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ATENÇÃO Gente, eu (Mari Borges) juntei o que tinha no meu caderno com o que o Leonardo Pernomian tinha e
digitei este caderno, espero que ajude. Nos exercícios que a Profª passou em sala, o que foi dado no exercício está
em preto nas tabela, a resolução e o resultado está em azul!
I - VARIÁVEIS DA DEMANDA. .
1. VOLUME E TAXA DE FLUXO: são duas medidas que quantificam o tráfego que passa por um
determinado ponto da via ou da faixa de tráfego durante um determinado intervalo de tempo.
1.1. VOLUME: número total de veículos que passam por um dado ponto ou ao longo de um
segmento de via ou faixa durante um dado intervalo de tempo. Podem ser expressos em termos
anuais, mensais, semanais, (...).
1.2. TAXA DE FLUXO: taxa horária equivalente na qual os veículos passam sobre um determinado
ponto ou seção -da via em um dado intervalo de tempo de fração de 1 hora (normalmente 15
min).
Volume e taxa de fluxo podem ser ilustrados pelos volumes observados para 4 períodos consecutivos, de
15 minutos.
EXEMPLO:
1 0 - 15 1000
2 15 - 30 1200
3 30 - 45 1100
4 45 - 60 1000
Considerações sobre o pico do fluxo são importantes na análise da capacidade da via. Se, por exemplo,
a capacidade do segmento visto no exemplo anterior é de 4500 veíc/h, essa capacidade será excedida
no período de pico do fluxo (período 2) embora o volume horário na rodovia (4300 veíc/h) não tem sido
superado.
Esse é um problema sério, uma vez que se a capacidade da rodovia chegar ao máximo, acarretará em
congestionamento que poderá levar horas para se dissipar.
A taxa de fluxo e o volume, considerando-se o pico, produzem o fator de hora-pico (PHF), dado por:
𝐕𝐨𝐥𝐮𝐦𝐞 𝐡𝐨𝐫á𝐫𝐢𝐨 𝐕
𝐏𝐇𝐅 = 𝐏𝐇𝐅 =
𝐏𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐞 𝐭𝐚𝐱𝐚 𝐝𝐞 𝐟𝐥𝐮𝐱𝐨 (𝐝𝐞𝐧𝐭𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝟏𝐡) 𝒗
EXEMPLO: (dados do exemplo anterior)
A velocidade é definida como uma taxa de movimento expressa como a distância por unidade de
tempo, geralmente dada em km/h.
𝐧. 𝐋 𝐋 𝐋
𝐯= = =
∑𝐧𝐢 𝟏 𝐭𝐢 𝟏 𝐧
∑ 𝒕𝒏
𝒕
𝒏 𝐢 𝟏 𝒊
Sendo que:
V: velocidade média de viagem [km/h];
L: comprimento do segmento rodoviário [Km];
𝒕𝒊 : tempo de viagem de cada veículo individual [h];
n: número de veículos observados [-];
𝒕𝒏 : tempo médio de viagem [h].
2.1. TIPOS DE VELOCIDADE: vários parâmetros de velocidades diferentes podem ser aplicados a
um fluxo de tráfego, tais como:
F) VELOCIDADE DE FLUXO LIVRE: velocidade média dos veículos em uma rodovia, medida
em condições de baixo volume de tráfego, quando os condutores tendem a conduzir seus
veículos na velocidade desejada e não são restringidos por atrasos no controle.
2.2. OBSERVAÇÕES:
A medição direta da densidade no campo é difícil, pois requer um ponto de vista para que, fotografando
ou filmando, possa-se observar extensões significativas da rodovia. A densidade pode ser computada por
meio da velocidade média e do fluxo, que são medidos mais facilmente.
𝐪
𝐊=
𝐯
Sendo que:
K: densidade ou concentração [veíc/km];
q: fluxo ou volume [veíc/h];
V: velocidade média de viagem [km/h].
3.1. RELAÇÃO DENSIDADE x INTERVALO x FLUXO: para se estabelecer esta relação é necessário,
primeiro, definir os conceitos de espaçamento (s) e intervalo (headway, H).
◦ Esses dois parâmetros afetam os motoristas, pois representam a maior ou menor liberdade
que o condutor tem de realizar manobras.
Relações:
Sendo que:
𝒗𝐟 : velocidade de fluxo livre;
𝒒𝒎 : fluxo máximo;
subscrito o: fluxo ótimo;
subscrito j: fluxo saturado;
EXEMPLO: Considerando os dados fornecidos abaixo, determine:
B) A densidade de congestionamento.
Kj = 85 ~ 90 veíc/km
C) O Fluxo Máximo.
q ≅ 2600 veíc/km
E) Velocidade Ótima.
Vo = 60 ~ 70 km/h
1. MÉTODO DE BASES LONGAS (~ 30 A 100 M): medição do tempo que um veículo leva para passar
por dois pontos determinados medida com cronômetro. Para evitar o erro devido à paralaxe, pode ser
usado um endoscópico.
Problemas: não pode ser usado em vias de tráfego intenso; altera o comportamento do motorista;
variação devido ao comportamento do observador.
2. MÉTODO DAS BASES CURTAS (~ 2M): usualmente feito com tubos pneumáticos, nos quais o impulso
dos veículos aciona um contador gráfico ou cronômetro.
𝐊
𝒗 = 𝒗𝐟 . (𝟏 − )
𝐊𝐣
Sendo que:
𝒗: velocidade média no espaço;
𝒗𝐟 : velocidade de fluxo livre;
K: densidade;
𝐊 𝐣 : densidade de congestionamento.
𝐪 = 𝐊.𝒗
𝑲𝒋
𝑲𝒎 =
𝟐
Km: densidade crítica.
𝒗𝒇
𝒗𝒎 =
𝟐
𝒗m: velocidade crítica/média.
Assim:
𝑲𝒋 . 𝒗𝒇
𝒒𝒎 =
𝟒
EXEMPLO: Um trecho de rodovia tem velocidade de fluxo livre (Vf) de 110 km/h e uma densidade
de congestionamento (Kj) de 210 veíc/km. Utilizando o modelo linear para a relação V x K
determine a capacidade da via, bem como a densidade e a velocidade críticas que ocorrem a
esse volume de tráfego.
K = = = 110 veículos/km
v = = = 55 km/h
Neste tipo de abordagem, os fluxos são estudados por meio de modelos capazes de determinar os
intervalos entre chegadas sucessivas de veículos - as distribuições de headway.
O modelo mais simples para representação de chegada dos veículos a um ponto na via, baseia-se
na suposição de que os intervalos entre passagens sucessivas de veículos pela seção de controle
são constantes. Esse padrão de chegadas é chamado de determinístico ou uniforme.
De acordo com essa suposição, se o volume de tráfego for, por exemplo, 360 veíc/h, o número de
veículos que passa por uma seção de controle, num intervalo de 5 min será 30 e o headway 10
s/veíc. Os modelos determinísticos, apesar de simplistas, são práticos e aplicam-se bem em
algumas situações, como aos headways entre os veículos que partem de uma fila num semáforo,
por exemplo.
Em outras situações, tais como fluxos em trechos longos entre interseções semaforizadas, o modelo
determinístico apenas se aproxima do fenômeno real, pois os headways são são constantes e
variam de forma aleatória. Assim, usa-se o modelo estocástico de chegadas.
Já que é mais simples contar o número de veículos do que os respectivos headways, estes modelos,
normalmente, são baseados na taxa de chegada. Um desses modelos usa a distribuição de
Poisson:
360
λ= = 0,1 veíc/s
3600
Para n = 0 veículos:
( , . )
(0,1.20) . e
P(0) = = 13,53%
0!
Para n = 1 veículos:
( , . )
(0,1.20) . e
P(1) = = 27,07%
1!
Para n = 2 veículos:
( , . )
(0,1.20) . e
P(2) = = 27,07%
2!
Para n = 3 veículos:
( , . )
(0,1.20) . e
P(3) = = 18,04%
3!
Para n = 4 veículos:
( , . )
(0,1.20) . e
P(4) = = 9,02%
4!
Analisando-se a corrente de tráfego, percebe-se que o primeiro headway é maior que o segundo, que é
maior que o terceiro, que é maior que o quarto e que o valor tende a se estabilizar entre o quarto e o
sexto veículo.
O headway do primeiro veículo é mais longo porque o motorista do primeiro veículo precisa “entender” o
sinal verde, levar o pé no acelerador, engatar a marcha e sair. Já o headway do segundo veículo é
menor, pois o tempo de reação do segundo motorista superpõe-se ao tempo de reação do primeiro. Isso
acontece sucessivamente, fazendo com que o tempo perdido (ti) fique cada vez menor, até a constante.
A esse headway constante dá-se o nome de headway de saturação e é representado pela equação:
𝟑𝟔𝟎𝟎
𝐪𝐬 =
𝐇𝐬
Sendo que:
qs: fluxo de saturação [veic/h];
Hs: headway de saturação [s/veic].
O fluxo de saturação representa o número de veículos que podem passar pelo cruzamento por uma única
faixa de tráfego se o sinal estivesse sempre verde e se a fila no semáforo nunca terminasse, esse é um valor
teórico.
Porém, em interseções semaforizadas isso não ocorre, uma vez que a corrente de tráfego sobre
interrupções periódicas quando o fluxo reinicia-se, vimos que, os veículos no início da fila gastam um
tempo maior que o headway de saturação; a esse tempo adicional dá-se o nome de tempo perdido no
início do verte (ti), que é o tempo perdido pelo i-ésimo veículo na fila e pode ser expresso por:
𝐩𝟏 = 𝐭𝐢
𝐢 𝟏
Sendo que:
EXEMPLO: Considere uma aproximação de um cruzamento que possui apenas um faixa de tráfego nesta
aproximação existe um semáforo que tem 27 segundos de verde, 3 segundos de amarelo e 30 segundos
de vermelho. Supondo-se que o headway de saturação seja de 2s/veic e que os tempos perdidos no início
e no fim do verde sejam, respectivamente p1=2s e p2=1s, determine a capacidade da aproximação
Verde: 27 s
Amarelo: 3 s
Vermelho: 30s
Sendo assim:
Sendo assim, o tempo disponível para a passagem dos veículos em 1h, será de:
X = 1620 s/h
2s ⟾ 1 veíc
1620 s/h ⟾ y
Y= 810 veíc/h
3. MEDIDAS DE DESEMPENHO PARA FLUXOS INTERROMPIDOS: numa corrente de tráfego sujeita a
intercepções periódicas causadas por sinais luminosos, variáveis como velocidade e densidade não são
suficientes para descrever adequadamente a qualidade do serviço oferecido ao usuário da via. Nestas
situações, o número e a duração de tais interrupções são úteis para melhor descrever o desempenho da
corrente de tráfego.
O atraso parado é o tempo total gasto por um veículo em paradas em semáforos, sinais de “pare” ou “dê
a preferência” ao longo de um segmento da via. O atraso no percurso é a diferença entre o tempo de
viagem preestabelecido para o trecho, que é considerado como tempo ótimo, e o tempo real de
viagem. Esse atraso inclui paradas e o tempo adicional gasto para passar pelo segmento de via causado
por uma velocidade inferior à ideal.
Como o atraso no percurso envolve a definição de uma velocidade ideal, ele é usado menos
frequentemente que o atraso parado, uma vez que o atraso parado é simples de ser identificado e cuja
medição não envolve grandes complicações.
EXERCÍCIO: Dois pesquisadores querem coletar dados sobre o tráfego de um segmento de rodovia com
300m de extensão, sendo “A” a seção inicial do segmento e “B” a final. Cada pesquisador se posiciona
em uma das extremidades do segmento (A e B) e iniciam a contagem após a passagem de um
determinado caminhão (veículo 0). Neste momento, os pesquisadores acionam os cronômetros
simultaneamente e, em seguida, anotam os instantes de passagem de 6 veículos pelas respectivas seções,
conforme a tabela a seguir:
VEÍCULO 0 1 2 3 4 5 6
INSTANTE DE SEÇÃO A 0 5 11 17 20 27 30
PASSAGEM SEÇÃO B 15 23 35 37 36 46 50
Utilizando os dados dos veículos 1 a 6 (obs: o veículo 0 só será utilizado para o cálculo do headway do
veículo 1), pede-se:
TEMPO DE
VEÍCULO INSTANTE A INSTANTE B
PERCURSO
1 5 23 18
2 11 35 24
3 17 37 20
4 20 36 16
5 27 46 19
6 30 50 20
E) Determine as velocidades instantâneas dos veículos [km/h].
𝑣 337,3
𝑣 = = = 56,2 km/h
n. V 6
N . d 6 . 300
v = = = 55,4 km/h
∑t 117