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09/01/14 MEMÓRIAS DE CHARLES G.

FINNEY CAPÍTULO XXXII--O AVIVAMENTO EM ROCHESTER EM 1855

A VERDADE DO EVANGELHO
MEMÓRIAS DE CHARLES G. FINNEY
por Charles G. Finney

CAPÍTULO XXXII.

O AVIVAMENTO EM ROCHESTER EM 1855

No outono de 1855, fomos novamente chamados à cidade de Rochester para trabalhar por
almas. A priori eu não tinha idéia de ir para lá, mas um mensageiro chegou com um pedido
urgente, com as assinaturas de muitas pessoas, tanto professores quanto não-professores de
religião. Depois de muita deliberação e oração, consenti. Começamos nossas obras ali, e em
pouco tempo já era aparente que o Espírito de Deus estava trabalhando no meio do povo.
Alguns cristãos naquele lugar, em especial o irmão que veio atrás de mim, haviam orado todo o
verão por um derramamento genuíno do Espírito. Algumas poucas almas estavam a pelejar com
Deus até sentirem que estavam à beira de um grande avivamento.

Quando declarei minhas objeções a ir trabalhar em Rochester novamente, o irmão que veio
atrás de mim colocou tudo de lado dizendo "O Senhor te enviará para Rochester, e você irá
para Rochester neste inverno, e teremos um grande avivamento." Decidi-me afinal, com muita
hesitação. Mas logo que cheguei ali, fui convencido de que era de Deus. Comecei a pregar em
diferentes igrejas. A Primeira Igreja Presbiteriana naquela cidade era Tradicional, e não abriu
suas portas para nossas reuniões. Mas a igreja Congregacional e as outras duas igrejas
Presbiterianas, com seus pastores, abraçaram a obra e engajaram-se com espírito e sucesso.
As igrejas Batistas também se engajaram na obra dessa vez, e as Metodistas trabalharam de
sua própria forma para estender a obra. Realizávamos reuniões diárias de oração ao meio-dia,
às quais muitos compareciam, no qual um espírito mais do que excelente prevalecia.

Logo depois de iniciar minhas obras ali, recebi um pedido, assinado pelos membros da Ordem
e por muitos juízes &endash; dois juízes da corte de apelos, e acredito que um ou dois juízes do
supremo tribunal que vivia ali &endash; solicitando que eu pregasse novamente uma série de
palestras para advogados, sobre a moral do governo de Deus. Atendi seu pedido. Comecei a
tal série de palestras para advogados, dessa vez pregando na primeira delas sobre o texto:
"Recomendamo-nos à consciência de todo homem, na presença de Deus." Comecei
comentando que o texto presumia que todo homem tem uma consciência. Então, dei a definição
do que é consciência, e prossegui mostrando o que a consciência de cada homem
verdadeiramente afirma, que todo homem sabe que é um pecador contra Deus, e que, portanto
Deus deve condená-lo como pecador, que todo homem sabe que sua própria consciência o
condena como pecador. Eu sabia que entre os advogados havia alguns céticos. Na verdade um
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deles tinha declarado alguns meses antes que nunca mais participaria de uma reunião cristã, que
ele não acreditava na religião cristã, e não acreditaria, que ela o colocava numa posição falsa e
sua mente estava decidia a não mais respeitar as instituições do cristianismo.

Moldei minhas palestras noite após noite com o objetivo de convencê-los de que, se a bíblia
não fosse verdade, não havia esperança para eles. Esforcei-me para mostrar que eles não
podiam inferir que Deus os perdoaria porque Ele é Bom, pois Sua bondade poderia impedi-lo
de perdoar-lhes. Num geral, pode não ser bom e sábio perdoar tal mundo de pecadores como
somos, que se formos deixados sem a bíblia para trazer luz a essa questão, seria impossível
para a razão humana chegar à conclusão que os pecadores poderiam ser salvos. Admitindo que
Deus fosse infinitamente benevolente, não podíamos inferir a partir disso, que qualquer pecador
seria perdoado, mas sim que, pelo contrário, ímpios pecadores não seriam perdoados.
Esforcei-me para deixar tudo tão claro a ponto de calar-lhes para o fato de que a bíblia
revelava a única maneira racional pela qual eles poderiam esperar a salvação.

No encerramento de minha primeira palestra, ouvi o advogado que mencionei que dissera que
nunca mais iria a uma reunião cristã, comentar com um amigo conforme ia para casa que ele
estivera errado, que havia mais no cristianismo do que ele havia suposto, e ele não via nenhuma
maneira de escapar dos argumentos que acabara e ouvir, e ainda que ele participaria de todas
aquelas palestras, para decidir-se em vista dos fatos e argumentos que seriam ali apresentados.

Continuei a pressionar esse ponto em suas mente, até sentir que eles estavam efetivamente
encerrados em Cristo, e que as revelações feitas no evangelho eram sua única esperança. Mas
até então, eu não havia apresentado Cristo, mas os deixado sob a lei, condenados por suas
próprias consciências, e sentenciados à morte eterna. Isso, como eu já esperava, efetivamente
preparou o caminho para uma recepção cordial de um evangelho abençoado. Quando eu
finalmente trouxe o evangelho como a única maneira possível ou concebível de salvação para os
pecadores, eles cederam, assim como nos acontecera outros cursos de palestras, nos anos
anteriores. Começaram a se quebrantar, e muitos deles foram convertidos.

Algo muito admirável nos três avivamentos que presenciei em Rochester, foi que todos
começaram a progredir em meio às classes sociais mais altas. Isso favoreceu muito o alcance
geral da obra, e a superação da oposição.

Muitos casos impactantes de conversões aconteceram nesse avivamento, bem como no


anterior. A obra se espalhava e incitava tamanho interesse, que se tornou um tópico comum nas
conversas por toda a cidade e arredores. Mercantes faziam arranjos para que seus negócios
fossem realizados em dois ou mais dias. O trabalho se tornou tão abrangente na cidade que em
todos os lugares públicos, lojas, clubes, bancos, nas ruas e em todos os lugares, a obra de
salvação era o assunto mais comentado.

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Dos homens que se opuseram nos avivamentos anteriores, muitos se prostraram a Cristo dessa
vez. Alguns homens que abertamente não guardavam o dia do Senhor, outros que foram
deliberadamente profanos, e de fato pessoas de todas as classes sociais, da mais alta a mais
baixa, do mais rico ao mais pobre, todos foram visitados pelo poder desse avivamento e
trazidos a Cristo. Continuei ali por todo o inverno, e o avivamento cresceu continuamente até o
final. O Rev. Dr. Anderson, presidente da Universidade, engajou-se na obra com grande
cordialidade, e pelo que sei, muitos alunos da Universidade se converteram naquela época. Os
pastores das duas igrejas Batistas abraçaram o movimento, e preguei várias vezes em suas
igrejas.

A Sra. Finney era bastante conhecida em Rochester, pois viveu ali por muitos anos, e
testemunhou os dois grandes avivamentos nos quais eu trabalhei que precederam este. Ela se
envolveu profundamente neste avivamento, e trabalhou, como sempre, com grande zelo e
sucesso. Como em ocasiões anteriores, encontrei o povo de Rochester, como os nobres
Bereans, prontos para ouvir a Palavra, com a mente completamente aberta para ler as
escrituras diariamente, se assim fosse solicitado. Muitas das senhoras em Rochester exerceram
toda sua influência para trazer todas as classes sociais para as reuniões e para Cristo. Algumas
delas visitavam as lojas e lugares de negócios, e usavam de toda sua influência para assegurar o
comparecimento de todos em nossas reuniões. Muitos homens ligados às operações da estrada
de ferro se converteram, e por fim, muitos dos negócios que aconteciam aos domingos nas
estradas foram suspensos, por causa do grande movimento religioso naquela cidade em meio às
pessoas que trabalhavam nas estradas.

A abençoada obra da graça se estendeu e aumentou até que parecia que toda a cidade seria
convertida. Como nos avivamentos anteriores, a obra se espalhou a partir desse centro para as
cidades e vilarejos vizinhos. É de fato admirável que os avivamentos em Rochester têm tão
grande influência sobre outras cidades e vilas, de perto e de longe.

Os meios utilizados para promover esse avivamento foram os mesmos utilizados nos grandes
avivamentos precedentes. As mesmas doutrinas foram pregadas. As mesmas medidas foram
usadas, com resultados similares em todos os aspectos do que havia sido alcançado nos outros
movimentos. Havia uma manifesta e cândida atenção à Palavra pregada, assim como havia sido
antes, através de um questionário muito inteligente depois de apresentada a verdade como
realmente é ensinada na Bíblia. Jamais preguei com tanto prazer em outro lugar como em
Rochester. É uma população muito inteligente, e sempre manifestaram um ardor, uma
sinceridade e uma apreciação da verdade que excede tudo que já vi, numa escala tão grande,
em outros lugares. Já trabalhei em outras cidades onde as pessoas eram até mais cultas do que
em Rochester. Mas naquelas cidades, as visões e hábitos das pessoas eram mais
estereotipados, as pessoas eram mais entediantes, tinham mais medo de novas medidas do que
em Rochester. Na Nova Inglaterra encontrei um alto nível de educação num geral, mas havia
uma timidez, uma dureza, uma formalidade, e uma maneira estereotipada de fazer as coisas, que
tornava impossível que o Espírito Santo trabalhasse com liberdade e poder.
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Quando eu estava trabalhando em Hartford, um pastor da região central de Nova Iorque que
testemunhara os gloriosos avivamentos naquela região veio visitar-me. Ele participou de nossas
reuniões e observou o tipo de trabalho e progresso ali. Não disse nada a ele sobre a
formalidade de nossas reuniões de oração, ou sobre o temor das pessoas em utilizar novas
medidas, mas ele comentou comigo "Ora, Irmão Finney, suas mãos estão atadas, o senhor está
preso por seus temores e estereótipos. Eles até colocaram o Espírito Santo numa camisa de
força." Isso era forte, e para alguns pode até parecer irreverente e profano, mas essa não era
sua intenção. Ele era um bom, honesto e humilde ministro de Jesus Cristo, e expressava
somente o que via e sentia, e o que eu também via e sentia, que o Espírito Santo estava restrito
em sua grande obra pelos medos e sabedoria própria do povo. Na verdade devo dizer que não
creio que o povo da Nova Inglaterra percebe as ataduras que impõe ao Espírito Santo, no
trabalhar pela salvação de suas almas. Nem conseguem apreciar o poder e pureza dos
avivamentos nos lugares onde esses temores, preconceitos, restrições e sabedoria humana não
existem.

Em uma comunidade inteligente e culta, uma grande liberdade pode ser dada no uso desses
meios, sem perigo de desordem.

É fato que a idéia errada do quê constitui desordem, prevalece. Muitas igrejas chamam tudo à
que não estão acostumadas de desordem. Seus métodos estereotipados são a ordem de Deus,
em seu ponto de vista, e tudo que difere disso é desordem e choca suas idéias de propriedade.
Mas na verdade nada que supre as necessidades do povo é desordem. Na religião como em
tudo mais, o bom senso e uma sólida discrição, de tempos em tempos, adaptar os meios para
os fins. As medidas necessárias serão sugeridas naturalmente àqueles que presenciam a
situação, e se usadas de forma cautelosa, e com muita oração, que seja dada uma grande
liberdade às influências do Espírito Santo em todos os corações.

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