Вы находитесь на странице: 1из 52

03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

www.LeisMunicipais.com.br

LEI Nº 887, DE 21 DE MAIO DE 2008.

DISPÕE SOBRE O CÓDIGO DE OBRAS DO


MUNICÍPIO DE NOVA SANTA RITA E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NOVA SANTA RITA, Estado do Rio Grande do Sul. FAÇO SABER, em cumprimento
ao disposto no ar go 65, inciso IV, da Lei Orgânica do Município, que a Câmara de Vereadores aprovou e eu
sanciono e promulgo a seguinte,

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Capítulo I
DOS PRINCÍPIOS

Art. 1º Este código disciplina, no Município de Nova Santa Rita, os procedimentos administra vos e
execu vos bem como as regras gerais e específicas a serem obedecidas no projeto, licenciamento, execução,
manutenção e u lização de obras e edificações.

Parágrafo único. Este código aplica-se também às edificações existentes, quando os proprietários
pretenderem reformá-las, alterar seus usos ou ampliá-las.

Art. 2ºEsta Lei tem como obje vo principal promover a melhoria dos padrões mínimos de segurança,
higiene, salubridade e conforto das edificações, a par r dos seguintes princípios:

I - ar culação com os princípios e disposi vos do Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável do


Município de Nova Santa Rita;

II - simplificação dos procedimentos de aprovação de projetos, tanto para o Município quanto para os
munícipes;

III - maior liberdakde e responsabilidade ao profissional habilitado no desenvolvimento de seus projetos,


especialmente quando for o caso de edificações unifamiliares;

IV - maior facilidade para a viabilização de empreendimentos de caráter social.

Parágrafo único. Por empreendimentos de caráter social entendem-se aqueles que venham a atender a
demanda habitacional prioritária do Município.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 1/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

Capítulo II
DAS DEFINIÇÕES

Art. 3º o Para os efeitos desta Lei serão u lizadas as seguintes definições:

I - ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas, cujas Normas são parte integrante deste Código, quando
com ele relacionadas;

II - Acesso sem obstáculos: caminho des nado ao uso de enfermos, ou portadores de necessidades
especiais, onde existam, ao longo de sua extensão, rampas, elevadores ou outros disposi vos que viabilizem
o acesso de forma universal;

III - Acréscimo ou Aumento: ampliação de uma edificação, feita durante a construção ou após a conclusão da
mesma;

IV - Adega: compar mento, geralmente subterrâneo, que serve por suas condições de temperatura, para
guardar bebidas;

V - Água: termo genérico designa vo de um dos planos do telhado;

VI - Água furtada: pavimento habitável compreendido entre o forro e a cobertura da edificação;

VII - Ala: parte da edificação que se prolonga de um ou outro lado do corpo principal;

VIII - Alçapão: porta ou tampa horizontal, dando entrada para o porão ou para o desvão do telhado;

IX - Alicerce: elemento de construção que transmite a carga da edificação ao solo;

X - Alinhamento: linha legal que serve de limite entre o terreno e o logradouro para o qual faz frente;

XI - Alpendre: área coberta, saliente da edificação, cuja cobertura é sustentada por colunas, pilares ou
consolos;

XII - Altura de uma fachada: distância ver cal medida entre o piso do primeiro pavimento e o forro do úl mo
pavimento;

XIII - Alvará: documento que autoriza a execução de obras sujeitas à fiscalização municipal;

XIV - Andaime: obra provisória, cons tuindo plataforma elevada, des nada a suster os materiais e operários
durante a execução das obras;

XV - Andar: qualquer pavimento de uma edificação, acima do porão;

XVI - ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária;

XVII - Alvenaria: obra composta de blocos ligados ou não por argamassa;

XVIII - Apartamento: unidade autônoma de moradia em prédio de habitação múl pla ou mul familiares;

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 2/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

XIX - Aprovação de Projeto: ato administra vo que precede ao licenciamento da construção;

XX - Área Aberta: área cujo perímetro é aberto em um dos seus lados para logradouro público;

XXI - Área de Acumulação: área des nada a estacionamento eventual de veículos, situada entre o
alinhamento e o local de estacionamento propriamente dito, fora da área correspondente ao recuo
obrigatório para ajardinamento;

XXII - Área Global de Construção: Soma das áreas de todos os pavimentos de uma edificação, incluídas as
paredes;

XXIII - Área Edificada: super cie do lote ocupada pela projeção horizontal da edificação;

XXIV - Área Fechada: área guarnecida em todo o seu perímetro por paredes ou linha de divisa do lote;

XXV - Área Livre: super cie do lote não ocupada pela edificação, considerada em sua projeção horizontal;

XXVI - Área Principal: área através da qual se efetua a iluminação e ven lação de compar mento de
permanência prolongada, diurna ou noturna;

XXVII - Área Secundária: área através da qual se efetua a iluminação e ven lação de compar mento de
u lização transitória;

XXVIII - Área Ú l: super cie u lizada de uma edificação, excluídas as paredes;

XXIX - Arquibancada: sucessão de assentos, em várias ordens de filas, cada uma em um plano mais elevado
do que a outra;

XXX - Arcada: série de arcos con guos;

XXXI - Balanço: avanço da construção sobre o alinhamento do pavimento térreo e acima deste;

XXXII - Beiral ou Beirado: prolongamento de cobertura que sobressai das paredes externas;

XXXIII - Carramanchão: obra rús ca, em jardins, para abrigo ou para suster trepadeiras;

XXXIV - Carta de Habite-se: documento fornecido pela Municipalidade, autorizando a ocupação da


edificação;

XXXV - Casa: residência unifamiliar;

XXXVI - Casa de Bombas: compar mento onde se instalam as bombas de recalque;

XXXVII - Casa de Máquinas: compar mento onde se instalam as máquinas rela vas aos elevadores;

XXXVIII - CONFEA: Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia;

XXXIX - Construção: qualquer obra nova;

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 3/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

XL - Corpo Avançado: parte da edificação que avança além da fachada;

XLI - Cota: indicação ou registro numérico de dimensões;

XLII - CREA-RS: Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul;

XLIII - Declividade: relação percentual entre a diferença das cotas al métricas de dois pontos e a sua
distância horizontal;

XLIV - Degrau: desnivelamento formado por duas super cies;

XLV - Demolição: derrubamento de uma edificação, muro ou instalação;

XLVI - Dependência e Instalação de Uso Priva vo: conjunto de dependência e instalações de uma unidade
autônoma, cuja u lização é reservada aos respec vos tulares de direito;

XLVII - Dependência e Instalações de Uso Comum: conjunto de dependência e instalações da edificação que
poderão ser u lizadas em comum por todos ou por parte dos tulares de direito das unidades autônomas;

XLVIII - Depósito: edificação des nada à guarda prolongada de mercadorias;

XLIX - Economia: unidade autônoma de uma edificação passível de tributação;

L - Elevador: veículo para transporte ver cal de pessoas e cargas;

LI - Embargo: ato administra vo que determina a paralisação de uma obra;

LII - Especificações: descrição dos materiais e serviços empregados na edificação;

LIII - Fachada: elevação das paredes externas de uma edificação;

LIV - Fachada Principal: fachada voltada para o logradouro público;

LV - Fundações: conjunto de elementos da construção que transmite ao solo as cargas das edificações;

LVI - Gabarito: medida que determina largura de logradouro e altura de edificações;

LVII - Galpão: edificação de madeira, fechada, total ou parcialmente, em pelo menos três de suas faces;

LVIII - Galeria: pavimento intermediário entre o piso e o forro de um compar mento e de uso exclusivo
deste;

LIX - Galeria Pública: passeio coberto por uma edificação;

LX - Jirau: o mesmo que galeria;

LXI - Largura da Rua: distância entre os alinhamentos de uma rua;

LXII - Licenciamento de Construção: ato administra vo que concede licença e prazo para o inicio e término

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 4/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

de uma edificação;

LXIII - Marquise: balanço cons tuindo cobertura;

LXIV - Meio-Fio: bloco de cantaria ou concreto que separa o passeio das faixas de rodagem;

LXV - NBR: Norma Brasileira Regulamentada;

LXVI - Parapeito: resguardo de pequena altura de sacadas, terraços e galerias;

LXVII - Passeio: parte do logradouro público, des nada a trânsito de pedestres;

LXVIII - Patamar: super cie intermediária entre dois lances de escada;

LXIX - Pavimento: plano que divide a edificação no sen do da altura. Conjunto de dependência situadas no
mesmo nível, compreendidas entre dois pisos consecu vos;

LXX - Pé-Direito: distância ver cal entre piso e o forro de um compar mento;

LXXI - Pla nada: coroamento de uma edificação, formado pelo prolongamento das paredes externas acima
do forro;

LXXII - Poço de Ven lação: área livre, de pequena dimensão, des nada a ven lar compar mento de
u lização especial;

LXXIII - Porão: parte não u lizável para habitação, abaixo do pavimento térreo;

LXXIV - Reconstrução: restabelecimento parcial ou total de uma edificação;

LXXV - Reforma: alteração da edificação em suas partes essenciais, visando melhorar suas condições de uso;

LXXVI - Reparos: serviços executados em uma edificação com a finalidade de melhorar aspectos e duração,
sem modificar sua forma interna ou externa e seus elementos essenciais;

LXXVII - Sacada: varanda, saída para fora da parede, com guarda-corpo;

LXXVIII - Saliência: elemento ornamental da edificação que avança além dos planos das fachadas; moldura,
friso;

LXXIX - Sobreloja: pavimento acima da loja e de uso exclusivo da mesma;

LXXX - Sótão: espaço situado entre o forro e a cobertura, aproveitável como dependência de uso comum de
uma edificação;

LXXXI - Subsolo: pavimento situado abaixo do piso térreo de uma edificação e de modo que o respec vo piso
esteja, em relação ao terreno circundante, a uma distância maior do que a metade do pé-direito;

LXXXII - Tapume: vedação provisória usada durante a construção;

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 5/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

LXXXIII - Telheiro: construção coberta, fechada no máximo em duas faces;

LXXXIV - Terraço: cobertura total ou parcial de uma edificação, cons tuindo piso acessível;

LXXXV - Unidade Autônoma: parte da edificação vinculada a uma fração ideal do terreno, sujeita às
limitações da lei, cons tuída de dependências e instalações de uso priva vo e de parcelas das dependências
e instalações de uso comum da edificação, des nada a fins residenciais ou não, assinalada por designação
especial numérica;

LXXXVI - Vão livre: distância entre dois apoios, medida entre as faces internas;

LXXXVII - Vistoria: diligência efetuada pelo Poder Público, com a finalidade de verificar as condições de uma
edificação.

TÍTULO II
DOS DIREITOS E DAS RESPONSABILIDADES

Capítulo I
DO MUNICÍPIO

Visando exclusivamente à observância das prescrições edilícias, o Município licenciará e fiscalizará a


Art. 4º
execução, u lização e manutenção das condições de estabilidade, segurança e salubridade das obras,
edificações e equipamentos, não se responsabilizando por qualquer sinistro ou acidente decorrente de
deficiências dos projetos, execução ou u lização.

Capítulo II
DO PROPRIETÁRIO

Art. 5ºConsidera-se proprietário do imóvel a pessoa sica ou jurídica detentora do tulo de propriedade
registrado em Cartório de Registro Imobiliário.

Parágrafo único. O proprietário do imóvel, ou seu sucessor a qualquer tulo, é responsável pela manutenção
das condições de estabilidade, segurança e salubridade do imóvel, suas edificações e equipamentos, bem
como pela observância das prescrições desta lei e legislação municipal correlata, assegurando-se-lhe todas
as informações cadastradas na Prefeitura rela vas ao seu imóvel.

Capítulo III
DO POSSUIDOR

Considera-se possuidor a pessoa sica ou jurídica, bem como seu sucessor a qualquer tulo, que
Art. 6º
tenha de fato o exercício pleno ou não de usar o imóvel objeto da obra, podendo requerer perante o
Município, licença para realizar obras e edificações no imóvel.

§ 1º Não se considera possuidor aquele que detém a posse em razão de situação de dependência econômica
ou subordinação.

§ 2º O possuidor será responsável pela manutenção das condições de estabilidade, segurança e salubridade
do imóvel, edificações e equipamentos, bem como pela observância das prescrições desta lei e legislação
correlata, assegurando-se-lhe todas as informações cadastradas na Prefeitura rela vas ao imóvel.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 6/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

§ 3º Para fins de aplicação deste Código de Obras, fica equiparado à condição de possuidor os
concessionários de áreas públicas.

Poderá o possuidor exercer o direito previsto no ar go anterior desde que detenha qualquer dos
Art. 7º
seguintes documentos:

I - compromisso de compra e venda, transmissão de direitos hereditários e afins;

II - escritura de posse;

III - cer dão do Registro Imobiliário contendo as caracterís cas do imóvel, quando o requerente possuir
escritura defini va sem registro ou quando for possuidor "ad usucapionem" com ou sem justo tulo ou ação
em andamento.

Parágrafo único. Em qualquer caso, o requerente responde civil e criminalmente pela veracidade do
documento apresentado, não implicando sua aceitação em reconhecimento, por parte do Município, do
direito de posse sobre o imóvel.

Capítulo IV
DO PROFISSIONAL

Art. 8º Profissional habilitado é o técnico registrado junto ao órgão federal fiscalizador do exercício
profissional, podendo atuar como pessoa sica ou como responsável por pessoa jurídica, respeitadas as
atribuições e limitações consignadas por aquele organismo.

Parágrafo único. Somente profissionais habilitados poderão assinar como responsáveis técnicos qualquer
projeto, especificação ou cálculo a ser subme do ao Município.

Art. 9ºO profissional habilitado poderá atuar, individual ou solidariamente, como autor ou como
executante da obra.

§ 1º Para os efeitos desta Lei, será considerado autor o profissional habilitado responsável pela elaboração
de projetos, que responderá pelo conteúdo das peças gráficas, descri vas, especificações e exeqüibilidade
de seu trabalho.

§ 2º É de responsabilidade do autor do projeto elaborá-lo em conformidade com a legislação municipal e


normas da ABNT, bem como acompanhar seu processo de aprovação junto aos órgãos competentes da
administração pública municipal.

§ 3º Para os efeitos desta lei, será considerado executante o profissional responsável pela direção técnica
das obras, desde seu início até sua total conclusão, respondendo por sua correta execução e adequado
emprego de materiais, conforme o projeto aprovado na Prefeitura e com observância às normas da ABNT, e
pela obtenção, junto ao Poder Público Municipal da concessão da Carta de Habite-se.

É facultada a subs tuição ou a transferência da responsabilidade profissional, sendo obrigatória em


Art. 10
caso de impedimento do técnico, sem prejuízo da atuação do profissional anterior.

§ 1º Quando a baixa e assunção ocorrerem em épocas dis ntas, a obra deverá permanecer paralisada até

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 7/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

que seja comunicada a assunção de nova responsabilidade.

§ 2º O Município se exime do reconhecimento de direitos autorais ou pessoais decorrentes da aceitação de


transferência de responsabilidade técnica ou da solicitação de alteração ou subs tuição de projeto.

TÍTULO III
DOS TERRENOS E PASSEIOS PÚBLICOS

O Município poderá exigir do proprietário a construção de muros de arrimo ou solução equivalente


Art. 11
sempre que o nível do terreno não coincidir com o do logradouro público.

Parágrafo único. O Município exigirá a execução das providências necessárias quando se verificar o
arrastamento de terras dos terrenos em conseqüência de enxurradas ou infiltrações, com prejuízo para a
limpeza dos logradouros ou que possam ocasionar problemas para a segurança de edificações próximas.

Art. 12Em caso de cortes e/ou aterros junto às divisas do lote, os terrenos lindeiros deverão ter
recons tuídos seus perfis e vegetação originais, devendo, para isto, ser executadas as obras necessárias, tais
como, muros de arrimo, drenagem, contenção de encostas, replan o, etc.

Art. 13 A infração as disposições deste Título será considerada de natureza grave.

Capítulo I
TERRENOS NÃO-EDIFICADOS

Art. 14 Os terrenos não-edificados, localizados na zona urbana, deverão ser man dos limpos, capinados,
drenados e, obrigatoriamente, fechados nas respec vas testadas, por meio de muro, cerca de tela ou cerca
viva.

Parágrafo único. A vedação referida no caput deverá ter altura mínima de 1,80 m (um metro e oitenta
cen metros), no alinhamento.

Na hipótese de desatendimento das condições es puladas acima, nos prazos estabelecidos em


Art. 15
no ficação regularmente expedida pelo competente órgão municipal, poderá o Município tomar a si a
execução dos serviços, cobrando dos proprietários o respec vo custo, acrescido de juros e correção, na
forma da lei.

Art. 16 Em terrenos de declividade acentuada, sujeitos à erosão, é obrigatória a execução de medidas


visando à necessária proteção e segurança pública segundo os processos usuais de conservação do solo.

Art. 17 A infração as disposições deste capítulo será considerada de natureza grave.

Capítulo II
TERRENOS EDIFICADOS

Art. 18 Os terraços construídos junto à divisa, ou a menos de 1,50 m (um metro e cinqüenta cen metros)
da mesma, deverão possuir muro de 1,80 m (um metro e oitenta cen metros) de altura.

Os muros que subdividem um pá o de ven lação e iluminação, principal ou secundário, aberto ou


Art. 19
fechado, não poderão ultrapassar a altura de 2 m (dois metros), a não ser que cada um dos pá os

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 8/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

resultantes sa sfaça, independentemente, as condições exigidas por este Código.

Os muros de divisas laterais, fora da faixa de recuo de jardim obrigatório, e os muros das divisas de
Art. 20
fundo, que delimitam a área livre obrigatória, poderão ter no máximo 2 m (dois metros) de altura em
relação ao nível natural do terreno.

Parágrafo único. Quando for necessária a construção de muros com altura superior a 2 m (dois metros), a
licença será analisada caso a caso pelo órgão competente.

Art. 21 É vedada a construção de pór cos e outros elementos que impossibilitem a entrada de carros de
mudanças e de bombeiros em condomínios residenciais e não-residenciais e em a vidades de grande porte
que reúnam público, tais como: hospitais, centros comerciais, universidades, indústrias, clubes, etc.

§ 1º A largura mínima ú l dos portões de entrada dos terrenos será de 3,50 m (três metros e cinqüenta
cen metros) e a altura livre sob quaisquer pór cos, vergas ou marquises situadas sobre estas passagens será
de 4 m (quatro metros).

§ 2º A infração as disposições desse capítulo será considerada de natureza leve.

Capítulo III
CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS AOS PASSEIOS

Art. 22 Os proprietários de terrenos situados em logradouros que possuam meio- fio serão obrigados a
executar a pavimentação do passeio fronteiro a seu imóvel, dentro dos critérios e padrões estabelecidos
pelo Município e mantê-lo bem conservado e limpo.

Parágrafo único. O Município no ficará aqueles proprietários que não cumprirem com a obrigação expressa
no caput, concedendo prazo de 90 (noventa) dias para a construção, reconstrução ou conserto dos referidos
passeios.

Art. 23 Quando da execução do calçamento pelo Município, o proprietário, além de arcar com o valor do
serviço, pagará mais 10% (dez por cento) sobre o total do custo do mesmo a tulo de taxa de despesas de
administração.

Art. 24 Quando houver, no alinhamento dos logradouros públicos, grades, portas, portões e outros
elementos da construção, estes não poderão atrapalhar ou impedir o trânsito de pedestres.

Art. 25 A infração as disposições deste capítulo será considerada de natureza grave.

TÍTULO IV
NORMAS ADMINISTRATIVAS

Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 26Todas as obras de construção, reforma, trasladação e demolição de qualquer edificação, ou


alteração de uso, e ainda as obras de movimento de terra, como cortes, escavações e aterros, deverão ser
precedidas dos seguintes atos administra vos:

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 9/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

I - aprovação de projeto;

II - licenciamento.

§ 1º Cabe ao Município o fornecimento de todas as diretrizes urbanís cas necessárias para o


desenvolvimento do projeto.

§ 2º No caso de execução de edificação, a autorização para o seu uso será determinada pela Carta de Habite-
se.

§ 3º O projeto das edificações de uso residencial unifamiliar ou acréscimos destas deverá ser simplificado,
em atendimento ao disposto no inciso III do ar go 2º.

§ 4º Os procedimentos a serem adotados para o requerimento de diretrizes urbanís cas, aprovação de


projeto, bem como para o licenciamento da construção e a Carta de Habite-se deverão ser norma zados
através de Decreto do Poder Execu vo Municipal.

Art. 27 A aprovação do projeto terá validade de 2 (dois) anos, a contar da data do seu deferimento.

Art. 28 O licenciamento para início da construção será válido pelo prazo de 1 (um) ano. Findo este prazo e
não tendo sido iniciada a construção, o licenciamento perderá sua validade.

Parágrafo único. Para efeito da presente lei, considerar-se-á a obra iniciada tão logo tenha sido iniciada a
execução das fundações.

Art. 29 Após a caducidade do primeiro licenciamento, é possível sua renovação, desde que ainda válido o
projeto aprovado.

Parágrafo único. Esgotado o prazo da licença e não estando concluída a obra, deverá ser requerida a
prorrogação do prazo e pago novo licenciamento.

Art. 30Estão dispensadas de apresentação de projeto, ficando, contudo, sujeitas à concessão de licença, as
obras e serviços de construção de dependências não des nadas a moradias nem a usos comerciais ou
industriais, tais como telheiros, galpões, depósitos de uso domés co, coberturas de tanques de uso
domés co, viveiros, galinheiros de uso domés co, bem como fontes decora vas, estufas, consertos de
pavimentação de passeios públicos, rebaixamento de meio-fio, construção de muros no alinhamento dos
logradouros, reparos no reves mento de edificações, reparos internos e subs tuição de aberturas em geral
e serviços de pinturas nas paredes externas.

Parágrafo único. A dispensa prevista no caput não se aplica aos imóveis tombados pela municipalidade, que
merecerão análise especial dos setores competentes.

Art. 31 Qualquer modificação introduzida no projeto deverá ser subme da à aprovação do Município e
somente poderá ser executada se forem apresentados os projetos contendo novas plantas, com o
detalhamento preciso e convencionado de todas as modificações previstas, de modo a possibilitar a
iden ficação das partes existentes, a conservar, a demolir, a acrescentar ou a regularizar.

Parágrafo único. A licença para as modificações será concedida sem emolumentos se for requerida antes do
embargo das obras e se as mesmas não implicarem em aumento de área construída.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 10/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

Art. 32 Estão dispensados de licença, salvo quando houver a necessidade de andaime ou tapume,
quaisquer serviços de limpeza, remendos e subs tuições de reves mentos dos muros, impermeabilização de
terraços, subs tuições de telhas par das, de calhas e condutores em geral, construções de calçadas no
interior de terrenos edificados e muros de divisa até 2 m (dois metros) de altura, quando fora de faixa de
recuo para jardim.

§ 1º Incluem-se neste ar go os galpões para obra, desde que comprovada a existência do projeto aprovado
para o local.

§ 2º A dispensa prevista no presente ar go não se aplica aos imóveis tombados pela municipalidade.

Art. 33Quando o empreendimento compreender mais de um bloco de edificação, poderá ser requerida a
licença para cada bloco, isoladamente, observada a validade do projeto aprovado.

Art. 34 O alvará de licença poderá, a qualquer tempo e assegurada ampla defesa à parte, mediante ato da
autoridade competente, ser:

I - revogado, atendendo a relevante interesse público;

II - cassado, em caso de desvirtuamento, por parte do interessado, da licença concedida;

III - anulado, em caso de comprovação de ilegalidade em sua expedição.

Capítulo II
DA REFORMA E DA RECONSTRUÇÃO OU ACRÉSCIMO

Os prédios existentes a ngidos por recuos de alinhamento não poderão sofrer obras de reforma,
Art. 35
reconstrução ou acréscimo sem a observância integral dos novos alinhamentos.

§ 1º Aplicam-se as disposições deste ar go a novas edificações isoladas pertencentes a um prédio existente


sujeito a recuos do alinhamento.

§ 2º Nos casos de que trata este ar go, somente serão permi das obras ou reparos cuja execução
independa de aprovação de projeto como preceitua o ar go 30.

Capítulo III
DA CONCLUSÃO E ENTREGA DAS OBRAS

Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedida a vistoria pela Prefeitura e
Art. 36
expedida a respec va Carta de Habite-se.

§ 1º Será concedida vistoria parcial, a juízo do órgão competente da Prefeitura, quando ficarem assegurados
o acesso e a circulação em condições sa sfatórias aos pavimentos e economias a serem vistoriados.

§ 2º Por ocasião da vistoria, se for constatado que a edificação não foi construída, aumentada, reconstruída
ou reformada de acordo com o projeto aprovado, o responsável técnico será autuado e in mado o
proprietário, de acordo com as disposições deste Código, e obrigado a regularizar o projeto, caso as
alterações possam ser aprovadas, ou fazer a demolição ou as modificações necessárias para repor a obra em

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 11/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

consonância com o projeto aprovado.

§ 3º Para a obtenção da Carta de Habite-se, os passeios públicos fronteiros deverão estar pavimentados e de
acordo com as normas que regulam a matéria.

Capítulo IV
DAS DEMOLIÇÕES

Art. 37A demolição de qualquer edificação, exceto os muros de fechamento com até 3 m (três metros) de
altura, só poderá ser executada mediante licença expedida pelo órgão competente a par r de requerimento
assinado pelo proprietário e por profissional habilitado, quando for o caso.

§ 1º Tratando-se de edificações com mais de dois pavimentos ou que tenham mais de 8 m (oito metros) de
altura, a demolição só poderá ser efetuada sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado.

§ 2º Tratando-se de edificações no alinhamento do logradouro ou sobre uma ou mais divisas do lote, mesmo
que seja de um só pavimento, será exigida a responsabilidade de profissional habilitado.

§ 3º Em qualquer demolição, o profissional responsável ou proprietário, conforme o caso, deverá adotar


todas as medidas necessárias para garan r a segurança dos operários e do público, das benfeitorias do
logradouro e das propriedades vizinhas.

§ 4º Os requerimentos de demolição ou reforma de prédios com mais de 50 (cinqüenta) anos de construção,


deverão ser objeto de parecer da Secretaria de Educação e Cultura sobre a existência de detalhes
constru vos do mesmo que tenham de ser conservados no interesse da história e da arquitetura.

§ 5º A infração às disposições desse capítulo será considerada de natureza grave.

Capítulo V
DAS CONDIÇÕES PARA A EXECUÇÃO DAS OBRAS

SEÇÃO I
DOS ANDAIMES

Art. 38 Os andaimes deverão sa sfazer as seguintes condições:

I - apresentar perfeitas condições de segurança;

II - ocupar no máximo a largura do passeio menos 0,50 m (cinqüenta cen metros), quando es ver a menos
de 4 m (quatro metros) de altura em relação a este;

III - observar passagem livre de 2,50 m (dois metros e cinqüenta cen metros) de altura;

IV - ser dotado de proteção em todas as faces livres para impedir a queda de materiais;

V - ser executado de forma tal a não prejudicar a arborização ou iluminação pública.

Quando os andaimes forem sustentados por postes formando uma galeria, estes deverão ser
Art. 39
colocados a prumo e afastados no mínimo 0,50 m (cinqüenta cen metros) do meio-fio.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 12/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

Parágrafo único. Os andaimes armados com cavalete ou escada deverão ainda:

a) ser somente u lizados para serviços até a altura de 5 m (cinco metros);


b) não impedir, por meio de travessas que os limitem, o trânsito público sob as peças que os cons tuem.

Art. 40 A infração as disposições dessa seção será considerada de natureza grave.

SEÇÃO II
DOS TAPUMES

Art. 41 Todas as construções e demolições exigem a implantação de tapumes provisórios em toda a testada
do lote que deverão ser man dos enquanto durarem as obras e atender às seguintes normas:

I - o tapume poderá estar no passeio, desde que não ocupe mais da metade da largura deste, preservando
uma passagem livre mínima de 1 m (um metro), não podendo prejudicar a arborização da rua, a iluminação
pública, a visibilidade de placas denominadoras de vias, avisos ou sinais de trânsito, e outras instalações de
interesse público;

II - altura mínima de 2 m (dois metros).

Parágrafo único. Para as obras de construção, elevação, reparos e demolição de muros de até 3 m (três
metros), não há obrigatoriedade de colocação de tapume.

Art. 42 Nas construções e reformas com mais de dois pavimentos acima do nível do meio-fio, executadas no
alinhamento do logradouro, devem ser construídas galerias sobre o passeio, deixando uma altura livre de no
mínimo 2,50 m (dois metros e cinqüenta cen metros).

Art. 43 Os tapumes, para construção de edi cios de 3 (três) ou mais pavimentos, deverão ser protegidos
por tela de arame ou proteção similar, de modo a evitar a queda de ferramentas ou materiais nos
logradouros e prédios vizinhos.

Art. 44 A infração as disposições dessa seção será considerada de natureza grave.

SEÇÃO III
DA CONSERVAÇÃO E LIMPEZA DOS LOGRADOUROS E DA PROTEÇÃO ÀS PROPRIEDADES

Durante a execução das obras o profissional responsável deverá pôr em prá ca todas as medidas
Art. 45
necessárias para que os logradouros, no trecho fronteiro à obra, sejam man dos em estado permanente de
limpeza e conservação; desta forma, nenhum material poderá permanecer no logradouro público senão o
tempo necessário para sua descarga e remoção.

Art. 46 No caso de se verificar a paralisação por mais de 90 (noventa) dias, a construção deverá:

I - ter todos os seus vãos fechados de maneira segura e conveniente;

II - ter seus andaimes e tapumes removidos, quando construídos sobre o passeio.

Art. 47 A infração as disposições dessa seção será considerada de natureza grave.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 13/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

TÍTULO V
DOS MATERIAIS E ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO

Capítulo I
DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Os materiais de construção deverão sa sfazer as normas de qualidade e segurança compa veis com
Art. 48
seu des no na construção, ficando seu emprego sob responsabilidade do profissional que deles fizer uso.

§ 1º Os materiais devem sa sfazer o que dispõem as Normas Brasileiras.

§ 2º Em se tratando de materiais novos ou materiais para os quais não tenham sido estabelecidas normas,
os índices qualifica vos serão fixados mediante estudo e orientação de en dade oficialmente reconhecida.

§ 3º O Município reserva-se o direito de impedir o emprego de qualquer material que julgar inadequado e,
em conseqüência, exigir o seu exame às expensas do responsável técnico ou do proprietário, em laboratório
de en dade oficialmente reconhecida.

Capítulo II
DOS ELEMENTOS DA CONSTRUÇÃO

SEÇÃO I
DAS FUNDAÇÕES

O projeto e execução de fundação da construção, assim como as respec vas sondagens, exames de
Art. 49
laboratório e provas de carga, serão feitos de acordo com as normas adotadas ou recomendadas pela ABNT.

Parágrafo único. As fundações das edificações deverão ser executadas de tal maneira que não prejudiquem
os imóveis vizinhos e que sejam totalmente independentes e situadas dentro dos limites do lote.

Art. 50 A infração as disposições dessa seção será considerada de natureza grave.

SEÇÃO II
DAS PAREDES, TETOS, PISOS E ENTREPISOS

Art. 51 As paredes de alvenaria de jolos das edificações deverão ter os respaldos, sobre os alicerces,
devidamente impermeabilizados e as seguintes espessuras:

I - 0,25 m (vinte e cinco cen metros) para as paredes externas, em blocos de concreto ou cerâmicos, e 0,23
m (vinte e três cen metros) para jolos maciços, a serem aplicados nos seguintes casos:

a) paredes externas em geral;


b) paredes que são divisas entre unidades autônomas.

II - 0,15 m (quinze cen metros) em blocos de concreto ou blocos cerâmicos, ou 0,13 m (treze cen metros)
em jolos maciços para os seguintes casos:

a) paredes internas em geral;

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 14/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

b) paredes com função de simples vedação;


c) paredes divisórias de áreas de uso comum e destas áreas com as unidades autônomas;
d) paredes de dutos;
e) paredes de armários embu dos, divisões internas de compar mentos sanitários.

Art. 52 As paredes de gabinetes sanitários, banheiros, despensas e cozinhas, junto a fogão e pia, deverão
ser reves das até a altura de 1,50 m (um metro e cinqüenta cen metros), de material impermeável, lavável,
liso e resistente.

Art. 53 As espessuras mínimas de paredes, constantes dos ar gos anteriores, poderão ser alteradas,
quando forem u lizados materiais de natureza diversa, desde que possuam comprovadamente, no mínimo,
os mesmos índices de resistência, impermeabilidade e isolamento térmico e acús co, conforme o caso.

Art. 54 Os pisos de banheiros e cozinhas deverão ser impermeáveis e laváveis.

Art. 55 Os pisos e tetos, inclusive os entrepisos que cons tuem passadiços, galerias ou jiraus em edificações
residenciais mul familiares, casas de diversão, sociedades e clubes, deverão ser executados com material
incombus vel.

Parágrafo único. As edificações residenciais unifamiliares, ficarão dispensadas das exigências previstas no
caput.

SEÇÃO III
DAS FACHADAS

As fachadas e demais paredes externas das edificações, inclusive as das divisas do lote, deverão ser
Art. 56
convenientemente conservadas, considerando seu compromisso com a paisagem urbana.

Art. 57 As fachadas poderão ter saliências não computáveis como área de construção desde que formem
molduras ou mo vos arquitetônicos e não cons tuam área de piso.

Parágrafo único. Serão admi das saliências para abrigar aparelhos de ar condicionado, desde que não
ultrapassem o limite de 0,50 m (cinqüenta cen metros) e mantenham afastamento mínimo de 1,50 m (um
metro e cinqüenta cen metros) da divisa.

Nas edificações localizadas no alinhamento, as saliências nas respec vas fachadas, além de observar
Art. 58
o disposto no ar go 57, deverão observar as seguintes condições:

I - estar situadas à altura de 2,20 m (dois metros e vinte cen metros), no mínimo, em relação ao nível do
passeio, inclusive quando se tratar de venezianas, gelosias ou grades;

II - na parte correspondente ao pavimento térreo as fachadas das edificações poderão ter saliências até o
máximo de 0,10 m (dez cen metros).

Art. 59 Poderão ser balanceadas a par r do segundo pavimento as fachadas das edificações, desde que
observem o afastamento obrigatório definido no Plano Diretor e que, em nenhum caso, sejam construídas
sobre o passeio público.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 15/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

SEÇÃO IV
DAS MARQUISES E TOLDOS

A construção de marquises nas testadas das edificações construídas no alinhamento não poderá
Art. 60
exceder à fração de três quartos da largura do passeio.

§ 1º Em nenhum caso a largura da marquise poderá exceder a 2,50 m (dois metros e cinqüenta cen metros).

§ 2º Nenhum de seus elementos, estruturais ou decora vos, poderá estar a menos de 3 m (três metros)
acima do passeio público e a menos de 3,20 m (três metros e vinte cen metros) nos casos de construção em
vias de declividade.

§ 3º A construção de marquise não poderá prejudicar a arborização, iluminação e as placas de denominação


oficial das vias e logradouros.

§ 4º A construção de marquise deverá prever disposi vos que impeçam a queda das águas.

§ 5º Sobre as marquises não poderão ser instalados quaisquer equipamentos que fiquem apoiados ou
exerçam sobrecarga na estrutura.

Art. 61 As águas pluviais provenientes das coberturas e marquises serão esgotadas dentro dos limites do
lote, não sendo permi do o escoamento sobre lotes vizinhos ou logradouros.

Parágrafo único. Os edi cios situados no alinhamento deverão dispor de calhas e condutores, e as águas
deverão ser canalizadas por baixo do passeio.

Art. 62 A colocação de toldos será permi da sobre o recuo para jardim ou passeio, desde que atendidas as
seguintes condições:

I - ficar, no máximo, 0,50 m (cinqüenta cen metros) aquém do meio-fio ou 1 m (um metro) quando houver
posteação ou arborização;

II - não possuir elementos abaixo de 2,50 m (dois metros e cinqüenta cen metros) em relação ao nível do
passeio;

III - não prejudicar a arborização e a iluminação pública e não ocultar placas de u lidade pública.

A colocação de toldos, fora do recuo para jardim ou passeio, será permi da desde que atenda às
Art. 63
regras de afastamentos e taxa de ocupação definidas pelo Plano Diretor.

Art. 64 Os acessos cobertos serão permi dos na parte fronteira às entradas principais de hotéis, hospitais,
clubes, cinemas e teatros, desde que atendidas as mesmas condições estabelecidas no ar go 62.

Art. 65 A infração as disposições desse ar go será considerada de natureza grave.

SEÇÃO V
DAS CHAMINÉS

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 16/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

Art. 66 As chaminés de qualquer espécie serão executadas de maneira que o fumo, fuligem, odores ou
resíduos que possam expelir não incomodem os vizinhos ou prejudiquem o meio ambiente, devendo ser
equipadas de forma a evitar tais inconvenientes.

§ 1º A qualquer momento o Município poderá determinar a modificação das chaminés existentes ou o


emprego de disposi vos fumívoros ou outros disposi vos de controle da poluição atmosférica, a fim de ser
cumprido o que dispõe o caput.

§ 2º A altura das chaminés industriais não poderá ser inferior a 5 m (cinco metros) do ponto mais alto das
edificações num raio de 50 m (cinqüenta metros);

§ 3º As chaminés industriais e torres de qualquer espécie deverão obedecer aos afastamentos das divisas
definidos no Plano Diretor.

Art. 67 A infração as disposições desse ar go será considerada de natureza grave.

SEÇÃO VI
DAS COBERTURAS E BEIRAIS

Art. 68 As águas pluviais provenientes das coberturas serão esgotadas dentro dos limites do lote, não sendo
permi do o despejo em lotes vizinhos ou sobre os logradouros públicos.

Parágrafo único. Não poderá haver cobertura cujo beiral descarregue as águas livremente a menos de 0,10
m (dez cen metros) dos limites do lote.

Art. 69 A infração as disposições desse ar go será considerada de natureza grave.

SEÇÃO VII
DOS JIRAUS E MEZANINOS

A construção de mezaninos e jiraus é permi da desde que não sejam prejudicadas as condições de
Art. 70
ven lação, iluminação e segurança, tanto dos compar mentos onde estas construções forem executadas,
como do espaço assim criado.

Art. 71 Os jiraus ou mezaninos deverão atender as seguintes condições:

I - permi r passagem livre com altura mínima de 2,40 m (dois metros e quarenta cen metros);

II - ocupar área equivalente a, no máximo, 1/3 (um terço) da área do compar mento onde for construído.

Art. 72 Será permi do o fechamento de mezanino com painéis de vidro.

Os entrepisos que cons tuírem passadiços ou jiraus em edificações des nadas à reunião de público
Art. 73
deverão ser resistentes ao fogo.

Art. 74 A infração as disposições dessa seção será considerada de natureza leve.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 17/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

TÍTULO VI
DAS REGRAS PARA AS EDIFICAÇÕES EM GERAL

Art. 75As edificações com até dois pavimentos construídas em madeira ou outros materiais não resistentes
ao fogo deverão observar afastamento mínimo de 1,50 m (um metro e cinqüenta cen metros) de qualquer
divisa do terreno e 3 m (três metros) de outra edificação no mesmo lote.

Parágrafo único. O afastamento de 1,50 m (um metro e cinqüenta cen metros) não se aplica às divisas em
que a parede externa for de alvenaria ou material equivalente.

Art. 76 Deverão ser obedecidos afastamentos mínimos de 1,50 m (um metro e cinqüenta cen metros) dos
terraços, sacadas, aberturas e vãos de acesso às divisas laterais e de fundos do terreno.

Art. 77Todos os edi cios que verem mais de três pavimentos acima do pavimento térreo deverão ser
servidos por elevadores, nas condições exigidas no Capítulo VIII do Título VIII deste Código.

Art. 78 A infração as disposições desse tulo será considerada de natureza grave.

Capítulo I
DOS PÉS-DIREITO

Salvo para os casos especificados em outros Capítulos deste Código, o pé-direito mínimo será de
Art. 79
2,60 m (dois metros e sessenta cen metros).

Art. 80 Quando houver vigas aparentes ao forro, os pés-direitos deverão ser medidos do piso até a parte
inferior das mesmas.

Capítulo II
DAS PORTAS

Art. 81 O dimensionamento das portas deverá observar a altura mínima de 2,10 m (dois metros e dez
cen metros) e vão livre que supere ou seja igual a:

I - 90 cm (noventa cen metros), para porta principal do prédio, ou em dois módulos (folha), não inferior à 90
cm;

II - 0,80 m (oitenta cen metros), para portas de entrada social e de serviço e de cozinhas das unidades
autônomas;

III - 0,70 m (setenta cen metros), para portas de salas, gabinetes e dormitórios;

IV - 0,60 m (sessenta cen metros), para portas internas secundárias e portas de banheiros.

§ 1º A largura mínima das portas será aumentada nos casos previstos na norma NBR 9077.

§ 2º Em qualquer caso nenhuma porta poderá ter largura inferior a 0,60 m (sessenta cen metros).

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 18/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

Nos locais de reunião de público, as portas deverão ter, no mínimo, a mesma largura dos corredores,
Art. 82
com abertura no sen do do escoamento e estar afastadas 2 m (dois metros) de qualquer anteparo

Capítulo III
DOS ESPAÇOS DE CIRCULAÇÃO DE PEDESTRES

Para fins das disposições deste Código, o espaço de circulação de pedestres, considerado como tal,
Art. 83
as escadas, as rampas, os corredores e os halls da edificação, de acordo com o uso, pode ser:

I - priva vo: os que se localizam nas unidades residenciais e dão acesso aos compar mentos de uso
secundário e eventual das edificações em geral, devendo observar a largura mínima de 0,80 m (oitenta
cen metros);

II - cole vo: os que se des nam ao uso público ou cole vo, devendo observar a largura mínima de:

a) 1,50 m (um metro e cinqüenta cen metros) nas escolas e locais de reunião;
b) 1,20 m (um metro e vinte cen metros) nos demais usos;III - restrito, quando der acesso a locais como
jiraus e instalações de equipamentos, devendo observar largura mínima de 0,60 cm (sessenta cen metros).

SEÇÃO I
DOS CORREDORES

Art. 84 Os corredores principais das edificações deverão atender às seguintes condições:

I - ter largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte cen metros), devendo ser dimensionado de acordo com
a regra N=P/C, onde `N` é o número de unidades de passagem, o qual deverá ser arredondado para um
número inteiro, `P` é a população a ser atendida pelo corredor e `C` a capacidade de unidades de passagem
conforme a tabela abaixo:

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 19/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

________________________________________________________________________________________________________________
_______________
| Tipo de ocupação / uso | Cálculo da população | C
apacidade* |
|================================================================================|===========================|===
===============|
|Residencial |Multifamiliares permanente |2 pessoas/dormitório |
60|
|----------------------------------------------|---------------------------------|---------------------------|---
---------------|
| |Multifamiliares transitórias e|1,5 pessoas/leito |
60|
| |coletivas | |
|
|----------------------------------------------+---------------------------------|---------------------------|---
---------------|
|Edificações para reuniões |2 pessoas/m² de área |
100|
| |---------------------------|-----
-------------|
| |1,5 pessoa/leito |
30|
|--------------------------------------------------------------------------------|---------------------------|---
---------------|
|Edificações para usos de saúde |1 pessoa/9m² (setores|
100|
| |administrativos) |
|
| |---------------------------|-----
-------------|
| |1 pessoa/3m² (setores de|
100|
| |alojamentos) |
|
|--------------------------------------------------------------------------------|---------------------------|---
---------------|
|Edificações para usos educacionais |1 aluno/m² de sala de aula |
100|
|---------------------------+----------------------------------------------------|---------------------------|---
---------------|
|Edificações para usos|Lojas |1 pessoas/3m² de área |
100|
|comerciais e de serviços |----------------------------------------------------| |
|
| |Galerias e centros comerciais | |
|
| |----------------------------------------------------| |
|
| |Serviços de alimentação | |
|
| |----------------------------------------------------|---------------------------|---
---------------|
| |Cinemas, teatros e auditórios. |1 pessoa/m² de área |
100|
| |----------------------------------------------------|---------------------------|---
---------------|
| |Comércio varejista e atacadista |1 pessoa/3m² de área |
100|
| |----------------------------------------------------|---------------------------|---
---------------|
| |Oficinas e postos de abastecimento |1 pessoa/10m² de área |
100|
| |----------------------------------------------------|---------------------------|---
---------------|
| |Garagens |1 pessoa/10m² de área |
100|
|---------------------------|----------------------------------------------------|---------------------------|---
---------------|
|Edificações de usos industriais |1 pessoa/10m² de área |
100|
|--------------------------------------------------------------------------------|---------------------------|---
---------------|
|Edificações transitórias |2 pessoas/m² de área |
100|
|________________________________________________________________________________|___________________________|___
_______________|

* Nº de pessoas por unidade de passagem

II - ter piso regular, con nuo e não interrompido por degraus;

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 20/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

III - ter ven lação a cada trecho de 15 metros, no máximo;

IV - ser livre de obstáculos po caixas de coletas, lixeiras, telefones públicos, interfones e ex ntores de
incêndio.

Parágrafo único. Este ar go não elimina a necessidade dos elementos citados no inciso IV, os quais deverão
exis r conforme a necessidade apontada pela legislação, e deverão ser colocados em nichos ou locais
apropriados.

SEÇÃO II
DAS ESCADAS

Os degraus das escadas devem apresentar altura do espelho "h" e largura da base "b" dispostos de
Art. 85
forma a assegurar passagem com altura livre de 2,10 m (dois metros e dez cen metros), respeitadas ainda
as seguintes dimensões:

I - quanto à largura: o mínimo admissível será de 1,10 m (um metro e dez cen metros), devendo ser
dimensionada de acordo com a formula N=P/C, onde `N` é o número de unidades de passagem, o qual
deverá ser arredondado para um número inteiro, `P` é a população a ser atendida pela escada e `C` a
capacidade de unidades de passagem, considerando para o cálculo o pavimento com maior população, o
qual determinará as larguras mínimas para os demais pavimentos;

II - quanto aos degraus: devem obedecer aos seguintes requisitos:

a) ter altura "h" compreendida entre 16 e 18 cen metros, com tolerância de 0,05 cen metros;
b) ter a largura "b" dimensionada pela formula de Blondel: 63cm < (2h+b) < 64 cm;
c) ser balanceados no caso de escada em leque; nesta situação, a medida "b" é feita a 55 cm (cinqüenta e
cinco cen metros) da borda interna (ou da linha média quando a largura da escada for maior que 1,10 m
(um metro e dez cen metros). A parte mais estreita destes degraus não terá menos de 15 cm (quinze
cen metros).

Art. 86 Haverá obrigatoriamente patamar junto às portas, com largura igual a da escada.

Art. 87 Os pisos dos degraus das escadas não poderão apresentar qualquer po de saliência.

Art. 88 As escadas cole vas deverão obedecer ainda às seguintes exigências:

I - quando o número de degraus for superior a dezesseis e a escada vencer nível superior a 2,80 m (dois
metros e oitenta cen metros), será obrigatório intercalar um patamar de comprimento mínimo igual à
largura adotada para a escada;

II - dispor de corrimão, instalado entre 0,80 m (oitenta cen metros) e 1 m (um metro) de altura, conforme as
seguintes especificações:

a) apenas de um lado, para escada com largura inferior a 1,10 m (um metro e dez cen metros);
b) de ambos os lados, para escada com largura igual ou superior a 1,10 m (um metro e dez cen metros);
c) intermediário, quando a largura for igual ou superior a 2,40 m (dois metros e quarenta cen metros), de
tal forma que garanta largura mínima de 1,20 m (um metro e vinte cen metros) para cada lance.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 21/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

Art. 89 Para auxílio de pessoas portadoras de necessidades especiais, os corrimãos das escadas cole vas
deverão ser con nuos, sem interrupção nos patamares, prolongando-se pelos menos 0,30 m (trinta
cen metros) do início ao término da escada, devendo ser instalados a 0,92m (noventa e dois cen metros do
piso).

Art. 90As escadas do po "caracol" só serão admi das para acessos a torres, adegas, jiraus, mezaninos,
sobrelojas ou no interior de uma mesma unidade residencial.

Art. 91 As escadas do po "marinheiro" só serão admi das para acessos a torres, adegas, jiraus e casas de
máquinas.

A existência de elevadores ou escadas rolantes em uma edificação não dispensa a construção de


Art. 92
escadas em conformidade com esta legislação.

SEÇÃO III
DAS RAMPAS

Art. 93 Visando garan r o acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais, deverá ser prevista
rampa com largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta cen metros) e inclinação máxima de 8% (oito
por cento) para vencer o desnível entre o logradouro, ou área externa, e o piso correspondente à soleira de
ingresso da edificação.

§ 1º A rampa poderá ser subs tuída por disposi vo mecânico especial.

§ 2º A rampa deverá ter super cie reves da com material an derrapante e incombus vel.

§ 3º No início e término das rampas o piso terá tratamento diferenciado para orientação de pessoas
portadoras de necessidades especiais.

§ 4º No início e no término das rampas devem ser previstos patamares que deverão medir no mínimo 1,20
m (um metro e vinte cen metros) na direção do movimento, além da área de circulação adjacente. Nos
casos de patamares em áreas externas deverá ser prevista inclinação máxima de 2% (dois por cento) no
sen do transversal para escoamento das águas.

§ 5º Nos patamares deverão ser previstas bordas laterais para balizamento, em forma de ressalto com altura
mínima de 5 cm (cinco cen metros) para maior proteção e orientação de pessoas portadoras de
necessidades especiais, em especial as portadoras de deficiência sensorial visual.

§ 6º As rampas deverão ser dotadas de guardas e corrimãos nas mesmas condições exigidas para as escadas.
Estes deverão ser construídos de materiais rígidos e serem firmemente fixados nas paredes ou barras de
suporte.

§ 7º Os corrimãos deverão ter seção circular entre 3,5 cm (três cen metros e meio) e 4,5 cm (quatro
cen metros e meio) de diâmetro. Entre as paredes e o corrimão deverá ser deixado espaço livre de 4cm
(quatro cen metros) e suas extremidades devem ter acabamento recurvado.

§ 8º As rampas deverão ser con nuas entre patamares ou níveis, sem interrupção por degraus.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 22/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

§ 9º Em rampas projetadas em curva o raio mínimo deverá ser de 3 m (três metros).

§ 10 As disposições deste ar go não se aplicam à edificação unifamiliar.

Nos casos de rampas para circulação de veículos, a sua largura não deve ser inferior a 2,75 m (dois
Art. 94
metros e setenta e cinco cen metros) quando projetada em reta e 4 m (quatro metros) quando projetada
em curva, e sua inclinação deverá chegar no máximo a 20% (vinte por cento).

Capítulo IV
DOS COMPARTIMENTOS

Art. 95 Os compar mentos e ambientes deverão ser posicionados e dimensionados de tal forma que
proporcionem conforto ambiental, térmico, acús co e proteção contra a umidade, mediante adequado
dimensionamento e emprego do material das paredes, cobertura, pavimento e abertura, bem como das
instalações e equipamentos.

Parágrafo único. Os compar mentos que pela des nação necessitem de maior limpeza deverão apresentar o
piso e as paredes, pilares e colunas reves dos de material impermeável e resistente a freqüentes lavagens.

Os compar mentos devem ser dimensionados visando à sua plena u lização, considerando-se o
Art. 96
número de usuários, os móveis e equipamentos, e as instalações necessárias ao uso específico.

SEÇÃO I
DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS

SUBSEÇÃO I
DAS REGRAS GERAIS PARA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO DOS COMPARTIMENTOS

Art. 97 Para fins de iluminação e ven lação natural, salvo casos expressos neste Código, todo
compar mento deverá necessariamente dispor de abertura voltada diretamente para o logradouro, recuo
ou para pá os de iluminação e ven lação.

§ 1º Em casos especiais, quando houver impossibilidade de iluminação e ven lação naturais em função do
po específico ou pela complexidade da a vidade, poderão ser aceitas iluminação e ven lação ar ficiais,
como no caso dos cinemas, auditórios, teatros, salas de cirurgia, câmaras escuras e alguns estabelecimentos
industriais.

§ 2º Ficam dispensados das exigências deste ar go os seguintes compar mentos:

I - o depósito com área inferior ou igual a 2,50 m² (dois metros e cinqüenta decímetros quadrados);

II - o corredor de uso priva vo de unidade habitacional;

III - o corredor de uso cole vo que apresente comprimento inferior a 15 m (quinze metros);

IV - compar mentos resultantes da subdivisão de salas, em edi cios de escritórios e lojas.

§ 3º A área das aberturas des nadas à ven lação em qualquer compar mento não poderá ser inferior a 0,50
m² (cinqüenta decímetros quadrados), excetuando-se:

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 23/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

I - os casos de ven lação por dutos previstos no § 4º;

II - os sanitários dotados, exclusivamente, de vaso sanitário e lavatório, em edi cios residenciais e de


escritórios, caso em que a área poderá ser reduzida para até 0,25 m². (vinte e cinco decímetros quadrados).

§ 4º Ficam também dispensados das exigências deste ar go desde que ven lados por duto os seguintes
compar mentos:

I - sanitários;

II - corredores de uso cole vo que apresentem comprimento maior de 15 m (quinze metros);

III - garagens;

IV - depósitos condominiais.

Art. 98 Não poderá haver aberturas em paredes levantadas sobre a divisa ou a menos de 1,50 m (um metro
e cinqüenta cen metros).

Art. 99Aberturas confrontantes, em economias diferentes, não poderão ter, entre elas, distância menor
que 3 m (três metros), mesmo que estejam em um mesmo edi cio. Nos casos de poço de ven lação, esta
distância fica reduzida para 2 m (dois metros).

As janelas de ven lação e iluminação deverão ter, no conjunto, para cada compar mento, a área
Art. 100
mínima de:

I - 1/5 (um quinto) da área de compar mento para salas, dormitórios, refeitórios e locais de trabalho;

II - 1/7 (um sé mo) da área do compar mento para cozinhas, copas, lavanderias, rouparias, banheiros,
ves ários e gabinetes sanitários;

III - 1/10 (um décimo) da área do compar mento para ves bulos, corredores e caixas de escada;

IV - 1/15 (um quinze avos) da área do compar mento para depósitos e garagens.

Parágrafo único. As relações dos itens acima serão alteradas, respec vamente, para 1/4 (um quarto), 1/6
(um sexto), 1/8 (um oitavo) e 1/10 (um décimo), quando as aberturas abrirem para avarandados, terraços ou
alpendres com mais de 1 m (um metro).

Art. 101 Pelo menos metade da área das aberturas de iluminação deverá servir para ven lação.

SUBSEÇÃO II
DOS PÁTIOS DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO

Os pá os des nados à insolação, iluminação e ven lação dos compar mentos das edificações
Art. 102
poderão ser de três categorias: áreas abertas, áreas fechadas e poços de ven lação.

§ 1º As áreas abertas, isto é, aquelas que têm uma das faces abertas para um logradouro público, não

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 24/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

poderão ter dimensão menor que 1,50 m (um metro e cinqüenta cen metros) mais 1/8 (um oitavo) da
altura da edificação, contada a par r do piso do pavimento servido pela área até o forro.

§ 2º As áreas fechadas não poderão ter dimensão menor que 2 m (dois metros) mais 1/6 (um sexto) da
altura da edificação, medida a par r do piso do pavimento servido pela área ao forro. Estas áreas não
poderão, em nenhum caso, ter menos que 8 m² (oito metros quadrados).

§ 3º Os poços de ven lação não poderão ter área menor que 1,50 m² (um metro e cinqüenta decímetros
quadrados), nem dimensão menor que 1 m (um metro), sendo reves dos internamente e visitáveis na base.
Somente serão permi dos para ven lar, sanitários, circulações, caixas de escada, adegas, porões e garagens.

SUBSEÇÃO III
DOS DUTOS DE VENTILAÇÃO

Art. 103 Poderão ser ven lados por dutos, os cômodos definidos no § 4º do ar go 97 os quais terão sua
ven lação proporcionada por dutos de exaustão ver cal, horizontal e por meios mecânicos, os quais
deverão dispor de:

I - nos dutos de exaustão ver cal:

a) área mínima de 1 m² (um metro quadrado);


b) seção transversal capaz de conter um círculo de 0,60 m (sessenta cen metros) de diâmetro;
c) tomada de ar exterior em sua base, diretamente para andar aberto ou para duto horizontal com
dimensões não inferiores à metade das exigidas para o duto ver cal, e saída de ar situada a 1 m (um metro),
no mínimo, acima da cobertura con gua ao duto;

II - nos dutos de exaustão horizontal:

a) área mínima de 0,25 m² (vinte e cinco decímetros quadrados);


b) comprimento máximo de 5 m (cinco metros), quando houver uma única comunicação direta para o
exterior;
c) comprimento máximo de 15 m (quinze metros), quando possibilitar ven lação cruzada pela existência, em
faces opostas, de comunicação direta para o exterior.

Parágrafo único. Os meios mecânicos referidos no caput deste ar go deverão ser dimensionados de tal
forma que garantam a renovação do ar, de acordo com as normas da ABNT, salvo exigência maior fixada por
legislação específica.

TÍTULO VII
DAS REGRAS ESPECIAIS PARA OS TIPOS DE EDIFICAÇÕES

Art. 104 Conforme a u lização a que se des nam, as edificações classificam-se em:

I - edificações para usos residenciais;

II - edificações para locais de reunião;

III - edificações para usos de saúde;

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 25/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

IV - edificações para usos educacionais;

V - edificações para usos comerciais e de serviços;

VI - edificações para usos industriais;

VII - edificações para usos mistos.

Capítulo I
EDIFICAÇÕES PARA USOS RESIDENCIAIS

Art. 105 As edificações residenciais, segundo o po de u lização de suas unidades, poderão ser classificadas
em:

I - unifamiliares: quando nela exis r uma única unidade residencial;

II - mul familiares: quando nela exis rem duas ou mais unidades residenciais, podendo ser permanentes,
como os edi cios de apartamentos, ou transitórias, como os hotéis, motéis, pensões e similares;

III - cole vas: quando as a vidades residenciais se desenvolverem em compar mentos de u lização cole va,
como nos asilos, internatos, pensionatos, casas geriátricas e congêneres.

SEÇÃO I
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS UNIFAMILIARES

Art. 106 As residências unifamiliares deverão ter no mínimo sala, dormitório, cozinha e sanitário.

Art. 107Até duas edificações residenciais unifamiliares situadas em um terreno isolado e que não fizerem
parte de conjunto de unidades autônomas ficarão dispensadas do atendimento aos ar gos 51, 81, 83 a 94,
97, 99, 100, 101, 102, 164 e 167 desta Lei.

SEÇÃO II
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES PERMANENTES

Art. 108 O dimensionamento dos compar mentos das unidades residenciais das edificações mul familiares
deve respeitar o pé-direito mínimo e possibilitar a inscrição de um círculo no plano do piso conforme
estabelecido na tabela a seguir:

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 26/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

________________________________________________________________________________________________________________
________________________________________
| | | PÉ-DIREITO | CÍRCULO INSCRITO
| OBSERVAÇÕES |
|==================================|========================|================|===================================
==|=====================================|
|COMPARTIMENTOS DE PERMANÊNCIA PRO-|NOTURNA | 2,60 m| 2,50 m
|Sem comunicação direta com cozinha,|
|LONGADA | | | |
despensa ou depósito. |
| | |----------------|------------------------------------
-|-------------------------------------|
| | | 2,40 m| 1,80 m|
Localizado nas dependências de|
| | | | |
serviço. |
| |------------------------|----------------|------------------------------------
-|-------------------------------------|
| |DIURNA | 2,60 m| 2,50 m|
-|
|----------------------------------|------------------------|----------------|-----------------------------------
--|-------------------------------------|
|COMPARTIMENTOS DE UTILIZAÇÃO|COPAS, DESPENSAS, LAVAN-| 2,40 m| 1,50
m|Piso com material liso, lavável,|
|TRANSITÓRIA |DERIAS (USO DOMÉSTICO) | |
|impermeável e resistente; paredes|
| | | | |
revestidas, até a altura mínima de|
| |------------------------|----------------|------------------------------------
-|1,50 m, com material liso, lavável,|
| |SANITÁRIOS | 2,20 m|Área mínima de 1,50 m²
|impermeável e resistente. |
| |------------------------|----------------|------------------------------------
-|-------------------------------------|
| |VESTÍBULOS E PASSAGENS | 2,20 m|Largura mínima de 1,00 m
| -|
|__________________________________|________________________|________________|___________________________________
__|_____________________________________|

SEÇÃO III
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS MULTIFAMILIARES TRANSITÓRIAS

Art. 109 Além das disposições deste Código que lhe forem aplicáveis, os hotéis e estabelecimentos de
hospedagem deverão obedecer as seguintes determinações:

I - os dormitórios não poderão ter dimensão menor que 5 m² (cinco metros quadrados);

II - caso não sejam dotados todos os dormitórios de banheiro priva vo, deverão exis r sanitários cole vos,
em todos os andares, na proporção de um vaso e um chuveiro, em compar mentos separados, para cada
grupo de seis leitos;

III - as instalações sanitárias para o pessoal de serviço deverão ser independentes das des nadas aos
hóspedes;

IV - deverão ter, no pavimento térreo, ves bulo de entrada, instalações de portaria-recepção, além de
entrada de serviço independente;

V - os corredores não poderão ter largura inferior a 1,50 m (um metro e cinqüenta cen metros) livres de
obstáculos. O corredor da entrada principal deverá obedecer ao disposto para os edi cios de apartamentos;

VI - em todos os pisos des nados a dormitórios deverá haver uma peça ou armário para rouparia;

VII - as paredes de banheiros, despensas, cozinhas e lavanderias deverão ser reves das até a altura de 2 m
(dois metros), com azulejo ou material similar;

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 27/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

VIII - quando verem mais de três pavimentos, deverão possuir instalações de coleta de lixo, de acordo com
as exigências previstas para os edi cios de apartamentos;

IX - quando verem mais de três pavimentos acima do térreo, deverão ter elevadores.

Parágrafo único. Os hotéis e estabelecimentos de hospedagem deverão garan r fácil acesso para portadores
de necessidades especiais às dependências de uso cole vo e previsão de 2% (dois por cento) dos
alojamentos e sanitários, e o mínimo de um, adaptados para cadeirantes, em conformidade com as
determinações da ABNT.

Sem prejuízo da largura normal do passeio haverá, defronte à entrada principal, área para
Art. 110
embarque e desembarque de passageiros com capacidade mínima para dois automóveis.

Parágrafo único. Serão dispensados do atendimento ao caput deste ar go as pensões, albergues e motéis.

Art. 111 A adaptação de qualquer edificação para u lização como meio de hospedagem terá que atender
integralmente às exigências deste código.

SEÇÃO IV
EDIFICAÇÕES RESIDENCIAIS COLETIVAS

Art. 112Os prédios des nados à habitação cole va, além das disposições do presente código que lhes
forem aplicáveis, deverão ter instalações sanitárias, quando também cole vas, na proporção de um conjunto
de vaso sanitário e lavatório para cada 5 (cinco) pessoas e um local para chuveiro para cada 10 (dez) pessoas,
calculados à razão de uma pessoa para cada 5 m² (cinco metros quadrados) de área de dormitório.

§ 1º Quando o número de pessoas calculado for superior a 20 (vinte) haverá, necessariamente, instalações
sanitárias separadas por sexo.

§ 2º A distribuição das instalações sanitárias por sexo será decorrente da a vidade desenvolvida e do po de
população predominante.

§ 3º Nos sanitários masculinos 50% (cinqüenta por cento) dos vasos sanitários poderão ser subs tuídos por
mictórios.

Os alojamentos dos prédios des nados à habitação cole va, além das disposições do presente
Art. 113
código que lhes forem aplicáveis, deverão ser dimensionados na base de, no mínimo, 6 m² (seis metros
quadrados) por leito, tendo, no máximo, 10 (dez) leitos por alojamento.

Nas edificações de uso residencial cole va, deverá ser garan do fácil acesso aos portadores de
Art. 114
necessidades especiais às suas dependências de uso cole vo, em conformidade com as determinações da
ABNT.

Capítulo II
EDIFICAÇÕES PARA REUNIÕES

Art. 115 Consideram-se locais de reunião aqueles des nados ao encontro de pessoas com fins especiais, os
quais são classificados em:

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 28/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

I - espor vos: os estádios, ginásios, quadras para esportes, salas de jogos, piscinas e congêneres;

II - recrea vos: as sedes sociais de clubes e associações, salões de bailes, restaurantes e congêneres com
música ao vivo, boates e discotecas, boliches, salas de jogos, parques de diversões, circos e congêneres;

III - culturais: os cinemas, teatros, auditórios, centros de convenções, museus, bibliotecas, salas públicas e
congêneres;

IV - religiosos: as igrejas, templos, salões de agremiações religiosas ou filosóficas e congêneres;

V - comerciais: os espaços des nados a feiras, exposições e eventos similares.

Art. 116Todos os locais de reunião, classificados no ar go anterior, deverão garan r fácil acesso para
portadores de necessidades especiais às dependências de uso cole vo em conformidade com as
determinações da ABNT, incluindo previsão de 2% (dois por cento) dos sanitários, e o mínimo de um, para
atender a este público.

Art. 117 As edificações des nadas a locais de reunião que abriguem cinemas, teatros e auditórias deverão:

I - ter corredores livres de obstáculos, com largura não inferior a 1,50 m (um metro e cinqüenta
cen metros);

II - os corredores de circulação entre as poltronas não poderão ter largura inferior a 1 m (um metro) junto ao
palco, e de 1,30 m (um metro e trinta cen metros) no fundo da sala;

III - deverão ter o pé-direito mínimo de 3,50 m (três metros e cinqüenta cen metros);

IV - ter sala de espera, nos casos de locais de reunião cultural, con gua e de fácil acesso à sala principal, que
deverá obedecer, no seu dimensionamento a área mínima de 0,20 m² (vinte decímetros quadrados) por
pessoa, de acordo com a capacidade total;

V - deverão ter instalações sanitárias separadas para ambos os sexos, nas seguintes proporções:

a) um vaso e um lavatório, para ambos os sexos, para cada 250 (duzentos e cinqüenta) poltronas;
b) um mictório para cada 100 (cem) poltronas;

VI - ter instalação sanitária de serviço composta por, no mínimo, um vaso sanitário, um lavatório e um
chuveiro;

VII - ter instalação de energia elétrica de emergência;

VIII - ter isolamento acús co;

IX - ter sistema de renovação mecânica de ar;

X - ter acessibilidade em 2% (dois por cento) das acomodações e dos sanitários para atender a portadores de
necessidades especiais;

XI - ter sistema de proteção e prevenção contra incêndio.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 29/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

Parágrafo único. As boates, além das disposições deste ar go, deverão possuir isolamento e
condicionamento acús co adequado, em conformidade com a legislação aplicável.

Capítulo III
EDIFICAÇÕES PARA USOS DE SAÚDE

Art. 118 Consideram-se edificações para usos de saúde as des nadas à prestação de serviços de assistência
à saúde em geral, inclusive veterinária, com ou sem internação, incluindo, dentre outros, os seguintes pos:

I - hospitais ou casas de saúde;

II - maternidades;

III - clínicas médica, odontológica, radiológica ou de recuperação sica ou mental;

IV - ambulatórios;

V - pronto-socorros;

VI - postos de saúde;

VII - bancos de sangue ou laboratórios de análises.

Art. 119 As edificações para usos de saúde, definidas no ar go anterior, deverão garan r fácil acesso para
portadores de necessidades especiais às suas dependências em conformidade com as determinações da
ABNT, incluindo previsão de 2% (dois por cento) dos sanitários, e o mínimo de um, para atender a este
público.

As edificações para usos de saúde, além das exigências deste código que lhes forem aplicáveis,
Art. 120
deverão obedecer, no que couber, às condições estabelecidas nas normas federal, estadual e municipal
específicas, inclusive nas normas da ANVISA e às seguintes determinações:

I - serem construídos inteiramente de material incombus vel, não sendo admi das construções de outro
material, mesmo a tulo precário;

II - terem os pés-direito de 3 m (três metros) em todas as dependências, excetuados os sanitários, depósitos


e dependências de serviço ni damente secundários;

III - ter sistema de proteção e prevenção contra incêndio;

IV - ter escadas principais, nos hospitais e clínicas com internação, com largura mínima de 2,20 m (dois
metros de vinte cen metros).

Capítulo IV
EDIFICAÇÕES PARA USOS EDUCACIONAIS

As edificações des nadas a escolas e creches, além de obedecerem a normas estabelecidas pelos
Art. 121
órgãos municipal e estadual competentes e às disposições deste Código que lhe forem aplicáveis, deverão:

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 30/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

I - ser de material incombus vel, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material combus vel apenas
nas esquadrias, lambris, parapeitos, reves mentos de piso e estrutura das coberturas e forros;

II - ter dependências especiais para as instalações administra vas;

III - ser previstos locais de recreação descobertos e cobertos atendendo ao seguinte:

a) local descoberto com área mínima igual a duas vezes a soma das áreas das salas de aula, devendo o
mesmo apresentar perfeita drenagem;
b) local de recreação coberto com área mínima igual a 1/3 (um terço) da soma das áreas das salas de aula;

IV - ter instalações sanitárias obedecendo às seguintes proporções:

a) masculino: 1 (um) vaso sanitário e um lavatório para cada 50 (cinqüenta) alunos e 1 (um) mictório para
cada 25 (vinte e cinco) alunos;
b) feminino: 1 (um) vaso sanitário para cada 20 (vinte) alunas e 1 (um) lavatório para cada 50 (cinqüenta)
alunas;
c) funcionários: 1 (um) conjunto de lavatório, vaso sanitário e local para chuveiro para cada grupo de 20
(vinte);
d) professores: 1 (um) conjunto de vaso sanitário e lavatório para cada grupo de 20 (vinte);

V - ter acessibilidade para portadores de necessidades especiais às dependências de uso cole vo,
administração e a 2% (dois por cento) dos sanitários;

VI - ter instalações para bebedouros, na proporção de um aparelho por grupo de 150 (cento e cinqüenta)
alunos

VII - ter corredores com largura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta cen metros), quando principais, e
1 m (um metro), quando secundários;

VIII - ter área de circulação interna no terreno para veículos, des nada ao embarque e desembarque de
escolares, com capacidade de parada simultânea para 3 (três) veículos, no mínimo;

IX - ter saída para o logradouro na proporção de 1 m (um metro) de largura para cada 100 (cem) alunos;

X - sistema de proteção e prevenção contra incêndio.

§ 1º Não são considerados como pá os cobertos os corredores e passagens.

§ 2º Poderá ser única a instalação sanitária des nada a professores e funcionários, desde que observadas as
proporções respec vas.

§ 3º No caso de creches e pré-escolas, deverão ser previstas instalações sanitárias e bebedouros adaptados
ao porte dos alunos.

§ 4º No caso de creches e pré-escolas implantadas em edificações pré-existentes, poderá ser prevista uma
solução alterna va à estabelecida no inciso VIII deste ar go, que garanta a segurança dos escolares e que
não atrapalhe a fluidez do trânsito no logradouro público.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 31/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

Art. 122 As creches e pré-escolas terão, no máximo, 2 (dois) pavimentos para uso dos alunos, admi ndo-se
pavimentos a meia-altura quando a declividade do terreno assim o permi r, desde que os alunos não
vençam desníveis superiores a 4,50 m (quatro metros e cinqüenta cen metros).

Parágrafo único. Serão admi dos outros pavimentos, desde que para uso exclusivo da administração escolar.

Art. 123 As salas de aula deverão apresentar condições ideais de ven lação e iluminação, bem como pisos e
paredes com acabamento adequado ao uso, sa sfazendo às seguintes condições:

I - pé-direito mínimo de 3 m (três metros);

II - área calculada à razão de 1,20 m² (um metro e vinte decímetros quadrados), no mínimo, por aluno, não
podendo ter área inferior a 15 m² (quinze metros quadrados);

III - nas escolas de ensino fundamental e médio:

a) comprimento máximo de 8 m (oito metros);


b) largura não excedente a 2,5 (duas e meia) vezes a distância do piso à verga das janelas principais;
c) janelas apenas em uma de suas paredes, assegurando a iluminação lateral esquerda, e de ragem do ar
por meio de pequenas aberturas na parte superior da parede oposta;
d) janelas dispostas no sen do do eixo maior da sala, quando esta ver forma retangular.

Art. 124 Os refeitórios, quando houver, deverão dispor de áreas proporcionais a 1 m² (um metro quadrado)
por pessoa, e, sempre que este e a cozinha se situarem em pavimentos diversos, será obrigatória a
instalação de elevadores monta-carga, ligando esses compar mentos.

Art. 125 As cozinhas, quando houver, terão área equivalente a 1/5 (um quinto) da área do refeitório a que
sirvam, observados o mínimo de 12 m² (doze metros quadrados) de área e largura não inferior a 2,80 m (dois
metros e oitenta cen metros).

Capítulo V
EDIFICAÇÕES PARA USOS COMERCIAIS E DE SERVIÇOS

SEÇÃO I
CONDIÇÕES GERAIS

Art. 126 As edificações para usos comerciais e de serviços, além de obedecerem às disposições deste Código
que lhe forem aplicáveis, deverão ter:

I - pé-direito mínimo de 2,60 m (dois metros e sessenta cen metros) e 3 m (três metros) no pavimento
térreo;

II - estrutura e entrepisos resistentes ao fogo (exceto prédios de uma unidade autônoma, para a vidades
que não causem prejuízos ao entorno, a critério do Município);

III - quando com mais de uma unidade autônoma e acesso comum, instalações sanitárias de uso público no
pavimento de acesso, compostas de, no mínimo, vaso sanitário e lavatório;

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 32/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

IV - no caso de edi cio de escritórios ou similar, todos os conjuntos ou salas de área igual ou superior a 20
m² (vinte metros quadrados) deverão ser dotados de instalação sanitária contendo um vaso e um lavatório
e, para cada 100 m² (cem metros quadrados) de área comercial, deverá haver, no mínimo, um vaso sanitário
para cada sexo, com o respec vo lavatório;

V - não serão permi das divisões de madeira ou material combus vel entre economias diferentes;

VI - os edi cios que verem mais de três pavimentos acima do térreo, deverão ser servidos por elevadores;

VII - sistema de proteção e prevenção contra incêndio.

Parágrafo único. Todas as edificações des nadas para usos comerciais e de serviços, salvo isenção em caso
específico com base em análise técnica do poder execu vo municipal, deverão garan r fácil acesso para
portadores de necessidades especiais às suas dependências, especialmente as de uso cole vo, em
conformidade com as determinações da ABNT incluindo previsão de 2% (dois por cento) dos sanitários, e o
mínimo de um, para atender a este público.

Art. 127 As áreas de estacionamento descobertas em centros culturais, comerciais, supermercados,


pavilhões, ginásios e estádios deverão:

I - ter projeto de arborização;

II - quando pavimentadas dispor de adequado sistema de drenagem pluvial.

SEÇÃO II
LOJAS

As lojas são edificações des nadas, basicamente, ao comércio e prestação de serviços e, além das
Art. 128
disposições dos ar gos 126 e 127 e os demais deste Código que lhes forem aplicáveis, deverão ter:

I - instalações sanitárias separadas por sexo, na proporção de um conjunto de vaso, lavatório (e mictório
quando masculino), calculados na razão de um sanitário para cada 20 (vinte) pessoas ou fração, sendo o
número de pessoas calculado à razão de uma pessoa para cada 15 m² (quinze metros quadrados) de área de
piso de salão;

II - instalações sanitárias para uso público, separadas por sexo, nas lojas de médio e grande porte, na razão
de um conjunto de vaso e lavatório para cada 600 m² (seiscentos metros quadrados) de área de piso de
salão, localizadas junto às circulações ver cais ou em área de fácil acesso;

III - sistema de proteção e prevenção contra incêndio.

Parágrafo único. Será exigido apenas um sanitário nas lojas que não ultrapassem 75 m² (setenta e cinco
metros quadrados).

SEÇÃO III
GALERIAS E CENTROS COMERCIAIS

Galerias e centros comerciais são edificações que reúnem um conjunto de lojas com fins comerciais
Art. 129
ou de prestação de serviços, que, além das disposições dos ar gos 126 e 127 e dos demais deste Código que

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 33/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

lhes forem aplicáveis, deverão ter:

I - iluminação ar ficial e sistema de renovação ou condicionamento de ar em suas lojas, quando possuírem


profundidade superior à largura da circulação ou distarem mais de 4 (quatro) vezes esta largura do acesso ou
de pá o interno;

II - o hall dos elevadores cons tuindo espaço independente das circulações;

III - balcões e guichês recuados, no mínimo, 0,80 m (oitenta cen metros) do alinhamento da loja, quando
abertos para a circulação;

IV - sanitários, de serviços e de uso público, separados por sexo, na razão de um conjunto de vaso e lavatório
para cada 600 m² (seiscentos metros quadrados) de área de piso de salão, localizadas junto às circulações
ver cais ou em área de fácil acesso;

V - sistema de proteção e prevenção contra incêndio;

V - ter instalação de energia elétrica de emergência.

Parágrafo único. A iluminação e ven lação das galerias poderá ser atendida exclusivamente por meio dos
vãos de acesso e pá os internos, desde que seu comprimento não exceda a 5 (cinco) vezes a sua largura;
para os comprimentos excedentes deverá haver iluminação ar ficial e sistema de renovação ou
condicionamento de ar.

SEÇÃO IV
SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃO

Art. 130 As edificações para serviços de alimentação deverão dispor dos seguintes ambientes, no mínimo:

I - cozinha, copa, despensa e depósito;

II - instalações sanitárias para uso público, separadas por sexo, com fácil acesso;

III - instalação sanitária de serviço, cons tuída, no mínimo, de um conjunto de vaso, lavatório e local para
chuveiro;

IV - central de gás quando verem aparelhos consumidores de gás.

Art. 131 Os compar mentos de consumo de alimento deverão possuir instalação mecânica de renovação de
ar quando não dispuserem de aberturas externas em, pelo menos, duas faces.

Art. 132 Os serviços de alimentação, mesmo quando no interior de estabelecimentos comerciais e de


serviços, deverão ter:

I - os pisos e as paredes até a altura mínima de 1,50 m (um metro e cinqüenta cen metros) reves dos com
material com as caracterís cas de impermeabilização dos reves mentos cerâmicos;

II - cozinha com sistema para filtragem e retenção de gordura e remoção de vapores e fumaças para o
exterior.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 34/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

SEÇÃO V
VAREJISTAS E ATACADISTAS DE PRODUTOS PERIGOSOS

Além das exigências desta Lei, as edificações ou instalações des nadas a varejistas ou atacadistas
Art. 133
de produtos perigosos - inflamáveis, explosivos, produtos químicos agressivos - deverão obedecer às normas
da ABNT e às normas especiais emanadas das autoridades competentes, dentre elas o Corpo de Bombeiros.

Art. 134 A infração as disposições dessa seção será considerada de natureza gravíssima.

SEÇÃO VI
DAS OFICINAS E POSTOS DE ABASTECIMENTOS

Art. 135 As edificações des nadas a oficinas e postos de abastecimento, além das disposições do presente
Código que lhe forem aplicáveis, deverão ter:

I - pé-direito mínimo de 3,20 m (três metros e vinte cen metros) nos locais de trabalho;

II - piso e material adequado ao fim a que se des na;

III - construção com material incombus vel, tolerando-se o emprego de madeira ou outro material
combus vel em esquadrias e estruturas de cobertura;

IV - rebaixamento dos meio-fios de passeios para o acesso de veículos, com extensão não superior a 7 m
(sete metros) para cada vão, nem ultrapassar a extensão de 50% (cinqüenta por cento) da testada do lote,
com afastamento entre eles de 3 m (três metros);

V - nos postos de abastecimento, as bombas terão um afastamento mínimo de 4,00 m (quatro metros) de
todas as divisas do terreno;

VI - instalações sanitárias separadas por sexo, aberta ao público com fácil acesso, na proporção de um
conjunto, composto de 1 (um) vaso sanitário e 1 (um) lavatório para cada dez empregados.

VII - ves ário com local para chuveiro na proporção de um para cada 10 (dez) empregados.

Art. 136 As edificações des nadas a postos de abastecimento, além das exigências previstas nesta seção,
deverão dispor de:

I - pelo menos dois acessos, guardadas as seguintes dimensões mínimas: 4 m (quatro metros) de largura, 10
m (dez metros) de afastamento entre si, distante 1 m (um metro) das divisas laterais;

II - canaletas des nadas à captação de águas superficiais em toda a extensão do alinhamento do terreno,
convergindo para o coletor em quan dade necessária capaz de evitar sua passagem para a via pública;

III - depósito metálico subterrâneo para inflamáveis;

IV - aparelhos calibradores de ar e abastecimento de água, observando-se o recuo mínimo de 4 m (quatro


metros) do alinhamento do gradil;

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 35/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

V - caixa separadora de óleo e lama, conforme Anexo I, onde deverão ser canalizadas as águas provenientes
da lavagem de veículos, da drenagem e/ou lavagem de piso de locais de abastecimento e troca de óleo.
Estas caixas deverão ter tampa de fácil remoção, que permita acesso a todos os compar mentos para
vistoria e manutenção periódicos, sendo permi do, em locais abertos, o uso de tampas vazadas;

Art. 137 As dependências des nadas a serviço de lavagem e lubrificação terão o pé-direito mínimo de 4 m
(quatro metros), e suas paredes deverão ser integralmente reves das de azulejos, ou material similar.

Parágrafo único. O piso do compar mento de lavagem será dotado de ralos com capacidade suficiente para
captação e escoamento das águas servidas as quais serão canalizadas para a caixa separadora de óleo e lama
conforme determina o inciso V do ar go anterior.

Art. 138 A infração as disposições dessa seção será considerada de natureza gravíssima.

SEÇÃO VIII
GARAGENS

As garagens comerciais são edificações des nadas à guarda de veículos, podendo haver serviços de
Art. 139
lavagem, lubrificação e abastecimento.

Art. 140 As garagens comerciais, além das disposições do presente Código que lhe forem aplicáveis, deverão
ter:

I - local de acumulação com acesso direto do logradouro, que permita o estacionamento eventual de um
número de veículos não inferior a 5% (cinco por cento) da capacidade total da garagem, não podendo ser
numerados nem sendo computado nesta área o espaço necessário à circulação de veículos;

II - sistema de ven lação permanente;

III - vãos de entrada com largura mínima de 2,20 m (dois metros e vinte cen metros), sendo necessário no
mínimo dois vãos quando comportar mais de 50 (cinqüenta) carros;

IV - os locais de estacionamento para cada carro com largura mínima de 2,40 m (dois metros e quarenta
cen metros) e comprimento mínimo de 5 m (cinco metros), numerados seqüencialmente;

V - instalação sanitária de serviço composta de vaso, lavatório, mictório e local para chuveiro, na proporção
de um conjunto para cada 10 (dez) funcionários;

VI - instalação sanitária para uso público, separada por sexo, localizada no pavimento de acesso, composta
de, no mínimo, vaso sanitário e lavatório;

VII - o corredor de circulação largura mínima de 3 m (três metros), 3,5 (três metros e cinqüenta cen metros),
4 m (quatro metros) ou 5 m (cinco metros) quando os locais de estacionamento formarem em relação ao
mesmo, ângulo de até 30º (trinta graus), 45º (quarenta e cinco graus), 60º (sessenta graus) e 90º (noventa
graus), respec vamente.

§ 1º Os locais de estacionamento para cada carro, a distribuição dos pilares na estrutura e a circulação
prevista deverão permi r a entrada e saída independente para cada veículo.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 36/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

§ 2º O rebaixamento dos meio-fios de passeios para acesso de veículos não poderá exceder a extensão de 7
m (sete metros) para cada vão de entrada da garagem, nem ultrapassar a extensão de 50% (cinqüenta por
cento) da testada do lote, com afastamento entre eles de 3 m (três metros).

As edificações des nadas a garagens não-comerciais, além das disposições do presente Código que
Art. 141
lhes forem aplicáveis, deverão ter:

I - pé-direito mínimo de 2,20 m (dois metros e vinte cen metros) com passagem livre mínima de 2,10 m
(dois metros e dez cen metros);

II - vão de entrada com largura mínima de 2,20 m (dois metros e vinte cen metros) e, no mínimo, dois vãos
quando comportar mais de 50 (cinqüenta) locais para estacionamento;

III - os locais de estacionamento para cada carro, largura mínima de 2,30 m (dois metros e trinta
cen metros), e comprimento mínimo de 4,60 m (quatro metros e sessenta cen metros), numerados
seqüencialmente;

IV - ter vãos de ven lação permanente.

§ 1º Os locais de estacionamento para cada carro, a distribuição dos pilares na estrutura e a circulação
prevista deverão permi r a entrada e saída independente para cada veículo.

§ 2º O corredor de circulação deverá ter largura mínima de 3 m (três metros), 3,5 (três metros e cinqüenta
cen metros), 4 m (quatro metros) ou 5 m (cinco metros) quando os locais de estacionamento formarem em
relação ao mesmo, ângulo de até 30º (trinta graus), 45º (quarenta e cinco graus), 60º (sessenta graus) e 90º
(noventa graus), respec vamente

§ 3º Não serão permi das quaisquer instalações de abastecimento, lubrificação ou reparos em garagens não
comerciais.

§ 4º O rebaixamento dos meios-fios de passeios para os acessos de veículos, não poderá exceder a extensão
de 7 m (sete metros) para cada vão de entrada da garagem, nem ultrapassar a extensão de 50% (cinqüenta
por cento) da testada do lote, com afastamento mínimo, entre eles, de 3 m (três metros).

§ 5º Os locais de estacionamento quando delimitados por paredes deverão ter largura mínima de 2,50 m
(dois metros e cinqüenta cen metros).

Em todos os estacionamentos cole vos deverão ser previstas vagas para veículos de portadores de
Art. 142
necessidades especiais, na proporção de 2% (dois por cento) do número de vagas existente, obedecido ao
mínimo de duas.

Parágrafo único. As vagas para portadores de necessidades especiais deverão possuir as dimensões mínimas
de 3,50 m (três metros e cinqüenta cen metros) de largura e 5,50 m (cinco metros e cinqüenta cen metros)
de comprimento, e deverão localizar-se próximas aos acessos.

Art. 143 A infração as disposições dessa seção será considerada de natureza grave.

Capítulo VI
EDIFICAÇÕES PARA USOS INDUSTRIAIS

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 37/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

Art. 144 As edificações para usos industriais, além das disposições que lhes forem aplicáveis, deverão
atender ainda os seguintes requisitos:

I - as fontes de calor ou disposi vos onde este se concentrar deverão ser convenientemente dotados de
isolamento térmico e afastados pelo menos 0,50 m (cinqüenta cen metros) das paredes;

II - os depósitos de combus veis deverão ficar em local adequadamente preparado;

III - ter instalações e aparelhamento preven vo contra incêndio;

IV - ter estrutura metálica ou de concreto armado quando verem mais de 2 (dois) pavimentos;

V - as paredes na divisa deverão ser elevadas a 1 m (um metro) acima da calha;

VI - as escadas e os entrepisos devem ser de material incombus vel;

VII - ter pé-direito mínimo de 3,50 m (três metros e cinqüenta cen metros);

VIII - os locais de trabalho devem ter iluminação natural, sendo admi dos lanternas ou "shed";

IX - ter compar mentos sanitários em cada pavimento, devidamente separados para uso de ambos sexos,
nas seguintes proporções:

a) sanitários masculinos: 1 (um) vaso, 1 (um) mitório e 1 (um) chuveiro para cada grupo de 25 (vinte e cinco)
ou fração;
b) sanitários femininos: 1 (um) vaso, 1 (um) sanitário e 1 (um) chuveiro para cada grupo de 20 (vinte) ou
fração;

X - ter ves ários com armários para todos os operários, em grupos separados para cada sexo;

XI - quando houver chaminé, a mesma devera ultrapassar 5 m (cinco metros) acima de qualquer edificação
situada num raio de 50 m (cinqüenta metros).

Art. 145 As edificações des nadas ao uso industrial, além das exigências deste Código que lhes forem
aplicáveis, deverão atender às disposições da Consolidação das Leis do Trabalho e as normas federais,
estaduais e municipais específicas.

Art. 146 As edificações des nadas à indústria de produtos alimen cios e de medicamentos deverão atender
às especificações da ANVISA e:

I - ter, nos recintos de fabricação, as paredes reves das até a altura mínima de 2 m (dois metros) com
material liso, lavável, impermeável e resistente a produtos químicos agressivos;

II - ter o piso reves do com material liso, lavável, impermeável e resistente a produtos químicos agressivos,
não sendo permi do o piso simplesmente cimentado;

III - ter assegurada a incomunicabilidade direta com os compar mentos sanitários;

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 38/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

IV - ter as aberturas de iluminação e ven lação dotadas de proteção com tela milimétrica.

Capítulo VII
EDIFICAÇÕES PARA USOS MISTOS

Art. 147 As edificações mistas são aquelas des nadas a abrigar a vidades de diferentes usos.

As edificações para usos mistos e complexos de múl plo uso, onde houver uso residencial, além
Art. 148
das disposições deste código que lhes forem aplicáveis para cada a vidade em separado, deverão atender às
seguintes condições:

I - no pavimento de acesso e ao nível de cada piso, os "halls", as circulações horizontais e ver cais, rela vas a
cada uso serão obrigatoriamente independente entre si;

II - os pavimentos des nados ao uso residencial deverão ser agrupados con nuamente;

III - serão permi das unidades de des nação comercial em edi cios de apartamentos, desde que ocupem
pavimentos totalmente dis nto dos des nados às unidades residenciais.

Art. 149 As edificações para usos mistos deverão garan r fácil acesso para portadores de necessidades
especiais às suas dependências, especialmente as de uso público e cole vo, em conformidade com as
determinações da ABNT incluindo previsão de 2% (dois por cento) dos sanitários, e o mínimo de um, para
atender a este público.

Capítulo VIII
EDIFICAÇÕES E EQUIPAMENTOS TRANSITÓRIOS

Art. 150 Consideram-se edificações e equipamentos transitórios stands de vendas, quiosques promocionais,
bancas de jornais, caixas automá cas, traillers, circos e congêneres.

A localização e o funcionamento das edificações referidas neste Capítulo dependerão de vistoria e


Art. 151
aprovação prévia do setor técnico do órgão municipal competente.

Parágrafo único. Este capítulo será regrado por Legislação Suplementar.

TÍTULO VIII
DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS

Capítulo I
DAS CONDIÇÕES GERAIS

Art. 152 A execução de instalações prediais, tais como as de água potável, águas pluviais, esgoto, luz, força,
ar condicionado, pára-raios, telefone, gás e guarda de lixo observarão as normas técnicas da ABNT, das
concessionárias e do Corpo de Bombeiros.

Capítulo II
DAS INSTALAÇÕES DE GÁS

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 39/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

Art. 153 As instalações de gás nas edificações deverão ser executadas de acordo com as normas da ABNT e
do Corpo de Bombeiros.

Art. 154Os ambientes ou compar mentos que con verem equipamentos ou instalações com
funcionamento de gás deverão ter condições especiais de ven lação, de acordo com as normas técnicas
vigentes.

Parágrafo único. O armazenamento de recipientes de gás deverá estar fora das edificações, em ambiente
exclusivo dotado de aberturas para ven lação permanente, distando 1,50 m (um metro e cinqüenta
cen metros) das divisas e da edificação.

Art. 155 A infração as disposições desse capítulo será considerada de natureza gravíssima.

Capítulo III
DA ARMAZENAGEM DO LIXO

As edificações de uso mul familiar ou misto com área de construção superior a 300 m² (trezentos
Art. 156
metros quadrados) ou mais de três unidades autônomas e as edificações não residenciais com área de
construção superior a 150 m² (cento e cinqüenta metros quadrados) deverão ser dotadas de depósito
central de lixo, situado no pavimento de acesso ou em subsolo, e com acesso à via pública.

§ 1º Ficam dispensadas do atendimento ao caput deste ar go as edificações des nadas a garagens


comerciais e templos.

§ 2º O depósito de lixo referido no caput deverá ter dimensões adequadas às a vidades daquela edificação,
as paredes e o piso reves dos com material impermeável, ponto de luz, água, ralo e sistema de ven lação
em atendimento ao disposto na Subseção I, Seção I, Capítulo IV, do Título IV deste Código.

§ 3º Por questões de saúde pública, fica proibida a instalação de tubos de queda de lixo.

§ 4º Hospitais e assemelhados atenderão a legislação específica.

Capítulo IV
DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Art. 157 As edificações deverão ter suas instalações elétricas executadas de acordo com as prescrições das
normas brasileiras e do regulamento de instalações consumidoras da concessionária de energia elétrica.

Art. 158As instalações elétricas deverão ser man das com todo o respec vo aparelhamento, em rigoroso
estado de conservação e em perfeito funcionamento, podendo o Corpo de Bombeiros, se assim entender,
fiscalizar o estado dessas instalações e submetê-las à prova de eficiência.

Capítulo V
DAS INSTALAÇÕES DE AR CONDICIONADO

Art. 159 As instalações e equipamentos para renovação e condicionamento de ar deverão obedecer às


normas da ABNT.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 40/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

Art. 160Quando em edificações no alinhamento, a instalação de aparelhos de ar condicionado deverá


atender à altura mínima de 2,20 m (dois metros e vinte cen metros) acima do nível do passeio, devendo ser
prevista tubulação para recolhimento das águas condensadas, com interligação, sob o passeio, para a rede
coletora própria.

Art. 161 Nas edificações onde forem previstas centrais de ar-condicionado, as mesmas deverão contar com
tratamento acús co.

Art. 162 A infração as disposições desse capítulo será considerada de natureza grave.

Capítulo VI
DAS INSTALAÇÕES DE APARELHOS RADIOLÓGICOS

Nas edificações onde houver aparelhos radiológicos, a instalação destes só será admi da em locais
Art. 163
adequadamente isolados contra radiações de acordo com as disposições da legislação federal e estadual
per nentes.

Capítulo VII
DAS INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO DE INCÊNDIO

Art. 164 As edificações deverão ser providas de instalações e equipamentos de proteção contra incêndio
aprovados pelo Corpo de Bombeiros.

As instalações e equipamentos contra incêndio deverão ser man dos em excelente estado de
Art. 165
conservação e funcionamento.

Art. 166 A infração as disposições desse capítulo será considerada de natureza gravíssima.

Capítulo VIII
DAS INSTALAÇÕES DE ELEVADORES

Art. 167 Será obrigatória a instalação de elevador(es) nas edificações com 3 (três) ou mais pavimentos.

§ 1º O número de elevadores, cálculo de tráfego e demais caracterís cas do sistema mecânico de circulação
ver cal obedecerão às normas da ABNT.

§ 2º Os elevadores não poderão cons tuir o meio exclusivo de acesso aos diversos pavimentos de uma
edificação.

Art. 168 Em edi cios com u lização mista, residencial e para outros fins, deverão exis r elevadores
exclusivos para parte residencial e para outras a vidades.

Art. 169 O ves bulo de acesso aos elevadores deverá sempre ter ligação que possibilite a u lização da
escada, em todos os andares.

A instalação e a manutenção do sistema deverá ter responsável técnico legalmente habilitado, que
Art. 170
responderá perante o Município por quaisquer irregularidades ou infrações que se verificar nas instalações e
funcionamento dos elevadores.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 41/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

Art. 171 As casas de máquinas deverão receber tratamento acús co adequado.

Art. 172 A infração as disposições desse capítulo será considerada de natureza grave.

Capítulo IX
DAS INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS

Art. 173 No projeto deverá constar, de forma clara, a planta das instalações hidráulica e sanitária, locando as
tubulações, registros, acessórios, legendas, cavaletes, reservatórios e isométrico das dependências
atendidas, seguindo os critérios estabelecidos pela ABNT e quadro informa vo padrão.

Parágrafo único. Não será permi da a passagem de tubulação de água potável pelo interior de fossas, ramais
de esgoto, poços absorventes, poços de visitas e caixas de inspeção de esgoto, bem como de tubulações de
esgoto por reservatórios ou depósitos de água; ou outra instalação, processo ou a vidade que possa
representar risco de contaminação.

Art. 174 É obrigatória a ligação da rede domiciliar às redes gerais de água e esgoto, quando as tais redes
exis rem na via pública onde se situa a edificação.

As edificações em áreas desprovidas de rede coletora pública deverão ser providas de instalações
Art. 175
des nadas ao armazenamento, tratamento e des nação de esgoto, de acordo com as normas da ABNT e dos
órgãos competentes.

§ 1º Enquanto não houver rede de esgoto, as edificações serão dotadas de fossas sép cas, afastadas, no
mínimo 5 m (cinco metros) das divisas do lote e com capacidade proporcional ao número de pessoas na
ocupação do prédio.

§ 2º Depois de passar pela fossa sép ca, as águas serão infiltradas no terreno por meio de sumidouro
construído.

§ 3º As águas provenientes de pias de cozinhas e de copas deverão passar por uma caixa de gordura, antes
de serem lançadas no sumidouro.

§ 4º As fossas com sumidouro deverão ficar a uma distância mínima de 15 m (quinze metros) de raio de
poços de captação de água situados no mesmo terreno ou em terreno vizinho.

Art. 176 As bacias sanitárias, os mictórios e demais aparelhos des nados a receber despejos, devem ser de
louça, de ferro fundido ou de outro material de idên ca ou melhor caracterís ca, obedecidas as normas da
ABNT.

Art. 177 Os mictórios serão providos de disposi vos de lavagem cons tuídos por válvula flexível ou registro
individual.

Parágrafo único. Os mictórios cole vos, po calha, deverão ser de material liso, metálico an -oxidante,
impermeável, sem juntas para calafetar, de fácil higienização, de acordo com as normas sanitárias vigentes.

Art. 178 Os despejos de pias da copa e cozinha de residências, hotéis, restaurantes e estabelecimentos
congêneres terão passagem obrigatória por uma caixa de gordura, a qual será especificada no projeto.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 42/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

Art. 179 Haverá sempre um ralo sifonado instalado no piso dos compar mentos sanitários e lavanderias.

Em caso de não existência da rede de distribuição de água, está poderá ser ob da por meio de
Art. 180
poços artesianos, com tampa, perfurados na parte mais elevada em relação à fossa e dela afastada no
mínimo 15 m (quinze metros), e de acordo com as normas técnicas.

Parágrafo único. Os poços de suprimento de água e as fossas consideradas imprestáveis, que não sa sfaçam
às exigências deste código e suas normas técnicas especiais, deverão ser aterrados.

Art. 181 Toda edificação deverá possuir reservatório de água próprio, dimensionado pela es ma va de
consumo diário, devendo obedecer aos índices da tabela abaixo:
________________________________________________________________________________
| OCUPAÇÃO | CONSUMO DIÁRIO | CÁLCULO DA POPULAÇÃO |
|====================|=============================|=============================|
|Residencial |200 litros/pessoa |2 pessoas/dorm. Com até 12 m²|
| | |-----------------------------|
| | |3 pessoas/dorm. Mais de 12 m²|
|--------------------|-----------------------------|-----------------------------|
|Escritórios, Presta-|50 litros/pessoa |1 pessoa/7,5 m² de área de|
|ção de Serviços, Co-| |sala ou loja |
|mércio | | |
|--------------------|-----------------------------+-----------------------------|
|Demais Usos |Conforme normas da concessionária |
|____________________|___________________________________________________________|

§ 1º Ao volume calculado na forma deste ar go deverá ser acrescido o volume necessário à reserva técnica
para combate a incêndio, quando exigido pelo Corpo de Bombeiros.

§ 2º Será adotado reservatório inferior e instalação de bombas de recalque nas edificações com 4 (quatro)
ou mais pavimentos.

§ 3º Quando instalados reservatórios inferior e superior, o volume mínimo de cada um será,


respec vamente, de 60% (sessenta por cento) e 40% (quarenta por cento) do volume de consumo total
calculado.

Art. 182 Os reservatórios prediais deverão:

I - ser construídos e reves dos com materiais que não alterem a qualidade e potabilidade da água;

II - ter a super cie lisa, resistente e impermeável;

III - permi r fácil acesso, para inspeção e limpeza;

IV - possibilitar o esgotamento total;

V - ser suficientemente protegidos contra inundações, infiltrações e penetrações de corpos estranhos;

VI - ter cobertura adequada;

VII - ser equipados com torneira bóia na tubulação de alimentação, a sua entrada, sempre que se tratar de
reservatório de recalque;

VIII - ser dotados de extravasor com diâmetro superior ao da canalização de alimentação, havendo sempre
uma canalização de aviso, desaguando em ponto perfeitamente visível;

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 43/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

IX - ser providos de canalização de limpeza, funcionando por gravidade ou por meio de elevação mecânica.

Art. 183 A infração as disposições desse capítulo será considerada de natureza grave.

Capítulo X
DAS INSTALAÇÕES PARA ESCOAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS

Art. 184 As seguintes condições deverão ser atendidas quanto ao escoamento das águas pluviais dos
terrenos:

I - em terrenos que receberem edificações e que estejam localizados em zonas iden ficadas como
problemá cas quanto à drenagem urbana, a critério do órgão técnico competente, deverão ser construídos
reservatórios de retenção de águas pluviais nas condições a serem definidas pelo Município;

II - em lotes edificados ou não que tenham área impermeabilizada superior a 500 m² (quinhentos metros
quadrados) deverá ser construído reservatório para as águas coletadas por coberturas e pavimentos nas
condições a serem definidas pelo Município.

Parágrafo único. A água coletada no reservatório deverá ser u lizada em a vidades que não requeiram o uso
de água tratada, proveniente da rede pública de abastecimento, tais como: rega de jardins e hortas,
descargas de vasos sanitários, lavagem de roupa, lavagem de veículos, lavagem de vidros, calçadas, pisos,
etc.

Não será permi do o despejo de águas pluviais ou servidas, inclusive daquelas provenientes do
Art. 185
funcionamento de equipamento, sobre as calçadas e sobre os imóveis vizinhos, devendo essas águas serem
conduzidas por canalização sob o passeio à rede coletora própria, de acordo com as normas emanadas do
órgão competente.

Art. 186 As águas provenientes de postos de lavagem e lubrificação, oficinas e indústrias deverão passar por
separadores antes de serem lançadas na rede pública de águas pluviais conforme modelo descrito no Anexo
I.

Art. 187 A infração as disposições desse capítulo será considerada de natureza grave.

TÍTULO IX
DOS CONDOMÍNIOS POR UNIDADES AUTÔNOMAS

Art. 188 A ins tuição de condomínio por unidades autônomas poderá se dar através de:

I - edificações térreas ou assobradadas, com caracterís cas de habitação unifamiliar;

II - edificações de dois ou mais pavimentos, com caracterís cas de habitação mul familiar.

Na ins tuição de condomínio por unidades autônomas é obrigatória a instalação de redes de


Art. 189
equipamentos para o abastecimento de água potável, energia elétrica e iluminação das vias condominiais,
redes de drenagem pluvial, sistema de coleta, tratamento e disposição de esgotos sanitários e obras de
pavimentação e tratamento das áreas de uso comum.

§ 1º É da responsabilidade exclusiva do incorporador a execução de todas as obras referidas neste ar go,

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 44/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

constante dos projetos aprovados, as quais serão fiscalizadas pelos órgãos técnicos municipais.

§ 2º As vias condominiais deverão ter, no mínimo, 4 m (quatro metros) de largura, sendo 1 m (um metro) de
calçada, quando as edificações es verem situadas em um só lado do corredor de acesso até um máximo de
4 (quatro) unidades de edificações, de 6 m (seis metros) de largura, sendo 1 m (um metro) de calçada,
quando as edificações es verem situadas em um só lado do corredor de acesso quando forem mais de 4
(quatro) unidades de edificações e de 7m (sete metros) de largura, sendo 1m (um metro) de calçada para
cada lado, quando as edificações es verem situadas nos dois lados do corredor de acesso

Art. 190 Nos condomínios por unidades autônomas, a concessão do "habite-se" para edificações
implantadas na área de u lização exclusiva de cada unidade autônoma, fica condicionada à completa e
efe va execução das obras rela vas às edificações e instalações de uso comum.

Art. 191 A Prefeitura Municipal, através do órgão técnico competente, poderá aprovar a ins tuição de
condomínio por unidades autônomas, ainda que os respec vos projetos não contenham aqueles rela vos às
edificações priva vas, desde que no projeto haja previsão dos índices urbanís cos atribuídos ao terreno de
u lização exclusiva de cada unidade autônoma.

É vedada a construção de pór cos e outros elementos que impossibilitem a entrada de carros de
Art. 192
mudanças e de bombeiros em condomínios residenciais e não-residenciais e em a vidades de grande porte
que reúnam público, tais como: hospitais, centros comerciais, universidades, indústrias, clubes, etc.

Parágrafo único. A largura mínima ú l dos portões de entrada dos terrenos será de 3,50 m (três metros e
cinqüenta cen metros) e a altura livre sob quaisquer pór cos, vergas ou marquises situadas sobre estas
passagens será de 4 m (quatro metros).

Art. 193 A infração as disposições desse tulo será considerada de natureza grave.

Capítulo I
DAS RESIDÊNCIAS GEMINADAS

Consideram-se residências geminadas, duas unidades de moradias con guas, que possuam uma
Art. 194
parede comum, com testada mínima de 5,00m (cinco metros) para cada unidade.

Parágrafo único. O lote das residências geminadas só poderá ser desmembrado quando cada unidade ver
as dimensões mínimas do lote estabelecidas pela Lei de Uso e Ocupação do Solo e quando as moradias,
isoladamente, estejam de acordo com esta Lei.

Art. 195 A Taxa de Ocupação e o Coeficiente de Aproveitamento são os definidos pela Lei Municipal de Uso
e Ocupação do Solo para a zona onde se situarem.

Capítulo II
DAS RESIDÊNCIAS EM SÉRIE, PARALELAS AO ALINHAMENTO PREDIAL

Art. 196 Consideram-se residências em série as paralelas ao alinhamento predial as situadas ao longo de
logradouros públicos, geminadas ou não, em regime de condomínio ou não, independente do número de
unidades de moradia.

Art. 197 As residências em série, paralelas ao alinhamento predial, deverão obedecer às seguintes

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 45/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

condições:

I - a testada da área do lote de uso exclusivo de cada unidade terá, no mínimo 5,00m (cinco metros);

II - a área mínima do terreno de uso priva vo da unidade de moradia não será inferior a 125 m² (cento e
vinte e cinco metros quadrados).

§ 1º A taxa de ocupação e o coeficiente de aproveitamento são os definidos pelo Plano Diretor para a zona
onde se situarem, aplicando-se os índices sobre a área de terreno priva vo de cada unidade de moradia.

§ 2º Os afastamentos das divisas e o recuo frontal aplicam-se ao terreno de origem.

Capítulo III
DAS RESIDÊNCIAS EM SÉRIE, TRANSVERSAIS AO ALINHAMENTO PREDIAL

Consideram-se residências em série, transversais ao alinhamento predial, geminadas ou não, em


Art. 198
regime de condomínio ou não, aquelas cuja disposição exija a abertura de faixa de acesso, independente do
número de unidades.

Art. 199As residências em série transversais ao alinhamento predial, deverão obedecer às seguintes
condições:

I - até 4 (quatro) unidades, o acesso se fará por uma faixa com a largura de no mínimo 4m (quatro metros),
sendo no mínimo 1m (um metro) de calçada;

II - com mais de 4 (quatro) unidades, o acesso se fará por uma faixa com a largura de no mínimo:

a) 6m (seis metros), quando as edificações es verem situadas em um só lado da faixa de acesso, sendo no
mínimo 1m (um metro) de calçada; ou b) 7m (sete metros), quando as edificações es verem dispostas em
ambos os lados da faixa de acesso, sendo no mínimo 1m (um metro) de calçada para cada lado.

III - Cada unidade de moradia possuirá uma área de terreno de uso exclusivo, com no mínimo, 6m (seis
metros) de testada e área de uso priva vo de, no mínimo, 30% (trinta por cento) do lote mínimo da zona
onde es ver situado e nunca inferior a 80m² (oitenta metros quadrados);

IV - A taxa de ocupação e o coeficiente de aproveitamento são os definidos pelo Plano Diretor para a zona
onde se situarem, aplicando-se os índices sobre a área do terreno de origem;

V - Os afastamentos das divisas e o recuo frontal aplicam-se ao terreno de origem.

Art. 200 As residências em série, transversais ao alinhamento predial, somente poderão ser implantadas em
lotes que tenham testada de no mínimo 15m (quinze metros) de frente para as vias oficiais de circulação.

TÍTULO X
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 46/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

Art. 201 As infrações ao disposto no presente código serão sancionadas com as seguintes penalidades:

I - multa;

II - embargo;

III - interdição;

IV - demolição.

Parágrafo único. As penalidades poderão ser aplicadas separadas ou concomitantemente.

Capítulo II
DO AUTO DE INFRAÇÃO E MULTAS

Art. 202 A verificação de infração ao presente Código gera a lavratura de auto de infração em formulário
próprio, contendo os elementos indispensáveis à iden ficação do autuado e à produção de defesa.

Lavrado o auto de infração, o autuado terá a possibilidade de apresentar defesa em um prazo de 15


Art. 203
(quinze) dias e, se esta for julgada improcedente, ou caso não seja apresentada defesa, será imposta multa
pelo tular do órgão competente.

Imposta a multa, o infrator será no ficado para que proceda o pagamento no prazo de 15 (quinze)
Art. 204
dias, cabendo recurso a ser interposto no mesmo prazo, o qual somente será recebido se acompanhado do
comprovante do depósito.

§ 1º Negado provimento ao recurso, o valor depositado será automa camente conver do em receita.

§ 2º Na falta de recolhimento no prazo estabelecido, o valor da multa será inscrito em dívida a va e


encaminhado para execução fiscal.

Art. 205 Para efeitos desta Lei, o valor das multas será proporcional à natureza da infração e definido em
Unidade Fiscal do Município - UFM.

Parágrafo único. Nos casos omissos, o Poder Execu vo Municipal, ins tuirá comissão especial para analisar e
definir a aplicação quanto à natureza da infração.

Art. 206 A multa será imposta pelo funcionário competente ao infrator, mediante a lavratura do auto.

Art. 207 As multas serão classificadas, quanto à sua natureza, como:

I - Leves, correspondente ao valor de 05 UFM (Unidade Fiscal do Município);

II - graves, correspondente ao valor de 15 UFM (Unidade Fiscal do Município);

III - gravíssimas, correspondente ao valor de 35 UFM ( Unidade Fiscal do Município).

Parágrafo único. As multas serão aplicadas ao proprietário ou ao responsável técnico, se houver.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 47/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

Art. 208 Nos casos de reincidência na mesma modalidade de infração a natureza desta será agravada e no
caso das infrações que caracterizarem natureza gravíssima, a multa será de duas vezes o valor da úl ma
multa cobrada, progressivamente.

Parágrafo único. Os proprietários de terrenos, edificados ou não, situados em logradouros que possuam
meio-fio, que não executarem a pavimentação do passeio fronteiro a seus imóveis, de acordo com as
prescrições do Município, ou não o man verem em bom estado de conservação, igualmente de acordo com
as prescrições municipais, poderão ser, mensalmente, no ficados e multados, observado o critério estatuído
no caput.

Capítulo III
DA DEFESA

Art. 209 O contribuinte terá o prazo de 30 (trinta) dias para apresentar defesa contra a autuação, no ficação
ou embargo, contados da data de seu recebimento, excetuando-se para os casos de demolição.

No caso de pena de demolição, o proprietário poderá, às suas expensas, dentro de 48h (quarenta e
Art. 210
oito horas) que se seguirem à in mação, pleitear seus direitos, requerendo vistoria na construção, a qual
deverá ser feito por 2 (dois) peritos habilitados, sendo um obrigatoriamente indicado pelo Poder Execu vo
Municipal.

Art. 211 Na hipótese do contribuinte não ter assinado o auto de infração, poderá ser no ficado por via
postal, com aviso de recebimento, ou caso de retorno da correspondência, a no ficação será efe vada por
edital devidamente publicado em órgão da imprensa com sede no município.

Art. 212 A defesa far-se-á por pe ção, facultada a juntada de documentos e será juntada ao processo
administra vo iniciado pelo órgão municipal competente.

Capítulo IV
DA DECISÃO ADMINISTRATIVA

Art. 213 Decorrido o prazo para a apresentação da defesa, o processo administra vo será imediatamente
encaminhado ao tular do órgão competente municipal para fiscalização de obras, ou a quem ver esta
atribuição.

Parágrafo único. Se entender necessário, a autoridade julgadora poderá determinar a realização de


diligência, para esclarecer questões duvidosas, bem como solicitar o parecer da Procuradoria Geral do
Município, ou de quem ver esta atribuição, delegada pelo Prefeito.

Art. 214 O autuado será no ficado da decisão da primeira instância por via postal, com aviso de
recebimento.

Capítulo V
DO RECURSO

Art. 215 Da decisão de primeira instância, caberá recurso para Junta Especial de Recurso, no prazo de 5
(cinco) dias úteis, sem efeito suspensivo.

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 48/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

Art. 216 O recurso far-se-á por pe ção, facultada a juntada de documentos.

Parágrafo único. É vedado, em uma só pe ção, interpor recursos referentes a mais de uma decisão, ainda
que versem sobre o mesmo assunto e alcancem o mesmo recorrente, salvo quando as decisões forem
proferidas em um único processo.

Art. 217Nenhum recurso será recebido se não es ver acompanhado de comprovante de pagamento da
multa aplicada, quando cabível.

Capítulo VI
DA JUNTA ESPECIAL DE RECURSO

Art. 218 A Junta Especial de Recurso será nomeada por ato próprio do Execu vo Municipal, contendo 5
(cinco) membros do quadro de servidores, sendo formada por 1 (um) presidente, 2 (dois) membros tulares
e 2(dois) suplentes.

Art. 219 Junta Especial de Recurso terá um prazo de 30 (trinta) dias para julgamento dos recursos, devendo
ser as decisões publicadas em veículo da imprensa com sede no Município.

Capítulo VII
DOS EFEITOS DAS DECISÕES

Art. 220 A decisão defini va, quando man da a autuação, produz os seguintes efeitos, conforme o caso.

I - autoriza a inscrição das multas em dívida a va e subseqüente cobrança judicial;

II - autoriza a demolição do imóvel;

III - mantém o embargo da obra ou a interdição da edificação até o esclarecimento da irregularidade


constatada.

Art. 221 A decisão que tomar insubsistente a autuação, produz os seguintes efeitos, conforme o caso:

I - autoriza o autuado a receber a devolução da multa paga indevidamente sem correção, no prazo de 30
(trinta) dias após requere-la;

II - suspende a demolição do imóvel;

III - re ra o embargo da obra ou a interdição da edificação.

Capítulo VIII
DO EMBARGO

A obra em andamento, seja ela de reparo, reconstrução, reforma ou construção, será embargada,
Art. 223
sem prejuízo das multas e outras penalidades, quando:

I - es ver sendo executada sem Alvará de Licença, nos casos em que o mesmo for necessário;

II - for desrespeitado o respec vo projeto, em algum de seus elementos essenciais;

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 49/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

III - não forem observados o alinhamento e a altura da soleira;

IV - for iniciada sem a responsabilidade de profissional;

V - es ver em risco sua estabilidade (com perigo para o público ou para o pessoal que a executa).

Art. 224 Para embargar uma obra, deverá o fiscal lavrar um auto de embargo que conterá os mo vos do
embargo claramente expressos, as medidas que deverão ser tomadas pelo responsável, a data e o local da
obra e sua assinatura, do proprietário ou de testemunhas, caso este se recusar.

Art. 225 O auto de embargo será entregue ao infrator para que ele tome conhecimento; caso se recusar a
recebê-lo ou não for encontrado, o auto de embargo será publicado pela imprensa local e afixado em local
apropriado da Prefeitura, seguindo-se a ação competente para a suspensão da obra.

Art. 226 O levantamento do embargo somente ocorrerá após a comprovação do cumprimento de todas as
exigências que determinarem essa medida, bem como pagamento da multa aplicada.

Capítulo IX
DA INTERDIÇÃO

Uma obra ou edificação poderá ser interditada, total ou parcialmente, quando oferecer iminente
Art. 227
perigo de caráter público.

Art. 228 Poderão ser interditadas obras de construção, reconstrução ou reforma, com prazos de início e
conclusão, sempre que forem necessárias, tendo em vista a segurança e o sossego público.

Parágrafo único. Em caso de recusa ou inércia do proprietário ou do possuidor do imóvel, a qualquer tulo, o
Município poderá realizar as obras entendidas necessárias, diretamente ou através de terceiros, devendo o
respec vo custo ser ressarcido pelo responsável com o acréscimo de uma taxa de administração de 15%
(quinze por cento) sobre aquele valor.

Capítulo X
DA DEMOLIÇÃO

Art. 229 Estarão sujeitas a pena de demolição total ou parcial os seguintes casos:

I - construção clandes na, entendendo-se como tal a que for executada sem prévio fornecimento do Alvará
de Licença para a construção quando o proprietário, tendo sido in mado e no ficado do embargo,
prosseguir na execução da obra;

II - construção feita em desacordo com o projeto aprovado, quando o proprietário, tendo sido in mado e
no ficado do embargo da obra, prosseguir na execução da mesma;

III - obra julgada insegura e no caso em que não tenham sido tomadas providências para garan r a
segurança.

§ 1º A demolição poderá não ser imposta, quando o projeto puder ser modificado ou licenciado ou ainda, no
caso do inciso II deste ar go, se o proprietário ou responsável tomar imediatas e eficazes providências para

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 50/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

afastar o risco iminente.

§ 2º Havendo recusa ou inércia imo vada do responsável, o Município poderá proceder às obras de
demolição, na forma prevista no parágrafo único do ar go anterior.

Art. 230 Toda e qualquer demolição será precedida de vistoria por uma comissão, designada pela Prefeitura
Municipal, que adotará as medidas que se fizerem necessárias para a sua execução.

TÍTULO XI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 231 Os processos administra vos de licenciamento de construção em curso nos órgãos técnicos
municipais poderão ser examinados de acordo com a legislação vigente à época em que houver sido
protocolado o requerimento de licenciamento.

Art. 232O projeto já aprovado cuja licença para construção já tenha sido concedida ou requerida
anteriormente à aprovação desta Lei terá um prazo improrrogável de 12 (doze) meses, a contar da vigência
desta Lei, para conclusão das suas fundações, sob pena de caducidade, vedada a revalidação do
licenciamento de construção ou de aprovação do projeto.

Parágrafo único. A licença ainda não concedida, rela va a projeto já aprovado anteriormente à vigência
desta Lei, deverá ser requerida no prazo de 30 (trinta) dias a contar da vigência desta Lei, sob pena de
caducidade do projeto aprovado.

Art. 233 Na reciclagem das edificações em geral e no interesse da preservação do patrimônio cultural, a
critério do Município, poderá haver dispensa parcial de exigências previstas neste Código, desde que não
ocorra prejuízo às condições de higiene, segurança e nem de acessibilidade aos portadores de necessidades
especiais.

Os casos omissos e as dúvidas de interpretação, decorrentes da aplicação deste Código, serão


Art. 234
apreciados pelo órgão competente da Prefeitura e posteriormente regulamentados.

Art. 235 As resoluções da ABNT, do CONFEA e do CREA-RS cons tuir-se-ão em parte integrante deste
Código.

Art. 236 Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação com efeitos 30 após.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA SANTA RITA, aos vinte e um dias do mês de maio de dois mil e oito
(21.05.2008).

AMILTON DA SILVA AMORIM


Prefeito Municipal

NELSON MACHADO FAGUNDES


Secretário Municipal de Administração e Planejamento

CIRINEU BASÍLIO DAMIAN


Secretário Municipal da Fazenda

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 51/52
03/05/2018 Código de Obras de Nova Santa Rita - RS

VALDEMAR CEZIMBRA BUENO


Resp. pela Secretaria Municipal de Obras, Transportes e Serviços Públicos

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 01/03/2016

https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-nova-santa-rita-rs 52/52

Вам также может понравиться