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Direito Civil Aula 01 – 12/03/2018

Indicações bibliográficas:
Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald
Carlos Roberto Gonçalves
Flávio Tartuce (coleção) ou Manual (volume único)

Socialidade, Operabilidade e Eticidade  Novos paradigmas do Direito Civil -


busca uma coesão principiológica
Operabilidade: o direito civil de fácil compreensão, fácil manuseio. Afastou-se a
ideia de conceitos equívocos. Ex.: Prescrição e decadência no novo código civil.
Arts. 205 e 206 dizem respeito à prescrição, qualquer outro prazo é decadencial.
No anterior
Socialidade: Art. 3º, I da CR. Sociedade justa e solidária (objetivo fundamental
da república). Decorre do princípio da solidariedade. Devem-se atender aos
anseios da coletividade. Daqui nasce o princípio da função social (traz a ideia de
que todo o direito é funcionalizado, tem uma função a cumprir). Art. 5º, XXIII – a
propriedade privada deve atender a sua função social.
Eticidade: Art. 3º, I da CR. Ser ético é se preocupar com o próximo. A ética deixa
de ser valor filosófico, moral, e passa a ser valor jurídico. Impor deveres aos
indivíduos. Daqui nasce a boa-fé objetiva (padrão de comportamento ético de
comportamento esperado por todos em sociedade). Ser ético é fazer o certo,
ainda que isso te prejudique.

Tanto o direito como a moral impõem regras de conduta. Mas apenas o direito é
dotado de sanção imposta pelo estado. A moral é mais ampla do que o direito
(nem tudo que é imoral, é ilegal).
Expectativa de direito é um direito em formação, pois depende de algum
elemento ou do preenchimento de alguns requisitos, ocorrência de algum fato,
para que ele se aperfeiçoe. Direito adquirido é aquele já preencheu todos os
requisitos para sua formação, isto é, já está incorporado ao patrimônio subjetivo
do seu titular (ex.: aposentadoria). Direito eventual é aquele direito que seus
efeitos estão sujeitos aos elementos acidentais do negócio jurídico (condição /
termo / encargo).

Direito Subjetivo x Direito Potestativo:


Subjetivo: é aquele direito que confere ao seu titular a possibilidade de exigir de
alguém determinado comportamento (prestação a ser cumprida por alguém). O
direito subjetivo pode ser violado, quando a outra parte não cumpre a prestação.
Quando o direito subjetivo é violado, nasce uma pretensão, de exigir de alguém
aquele comportamento. Quando a pretensão tiver prazo para ser exercida, será
este prescricional.
Direito subjetivo pode ser absoluto ou relativo. Subjetivo absoluto é
aquele oponível erga omnes, isto é, contra todos (ex.: direitos reais, direitos da
personalidade). Subjetivo relativo é aquele que tem um sujeito passivo
determinado, isto é eficácia inter partes (ex.: direito de crédito).
Direito subjetivo pode ser patrimonial ou extrapatrimonial. O 1º é o
aquele que tem expressão econômica, pode ser avaliado pecuniariamente. O 2º
é aquele insuscetível de apreciação econômica (ex.: direito à vida, honra).
Obs.: A faculdade jurídica é conteúdo do direito subjetivo – ar. 1.228, CC.
Obs.: Dever jurídico decorre de uma imposição legal ou convencional de
satisfazer a pretensão do direito subjetivo de alguém. Corresponde ao outro lado
do direito subjetivo. É a contrapartida do direito subjetivo.
Obs.: O ônus jurídico é um comportamento não obrigatório, que se for
praticado só gera benefício próprio. Se não for praticado só gera prejuízos
pessoais (ex.: ônus da prova).

Potestativo: Assegura ao seu titular a possibilidade de produzir efeitos jurídicos,


tão somente com sua manifestação de vontade, na forma prevista em lei (efeito
jurídico: criar / modificar / extinguir relações jurídicas). Corresponde a uma
mera sujeição (ex.: divórcio, anulação do NJ, revogação de mandato). Só
depende da vontade do titular. Alguns direitos potestativos são sujeitos a prazo,
outros não (Ex.: art. 178 CC). Sempre que o direito potestativo tiver sujeito a
prazo, este será decadencial.

Obs.: Poder-dever jurídico: é um comportamento obrigatório, que deve ser


exercido em favor de alguém (ex.: poder familiar – exercido em prol dos filhos).

_____

LINDB
. Diferença entre vigência e vigor:
Vigência é a qualidade que indica a existência da norma (é vigente
quando de sua publicação).
Vigor é a capacidade da norma de produzir efeitos.
Uma norma pode ser vigente, existente, mas não ter vigor.
Vacatio Legis – período de tempo em que a norma é vigente, mas não produz
efeitos (não tem vigor).
Regra: 45 dias – território nacional
3 meses – fora do território nacional
Salvo disposição legal em contrário.
Contagem do prazo: Art. 8º, par. 1º, da LC 95/98 (inclui o 1º e último dia, entrando
em vigor no dia subsequente). Deve ser fixado em dias. Embora não seja regra
obedecida (CC – 1 ano / CPC – 1 ano). Código Civil entrou em VIGOR dia 11 de
janeiro de 2003. Foi publicado dia 11 janeiro 2002. O STJ entendeu que deveria
ser 365 dias depois, isto é, cairia no dia 10 de janeiro, entrando em vigor no dia
seguinte.

Princípio da irretroatividade das normas (direito intertemporal – sucessão de


leis no tempo).
A lei nova não retroage para atingir o ato jurídico perfeito, a coisa julgada e o
direito adquirido (art. 6º LINDB + art. 5º, XXXVI CRFB).

* Graus de RETROATIVIDADE: (3 graus – em regra, são vedados)


. em grau máximo: aplicar a lei nova a uma situação jurídica constituída, e cujos
efeitos já foram consumados no passado, sob a égide de uma lei anterior.
. em grau médio: aplicar a lei nova a uma situação jurídica constituída sob a
égide de uma lei anterior, mas atingindo apenas seus efeitos PENDENTES (já
iniciaram, mas ainda não consumados).
. em grau mínimo: aplicar a lei nova imediatamente a uma situação jurídica
constituída sob a égide de uma lei anterior, mas atingindo apenas os seus efeitos
FUTUROS (efeitos ainda estão por vir). Ainda que em grau mínimo, EM REGRA,
é vedado.
- EXCEÇÕES:
Contratos de trato sucessivo, com prazo indeterminado.

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