará? E quem
ceifará?

A Janela 10/40 é uma faixa de terra que vai do oeste da África até a Ásia. Subindo, a
partir da Linha do Equador, fica entre os graus 10 e 40, formando um retângulo.. Na
região vive o maior número de povos não-evangelizados da terra, cerca de 3,2 bilhões
de pessoas em 62 países. É ali que estão algumas megalópoles de hoje, ou seja,
cidades com uma grande concentração urbana como Tóquio (Japão), Calcutá (Índia),
Bagdá (Iraque), Bancoc (Tailândia) entre outras. De cada 10 pobres da Terra, oito
estão nessa região, e somente 8% dos missionários trabalham entre eles. É nessa
faixa que se concentram os adeptos das três maiores religiões não-cristãs do mundo:
islamismo, hinduísmo e budismo. Na maioria dos países dessa região há falta de
receptividade aos cristãos e, em especial, aos missionários que ali atuam. A liberdade
religiosa, quando existe, é frágil. Há necessidade de missionários, líderes, pastores e
escolas de treinamento para os poucos cristãos existentes. Os crentes precisam ser
despertados para uma vida de compromisso com Deus. Há poucos obreiros atuando
nos países devido à política de restrições quanto a entrada de missionários. A
necessidade de tradução da Bíblia é grande. Os crentes sofrem perseguição e correm
risco de vida. A saúde e proteção dos missionários é uma necessidade constante na
região chamada de Janela 10/40.

Livro - Evangelização e discipu

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