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Circe

Circe era uma famosa feiticeira, considerada a Deusa da Noite, que com
imenso poder da alquimia, elaborava venenos e poções mágicas. Segundo
a lenda, costumava transformar os homens em animais. Filha de Pérsia - a
destruição, também com significado de Hécate e de Hélios - o deus sol,
Circe era considerada a Deusa da Lua Nova ou Lua Negra, do amor físico,
feitiçaria, encantamentos, sonhos precognitivos, maldições, vinganças,
magia negra, bruxaria, caldeirões.

Com o auxílio de sua varinha, poções, ervas e feitiços, transformava


homens em animais, fazia florestas se moverem e o dia virar noite. Os
escritores antigos Homero, Hesíodo, Ovídio e Plutarco relataram suas
proezas, garantindo para ela um lugar nas lendas. Vivia num palácio
encantado, cercado por lobos e leões, seres humanos enfeitiçados. Crê-se
que essa ilha se encontra hoje onde é o Monte Circeu.

O grito do falcão é "circ-circ", considerado a canção mágica de Circe, que


controlava tanto a criação quanto a dissolução. Sua identificação com os
pássaros é importante, pois eles têm a capacidade de viajar livremente
entre os reinos do céu e da terra, possuidores dos segredos mais ocultos,
mensageiros angélicos e portadores do espírito e da alma. Escritores
gregos antigos a citavam como "Circe das Madeixas Trançadas", pois podia
manipular as forças da criação e destruição através de nós e tranças em
seus cabelos. Como o círculo, ela era também a tecelã dos destinos.

Na Odisseia, no decurso de suas perambulações, o herói Ulisses e sua


tripulação desesperada chegaram na Ilha de Eana, onde vivia Circe. Ao
desembarcar, Ulisses subiu até uma montanha de onde avistou um ponto
no centro da ilha, um palácio rodeado de árvores.Ulisses enviou seus
homens para verificar as condições de hospitalidade. Ao se aproximarem
do palácio os gregos viram-se rodeados de leões, tigres e lobos, não
ferozes mas domados pela arte de Circe, que eram homens transformados
em feras por seus encantamentos. De dentro do palácio vinha uma música
suave e o canto de uma bela voz de mulher. Quando entraram, ela os
recebeu e eles de nada desconfiaram, excepto Euríloco, o chefe da
expedição.

No poema "Endimião", do poeta Keats, podemos ter uma ideia do


que se passava no pensamento dos homens que eram transformados em
animais pela feiticeira Circe. Os versos abaixo teriam sido ditos por um
monarca transformado em elefante pela deusa:
Não lamento a coroa que perdi,

A falange que outrora comandei

E a esposa, ou viúva, que deixei

Não lamento, saudoso, minha vida

Filhos e filhas, na mansão querida

Tudo isso esqueci, as alegrias

Terrenas dos velhos dias olvidaram

Outro desejo vem, muito mais forte

Só aspiro, só peço a própria morte

Livrai-me deste corpo abominável

Libertai-me da vida miserável

Piedade, Circe! Morrer e tão-somente!

Sede, deusa gentil, sede clemente!


Bibliografia: Internet; Blogue “Mitologia Grega”; Imagens de Circe (Google).

Nome: Bárbara Freitas Nº: 5 Ano/Turma: 6º 3ª

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