Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
verve
Revista Semestral do Nu-Sol — Núcleo de Sociabilidade Libertária
Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP
11
2007
VERVE: Revista Semestral do NU-SOL - Núcleo de Sociabilidade Libertária/
Programa de Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais, PUC-SP.
Nº11 ( abril 2007 - ). - São Paulo: o Programa, 2007 -
Semestral
1. Ciências Humanas - Periódicos. 2. Anarquismo. 3. Abolicionismo Penal.
I. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Programa de Estudos
Pós-Graduados em Ciências Sociais.
ISSN 1676-9090
Editoria
Nu-Sol – Núcleo de Sociabilidade Libertária.
Nu-Sol
Acácio Augusto S. Jr., Anamaria Salles, Andre Degenszajn, Beatriz Scigliano
Carneiro, Bruno Andreotti, Edson Lopes Jr., Edson Passetti (coordenador),
Eliane Knorr de Carvalho, Fábio Lacerda, Gabriel Prestes Espiga, Guilher-
me C. Corrêa, Gustavo Ferreira Simões, Gustavo Ramus, Lúcia Soares da
Silva, Márcio Ferreira Araújo. Jr., Martha C. Lossurdo, Natalia M. Montebello,
Nildo Avelino, Rogério H. Z. Nascimento, Salete Oliveira, Thiago M. S.
Rodrigues, Thiago Souza Santos.
Conselho Editorial
Christina Lopreato (UFU), Clovis N. Kassick (UFSC), Guilherme C. Corrêa
(UFSM), Doris Accioly (USP), Guilherme Castelo Branco (UFRJ), Margareth
Rago (Unicamp), Roberto Freire (Soma), Rogério H. Z. Nascimento (UFPB),
Silvana Tótora (PUC-SP).
Conselho Consultivo
Alexandre Samis (Centro de Estudos Libertários Ideal Peres – CELIP/RJ),
Christian Ferrer (Universidade de Buenos Aires), Dorothea V. Passetti
(PUC-SP), Heleusa F. Câmara (UESB), José Carlos Morel (Centro de Cultura
Social – CSS/SP), José Eduardo Azevedo (Unip), José Maria Carvalho Ferreira
(Universidade Técnica de Lisboa), Maria Lúcia Karam (ICCrim), Paulo-Ed-
gar Almeida Resende (PUC-SP), Robson Achiamé (Editor), Silvio Gallo
(Unicamp), Vera Malaguti Batista (Instituto Carioca de Criminologia).
ISSN 1676-9090
verve
revista de atitudes. transita por limiares e ins-
tantes arruinadores de hierarquias. nela, não
há dono, chefe, senhor, contador ou progra-
mador. verve é parte de uma associação livre
formada por pessoas diferentes na igualdade.
amigos. vive por si, para uns. instala-se numa
universidade que alimenta o fogo da liberda-
de. verve é uma labareda que lambe corpos,
gestos, movimentos e fluxos, como ardentia.
ela agita liberações. atiça-me!
O princípio do Estado
Mikhail Bakunin 50
O anarquista profissional
(o catecismo revolucionário)
Sergei Nietcháiev 78
Transgressão e esgotamento:
aguda indiferença, suficientemente desinteressada
e escrupulosa
Alexandre de Oliveira Henz 202
RESENHAS
Experiências e liberações
Bruno Andreotti 277
transformar o ânimo
(junho 1983)
10
verve
pedro catallo*
12
verve
13
11
2007
14
verve
15
11
2007
16
verve
17
11
2007
18
verve
19
11
2007
20
verve
21
11
2007
22
verve
23
11
2007
24
verve
25
11
2007
26
verve
27
11
2007
28
verve
29
11
2007
30
verve
31
11
2007
32
verve
33
11
2007
34
verve
35
11
2007
36
verve
37
11
2007
38
verve
39
11
2007
40
verve
41
11
2007
42
verve
43
11
2007
44
verve
45
11
2007
46
verve
Notas
1
N.E. O Depoimento, por vezes, traz repetições que foram suprimidas nesta
edição.
47
11
2007
RESUMO
ABSTRACT
48
verve
mudanças 1, 1982
49
11
2007
o princípio do estado1
mikhail bakunin*
O princípio do Estado
51
11
2007
52
verve
O princípio do Estado
53
11
2007
54
verve
O princípio do Estado
55
11
2007
56
verve
O princípio do Estado
57
11
2007
58
verve
O princípio do Estado
59
11
2007
60
verve
O princípio do Estado
61
11
2007
62
verve
O princípio do Estado
63
11
2007
64
verve
O princípio do Estado
65
11
2007
66
verve
O princípio do Estado
67
11
2007
68
verve
O princípio do Estado
69
11
2007
70
verve
O princípio do Estado
71
11
2007
72
verve
O princípio do Estado
73
11
2007
74
verve
O princípio do Estado
75
11
2007
76
verve
O princípio do Estado
Notas
1
Texto extraído de: Mikhail Bakunin. Obras completas, tomo 4. Tradução de
Diego Abad de Santillán. Madrid, Las Ediciones de la Piqueta, 1979. Escrito
em 1871.
RESUMO
ABSTRACT
77
11
2007
o anarquista profissional
(o catecismo revolucionário de sergei
nietcháiev)
78
verve
O anarquista profissional
79
11
2007
sergey nechayev
80
verve
O anarquista profissional
o catecismo revolucionário1
sergei nietcháiev
81
11
2007
82
verve
O anarquista profissional
83
11
2007
84
verve
O anarquista profissional
85
11
2007
86
verve
O anarquista profissional
87
11
2007
88
verve
O anarquista profissional
89
11
2007
90
verve
O anarquista profissional
91
11
2007
92
verve
O anarquista profissional
93
11
2007
Notas
1
Texto original em inglês extraído de The Revolutionary Catechism, de Sergey
Nechayev. Disponível em http://www.spunk.org/texts/places/russia/
sp000116.txt. Na edição francesa, o texto aparece com o título “Le catéchism
du révolutionnaire” [O catecismo do revolucionário]. Optamos por manter a
tradução a partir do inglês pois, se um revolucionário precisar de um catecismo
é porque todo catecismo é revolucionário.
2
O niilismo russo vincula as ciências humanas às ciências mundanas por valo-
rizar as ciências físicas. A esse respeito, consultar também os romances Pais e
filhos, de Ivan Turguêniev, e Os demônios, de Fiodor Dostoiévsk.
3
Optamos por acompanhar a versão em francês, que em lugar de “pânico”
utiliza o termo “terror”.
4
Em francês, o subtítulo é “Attitude de la confrérie envers le peuple”; optamos
pelo termo “confraria”, nomeação vinculada a catecismo.
.
94
verve
95
11
2007
96
verve
97
11
2007
Alexandre Skirda
98
verve
99
11
2007
100
verve
101
11
2007
102
verve
103
11
2007
104
verve
Notas
1
Traduzido do russo para o francês por Alexandre Skirda. Publicado em Ber-
lim, em 1923.
2
S. N. Kanev. Oktiabrskaya revoliutsia I Krakh anarkhisma [A Revolução de
Outubro e a derrocada do anarquismo]. Moscou, 1974, p. 103.
3
Conforme Jacques Baynac, “em dois anos o câncer policial tomou conta da
revolução. Apenas dois meses após o golpe de Estado bolchevista de 1917, foi
promulgado o decreto — mantido secreto durante sete anos — que criou a
Vetcheka (abreviação de Vserossiskaïa Tchesvytchainaia Komissia — Comis-
são Extraordinária Pan-russa). O mal progrediu tão rapidamente que, no se-
105
11
2007
106
verve
107
11
2007
RESUMO
ABSTRACT
108
verve
emma goldman*
109
11
2007
110
verve
111
11
2007
112
verve
113
11
2007
114
verve
115
11
2007
116
verve
117
11
2007
118
verve
119
11
2007
120
verve
121
11
2007
Notas
1
Sibéria Oriental, na época um território independente. (N.E.)
2
Ração alimentar (N.E.)
3
Bloqueio de residência. A polícia se escondia na casa de algum suspeito e
prendia todos que ali aparecessem (N.E.)
4
Campo de trabalho forçado em áreas remotas, especialmente na Sibéria.
(N.E.)
RESUMO
ABSTRACT
122
verve
émile armand*
123
11
2007
124
verve
125
11
2007
II
126
verve
III
127
11
2007
128
verve
Notas
1
Ensaio escrito em 1911 e publicado em Enciclopédia anarquista (1925-1934),
obra em quatro volumes dirigida por Sébastien Faure.
129
11
2007
RESUMO
ABSTRACT
130
verve
131
11
2007
edgar rodrigues*
132
verve
133
11
2007
134
verve
135
11
2007
136
verve
137
11
2007
138
verve
139
11
2007
A partir de 1914
140
verve
141
11
2007
142
verve
143
11
2007
144
verve
145
11
2007
146
verve
147
11
2007
148
verve
Como conclusão
149
11
2007
150
verve
151
11
2007
152
verve
Notas
1
Pseudônimo do Dr. Gregório Nanianzeno Moreira de Queirroz Vasconcelos,
nascido em Panafiel, Portugal, em 9 de maio de 1878, e falecido em São
Romão de Coronado, em setembro de 1920.
2
Por ser bastante extensa a carta de Emma Goldman, limito-me a inserir a
parte que se refere à Revolução Mexicana e à solidariedade. O original em
inglês encontra-se no meu arquivo.
3
Bruno Traven, romancista internacional, com alguns dos seus livros editados
mais de 40 vezes, era, na verdade, Herman Albert Otto Maksiminan Faige,
natural de Swibodzen, a 100 km da cidade polonesa de Poznam. Faleceu no
México, entre os índios, onde vivia.
4
Leon Trotsky perdeu o poder na União Soviética em disputa com Stalin.
Pensando que escapava da morte, fugiu para França. Ali conheceu o estudante
português de Artes Plásticas e anarquista, Cristiano de Carvalho, natural de
Matosinhos, Portugal. Durante a Segunda Guerra Mundial, Trotsky fugiu da
França e foi bater na porta do anarquista Cristiano de Carvalho, em Matosinhos,
153
11
2007
154
verve
RESUMO
ABSTRACT
155
11
2007
rogério nascimento*
156
verve
157
11
2007
158
verve
159
11
2007
160
verve
161
11
2007
162
verve
163
11
2007
164
verve
Notas
1
Diversos autores elaboraram uma análise anarquista do socialismo marxista.
Ver, entre outros, Rudolf Rocker. As idéias absolutistas no Socialismo. São Paulo,
Sargitário, 1946. Tradução de Nicolau Bruno. Mikhail Bakunin. Escrito contra
Marx. São Paulo, Imaginário, Nu-Sol, SOMA, 2001. Tradução de Plínio Au-
gusto Coêlho. Maurice Jopieux (et. alli). Os anarquistas julgam Marx. São Paulo,
Imaginário, 2001. Tradução de Plínio Augusto Coêlho. Varlan Tcherkesoff.
Erros e Contradições do Marxismo. Rio de Janeiro: Mundo Livre, 1964.
165
11
2007
2
Clastres apresenta a lei entre as sociedades indígenas como forma de garantir
a igualdade entre os seus integrantes. Contrariamente, nas sociedades modernas
a lei garante a desigualdade entre as pessoas. Ver Pierre Clastres. “Da tortura
nas Sociedades Primitivas” in A sociedade contra o Estado. Rio de Janeiro,
Francisco Alves, 1978, pp. 123-131. Tradução de Theo Santiago.
3
Michel Foucault. Os anormais. São Paulo, Martins Fontes, 2001. Tradução de
Eduardo Brandão.
4
Muito interessante neste sentido é o livro de Gaston Leval analisando a
presença do Estado ao longo da história. Ver Gaston Leval. El Estado en la
Historia. Madrid, Espanha, CNT-AIT, Cali, Colombia: Asociación Artistica “La
Cuchilla”, 1978.
5
Ver Fredric W. Turner. O Espírito Ocidental contra a Natureza – mitos, história
e as terras selvagens. Rio de Janeiro, Campus, 1990. Tradução de José Augusto
Drummond.
6
Ver Alan Moore e David Lloyd. V de Vingança. São Paulo, Via Lettera, 2002.
2 v.
166
verve
RESUMO
ABSTRACT
167
11
2007
gustavo simões*
169
11
2007
170
verve
171
11
2007
172
verve
173
11
2007
As últimas edições
174
verve
175
11
2007
176
verve
177
11
2007
Notas
1
Este artigo apresenta os resultados da pesquisa de iniciação científica “Inimigo
do Rei: Problematizações sobre o jornal O Inimigo do Rei e experimentações
libertárias”; apresentada em outubro de 2006, ao Departamento de Política da
Faculdade de Ciências Sociais da PUC-SP e à Comissão de Pesquisa e Extensão
da PUC-SP, financiada pelo CNPq e premiada com menção honrosa de inicia-
ção científica do Departamento de Política em 2006.
178
verve
179
11
2007
17
Ver Nildo Avelino, op. cit., 2004. O livro mostra com minúcia a reabertura do
Centro de Cultura Social em 1985, articulando-a com a emergência do Inimigo do
Rei em outubro de 1977.
18
O Inimigo do Rei, 1. maio/1987.
19
Idem.
20
Leonardo Carvalho Pinto. “Inimigo do Rei: um jornal anarquista”, in Rafael
Borges Deminicis & Daniel Aarão Reis (orgs). História do Anarquismo no Brasil. Rio
de Janeiro, MauadX, 2006, pp.133-145.
21
Saul Newman. “Guerra ao Estado: o anarquismo de Stirner e Deleuze”, in Verve.
São Paulo, Nu-Sol, outubro./2005, vol.8, pp.13-40.
22
Albert Camus. O Homem Revoltado.Rio de Janeiro, Record, 2003, p. 285. Tradução
de Valerie Rumjanek.
23
Michel Foucault. “Uma introdução à vida não fascista”, in Cadernos da Subjetivi-
dade. São Paulo, Núcleo de Estudos e Pesquisas do Programa de Estudos Pós
Graduados em Psicologia Clínica da PUC-SP, vol1, n1, 1993, p. 200. Tradução
de Fernando José Fagundes Ribeiro.
24
O Inimigo do Rei, 3. setembro-outubro/1978.
25
Entrevista concedida por Ricardo Líper, op. cit.
180
verve
RESUMO
ABSTRACT
181
11
2007
182
verve
ana godoy*
183
11
2007
184
verve
185
11
2007
186
verve
Fugas
187
11
2007
188
verve
189
11
2007
190
verve
Experimentações I
191
11
2007
Experimentações II
192
verve
Experimentações III
193
11
2007
Experimentações IV
194
verve
195
11
2007
196
verve
197
11
2007
Notas
1
Bruno Latour argumenta pela insustentabilidade da distinção entre ecologia
científica e ecologismo ou ambientalismo, vendo em ambos os portavozes
privilegiados de uma missão que é conduzida em proveito do “bem-estar, prazer
198
verve
199
11
2007
15
Segundo Lapoujade “a sensação exprime a força que ela reencontra. (...)
Sentir, é assistir a passagem de uma força, não somente as forças que nos
afetam, mas também as forças que dobram as montanhas, que deformam os
corpos, e que propiciam a emergência de novos modos de subjetivação, novos
modos de existência”. David Lapoujade. “Conférence”, p.4.
16
Severo Sarduy. “Por uma ética do desperdício”, in Severo Sarduy. Escrito
sobre um corpo. São Paulo, Perspectiva, 1979, pp. 57-80. Texto também publica-
do sob o título “Barroco e neobarroco”, no volume de textos América Latina em
sua literatura, organizado pela UNESCO.
17
Benito Pelegrín. “Las vías del desvío en Paradiso. Retórica de la oscuridad”,
in José Lezama Lima. Paradiso (edição crítica). ALCA XX, 1996, p. 626.
18
José Lezama Lima. 1993, op.cit., p. 19.
Carlos Henrique de Escobar. “O gato à deriva da Razão” in Carlos Henrique
19
Escobar (org.). Por que Nietzsche? Rio de Janeiro, Achiamé, s/d., pp.78-79.
20
Friedrich Nietzsche. Fragmentos do espólio verão-outono 1882. Brasilia, Ed. UNB,
2004, § 296. Seleção, tradução e prefácio de Flavio R. Kohte.
Luis B. L. Orlandi. Procedimentos expressivos (curso ministrado no PPG da
21
200
verve
RESUMO
ABSTRACT
Two movements pass through this article. The first one questions
the relationship between education and environment, in its con-
nection with a conservacionist discourse and a conservation men-
tality, both based on practices seen as healthy and on behaviors
seen as appropriate. The second one is based on Lezama Lima’s
short story Fugados and, from it some lines of a experimental
learning are drafted. Those lines are related with the things that
still are savage: the ecologies invented by life, the minor ecologi-
es.
201
11
2007
transgressão e esgotamento:
aguda indiferença, suficientemente
desinteressada e escrupulosa1
202
verve
203
11
2007
204
verve
205
11
2007
206
verve
207
11
2007
208
verve
209
11
2007
210
verve
211
11
2007
212
verve
213
11
2007
214
verve
Notas
1
Este texto foi escrito a partir de palestra apresentada por ocasião do Ciclo: Cinema,
Jovens e Transgressão, cujos filmes propostos foram Laranja Mecânica, Lavoura Arcaica,
Elefante, Zero de Conduta, Sonhadores e Menina Santa, na PUC-SP, no contexto dos
encontros propostos pelo Nu-Sol, em outubro de 2006.
2
Ver especialmente Paulo Rabinow. “Artificialidade e Iluminismo: da socio-
biologia à biossociabilidade” in Antropologia da razão: ensaios de Paulo Rabinow.
Rio de Janeiro, Relume Dumará, 1999. Organização e tradução de João Gui-
lherme Biehl.
3
Ver prefácio de Espinosa, Baruch. Tratado teológico-político. Lisboa, Ed. IN/CM,
1988. Tradução de Diogo Pires Aurélio.
4
Nietzsche, Friedrich. Além do Bem e do Mal. São Paulo, Cia das Letras, 1992, pp.
135-136. Tradução de Paulo César de Souza.
5
Conforme a afirmação do caráter radicalmente inocente da existência em
Gilles Deleuze. Nietzsche e a Filosofia. Portugal, Editora Rés, s/d, parágrafos
8, 9 e 10. Tradução de António M. Magalhães. Bem como o artigo de Luis
Benedicto Lacerda Orlandi. “Marginando a leitura deleuziana do trágico em
Nietzsche” in Volnei Edson dos Santos (org.). O trágico e seus rastros. Londri-
na, Eduel, 2003, p. 21. No qual distingue inocência da mera ingenuidade,
candura ou pureza de belas almas.
6
Deleuze, Gilles. “L’épuisé”, que se segue a Quad et autres pièces pour la télévision, de
Samuel Beckett. Paris, Minuit, 1992.
7
Nietzsche, Friedrich. Além do Bem e do Mal - Prelúdio a Uma Filosofia do Futuro. São
Paulo, Editora Companhia das Letras, 2004, capítulo IV, parágrafo 94. p. 71.
Tradução, notas e posfácio de Paulo César de Souza.
8
Beckett, Samuel. O Inominável. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1989, p. 47.
Tradução de Waltensir Dutra.
9
Nietzsche, Friedrich. Genealogia da Moral — Uma Polêmica. São Paulo, Editora
Companhia das Letras, 1998, p. 31. Tradução de Paulo César de Souza.
10
Friedrich Nietzsche. Segunda consideração intempestiva — da utilidade e desvan-
tagem da história. Rio de Janeiro, Relume Dumará, 2003, pp. 07-64. Tradução de
Marco Antonio Casanova.
11
Malone, referindo-se a animais, fardos e homens, sugere que: [...] Os animais
estão no pasto, o sol aquece as pedras e as faz faiscar. Sim, deixo minha felicidade e
retorno à raça dos homens também, que vão e vêm, muitas vezes com fardos. Eu os julguei
mal talvez, mas não creio nisso. Além do mais, eu nem os julguei. Quero apenas começar
a compreender como tais seres são possíveis. Não, não se trata de compreender. Do quê,
então? Não sei. Aqui vou eu de qualquer forma [...]. In Samuel Beckett. Malone
Morre. São Paulo, Editora Brasiliense, 1986 (e Círculo do Livro, 1988), p. 32.
Tradução e posfácio de Paulo Leminski.
215
11
2007
12
Idem, p. 143.
13
Gilles Deleuze. L’ Épuisé. Paris, Minuit, 1992. p. 61.
14
Gilles Deleuze. Diferença e Repetição. Rio de Janeiro, Editora Graal, 1988, pp.
217-218. Tradução de Luiz Orlandi e Roberto Machado.
15
Idem, p. 217.
16
Gilles Deleuze. “Mística e masoquismo” entrevista concedida a Madeleine
Chapsal (La Quinzaine Litteraire, 1-15 de abril de 1967, p. 13) a propósito da
publicação de Présentations de Sacher-Masoch, acompanhada de um texto de
Leopold von Sacher-Masoch, “La Venus à la fourrure”. Paris, Minuit, 1967 in
Gilles Deleuze. A ilha deserta e outros textos — textos e entrevistas (1953-1974).
São Paulo, Editora Iluminuras, 2006, p. 172. Organização da edição brasileira
e revisão técnica de Luiz Benedicto Lacerda Orlandi.
17
William Blake e D. H. Lawrence. Tudo que Vive é Sagrado. Belo Horizonte,
Editora Crisálida, 2001, p. 141. Tradução de Mario Alves Coutinho.
B. Schulz. Lojas de Canelas. Rio de Janeiro, Editora Imago, 1996. Tradução de
18
Henryk Siewierski
19
William Blake e D.H. Lawrence. Op. cit., p. 31.
20
Fábio de Souza Andrade. Despalavras de Beckett. Caderno Mais!, Folha de São
Paulo, 19 de setembro de 1999.
Friedrich Nietzsche. Ecce Homo — Como Alguém se Torna o que é. São Paulo,
21
Babo. Paris, 1952. Folha de São Paulo, Caderno Mais!, 08 de setembro 1996.
Beckett escreveu ”Esperando Godot’’ em 1949, mas a peça só foi produzida
em 1953 em Paris, um pouco antes alguns excertos foram apresentados em
uma performance radiofônica no programa Club d’Essai’.
216
verve
RESUMO
ABSTRACT
The article complicates and explores films implied with the subject:
Movies, Young and Infringement. The analyzed films were found evi-
dent a politics that resounds in Samuel Beckett and Gilles Deleuze,
an infringement, a very thin line, which concerns a state of the
contemporary sensibility. An exhaustion that is far beyond the tired-
ness.
217
11
2007
218
verve
219
11
2007
220
verve
221
11
2007
222
verve
***
223
11
2007
224
verve
225
11
2007
226
verve
227
11
2007
228
verve
Notas
1
Gilles Deleuze. Crítica e Clínica. São Paulo, Editora 34, 1997, p.153. Tradução
de Peter Pal Pélbart.
2
Idem, p.153.
229
11
2007
3
“Criar não é tarefa do artista. Sua tarefa é mudar o valor das coisas” Yoko Ono.
Apud. Hélio Oiticica. Experimentar o Experimental, 22 de março de 1972. (da-
tilografado). Projeto HO.
4
Gilles Deleuze e Félix Guattari. “1227-Tratado de Nomadologia: a Máquina
de Guerra”. Mil Platôs — capitalismo e esquizofrenia v. 5. São Paulo, Editora 34,
1997, p.23. Tradução de Peter Pál Pelbart.
5
Idem, p. 106.
6
Gilles Deleuze. “Controle e Devir”. Conversações. São Paulo, Editora 34,
1998, p. 212. Tradução de Peter Pál Pelbart.
7
Regina Schöpke. Por uma filosofia da diferença: Gilles Deleuze, o pensador nômade.
São Paulo, EDUSP; Rio de Janeiro, Contraponto, 2004, p. 169.
8
Gilles Deleuze e Félix Guattari, 1997, op. cit., p. 47.
9
Idem, p. 109.
10
O Estado inspira uma imagem do pensamento, com diversos contornos e
variações. O artista ,“o poeta pôde exercer, em relação ao estado imperial a
função de domesticador de imagens”, como um “funcionário da soberania”. Ibi-
dem, p. 45.
11
Gilles Deleuze e Félix Guattari. “Conclusão: regras concretas e máquinas
abstratas”, 1997, op. cit., p. 223.
12
Gilles Deleuze. “Post-scriptum sobre a sociedade de controle”. In 1998, op.
cit., p. 220.
13
Gilles Deleuze e Félix Guattari. “1227-Tratado de Nomadologia: a Máquina
de Guerra”. In 1997, op. cit., p. 110.
14
Norbert Wiener. Cibernética e sociedade: o uso humano dos seres humanos. São
Paulo, Cultrix, 1968, p. 15. Tradução de José Paulo Paes.
15
Idem, p.15.
16
Idem, p. 16.
17
Daniel Odier. The job: interviews with William S. Burroughs. New York,
Penguin., 1989, p. 38. (tradução da autora).
18
William Burroughs. “The limits of control (1975)”. Grauerholz; Silverberg
(ed.) Word Vírus: A William Burroughs Reader. New York, Grove Press, 1998,
pp. 341-342.
19
Edson Passetti. Anarquismos e sociedade de controle. São Paulo, Cortez, 2003,
p.13.
20
Thiago Souza Santos. “Liberdade assistida: uma tolerância intolerável”. In
Verve 9. São Paulo, Nu-Sol, 2006, p. 120.
230
verve
231
11
2007
RESUMO
ABSTRACT
232
verve
Cantos da revolução 2
233
11
2007
não imaginava
quando falávamos de amor livre
que pudesse transformar o sexo
no jogo de futebol
um jogo livre
cheio de abatidos
não me dava conta
quando as multidões de anarquistas
começavam a reaparecer
sobre as colinas do arno
e do pó
que eles eram unidimensionais
amáveis, mas sem suficiente substância
234
verve
(julho de 1982)
235
11
2007
(Parte 2)
236
verve
237
11
2007
238
verve
239
11
2007
240
verve
241
11
2007
242
verve
243
11
2007
244
verve
245
11
2007
246
verve
***
247
11
2007
248
verve
249
11
2007
250
verve
251
11
2007
252
verve
***
253
11
2007
254
verve
255
11
2007
256
verve
257
11
2007
258
verve
259
11
2007
260
verve
261
11
2007
262
verve
263
11
2007
264
verve
265
11
2007
***
266
verve
***
267
11
2007
268
verve
269
11
2007
Notas
1
Quinto capítulo extraído do livro Max Stirner — his life and his work. Traduzido da
terceira edição em alemão por Hubert Kennedy. Concord, Peremptory Publicati-
ons, 2005. A obra de Stirner Der Einzige und sein Eigenthum foi traduzida por
Mackay como The unique one and his property, mais próxima da tradução em português
O único e a sua propriedade. No entanto, a versão em inglês, editada por David
Leopold, é intitulada The ego and its own (Cambridge, Cambridge University Press,
1995). (NT).
2
O autor utiliza o termo bogeyman, que na literatura anglo-saxã refere-se a um
monstro imaginário que assusta crianças, frequentemente escondido embaixo da
cama ou dentro do armário. O uso do termo indica ainda um medo irracional diante
de algo ou alguém.
3
A citação de Stirner encontrada em Wallenstein’s Tod, Ato I, cena 4, de Schiller,
conforme estabelecido por Steven T. Byington em O Único e sua propriedade, é: Eu
ouso defrontar qualquer adversário o qual possa ver e medir com meus olhos, vigor
inflama minha coragem vigor para a batalha. Ou, na clássica tradução de Samuel
Taylor Coleridge: Eu enfrento cada combatente O qual possa ver, fixando olho no
olho Que, cheio de coragem, incita coragem também em mim. (NT)
4
A resposta de Stirner aos seus críticos encontra-se em “Rezensenten Stirners”, In
Bernd A. Laska, Max Stirner: parrega, kritiken, repliken. Nürnberg, LSR-Verlag,
1986, pp. 147-205. (N.E)
5
em inglês no original alemão (Nota de Mackay).
270
verve
RESUMO
ABSTRACT
Presentation of Max Stirner’s work The ego and its own, by John
Henry Mackay. 2st part.
271
11
2007
272
verve
Resenhas
foucault,
fulgurações da diferença salete oliveira*
273
11
2007
274
verve
275
11
2007
276
verve
Experiências e liberações
277
11
2007
278
verve
Experiências e liberações
279
11
2007
280
verve
um sacrifício
para o condutor político edson passetti*
281
11
2007
282
verve
283
11
2007
284
verve
285
11
2007
286
verve
287
11
2007
um livro para
usar, brincar, jogar acácio augusto*
288
verve
289
11
2007
290
verve
291
11
2007
292
verve
roberto freire:
anarquia aqui e agora josé maria c. ferreira*
293
11
2007
294
verve
295
11
2007
296
verve
297
11
2007
298
verve
TUDO
VEZES
TUDO
NADA
ÀS VEZES
MUITO
MUITO
MAIS QUE
TUDO
299
11
2007
NU-SOL
Publicações do Núcleo de Sociabilidade Libertária, do Programa de
Estudos Pós-Graduados em Ciências Sociais da PUC-SP.
hypomnemata
Boletim eletrônico mensal, 1999-2007
flecheira libertária
(comentário semanal do nu-sol sobre pessoas, coisas e planeta), desde
13 de fevereiro de 2007, em www.nu-sol.org
vídeos
Libertárias, 1999
Foucault-Ficô, 2000
Um incômodo, 2003
Foucault, último, 2004
Manu-Lorca, 2005
A guerra devorou a revolução. A guerra civil espanhola, 2006
Cage, poesia, anarquistas, 2006
CD-ROM
Um incômodo, 2003 (artigos e intervenções artísticas do Simpósio Um
incômodo)
300
verve
Livros
301
11
2007
Identificação:
Resumo:
Notas explicativas:
Citações:
I) Para livros:
302
verve
Revista Verve
www.nu-sol.org
303