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No deserto, Jesus teve fome. Jesus disse aos seus discípulos que eles teriam de
enfrentar aflições neste mundo. A boa notícia é que Jesus venceu o Mundo! Venceus
as tentações! Venceu a Satanás! Venceu a morte! Ressuscitou e prometeu que sempre
estaria conosco! Não estamos abandonados e sós no deserto! A vara e o cajado do
Bom Pastor nos consolam! Os anjos consolaram e sustentaram a Jesus no deserto! A
Palavra de Deus foi alimento para Jesus no deserto (Dt 8.2-3). O povo hebreu recebeu
maná dos céus no deserto. Lá a presença de Deus se manifestava de muitas formas,
entre elas, através da arca, da nuvem que os conduzia de dia e da coluna de fogo que
os iluminava e aquecia durante a noite!
Quando Satanás pediu para Jesus saltar do pináculo do templo apelando para o
texto do Salmo 91 que trata da proteção dos anjos de Deus. Jesus rebateu a sugestão
lembrando outro texto bíblico que diz que não devemos tentar ao Senhor nosso Deus.
É certo que os anjos de Deus acampam-se ao redor daqueles que temem ao Senhor
para os protegerem, mas não devemos abusar disto tomando atitudes estúpidas. Deus
nos concedeu inteligência para que fizéssemos bom uso dela. Isto já faz parte da
proteção de Deus. Agir de maneira imprudente e ainda esperar o socorro de Deus é o
mesmo que tentar a Deus. Por exemplo, não devemos acelerar o máximo e pedir para
Deus nos proteger nas curvas. "De Deus não se zomba, o que o homem plantar, isto
também irá colher" (Gl 6.9). Por falar nisto, muitos adpetos da teologia da prosperidade,
movidos pela ambição consumista, acabam contraindo dívidas muito acima das suas
posses, baseados numa pretensa fé de que Deus os ajudará de alguma forma. Isto não
não se chama fé, mas, sim, má fé!
Deus pode nos curar sem o auxílio de remédios, mas também pode fazer uso
deles para nos sarar. Se alguém se sente curado, deve primeiramente receber um
atestado médico de cura antes de suspender qualquer medicação, pois está escrito:
"não tentarás ao Senhor teu Deus".
Satanás tentava a Cristo lançando dúvidas sobre sua filiação, provocando-o com a
expressão: "Se és filho de Deus...". Jesus não entrou na provocação do Diabo, pois ele
estava firmado na Palavra de Deus. Dias antes, por ocasião de seu batismo, ele ouvira
a voz do Pai que dizia: "Este é o meu filho amado!" Jesus dava ouvidos a Deus e não a
Satanás!
Esta palavra de alerta contra a teologia do prosperidade, não significa uma defesa
da teologia da pobreza, pois não concordamos com tais extremos. De fato, há ricos e
ricos e pobres e pobres. Ou seja, nem riqueza e nem pobreza por si mesmas são sinais
incontestáveis de fé ou de falta de fé, de virtude ou de pecado. Não devemos concluir
que alguém é abençoado espiritualmente por possuir muitos bens materiais e nem
podemos dizer que alguém está pobre por falta de fé. Encontramos na Bíblia exemplos
de justos que eram ricos como Abraão, José e Davi, e de justos que eram pobres como
José e Maria, Jesus e seus discípulos. A história de Jó nos ensina que um justo pode
cair enfermo e experimentar a pobreza como também pode receber cura e receber
muitas riquezas. O Apóstolo Paulo disse que já havia experimentado carestia e fartura
e havia aprendido a estar contente em toda e qualquer circunstância.
Somos contra a teologia da prosperidade porque ela ensina que Deus tem de nos
fazer ricos e saudáveis. Uma coisa é ensinar que Deus tem o poder outra bem
diferente é ensinar que Ele tem o dever. Deus não nos deve nada! Ele é livre para agir
como bem quiser. Deus tem uma sabedoria muito além da nossa. Deus em sua
soberania consegue traçar um bom caminho no meio do deserto e da tormenta (Naum
1.3). Partilhamos da teologia bíblica, sim, da teologia da possibilidade de Mesaque,
Sadraque e Abednego que diante do Rei Nabucodunosor que os ameaça jogar na
fornalha caso não adorassem um ídolo, responderam dizendo: "Eis que o nosso Deus,
a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará da fornalha de fogo
ardente, e da tua mão, ó rei.
E, se não, fica sabendo ó rei, que não serviremos a teus deuses nem adoraremos
a estátua de ouro que levantaste" (Dn 3.17-18). Vemos aí que eles criam que Deus era
poderoso para operar um milagre, mas também estavam preparados para enfrentarem
a morte caso fosse esta a vontade de Deus para eles.
Boa parte da multidão que buscava a Jesus estava interessada somente nos
milagres de cura e multiplicação de pães, o que chateou a Jesus a ponto dele dizer:
"Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: vós me procurais, não
porque vistes sinais, mas porque comestes dos pães e vos fartastes. Trabalhai, não
pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do
Homem vos dará" (Jo 6.26). No final deste discurso de Jesus, muitos a maioria o
abandonou pois realmente só estavam interessados em Cristo como um meio para
obtenção de bens físicos e materiais (Jo 6.66).
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