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Abstract This paper is designed to extend discus- Resumo O presente artigo pretende ampliar a
sions of disability and sexuality, highlighting the discussão sobre deficiência e sexualidade valori-
expectations, beliefs, desires and experiences of zando as expectativas, crenças, desejos e experiên-
young people with physical disability and pre- cias de jovens com deficiência física. Refere-se a
senting the partial findings of the doctoral research um recorte parcial dos dados da pesquisa de dou-
project entitled “You laugh because I am different, torado “Vocês riem porque eu sou diferente, eu
I laugh because you are all the same: dimensions rio porque vocês são todos iguais: as dimensões da
of the quality of life in adolescents with spina bi- qualidade de vida em jovens portadores de espi-
fida”, which discusses the quality of life in two nha bífida”, que objetivou discutir a qualidade da
cultures: Brazilian and American. The percep- vida de jovens portadores de espinha bífida em
tion and interest of the participants, and their duas culturas: brasileira e norte-americana. A
need to discuss problems related to their sexuality percepção, interesse e problematização dos parti-
and its implications for their families, friends and cipantes em relação à sua sexualidade e seus des-
healthcare services spurred investigations of this dobramentos na sua família, serviço de saúde e
topic in greater depth, indicating the need to ad- círculo de amizades motivaram um maior apro-
dress concepts of sexuality on broader bases. The fundamento da temática e apontaram para a ne-
discourse of these youngsters stresses four aspects cessidade de abordar o conceito sexualidade de
related to the experience of sexuality: (1) Sexual- maneira englobante. Os discursos dos jovens prio-
ity and care; (2) Sexuality, body image and dis- rizam quatro aspectos relacionados à vivência da
credited characteristics; (3) Sexuality of people sexualidade: (1) sexualidade e cuidado; (2) sexua-
with special needs from the standpoint of violence, lidade, imagem corporal e as características desa-
and finally; (4) Sexuality and questions about creditáveis; (3) a sexualidade do portador de defi-
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Saúde & Brincar –
Programa de Atenção
medical information. ciência física através do olhar da violência, e fi-
Integral à Criança Key words Adolescence, Disability, Stigma, Sex- nalmente; (4) a sexualidade e interrogação das
Hospitalizada, uality, Quality of life informações médicas.
Departamento de Ensino
IFF/FIOCRUZ. Av. Rui
Palavras-chave Juventude, Deficiência física,
Barbosa 716, Flamengo. Estigma, Sexualidade, Qualidade de vida
22250-020. Rio de Janeiro
RJ. ahrsoares@iff.fiocruz.br
2
Ambulatório de
Urodinâmica Pediátrica,
IFF/FIOCRUZ.
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Soares, A. H. R. et al.
a doença se torna muito mais do que um atribu- tes, o portador de espinha bífida possivelmente
to que compõe sua identidade pessoal, tornan- terá dificuldades futuras, na adolescência e até na
do-se a característica principal que define sua vida adulta, no processo de aceitar e cuidar de
identidade estigmatizada e o cateterismo, o cui- seu corpo, bem como na compreensão das pos-
dado central que esta doença comporta, sua cen- sibilidades do mesmo.
tral fonte de interação. Sendo assim, a doença
toma um papel central na dinâmica familiar, tor- Sexualidade, imagem corporal
nando-se a delimitadora das interações entre o e as características desacreditáveis
indivíduo adoecido e sua família. Visível e palpá-
vel, a doença e seus cuidados, neste caso, se colo- O discurso dos jovens entrevistados também
cam como o vínculo principal entre mãe e filha, evidenciou que a sexualidade está altamente liga-
sendo esta a principal fonte de troca entre a me- da à imagem corporal dos mesmos, já que a vi-
nina e sua mãe. A segunda questão que emerge vência da espinha bífida tem um impacto consi-
com a análise é a perspectiva de que a vivência da derável nas experiências subjetivas e nas relações
doença e do estigma que a mesma comporta sociais que se constróem a partir das marcas cor-
aponta para “ganhos secundários”, que permi- porais de seus portadores. Apesar dos jovens afir-
tem que o jovem se isente de inúmeras responsa- marem que as atitudes sociais e culturais negati-
bilidades, protegendo-se emocionalmente da tran- vas que incidiram sobre seus corpos deficientes
sição natural para uma vida autônoma, além de não afetaram sua percepção corporal, muitos
marcar novamente seu corpo como algo que não disseram temer não ser aceitos pelo sexo oposto
lhe pertence. Isto porque a sua concepção corpo- devido a suas diferenças. Além disso, a procura
ral está ligada apenas aos cuidados com a doença de parceiros se torna cada vez mais difícil devido
e as obrigações desagradáveis que a mesma re- ao feedback negativo de experiências anteriores,
quer. Sendo assim, a experiência do corpo fica como podemos observar neste trecho da entre-
limitada a, simplesmente, um corpo adoecido, vista com Cameron, um rapaz de 18 anos, que
necessitado de cuidados, e não um instrumento tem como marca da espinha bífida uma forte
de conexão social, prazer e expressão. alteração na marcha, é usuário de calhas e uma
Além de configurar-se como um marco na adaptação no sapato. Não estou preparado para
vida do portador relacionado à sua autonomia, estar dentro de um relacionamento. Fui muito re-
o cateterismo também mobiliza a descoberta e o jeitado e esta é a razão pela qual não estou prepa-
questionamento sobre a sexualidade muito an- rado. Muitas meninas me falaram que queriam
tes da adolescência, já que compreende a mani- apenas ser minhas amigas, às vezes funcionava, às
pulação de uma região altamente associada ao vezes não, mas sempre ficava aquele sentimento de
desenvolvimento sexual e a erotização. Esta ma- rejeição. (Cameron, 18 anos).
nipulação intensifica questionamentos e fantasi- A fala de Cameron reflete nitidamente o pro-
as dos próprios jovens em relação à sua sexuali- cesso de construção de uma identidade deterio-
dade, como a presença ou falta de sensibilidade rada pelo estigma, ou seja, pelas marcas da do-
nesta região e a possibilidade de ereção e ou de ença. Isto porque, se entendemos a subjetividade
ejaculação para os meninos, e para a possibilida- como um processo interacional, os intercâmbi-
de de perda da virgindade durante o cateterismo os sociais negativos, principalmente o sentimen-
para as meninas. to de rejeição, podem causar distorções conside-
No começo da vida do portador de espinha ráveis na identidade do jovem. Durante a adoles-
bífida, a criança e sua família são confrontadas cência, a experimentação com a sexualidade nes-
com um leque de idéias fantasiosas relacionadas tas interações sociais percebidas como negativas
à sexualidade devido à repetição do cateterismo. pode ter ainda conseqüências mais graves, já que
Araújo8 identificou nestas famílias uma série de durante esta fase o sujeito busca com maior in-
fantasias em relação a esses procedimentos, tensidade a aceitação social e o sentimento de
como por exemplo, o rompimento do hímen. pertencer e participar ativamente do grupo.
Tendo em mente que essas crianças se desenvol- É importante ressaltar que a construção da
vem dentro das perspectivas, crenças e valores identidade pessoal está diretamente vinculada à
familiares, podemos observar como os porta- construção da imagem corporal e da auto-esti-
dores podem internalizar tais fantasias, ou até ma, principalmente na fase da adolescência,
mesmo a ansiedade gerada na família pelo pro- quando questões relacionadas à intimidade, de-
cedimento. Caso a visão familiar sobre o catete- sejo e sexualidade afloram. Helman9 discute a
rismo esteja influenciada por idéias estigmatizan- construção da imagem corporal através das in-
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desejo de possuí-lo em total oposição à sua rea- como estratégia para o encobrimento dos atribu-
lidade: Ah eu diria a maior mentira, sou moreno, tos desacreditados, é descrita por Goffman6 como
alto, forte, tenho olhos azuis. Às vezes no MSN uma técnica de controle de informação que limita
(programa virtual de mensagens instantâneas) eu a quantidade e a intensidade de experiências do
faço isso. (José, 15 anos). Apesar de não mencio- jovem. Recusando ou evitando brechas de intimi-
nar as marcas decorrentes da espinha bífida, o dade, o indivíduo pode evitar a obrigação conse-
mesmo jovem narra as dificuldades de encon- qüente de divulgar informação. Ao manter relações
trar uma namorada devido ao fato de encon- distantes, ele assegura que não terá que passar mui-
trar-se longe de uma estética ideal: Mulher é difí- to tempo com as pessoas porque, como já foi dito
cil. Esses dias elas tão muito exigentes, querem um quanto mais tempo se passa com alguém, maior é a
alto moreno, ou loiro de olhos azuis. Aí eu falo: Ah, possibilidade da ocorrência de fatos não previstos
o que é isso? Mulher é muito exigente às vezes. que revelam segredos6.
Quem quer um magro de óculos? (José, 15 anos).
Destaca-se no discurso do jovem a tecnolo- A sexualidade do portador de deficiência
gia de comunicação como uma importante ques- física através do olhar da violência
tão para a discussão da administração das mar-
cas estigmatizantes visíveis na atualidade. O uso Segundo Chauí12, podemos considerar a vio-
da Internet como espaço de socialização, princi- lência sob dois ângulos específicos: (1) através de
palmente para jovens, cria um universo extre- uma relação hierárquica de desigualdade com a
mamente tentador, apesar de muitas vezes isola- finalidade de dominação e opressão; e (2) por
dor para os portadores de deficiência. Neste es- uma ação que objetiva e coisifica o ser humano.
paço, com auxílio da distância física e da falta do Na segunda definição, encontramos as práticas
contato visual, o jovem pode engajar-se em dife- de negligência que levam à passividade, silêncio e
rentes comunidades virtuais, criando a ilusão de anulação do indivíduo.
amizades, encontros e namoros. Conforme ve- Ao observar a potencialidade de violência, em
mos na fala de José, o jovem pode romper com a situações onde agressor e vítima apresentam de-
realidade de sua condição e assumir outra identi- sigualdades no que diz respeito a suas condições,
dade. Contudo, apesar do contato virtual ser cada habilidades e poder, nos deparamos com a dis-
vez mais comum na atualidade, este pode repre- cussão do deficiente físico como vítima de vio-
sentar alguns problemas quando se discute o in- lência. Tinha um atendente que era meu primo.
divíduo estigmatizado. É importante mencionar Ele não fazia seu trabalho dentro dos padrões que
que, apesar de prazeroso, o universo virtual não devia. O banho era uma grande questão, porque
substitui as interações sociais tradicionais. Assu- ele era homem e você sabe. Ele era mais velho, não
mir uma identidade social diferente da realidade me sentia à vontade. Chegou a um ponto que eu
não se caracteriza como uma estratégia positiva raramente tomava banho, e isso não fica bem,
de enfrentamento do estigma vivido. muito desagradável. Ele me lavava para ir a escola
A imperfeição corporal também se encontra ou sair e eu odiava isso porque preferia tomar ba-
negativamente relacionada à sexualidade devido nho, mas eu fiz o que tinha que fazer. (Shannon,
ao fato de que a exploração da mesma coloca em 19 anos).
maior evidência as marcas, desvios e imperfei- O discurso de Shannon reflete exatamente a
ções. Sendo assim, encontramos a questão da re- visão do não-humano, destituída até mesmo de
pressão da experiência sexual, do prazer e do con- sua posição como mulher. O fato de seu cuida-
tato com o sexo oposto devido à necessidade de dor ser um homem mais velho, que é seu primo,
manter em segredo atributos desacreditáveis, ou é assumida como insignificante em decorrência
seja, aqueles que são potencialmente fontes de es- da diferença que seu corpo comporta. A jovem
tigma, porém não são visíveis à pessoas próxi- não é considerada como uma jovem mulher, en-
mas ou desconhecidas. Eduarda, que diz não ha- vergonhada e assustada com o contado íntimo e
ver despertado para o sexo, apesar de inúmeros indesejado com o sexo oposto. Segundo Goff-
relatos de situações que demonstrou este interes- man6, a pessoa estigmatizada não é vista como
se, nos conta que evita ficar excitada já que isto lhe completamente humana, levando a sociedade a
causa a perda de urina e a possível revelação de fazer vários tipos de discriminações através das
outras marcas da doença: Eu sou virgem, mas quais se reduzem suas possibilidades. A única ca-
quando tá ficando, beija e fica excitada acontece, e racterística a ser observada e levada em conta no
eu evito de ficar excitada. (Eduarda, 19 anos). Esta portador de deficiência é seu lugar como pessoa
manutenção voluntária da distância, empregada em desvantagem, um ser incompleto, sem dese-
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das por sentimentos de dificuldade e inseguran- enfrentamento de duas barreiras: por um lado, a
ça relacionados à sua marca desacreditável, ante- vergonha e o segredo e, por outro lado, os avan-
cipando a rejeição do outro em função das dife- ços médicos, principalmente urológicos.
renças e alimentando as fantasias criadas em tor- Encontramos o medo da descoberta da mar-
no da sexualidade do jovem portador de defici- ca invisível. Conforme descrito anteriormente, a
ência. Apesar disso, a jovem enfrenta seus medos disfunção urinária e fecal relacionada à espinha
e, ao explorar sua sexualidade, se depara com bífida, bem como a diminuição da sensibilidade
uma realidade muito diferente da qual foi socia- do períneo, são marcas invisíveis da doença, já
lizada: Eu não contei pra minha mãe que eu perdi que se bem cuidadas não podem ser imediata-
a minha virgindade, eu tenho muito medo. Aí mente percebidas. Para estes jovens, a possibili-
minha mãe sempre fala que por eu ter esse proble- dade de revelação destes problemas é razão de
ma vai ser mais difícil pra mim, mas eu tive que extrema ansiedade, temor e, conseqüentemente,
superar isso e eu sei que não é. A minha mãe fala em alguns casos, a opção pela não procura de
que vai ser muito difícil pra mim me relacionar oportunidades de relacionamento íntimos: Não
com meu namorado porque eu uso fralda. E eu saio muito, mas já tive um namorado. Ele não sa-
descobri que não é. (Laura, 17 anos). bia […]. Quando vou ao banheiro, tranco a porta
Para Goffman6, o processo de administrar o porque tenho que usar o cateter e ninguém nunca
estigma instaurado através do controle ou da vê meu cateter, eu escondo. Como minhas bolsas,
manipulação de informações para com os filhos ninguém consegue tocá-las, estão sempre comigo.
é comum quando observamos famílias com fi- Eu tenho medo de meninos, de ter acidentes e logo
lhos portadores de diferenças: […] podem-se con- ter que contar e eles não me aceitarem. (Raquel,
siderar as crianças da casa não só como perigosos 17 anos).
receptáculos da informação mas, também, como Além da vergonha como centro das questões
tendo uma natureza tão frágil que tal conhecimen- da sexualidade devido à percepção de seus pro-
to poderia afetá-lo seriamente. No caso específico blemas urinários e fecais, os rapazes portadores
da espinha bífida, este processo se intensifica, vis- de espinha bífida ainda lidam com as possíveis
to que o jovem, além de ser o foco de controle e limitações eréteis ou de ejaculação. Estas se fa-
informação, é também a razão dos segredos. Ape- zem presente em seus discursos como uma gran-
sar deste caso bem sucedido, o extremo temor de de interrogação, já que muitos nunca discutiram
rejeição pelo parceiro é uma característica nortea- tais problemas com seus médicos, pais ou pro-
dora da fala dos jovens entrevistados. A distância fessores. Assim sendo, estes distúrbios relatados
entre o corpo ideal e o corpo deficiente parece acarretam um sentimento de não possuir o es-
subsidiar os temores que refletem também os sen- sencial para sua identidade masculina: Tenho
timentos de autoconfiança e competência dos jo- medo que não aceitem isso que tenho. Você sabe, os
vens. A própria Laura ilustra esta questão quan- problemas lá de baixo. Não a urina, o outro pro-
do nos diz: O problema mesmo é a sonda. Sei lá, blema. (Matt, 17 anos).
pode pensar: Ah você não serve, você é doente. Achar Esta preocupação e interrogação são um re-
que as mulheres da rua são melhor porque não tem flexo real dos conhecimentos médicos sobre o
problema. (Laura, 17 anos). tema. Segundo profissionais do CNMC, aproxi-
madamente 75% dos homens portadores de es-
A sexualidade pinha bífida são capazes de ter ereções. Apesar
e interrogação das informações médicas disso, a habilidade de manter a ereção durante a
relação sexual é desconhecida. Assim, os planos
A pesquisa mostra que os planos futuros dos futuros, já permeados pela experiência da doen-
jovens entrevistados se encontram permeados ça, se encontram com as expectativas dos avan-
pela experiência da doença, bem como pela difi- ços médicos que permitam a relação sexual: Es-
culdade da expressão e experiência de sua sexua- pero ter uma família, se todas essas coisas, ou seja,
lidade. Identificamos que os jovens portadores se estes caras (médicos) conseguirem alguma coisa
de espinha bífida, apesar de verbalizarem o dese- pra me ajudar. Eles tem que se assegurar que tudo
jo, tanto de realização profissional e pessoal, funciona. Basicamente para que eu possa ter rela-
como de integração social, sentem que a presen- ções sexuais (Sam, 20 anos).
ça da doença em suas vidas age como uma bar- No caso das jovens mulheres estudadas, to-
reira para o alcance destas metas. Seus planos das demonstraram muitos questionamentos,
pessoais relacionados à iniciação da vida sexual, incertezas e/ou ansiedade em relação à questão
casamento e à família se constroem através do da sexualidade ligada à reprodução. Aparente-
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Colaboradores Referências
AHR Soares foi responsável pela análise e con- 1. Heilborn ML, Aquino EML, Bozon M, Knauth DR,
cepção dos dados da pesquisa, redação do artigo organizadores. O aprendizado da sexualidade: repro-
dução e trajetórias sociais de jovens brasileiros. Rio de
e da revisão a ser publicada. MCN Moreira foi Janeiro: Editora Fiocruz e Garamond; 2006.
responsável pela concepção, delineamento e su- 2. Soares AHR, Moreira MCN, Monteiro LMC, Pohl
pervisão da pesquisa, revisão crítica do artigo e HG. The quality of life of adolescents with spina bifida
aprovação da versão a ser publicada. LMC Mon- at the Children’s National Medical Center – Washing-
teiro foi responsável pela concepção e delinea- ton DC. Rev C S Col [periódico na Internet]. 2006.
[acessado 2007 Jan 02]; 11(3): [cerca de 10 p]. Dispo-
mento da pesquisa, revisão crítica do artigo e nível em: http://www.abrasco.org.br/cienciaesaude-
aprovação da versão a ser publicada. coletiva/artigos/artigo_int.php?id_artigo=1047
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