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15/11/2018 Bourdieu e Jacotot: educação para emancipação intelectual – Filosofonet

Filosofonet

Bourdieu e Jacotot: educação para


emancipação intelectual

PUBLICADO EM 28/09/201227/03/2017 por Michel Aires de Souza


Por Michel Aires de Souza

(h ps://filosofonet.files.wordpress.com/2012/09/o-
conceito-de-gc3aanero-por-pierre-bourdieu-1.jpg)

Até a primeira metade do século XX a educação era vista


como uma instância de transformação e equalização
social, estando ligada a princípios democráticos, mas a
partir do livro, “A reprodução: elementos para uma
teoria dos sistemas de ensino”, escrito por Bourdieu e
Passeron, a educação foi desvelada como uma instância
de reprodução social, cujo objetivo é legitimar a cultura e
os privilégios da classe dominante. O que esses dois
autores descobriram, através de pesquisas quantitativas e qualitativas feitas nos anos 50, nas escolas
francesas, foi que o desempenho escolar não era um dom inato, uma qualidade natural ou dádiva de
Deus, mas era determinado pela origem social do aluno. Os alunos das classes sociais mais
privilegiadas tinham um certo capital cultural que os diferenciavam dos alunos de classe social mais
baixa. O capital cultural pode ser entendido como um conjunto de conhecimentos, habilidades e
competência adquiridos na família ou na escola. Na avaliação de Bourdieu, esse conceito foi
primordial para compreender as desigualdades de desempenho escolar dos alunos de diferentes
classes sociais. As classes mais abastadas, por meio da socialização, ensinariam a seus filhos de forma
natural e espontânea um conjunto de referenciais culturais e linguísticos, assim como algumas
habilidades que apenas os indivíduos da classe dominante possuiriam. Esses conhecimentos
apreendidos na família não seriam nada mais do que a cultura escolar, que foi reelaborada e
sistematizada pela educação.

As teorias antropológicas têm demonstrado que nenhuma cultura é superior a outra, existe
múltiplos caminhos para o desenvolvimento da cultura de um povo. Cada sociedade,
dialeticamente, transforma a natureza a partir de seus instrumentos e o faz de forma particular e
criativa. Cada sociedade se desenvolve de modo particular, em parte devido a suas próprias
peculiaridades, em parte devido à influência de outros grupos. Dessa forma, cada cultura segue seus
próprios caminhos de desenvolvimento. Levando em consideração essas descobertas antropológicas,
Bourdieu e Passeron procuraram demonstrar que os valores, preceitos, atitudes, comportamentos e
conhecimentos apreendidos na escola seriam, por definição, arbitrários. O mundo simbólico de
significados ensinados na escola não está fundamentado em nenhuma razão objetiva, universal. A
cultura consagrada e transmitida pela instituição escolar não seria objetivamente superior a nenhuma
outra. O valor que lhe é atribuído seria arbitrário, não estaria fundamentado em nenhuma verdade
objetiva inquestionável. Mas, apesar de arbitrária, a cultura escolar seria socialmente reconhecida
como a cultura legítima, como a única universalmente válida. (NOGUEIRA- NOGUEIRA, 2007, p.36)

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Para Bourdieu e Passeron, o arbitrário cultural transmitida pela ação pedagógica se expressa
como violência simbólica, pois inculcar nos alunos os símbolos e as significações da cultura vigente,
reproduzindo as relações de poder, as distinções sociais e as diferenças de classe. Todo poder de
violência simbólica, isto é, todo poder que chega a impor significações e a impô-las como legítimas,
dissimulando as relações de força que estão na base de sua força, acrescenta sua própria força, isto é,
propriamente simbólica, a essas relações de força. (BOURDIEU-PASSERON, 1975, p.19)

A ação pedagógica através de suas técnicas, seus métodos e procedimentos ignora as


desigualdades culturais das crianças. A ação pedagógica é, portanto, ação arbitrária da cultura
dominante, que impõe seus valores, seus preceitos, suas formas de pensar e sua cultura as classes
dominadas. Nogueira e Nogueira explica-nos que, uma vez reconhecida como legítima, ou seja, como
portadora de um discurso universal (não arbitrário) e socialmente neutro, a escola, na perspectiva
bourdieusiana, passa a exercer, livre de qualquer suspeita, suas funções de reprodução e legitimação
das desigualdades sociais. (NOGUEIRA- NOGUEIRA, 2007, p.38).

O grande objetivo da ação pedagógica para Bourdieu e Passeron é inculcar um habitus de classe.
O habitus é um conjunto de disposições duradouras para a ação que são interiorizadas pelas práticas
sociais, são estruturas sociais incorporadas que orientam os sentimentos, os desejos e a conduta dos
indivíduos. Segundo Catani, o habitus, constituído por um conjunto de disposições para a ação, é a
história incorporada, inscrita no cérebro e também no corpo, nos gestos, nos modos de falar ou em
tudo o que somos. É essa história incorporada que funciona como princípio gerador do que fazemos
ou das respostas que damos à realidade e na realidade social. (CATANI, 2007, p. 20)

A ação pedagógica é, portanto, um trabalho de inculcação dos valores, preceitos, modos de ser,
pensar e agir socialmente valorizados. Ela se fundamenta “como trabalho de inculcação que deve
durar o bastante para produzir uma formação durável; isto é, um habitus como produto da
interiorização dos princípios de um arbitrário cultural capaz de perpetuar-se após a cessação da ação
pedagógica” (BOURDIEU-PASSERON, 1975, p.44). A partir disso, a escola torna-se uma instância de
conservação das formas de domínio social. A cultura dominante é interiorizada nos alunos de modo
natural como se fosse uma cultura universal, neutra e essencial para os indivíduos.

Apesar desse diagnóstico pessimista, o conhecimento continua sendo o único caminho para a
autonomia, a consciência crítica e a emancipação intelectual. É possível a emancipação daqueles
desprovidos de capital cultural. As pessoas “ignorantes”, apesar de ignorarem muitas coisas,
também sabem uma infinidade de coisas. Esse é o princípio da filosofia da educação de Joseph
Jacotot.

Jocotot foi um pedagogo que viveu no século XVIII na França e se tornou conhecido por ter
criado o método de emancipação intelectual. Para ele, o conhecimento é o único caminho para a
emancipação intelectual. Seu método parte de quatro princípios: o primeiro afirma que todos os
homens têm igual inteligência; o segundo, que cada homem recebeu de Deus a faculdade de
aprender sozinho; o terceiro, que podemos ensinar o que não sabemos; o último, tudo está em tudo.
Na avaliação de Jacotot, o conhecimento não é uma dádiva que somente alguns privilegiados têm
direito, todos podem adquirir, ele é democrático. O desejo de aprender é seu requisito. Por isso, ele
denominou seu método de educação universal. “Esse método da igualdade era, antes de mais nada,
um método da vontade. Podia-se aprender sozinho, e sem mestre explicador, quando se queria, pela
tensão do próprio desejo ou pelas contingências da situação.” (RANCIÈRE, 2002, p. 30).

Jacotot construiu seu método a partir de uma experiência inusitada, foi obrigado a dar aulas de
Francês para uma turma de alunos que falavam Holandês. Ele não sabia falar o Holandês e os alunos
não sabiam falar Francês. Com isso, sugeriu aos alunos, com a ajuda de um tradutor que lessem o
livro Telêmaco numa versão bilíngue. Para sua surpresa, os alunos foram capazes de apreender

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sozinhos o Francês e discutir o livro com o professor. Sua grande descoberta, portanto, foi o de que
qualquer pessoa pode aprender sozinho e que o professor pode ensinar mesmo que seja ignorante em
um determinado assunto.

A grande diferença das ideias de Jacotot em relação a um sistema escolar de massa é que o
método de ensinar não se dá mais pela explicação, o professor transmite seus conhecimentos e
verifica se o aluno entendeu. O modelo pedagógico tradicional parte do princípio de que o professor
é o detentor e o transmissor do conhecimento. Ele é considerado um ser onipotente que possui o
saber e o aluno uma tabula rasa desprovido de qualquer conteúdo. Para Jacotot, esse método leva ao
embrutecimento e a estupidez. Em contraposição a isso, ele propõe seu método de emancipação
intelectual. Ele parte do pressuposto que todos os alunos são iguais. A igualdade não é um objetivo a
ser alcançado, mas é o meio para se aprender. Todos possuem uma bagagem cultural e intelectual
antes da educação acontecer formalmente. É a partir desse saber que o mestre deve partir. Ele deve
ser apenas um mediador da aprendizagem, um facilitador. Segundo Racière (2003), o mestre
ignorante não é aquele que ignora o que o aluno deve aprender, mas que “ignora a desigualdade”.

Na educação de massa a desigualdade é um pressuposto, o saber é o caminho para resolver o


problema da desigualdade. “A educação é um instrumento de equalização social” (SAVIANI, 1987, p.
5). Contudo, como vimos, o pensamento de Bourdieu considera que as desigualdades sociais são
reproduzidas como desigualdades escolares. A escola agrava, por assim dizer, as desigualdades que
têm origem nas posições ocupadas pelos indivíduos no espaço social, ela o faz, justamente por
privilegiar a cultura dominante, ao valorizar relações com o conhecimento associados aos padrões de
elite, ao construir e favorecer modos de avaliação cujos critérios também repousam sobre distinções
sociais. (CATANI, 2007, p.17)

Jacotot, como afirma Rancière, em uma entrevista, procura dissolver essa tese sociológica da
reprodução. Por isso, concebe o saber como “Ensino Universal”, uma vez que preconiza uma
aprendizagem para todos, onde todos são iguais. Ele compara o paradigma de Jacotot ao modelo de
professor do establishment, cujo maior exemplo é Sócrates, o pai do racionalismo ocidental. Para
Rancière, Sócrates é o modelo de professor autoritário. “Jacotot vai ao sentido de mostrar que a
figura de Sócrates não é a do emancipador, mas a do embrutecedor por excelência, que organiza
uma mise-en-scène em que o aluno deve se confrontar às lacunas e aporias de seu próprio discurso:
Jacotot mostra que nisso consiste, exatamente, o método mais embrutecedor – entendendo-se por
embrutecedor o método que provoca no pensamento daquele que fala o sentimento de sua própria
incapacidade. No fundo, o embrutecimento é a marca do método que faz alguém falar para concluir
que o que diz é inconsistente e que ele jamais o teria sabido, se alguém não lhe houvera indicado o
caminho de demonstrar a si mesmo sua própria insignificância”. (VERMEREN et al, 2003)

Para Rancière, o método de Sócrates permanece em todo parte, é o modelo de pedagogia liberal.
É o tipo de educação que Paulo Freire denominou de educação bancária. Esse entendia que a
educação burguesa visava à mera transmissão passiva de conteúdo a partir do professor, que tudo
sabe e o aluno como aquele que nada sabe. Cabia ao professor, portanto, depositar seu saber no
aluno, assim como o cliente deposita seu dinheiro no banco. Jacotot inverteu essa lógica. Não se trata
mais de um professor que sujeita o aluno a sua vontade, se abole a relação de autoridade, de poder e
de desigualdade. Agora a relação é de inteligência para inteligência. É só a partir desse método que as
desigualdades se dissolvem e o aluno pode se sentir confiante e livre para aprender.

Com Jacotot o aluno assume um novo papel histórico, não deve mais memorizar conteúdo ou
apenas assimilar o que o professor ensinou, mas deve ser um indivíduo ativo, buscando ser o
protagonista de seu próprio conhecimento. A construção dos conhecimentos só ocorre a partir de um
sujeito ativo, que produz sua identidade, sua inteligência, sua autonomia de modo dialógico, onde os
indivíduos se eduquem em comunhão, mediatizados pela cultura, na própria realidade em que
vivem. Dessa forma, os indivíduos tornam-se produtores do conhecimento, e não meros reprodutores
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do saber. O grande objetivo da educação, portanto, deve ser o protagonismo dos alunos. O papel do
professor é levá-los a descobrir, analisar, refletir, argumentar, debater e constatar. O essencial
estimular a autoaprendizagem e o autoconhecimento, partindo do princípio que cada aluno não é
uma tabula rasa, mas possui certos conhecimentos prévios que devem ser o ponto de partida para a
aprendizagem. É necessário respeitar as características de cada um, pois tudo o que a criança já sabe e
entende faz mais sentido para ela.

Bibliografia

BOURDIEU, P e PASSERON, J.C. A Reprodução: Elementos para uma teoria do sistema de ensino.
Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.

CATANI, Denise. B. A educação como ela é. Revista Educação, São Paulo, vol. 5, Especial: Biblioteca
do Professor, Bordieu pensa a Educação, p.16-25, set. 2007

NOGUEIRA, M.A. e NOGUEIRA, C.M.M. Um arbitrário cultural dominante. Revista Educação, São
Paulo, vol. 5, Especial: Biblioteca do Professor, Bordieu pensa a Educação, p.36-45, set. 2007.

VERMEREN, P; CORNU, L; BENVENUTO, A. Atualidade de O mestre ignorante


(h p://www.scielo.br/pdf/es/v24n82/a09v24n82.pdf), Educação e Sociedade, vol. 24, n. 82, Campinas,
abril, 2003, p.185-202, disponível em <h p://www.scielo.br/pdf/es/v24n82/a09v24n82.pdf
(h p://www.scielo.br/pdf/es/v24n82/a09v24n82.pdf) > acesso em 29 de julho de 2012.

RANCIÈRE, J. O mestre ignorante: cinco lições sobre a emancipação intelectual. Trad. Lílian do Valle.
Belo Horizonte: Autêntica, 2002.

SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia: teorias da educação, curvatura da vara, onze teses sobre
educação e política. São Paulo: Cortez, 1987.

CATEGORIAS FILOSOFIA

13 comentários em “Bourdieu e Jacotot: educação para


emancipação intelectual”

1. Lucas disse:
01/10/2012 às 16:02
Sou educador e trabalho em uma escola particular, concordo com o texto ele foi muito bem escrito
e com argumentação incontestável….

RESPONDER
1. Professor disse:
02/10/2012 às 1:01
Obrigado Lucas,

Espero que goste também de outros textos, se quiser comentá-los, fique à vontade.

Abraços

Michel
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15/11/2018 Bourdieu e Jacotot: educação para emancipação intelectual – Filosofonet

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2. marcos disse:
06/11/2012 às 4:16
Que texto maravilhoso pois traz uma realidade pouco admiitida justamente por mexer com o
dominante ou o poder.

RESPONDER
3. júlio disse:
26/08/2014 às 23:19
Opa, Michel. Parabéns pelo blog! Obrigado pela leitura, atraente, instigante e necessária.

RESPONDER
4. Fernando Vojniak disse:
04/02/2015 às 3:16
O seu texto é muito bom! Meus cumprimentos. Jacotot precisa ser melhor conhecido!

RESPONDER
5. Luís Fernando Quissak disse:
15/03/2015 às 15:18
Ótimo texto caro Michel, fazendo uma paralelo entre teses de educação de Bourdieu e sua escola
conservadora e Jacotot e seu modelo emancipador. Mas é um grande desafio para os professores e
educadores se adequarem a esse modelo de igualdade, conforme comenta Lilian do Valle…

RESPONDER
1. Professor disse:
25/03/2015 às 1:52
Obrigado Luiz por seu comentário, obrigado também pela sugestão de leitura. Vou ler o texto
de Lilian do Valle.

Abraços
Michel

RESPONDER
6. Fernando Brisola disse:
31/05/2015 às 2:48
lindo, mas como se dá essa educação na prática?

RESPONDER
1. Professor disse:
31/05/2015 às 16:22
Olá Fernando,

O grande objetivo da educação deve ser o protagonismo dos alunos. O professor é apenas um
mediador, que deve guiar o aluno na busca do conhecimento. O papel do professor é levá-lo a
descobrir, analisar, refletir, argumentar, debater e constatar. O essencial estimular a
autoaprendizagem e o autoconhecimento, partindo do princípio que cada aluno não é uma
tabula rasa, mas possui certos conhecimentos prévios que devem ser o ponto de partida para a
aprendizagem. É necessário respeitar as características de cada um, pois tudo o que a criança já
sabe e entende faz mais sentido para ela. Obrigado por sua pergunta, vou esclarecer melhor
esse ponto no texto.

Abraços
Michel

https://filosofonet.wordpress.com/2012/09/28/bordieu-e-jacotot-educacao-para-emancipacao-intelectual/ 5/6
15/11/2018 Bourdieu e Jacotot: educação para emancipação intelectual – Filosofonet

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7. Tarcisio Pereira Machado disse:
07/09/2015 às 13:23
Michel, estou impressionado com o conteúdo tratado nos seus blogs em temas polêmicos. São
muito bem escritos e com profundidade que merecem ser pesquisados como meio de
enriquecimento cultural. Sou formado em Filosofia pela PUC-Camp. Sou diretor de Escola, e você
nem imagina o quanto os seus esclarecimentos ajudam na compreensão conceitual de inúmeras
situações. Parabéns pelo serviço que presta a educação. Abraços Tarcisio

RESPONDER
1. Professor disse:
07/09/2015 às 21:11
Obrigado Tarcisio, fico feliz por ter gostado dos meus textos. A minha intenção é justamente
contribuir com pouco que tenho para a educação e para a formação das pessoas. São textos
introdutórios, mas que pretendem esclarecer conceitos e problemas fundamentais nas áreas de
filosofia, sociologia e educação.

Abraços
Michel

RESPONDER
8. Leila veronica da costa albuquerque disse:
06/02/2017 às 1:07
Professor, muito obrigada pelo texto. Eu fiz uma busca na internet para saber o que havia sobre
Jacotot, pois estou escrevendo uma dissertaçao sobre processo de ensino aprendizagem na
graduação médica e queria mais informaçoes sobre Jacotot e sua educação universal. Só encontrei
o seu texto, e o livro de Jacques Ranciére, então por favor se tiver mais informações sobre esse
pedagogo cujo pensamento chegou até o Rio de Janeiro (em meados de 1840), gostaria de maiores
informações. Parabéns pelo trabalho!

RESPONDER
1. Michel Aires de Souza disse:
06/02/2017 às 3:19
Olá Leila,

Veja a entrevista de Rancière, onde ele expõe a descoberta de Jacotot, quando estava
escrevendo – “A noite dos proletários”: h p://www.scielo.br/pdf/es/v24n82/a09v24n82.pdf. Na
USP, no departamento de Educação, haverá um curso neste semestre sobre “O mestre
ignorante”. A bibliografia poderá ajudá-la. Veja a ementa:
h ps://uspdigital.usp.br/janus/componente/disciplinasOferecidasInicial.jsf?
action=3&sgldis=EDM5169. Se não abrir, clique novamente no link ou coloque o código da
disciplina em “disciplinas oferecidas”: EDM5169

abraços
Michel

RESPONDER

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