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Administração Financeira e Orçamentária p/

Auditor Federal de Controle Externo/TCU


Prof. Dr. Giovanni Pacelli – Aula 02

AULA 02: Orçamento público: conceitos.


Evolução conceitual do orçamento público.
Orçamento-Programa: fundamentos e
técnicas.

SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação 1
2. Tipos de Orçamento e um “esquenta” 2
3. Orçamento Tradicional 5
4. Orçamento Desempenho 6
5. Orçamento-Programa 7
6. Orçamento Base-Zero 18
7. Orçamento Participativo 23
8. Orçamento Incremental 23
9. Novo Orçamento Desempenho 27
10. PART 28
11. Classificação quanto ao papel do Legislativo e
32
Executivo
12. Classificação quanto à obrigatoriedade de execução 35
13. Quadro Resumo dos Orçamentos 39
14. Lista das questões apresentadas 40
15. Questões Comentadas 47

1. APRESENTAÇÃO
Pessoal, aula de hoje vamos destruir tudo relativo aos tipos de
orçamento.

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2. TIPOS DE ORÇAMENTO E UM “ESQUENTA”


O orçamento público moderno passou por um processo de evolução
ao longo de história. Saindo do modelo inicial representado pelo
orçamento tradicional e chegando aos dias atuais a modelos mais
avançados como: orçamento-programa, novo orçamento desempenho e
PART. O Quadro a seguir mostra a evolução orçamentária nos Estados
Unidos da América (EUA) que serve de indutor para os modelos
orçamentários de outros países inclusive o Brasil.
Quadro 1: Tipos de Orçamento nos EUA

Período Concepção Ênfase


Orçamento por Objeto
Início do Século XX (tradicional) Controle
Orçamento Executivo

Administração
Década de 50 Orçamento de Desempenho
Economia e eficiência

Planejamento
Década de 60 PPBS (Orçamento-Programa) Avaliação
Eficácia
Planejamento
Orçamento Base-zero
Décadas de 70 e Priorização
Orçamento Base-equilibrada
80 Redução do
Orçamento base-meta
Orçamento

Accountability
Década de 90 Novo Orçamento Desempenho
Eficiência e economia

Accountability
Século XXI PART Eficiência
Racionalidade
Fonte: Giacomoni (2014)

A título de “ESQUENTA” vou apresentar três questões discursivas


que cobraram esse tema. Vejam como é importante saber sobre os
tipos de orçamento de forma completa.

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ANTAQ/2009/Administração/Cespe

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TCDF/2014/Técnico/Cespe

MPU/2015/Analista de Finanças/Cespe
Discorra sobre o orçamento-programa abordando necessariamente os
seguintes tópicos:
-Conceito (Valor 15,00 pontos)
-Elementos essenciais (Valor 15,00 pontos)
-Inter-relacionamento entre os componentes (Valor 8,00 pontos)

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3. ORÇAMENTO TRADICIONAL
Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, o orçamento tradicional
consiste no processo orçamentário em que apenas uma dimensão do
orçamento é explicitada, qual seja, o objeto de gasto. Também é
conhecido como Orçamento Clássico.
O orçamento clássico reve sua origem na Inglaterra no ano de 1822
e surgiu como uma forma de controle político.
Neste modelo, o processo de orçamento é dissociado dos processos
de planejamento e programa. E o aspecto econômico do orçamento
(funções alocativa, distributiva e establizadora) tinha função secundária,
considerando que as finanças públicas caracterizavam-se pela
neutralidade.
Era dado maior destaque ao aspecto jurídico do orçamento. E o
controle visa avaliar: a honestidade dos agentes do governo e a
legalidade no cumprimento do orçamento.
Os principais critérios classificatórios: unidades administrativas e
por objetos/item de despesa. E as decisões tomadas com base nas
necessidades das unidades organizacionais.

1. (Cespe/TRE-MS/2013) O orçamento tradicional, além de ser um


instrumento político, tinha o aspecto econômico como prioridade, pois
buscava a economia e a eficiência.

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1. (Cespe/TRE-MS/2013) O orçamento tradicional, além de ser um


instrumento político, tinha o aspecto econômico como prioridade,
pois buscava a economia e a eficiência.
ERRADO, o aspecto econômico era secundário.

4. ORÇAMENTO DESEMPENHO
Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, o orçamento desempenho
consiste no processo orçamentário que se caracteriza por apresentar duas
dimensões do orçamento: o objeto de gasto e um programa de
trabalho, contendo as ações desenvolvidas. Toda a ênfase reside
no desempenho organizacional, sendo também conhecido como
orçamento funcional.
O orçamento desempenho é orientado para instrumentalizar a ação
gerencial, de modo que apresenta os propósitos e objetivos.
Nesre tipo de orçamento já se consideram os custos dos programas
propostos e se consideram dados quantitativos que meçam realizações,
tudo voltado para o desempenho organizacional.
Uma deficiência do orçamento desempenho é que o mesmo não
possui ainda a vinculação a um instrumento central de planejamento das
ações de governo.
Dentro da escala de evolução, o orçamento desempenho está na
transição entre o orçamento tradicional e o orçamento-programa.

2. (Cespe/2013/MME) O orçamento desempenho, denominado


orçamento funcional, enfatiza o desempenho organizacional.
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2. (Cespe/2013/MME) O orçamento desempenho, denominado


orçamento funcional, enfatiza o desempenho organizacional.
CERTO, este é exatamente o conceito disposto pela STN.

5. ORÇAMENTO-PROGRAMA
Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, o orçamento-programa
surgiu originalmente como sistema de planejamento, programação e
orçamentação, introduzido nos Estados Unidos da América , no final da
década de 50, sob a denominação de PPBS (Planning Programning
Budgeting System). Principais características: integração,
planejamento, orçamento; quantificação de objetivos e fixação de metas;
relações insumo-produto; alternativas programáticas; acompanhamento
físico-financeiro; avaliação de resultados; e gerência por objetivos.
O orçamento-programa é composto por um tripé de 3 fases ou
dimensões: planejamento, programação e orçamentação. Entre
estas três fases está o programa como módulo de integração.
A fase de planejamento procurava identificar os objetivos
presentes e futuros, para avaliar possíveis alternativas para alcance dos
objetivos.
A fase de programação a partir das alternativas levantadas na
primeira fase integrava-as aos programas estruturados de acordo com a
hierarquia de prioridades que estava sujeita a decisão dos diferentes
níveis da escala hierárquica. Neste ponto, por exemplo, um conjunto
amplo de prioridades seria de responsabilidade do Gabinete do Governo,
enquanto o arranjo e otimização, dentro de cada programa, seria
atribuído às agências.
A fase da orçamentação representava a tradução da
programação plurianual em um conjunto específico de ações anuais,
determinando quem faz, o que faz e quanto de recursos seriam
destinados.

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De forma simplificada, o planejamento seria composto por planos


de longo e médio prazo, a programação conteria as prioridades no curto
prazo e a orçamentação seria o orçamento propriamente dito.
O orçamento-programa é composto pelos seguintes elementos:
a. Os objetivos e propósitos perseguidos pela instituição e para cuja
consecução são utilizados os recursos orçamentários;
b. Os programas, isto é, os instrumentos de integração dos esforços
governamentais no sentido da concretização dos objetivos;
c. Os custos dos programas medidos por meio da identificação dos
meios ou insumos (pessoal, material, equipamentos, serviços etc.)
necessários para a obtenção dos resultados;
d. Medidas de desempenho com a finalidade de medir as realizações
(produto final) e os esforços despendidos na execução dos programas.
A originalidade do orçamento-programa estava na sua organicidade,
isto é, possuía todos os componentes bem articulados, o que lhe
possibilitava reais chances de implantação generalizada em substituição
ao antigo e arraigado orçamento tradicional.
O manual da ONU assim descreve o inter-relacionamento dos
componentes do orçamento-programa: Em primeiro lugar,
estabelecem-se programas e atividades significativos para cada função
confiada a uma organização ou entidade, a fim de identificar exatamente
os objetivos perseguidos pelos diversos órgãos. Segundo, o sistema de
contas e gestão financeira passa a ser correlacionado com essa
classificação. Terceiro, em relação a cada programa e suas subdivisões
operacionais, estabelecem-se medidas de programas e de trabalho que
permitam avaliar o rendimento.

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O Quadro a seguir contém as principais diferenças entre o


orçamento tradicional e o orçamento-programa:

Quadro 2: Diferenças entre orçamento tradicional e orçamento-programa


Orçamento Tradicional Orçamento Programa
1. O processo orçamentário é 1. O orçamento é o elo entre o
dissociado dos processos de planejamento e as funções executivas
planejamento e programação. da organização.
2. A alocação de recursos visa à 2. A alocação de recursos visa à
aquisição de meios. consecução de objetivos e metas.
3. As decisões orçamentárias são 3. As decisões orçamentárias são
tomadas tendo em vista as tomadas com base em avaliações e
necessidades das unidades análises técnicas das alternativas
organizacionais. possíveis.
4. Na elaboração do orçamento são 4. Na elaboração do orçamento são
consideradas as necessidades considerados todos os custos dos
financeiras das unidades programas, inclusive os que
organizacionais. extrapolam o exercício.
5. A estrutura do orçamento dá ênfase 5. A estrutura do orçamento está
aos aspectos contábeis da gestão. voltada para os aspectos
administrativos e de planejamento.
6. Principais critérios classificatórios: 6. Principal critério de classificação:
unidades administrativas e elementos. funcional programático.
7. Inexistem sistemas de 7. Utilização sistemática de indicadores
acompanhamento e medição do e padrões de medição do trabalho e
trabalho, assim como dos resultados. dos resultados.
8. O controle visa a honestidade dos 8. O controle visa a avaliar a eficiência,
agentes governamentais e a legalidade a eficácia e a efetividade das ações
no cumprimento do orçamento. governamentais.

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Pessoal, não existe na literatura um quadro que discrimine a diferença de


forma objetiva entre orçamento tradicional, orçamento desempenho e
orçamento-programa. Assim, o que digo para meus alunos em sala de
aula: cuidado na hora de afirmar que algo está errado no
orçamento desempenho. Ele é o mais “escorregadio” de todos.
Veja o porquê?
1. Ele já considera custos, mas custos dos programas de trabalho.
2. Ele já considera programas, mas estes são programas de trabalho no
âmbito da organização. Não chega a ter programas de governo
transversais como o que existem no orçamento-programa. Ou seja, 2 ou
mais órgãos responsáveis por objetivos no mesmo programa.
3. Ele possui indicadores de eficácia e eficiência organizacionais (objetos
entregues; economia auferida na obra), mas não indicadores de nível
macro para mudar uma realidade social (redução da taxa de mortalidade
infantil).

Enquanto o OBJETO do gasto do orçamento tradicional se busca a


responder: o que vai ser adquirido? ; o OBJETIVO do gasto no
orçamento desempenho e no orçamento-programa se busca a
responder: para que vai ser adquirido?

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A despeito da sua contribuição, o orçamento-programa possui


algumas limitações: necessidade que os novos conceitos sejam de
conhecimento de todos; dificuldade em se identificar os produtos finais;
certas atividades do estado são intangíveis, seus resultados não se
prestam a medições (GIACOMONI, 2014). As duas últimas limitações
dificultam a formulação de indicadores de eficiência, eficácia e
efetividade.

Existe Princípio Orçamentário da Programação?


Sim.
É considerado um dos princípios orçamentários mais modernos,
consistindo na organização das ações governamentais através de
programas de trabalho, com objetivos claramente definidos e dispondo de
meios para alcançá-los, sendo ainda elos de ligação entre o planejamento
e o orçamento.
Só há que se falar em princípio da programação se o ente utilizar o
orçamento-programa e vice-versa.

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Qual a diferença entre eficiência, eficácia e efetividade?


Reis (1992) considera que a eficiência está relacionada ao custo, à forma
pela qual os meios são geridos. É a otimização dos recursos disponíveis,
através da utilização de métodos, técnicas e normas, visando o menor
esforço e o menor custo na execução das tarefas. A eficiência é, pois, um
critério de desempenho. Exemplo: tempo de execução de uma obra,
tempo de análise de processo, percentual de meta física entregue
no prazo.
A eficácia diz respeito ao alcance dos objetivos e metas. Se uma
organização tem claramente definido seus objetivos e estes são atingidos,
a organização é eficaz. Exemplo: percentual de obras entregues,
quantidade de casas entregues, número de professor por aluno,
percentual de crianças vacinadas.
A efetividade refere-se à preocupação da organização com seu
relacionamento externo, sua sobrevivência e atendimento das
necessidades sociais, pressupondo ainda certo grau de eficiência e
eficácia. Exemplo: redução de mortalidade infantil, aumento da taxa
de sobrevivência.

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3. (Cespe/TCU/2011) O princípio orçamentário da programação não


poderia ser observado antes da instituição do conceito de orçamento-
programa.

(Cespe/2013/Unipampa) No que diz respeito a orçamento público, julgue


os próximos itens.
4. No orçamento-programa, são previstos todos os custos dos programas
de governo, inclusive os que extrapolam o exercício da programação
orçamentária.
5. O orçamento tradicional deve ser elaborado com base na dimensão
estratégica governamental definida no processo de planejamento e
programação econômico-financeira aprovada pelas unidades
orçamentárias.
6. Um dos critérios de classificação dos gastos públicos é o funcional-
programático, uma classificação híbrida própria do orçamento-programa.
7. No orçamento tradicional, utilizam-se indicadores e padrões de
medição para a avaliação dos resultados obtidos na execução dos
programas de governo.

8. (Cespe/2013/TRF 3ª Região/Analista) Os elementos essenciais do


orçamento-programa são os objetivos e propósitos almejados, os
mecanismos de medidas de desempenho, os programas e seus
respectivos custos.

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9. (Cespe/ANTT/2013/Analista) Para que o governo consiga atuar com


eficiência e eficácia, faz-se necessária uma boa integração entre os
diversos programas e projetos por ele desenvolvidos. Nesse sentido, o
tripé planejamento, programação e orçamentação atua como elo
fundamental para a obtenção de coerência das diversas ações
desenvolvidas pelo governo.

10. (Cespe/ANTT/2013/Analista) Como técnica orçamentária, o


orçamento de desempenho negligencia os propósitos e objetivos dos
créditos, priorizando a construção de indicadores que permitam a
aferição dos resultados a partir de medidas simples e objetivas de
desempenho.

11. (Cespe/DPF/2014/Administrador) Na contabilização do total de


receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União
descumpre o princípio orçamentário da programação.

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3. (Cespe/TCU/2011) O princípio orçamentário da programação não


poderia ser observado antes da instituição do conceito de orçamento-
programa.
CERTO, só há que se falar em princípio da programação se o ente
utilizar o orçamento-programa e vice-versa.

(Cespe/2013/Unipampa) No que diz respeito a orçamento público, julgue


os próximos itens.
4. No orçamento-programa, são previstos todos os custos dos programas
de governo, inclusive os que extrapolam o exercício da programação
orçamentária.
CERTO, essa é a vantagem do orçamento-programa na fase de
orçamentação que representa a tradução da programação
plurianual em um conjunto específico de ações anuais,
determinando quem faz, o que faz e quanto de recursos seriam
destinados.

5. O orçamento tradicional deve ser elaborado com base na dimensão


estratégica governamental definida no processo de planejamento e
programação econômico-financeira aprovada pelas unidades
orçamentárias.
ERRADO, essa dimensão estratégica não é caracteristica do
orçamento tradicional. O orçamento tradicional é elaborado com
base na dimensão do objeto do gasto.

6. Um dos critérios de classificação dos gastos públicos é o funcional-


programático, uma classificação híbrida própria do orçamento-programa.
CERTO, a classificação funcional-programática da despesa é
própria do orçamento programa e vice-versa.

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7. No orçamento tradicional, utilizam-se indicadores e padrões de


medição para a avaliação dos resultados obtidos na execução dos
programas de governo.
ERRADO, no orçamento tradicional inexistem sistemas de
acompanhamento e medição do trabalho, assim como dos
resultados.

8. (Cespe/2013/TRF 3ª Região/Analista) Os elementos essenciais do


orçamento-programa são os objetivos e propósitos almejados, os
mecanismos de medidas de desempenho, os programas e seus
respectivos custos.
CERTO, eis os quatro elementos:
a. Os objetivos e propósitos perseguidos pela instituição e para cuja
consecução são utilizados os recursos orçamentários;
b. Os programas, isto é, os instrumentos de integração dos esforços
governamentais no sentido da concretização dos objetivos;
c. Os custos dos programas medidos por meio da identificação dos
meios ou insumos (pessoal, material, equipamentos, serviços etc.)
necessários para a obtenção dos resultados;
d. Medidas de desempenho com a finalidade de medir as realizações
(produto final) e os esforços despendidos na execução dos programas.

9. (Cespe/ANTT/2013/Analista) Para que o governo consiga atuar com


eficiência e eficácia, faz-se necessária uma boa integração entre os
diversos programas e projetos por ele desenvolvidos. Nesse sentido, o
tripé planejamento, programação e orçamentação atua como elo
fundamental para a obtenção de coerência das diversas ações
desenvolvidas pelo governo.
CERTO, estas três dimensões concorrem para o sucesso do
orçamento-programa.

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10. (Cespe/ANTT/2013/Analista) Como técnica orçamentária, o


orçamento de desempenho negligencia os propósitos e objetivos dos
créditos, priorizando a construção de indicadores que permitam a
aferição dos resultados a partir de medidas simples e objetivas de
desempenho.
ERRADO, existem objetivos dos programas de trabalho e existem
indicadores de eficiência e eficácia no orçamento desempenho.

11. (Cespe/DPF/2014/Administrador) Na contabilização do total de


receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União
descumpre o princípio orçamentário da programação.
ERRADO, essa hipótese descumpre o princípio do orçamento
bruto apenas.

No Brasil o orçamento-programa foi instituído pelo Decreto-Lei 200


de 1967, sendo este considerado seu o marco legal; apesar de a lei
4.320/64 ter dado um suporte inicial a esta mudança.
O orçamento-programa que se tornou de uso obrigatório para todos
os entes públicos desde 1974 é materializado atualmente na classificação
programática da despesa orçamentária composta por três subdivisões:
Programas, Ações e Subtítulos (GIACOMONI, 2014).

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6. ORÇAMENTO BASE-ZERO
Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, o orçamento base-zero
ou por estratégia consiste na abordagem orçamentária desenvolvida nos
Estados Unidos da América, pela Texas Instruments Inc., durante o ano
de 1969. Foi adotada pelo estado de Geórgia (governador Jimmy Carter),
com vistas ao ano fiscal de 1973. Principais características: análise,
revisão e avaliação de todas as despesas propostas e não apenas das
solicitações que ultrapassam o nível de gasto já existente; todos os
programas devem ser justificados cada vez que se inicia um novo ciclo
orçamentário.
Eis algumas motivações de Arthur Burns, conselheiro do presidente
americano em 1969, que levaram à criação desse modelo:

1. Costumeiramente os funcionários responsáveis por um


programa devem justificar apenas o aumento solicitado.
2.Todos os programas devem ser submetidos a uma avaliação
de custos e resultados.
3. O orçamento base-zero inclui o estabelecimento de objetivos,
avaliação de programas e a tomada de decisão, além da
formulação do orçamento.

Assim, o orçamento base-zero trabalha com duas questões


centrais:
1.As atividades atuais são eficientes e eficazes?
2.As atividades atuais devem ser eliminadas ou reduzidas de forma a
custear novos programas de prioridade mais alta ou de modo a reduzir o
orçamento atual?

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A abordagem do orçamento base-zero é composta pelas


seguintes fases:
Fase 1: Identificar unidades de decisão (unidades orçamentárias, centros
de custos, ações orçamentárias: elementos que possam ser isolados para
análise e tomada de decisão).
Fase 2: Analisar cada unidade de decisão em um pacote de decisão.
Fase 3: Avaliar e classificar todos os pacotes de decisão para desenvolver
a solicitação de alocação.
Fase 4: Preparar os orçamentos operacionais detalhados, refletindo os
pacotes de decisão aprovados na alocação do orçamento.

Observe que o elemento central das fases de orçamento base-zero é o


PACOTE DE DECISÃO. Este pacote de decisão pode ser a
organização foco do orçamento desempenho ou pode ser o
programa foco do orçamento-programa.
A seguir constam os elementos do pacote de decisão:
-Objetivo;
-Descrição das ações (o que se vai fazer e como vai fazê-lo);
-Custos e benefícios;
-Medidas de carga de trabalho e desempenho;
-Meios alternativos para a consecução dos objetivos;
-Vários níveis de esforço.

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Vamos entender discorrer sobre o orçamento base-zero considerando


dois aspectos: planejamento plurianual e o ciclo orçamentário.
Vimos que o orçamento-programa é composto por três dimensões:
planejamento, programação e orçamentação. E que no planejamento
são definidos planos de longo e médio prazo. Assim, na medida em que
o orçamento base-zero não garante direitos adquiridos para os
programas de longo e médio prazo ele torna difícil, mas não impossível
sua coexistência com orçamento-programa.
Assim, uma das críticas ao orçamento base-zero seria sua
dificuldade em gerenciar planejamento de longo prazo e
despesas de caráter continuado (exemplo: qual a razão de justificar
mais uma vez benefícios de aposentados que já forma glosados no ano
anterior?). Alguns acadêmicos chamam isso de aumento da
burocratização no processo orçamentário.
Vimos anteriormente que um ciclo orçamentário é composto de etapas
como: elaboração, aprovação, execução e avaliação. Ocorre que nos
ciclos normais de orçamento a avaliação normalmente ocorre ex-post. O
orçamento base-zero também altera essa lógica, pois obriga que os
elementos de avaliação, normalmente ex-post, seja trazido para a fase
de planejamento (elaboração e aprovação). Essa medida gera
conflitos entre o corpo técnico de burocratas (funcionários) e o
corpo político especialmente para aqueles programas que são
vitrine de governo, mas foram mal avaliados. Assim, o que pode
ser uma vantagem (trazer a avaliação para o planejamento) acaba
agravando o conflito entre o corpo técnico e o corpo político.

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12. (ABIN/2010/Administração) O orçamento de base zero tem a grande


vantagem de permitir a elaboração de proposta orçamentária por meio
de processo mais célere e menos oneroso para os órgãos públicos.

13. (Cespe/2013/Unipampa/Administrador) No orçamento base zero,


salvo os casos especificados em lei, os programas devem ser justificados
a cada exercício financeiro, respeitando-se os direitos adquiridos sobre
verbas anteriormente outorgadas.

14. (Cespe/TCDF/2014/Técnico) A proposta orçamentária elaborada pelo


Poder Executivo federal embasa-se no conceito de orçamento base-zero,
segundo o qual a existência de determinada dotação na lei orçamentária
do exercício anterior não constitui garantia para a sua inclusão no
exercício seguinte.

15. (Cespe/2014/ICMBIo/Analista) As dificuldades de se implementar a


técnica de orçamento de base-zero incluem a resistência imposta pela
burocracia quando a eficácia de seus programas é avaliada.

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12. (ABIN/2010/Administração) O orçamento de base zero tem a grande


vantagem de permitir a elaboração de proposta orçamentária por meio
de processo mais célere e menos oneroso para os órgãos
públicos.

ERRADO, ele não é mais célere e ele é mais oneroso, pois


aumenta os conflitos entre o corpo técnico e político.

13. (Cespe/2013/Unipampa/Administrador) No orçamento base zero,


salvo os casos especificados em lei, os programas devem ser
justificados a cada exercício financeiro, respeitando-se os direitos
adquiridos sobre verbas anteriormente outorgadas.

ERRADO, sem exceção os programas devem ser justificados. Não


há direitos adquiridos.

14. (Cespe/TCDF/2014/Técnico) A proposta orçamentária elaborada pelo


Poder Executivo federal embasa-se no conceito de orçamento base-
zero, segundo o qual a existência de determinada dotação na lei
orçamentária do exercício anterior não constitui garantia para a sua
inclusão no exercício seguinte.

ERRADO, no governo federal utiliza o orçamento-programa


apenas.

15. (Cespe/2014/ICMBIo/Analista) As dificuldades de se implementar a


técnica de orçamento de base-zero incluem a resistência imposta pela
burocracia quando a eficácia de seus programas é avaliada.

CERTO, é exatamente isso. Conforme em caso de avaliações


negativas, o corpo político pode não querer considerar a mesma.

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7. ORÇAMENTO PARTICIPATIVO
O orçamento participativo é baseado em três princípios: (a)
participação aberta a todos os cidadãos, sem nenhum status especial
atribuído às organizações comunitárias; (b) combinação de democracia
direta e representativa, cuja dinâmica institucional atribui aos próprios
participantes a definição das regras internas; e, (c) alocação dos recursos
para investimento de acordo com uma combinação de critérios gerais e
técnicos (ou seja, compatibilizando as decisões e as regras estabelecidas
pelos participantes com as exigências técnicas e legais das ações
governamentais, respeitadas também as limitações financeiras).

No Brasil um exemplo da utilização deste orçamento pode ser


encontrado na Prefeitura de Porto Alegre/RS. Ou seja, não é uma
prática adotada formalmente no âmbito federal, em que pese
existirem momentos em que os cidadãos podem participar do orçamento:
consultas públicas e denúncias.

8. ORÇAMENTO INCREMENTAL
Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional consiste na abordagem
orçamentária em que o Orçamento feito através de ajustes marginais nos
seus itens de receita e despesa.

Baseando-se nos gastos do ano corrente, o orçamento propõe um


aumento percentual para o ano seguinte, detendo-se no aumento ou
diminuição dos gastos ocorrido com um número de itens do orçamento,
tais como despesas de pessoal, material, entre outros.

Este método entende o orçamento como um processo de


negociação política. Um de seus principais problemas é que, apesar de
facilitar a implementação, gera custos maiores para que se chegue à
decisão. É um dos modelos mais utilizados atualmente.

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Em uma descrição mais detalhada apresentam-se suas principais


características:

- O Orçamento Incremental não é compreensivo, no sentido de englobar


despesas e objetivos das principais atividades do governo;

- As atividades do governo e de seus órgãos não são revisadas


anualmente no sentido de se reconsiderar os valores de programas
existentes comparados a todas as possíveis alternativas de execução dos
mesmos, uma vez que não são elencados para fins orçamentários;

- É baseado no orçamento do último ano com foco fundamentalmente em


aumentos e diminuições de valores em relação aos respectivos itens de
despesa governamental. Esta atuação é voltada para um reduzido número
de itens;

- Envolve muita negociação política em torno de aumentos e diminuições


de valores dos itens que estão sendo analisados;

- É um orçamento por item na medida o processo orçamentário analisa


despesas de pessoal, material e não objetivos de programas.

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16. (Cespe/TCU/2007/AFCE) O orçamento-programa substitui


vantajosamente o orçamento incremental visto que permite uma revisão
na estrutura dos programas de governo, inclusive quanto à importância
relativa de cada um deles na composição do orçamento público.

17. (Cespe/TST/2008/Analista) O orçamento-programa se diferencia do


orçamento incremental pelo fato de que este último pressupõe uma
revisão contínua da estrutura básica dos programas, com aumento ou
diminuição dos respectivos valores.

18. (ABIN/2010/Administração) No Brasil, vigora o orçamento do tipo


participativo, visto que todos os poderes e órgãos da administração
direta e alguns da administração indireta têm a prerrogativa de elaborar
suas próprias propostas orçamentárias.

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16. (Cespe/TCU/2007/AFCE) O orçamento-programa substitui


vantajosamente o orçamento incremental visto que permite uma revisão
na estrutura dos programas de governo, inclusive quanto à importância
relativa de cada um deles na composição do orçamento público.

CERTO, apesar o termo substituir ser “forte” é fato que o


orçamento-programa permite a revisão de programas.

17. (Cespe/TST/2008/Analista) O orçamento-programa se diferencia do


orçamento incremental pelo fato de que este último pressupõe uma
revisão contínua da estrutura básica dos programas, com
aumento ou diminuição dos respectivos valores.

ERRADO, é o orçamento-programa que pressupõe uma revisão


contínua da estrutura básica dos programas, com aumento ou
diminuição dos respectivos valores.

18. (ABIN/2010/Administração) No Brasil, vigora o orçamento do tipo


participativo, visto que todos os poderes e órgãos da
administração direta e alguns da administração indireta têm a
prerrogativa de elaborar suas próprias propostas orçamentárias.

ERRADO, o orçamento participativo é utilizado de forma esparsa


em alguns municípios. O Orçamento-Programa é o tipo de
orçamento que deve ser adotado desde 1974 em todo o Brasil.

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9. NOVO ORÇAMENTO DESEMPENHO


Quanto às últimas tendências em matéria de orçamento e avaliação
de resultados, os estudos apontam que existe uma linha consistente e
comum de preocupação em melhorar desempenho do governo, bem
como de se injetar mais "racionalidade" (medição e avaliação) nas
decisões de orçamento (WILLOUBY; BENSON, 2011).
Quando de sua publicação em 1993, o GRPA (Government
Performance and Result Act) estabeleceu alguns objetivos: desenvolver
planos estratégicos com declarações de missão e orientados para
resultados objetivos; preparar planos anuais de desempenho de como
perseguir metas; elabarar relatórios que avaliassem as lacunas no
cumprimento das metas de desempenho (WILLOUBY; BENSON, 2011).
Ainda no período de vigência do GPRA houve tentativas, em 1999, de que
as agências governamentais correlacionassem suas medidas de
desempenho com suas requisições de orçamentos (WILLOUBY; BENSON,
2011).
O Novo Orçamento Desempenho ao invés de ter como principal
medida de desempenho os produtos (outputs), possui uma nova
característica de objetivos de desempenho: os resultados (outcomes). É
composto de 3 (três) componentes básicos: (i) estrutura de programa;
(ii) sistema de mensuração de desempenho; (iii) sistema de determinação
de custos. O Quadro a seguir mostra os itens que compõe cada
componente.

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Quadro 3: Componente do Novo Orçamento Desempenho


Componente Detalhamento
1.Quadro Estratégico Amplo: perspectiva
plurianual.
2.Apoio à tomada de decisão política e à
Estrutura de programa
priorização.
3.Assegurar a responsabilização.
4. Gestão Orçamentária comprometida com o
desempenho.
1.Produtos versus resultados.
Sistema de
2.Processo de criação de indicadores.
mensuração de
3.Dimensão qualitativa.
desempenho
4.Desempenho relacionado aos insumos.
1.Desmembrar o programa em atividades e
identificar unidades responsáveis.
Sistema de 2.Identificar os recursos e custos.
determinação de 3.Segregar custos diretos e indiretos.
custos 4.Consignar os custos diretos e indiretos nas
atividades específicas segundo metodologia
previamente acordada.

10. PART
O Program Assessment Rating Tool (PART), implementado entre
2001 e 2002 nos EUA, é um questionário utilizado para avaliar o
propósito, o desenho, o planejamento, a gestão, os resultados e a
prestação de contas dos programas federais. O objetivo final é determinar
se um programa é eficaz e fornecer recomendações para melhorar os
resultados do programa.

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No PART cada questionário tem perguntas padrão e perguntas


personalizadas, dependendo da categoria do programa1. O questionário
consiste de 25-30 perguntas de diagnóstico que são divididos em quatro
áreas: finalidade e objetivos (peso de 20%); planejamento
estratégico (peso de 10%); gestão (peso de 20%); resultados (peso
de 50%).
Para cada aréa serão respondidas perguntas que resultaram em
quatro pontuações numéricas de 0 a 100, uma por área. Tal medida
permite que se tenha uma maior atenção das áreas com maior
necessidade melhoria. As faixas de avaliações e os resultados associados
são os seguintes: efetivo (de 85 a 100); moderadamente efetivo (70 a
84); adequado (50 a 69) e ineficiente (de 0 a 49).
Gilmour (2007) encontrou evidências de que as avaliações do PART
tiveram um impacto sobre as decisões de alocação de recursos pelo
Executivo.
Gilmour e Lewis (2006a) buscaram verificar se havia relação entre
os indicadores do PART e as decisões orçamentais nos anos fiscais 2004 e
2005, e obtiveram evidências que as avaliações do PART avaliações foram
importantes para o presidente, mas foi apenas um dos muitos fatores no
processo de tomada de decisão; que os programas menores, com menos
defensores políticos sofreram mais cortes a partir da aplicação do PART; e
que os escores do PART para a finalidade do programa e projeto se
relacionaram com mudanças no orçamento fiscal em ambos os anos.
Gilmour e Lewis (2006a) também constataram que os resultados do
programa (que possuem ponderação de 50%) foram significativos no
exercício financeiro de 2004, mas não no exercício de 2005.
Dessa forma, observa-se que existe a tendência americana de
tornar o processo de alocação de recursos no orçamento mais objetivo e
reacional, sendo o mecanismo de medição de desempenho dos programas
uma das formas de viabilizar tal tendência.

1
Direct Federal, Competitive Grant, Block/Formula Grant, Regulatory, Capital Assets and Service Acquisition,
Credit, and Research and Development.

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O Novo Orçamento Desempenho e o PART tal qual o orçamento base-


zero traz questões técnicas e traz a racionalidade para o processo
orçamentário. Em que pese essa vantagem, essa medida gera
conflitos entre o corpo técnico de burocratas (funcionários) e o
corpo político especialmente para aqueles programas que são
vitrine de governo, mas foram mal avaliados.

19. (ABIN/2010/Contabilidade) Os sistemas de determinação de custos


são considerados como um dos componentes básicos no novo
orçamento de desempenho. Assim, com a adoção da estrutura
programática, é necessário conhecer os custos e associá-los aos
produtos e aos benefícios.

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19. (ABIN/2010/Contabilidade) Os sistemas de determinação de custos


são considerados como um dos componentes básicos no novo
orçamento de desempenho. Assim, com a adoção da estrutura
programática, é necessário conhecer os custos e associá-los aos
produtos e aos benefícios.

CERTO, o novo orçamento desempenho é composto de 3 (três)


componentes básicos: (i) estrutura de programa; (ii) sistema de
mensuração de desempenho; (iii) sistema de determinação de
custos.

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11. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO PAPEL DO LEGISLATIVO E


EXECUTIVO
Segundo Rezende (2001) existem 3 tipos de orçamento:
Legislativo, Executivo e Misto.
No orçamento Legislativo, a elaboração, a votação e o controle do
orçamento são competências do Poder Legislativo, cabendo ao Executivo
apenas a execução.
No orçamento Executivo: a elaboração, a votação, o controle e a
execução são competências do Poder Executivo.
No orçamento Misto: a elaboração e a execução são de competência
do Executivo, cabendo ao Legislativo a votação e o controle.
Quadro 5: Tipos do Orçamento no Brasil

Tipo de
Constituição
Principal característica Orçamento
Federal
*

O executivo elaborava a proposta orçamentária; a


Assembleia Geral (Câmara dos Deputados e Senado)
1824 Misto
aprovava a lei orçamentária; A Câmara dos Deputados
elaborava leis sobre impostos.
A elaboração da proposta orçamentária passou a ser função
1891 privativa do Congresso Nacional (iniciava pela Câmara dos Legislativo
Deputados).
A elaboração da proposta orçamentária passou a ser função
privativa do Presidente da República (já havia ocorrida uma
mudança infraconstitucional em 1922 com o Código de
1934 Misto
Contabilidade Nacional); o Legislativo encarregava-se da
votação do orçamento e do julgamento das contas do
Presidente da República.
O orçamento era elaborado e decretado pelo Chefe do
1937 Executivo
Executivo.
O Executivo elaborava o projeto de lei de orçamento e o
encaminhava para discussão e votação nas casas
1946 Misto
legislativas. Com o instituto da emenda, os legisladores
participavam da elaboração orçamentária.
Retirada de prerrogativas do Legislativo quanto à iniciativa
1967 de leis ou emendas que criem ou aumentem despesas, Executivo
inclusive emendas ao projeto de lei do orçamento.
Devolução ao Legislativo da prerrogativa de propor
emendas sobre despesa ao projeto de lei do orçamento;
1988 Misto
Exigência de envio pelo Executivo ao Legislativo de projeto
de lei das diretrizes orçamentárias.
Fonte: Giacomoni (2014)
Legenda: *Segundo a classificação de Arizio de Viana apud Giacomoni (2014)

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20. (TCU/2015/AFCE) Considerando a evolução conceitual da


terminologia usada em referência ao orçamento, o Brasil utilizou o
orçamento legislativo, o executivo e o misto ao longo de sua história.

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20. (TCU/2015/AFCE) Considerando a evolução conceitual da


terminologia usada em referência ao orçamento, o Brasil utilizou o
orçamento legislativo, o executivo e o misto ao longo de sua história.

CERTO, o Brasil vivenciou os três tipos:

Orçamento Legislativo: a elaboração, a votação e o controle do


orçamento são competências do Poder Legislativo. Ao Executivo
cabe apenas a execução. Exemplo: Constituição Federal de 1891.

Orçamento Executivo: a elaboração, a votação, o controle e a


execução são competências do Poder Executivo. Exemplo:
Constituição Federal de 1937.

Orçamento Misto: a elaboração e a execução são de competência


do Executivo, cabendo ao Legislativo a votação e o controle.
Exemplo: a atual Constituição Federal de 1988.

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12. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À OBRIGATORIEDADE DE EXECUÇÃO


Quanto à obrigatoriedade, o orçamento pode ser classificado em:
autorizativo e impositivo.
O orçamento autorizativo se traduz uma autorização para realizar os
gastos públicos. Em essência, trata-se de uma permissão para que
determinada programação seja executada, e não outra. Não pode, então,
o Poder Executivo apresentar determinada programação ao Congresso e
implementar uma diversa daquela. O ponto central, contudo, é que a
programação é definida pelo Executivo, que, após a autorização
parlamentar, a implementa. Não é, portanto, o parlamento que define em
que e quanto se gastar, mas apenas autoriza que a programação seja
feita.
Nos casos extremos, o parlamento diz apenas sim ou não. Era a
situação brasileira antes da Constituição de 1988. Em casos
intermediários, o parlamento pode ter algum poder de alterar a
programação. O ponto central do orçamento autorizativo, contudo,
é que o núcleo da programação é definido no âmbito do Executivo.
Deduz-se, pois, o papel secundário do Congresso em matéria
orçamentária.
Com o orçamento impositivo, há uma mudança profunda de
enfoque. Não há muito sentido em se falar de orçamento impositivo sem
mudar a responsabilidade pela programação. Um Congresso que não faz a
programação não tende a ter muito interesse em obrigar que ela seja
integralmente cumprida.
Com efeito, adotar o orçamento impositivo implica,
essencialmente, transferir a maior responsabilidade de programar
o orçamento para o Congresso.
É a situação dos Estados Unidos, país exemplo de um parlamento
que exerce o principal papel no processo de destinação das despesas
públicas. O seu parlamento é, de longe, o mais forte do mundo em
matéria orçamentária (Organization for Economic Cooperation and
Development – OCDE, 1996).

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Duas figuras se destacam no orçamento impositivo: o deferral e o


rescission (RIBEIRO, 2003).
No caso do deferral, o presidente pode solicitar que dotações
aprovadas pelo Congresso sejam tornadas indisponíveis para
comprometimento por determinado período de tempo. É algo parecido
com o contingenciamento no Brasil, com a marcante diferença de que,
nos Estados Unidos, quem na verdade contingencia é o Congresso,
quando aprova a solicitação do presidente (RIBEIRO, 2003).
Pelo rescission, o chefe do Poder Executivo propõe ao Congresso o
cancelamento – total ou parcial – de dotações incluídas no orçamento,
que se tornaram desnecessárias para o atingimento de certos objetivos
ou para viabilização de programas. Se, no prazo de 45 dias, ambas as
Casas do Congresso não se manifestarem pela homologação da proposta
de cancelamento, os recursos bloqueados serão tornados, de imediato,
disponíveis (RIBEIRO, 2003).

Em que pese a Emenda Constitucional 86/2015 que institui o orçamento


impositivo para as emendas individuais no âmbito federal, na essência o
orçamento federal continua sendo autorizativo.

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21. (ESAF/2015/APO) A Emenda Constitucional 86/2015 tornou


obrigatória a execução de todo o orçamento aprovado no âmbito do
Poder Executivo.

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21. (ESAF/2015/APO) A Emenda Constitucional 86/2015 tornou


obrigatória a execução de todo o orçamento aprovado no âmbito do
Poder Executivo.

ERRADO, apenas as emendas individuais são impositivas, sua


execução é limita a 1,2% da Receita Corrente Líquida. Na prática
menos de 1% do orçamento total. Ou seja, os 99% restantes
continuam autorizativo.

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13. QUADRO RESUMO DO TIPOS DE ORÇAMENTO


Tipos de Orçamento Características Principais
1.Controle Político.
Tradicional
2.Objeto do gasto.
1.Instrumento da Organização.
Desempenho
2.Objeto do gasto e programa de trabalho.
1.Planejamento, Programação e Orçamentação.
Orçamento-Programa 2. Objetivos e propósitos; programas; custos
dos programas; Medidas de desempenho.
1.Planejamento, Priorização, Redução do
Orçamento base-zero Orçamento.
2.Revisão sistemática e sem direitos adquiridos.
1. Participação aberta a todos os cidadãos.
2. Combinação de democracia direta e
Orçamento representativa.
participativo 3. Alocação dos recursos para investimento de
acordo com uma combinação de critérios gerais
e técnicos.
1. Ajustes marginais nos seus itens de receita e
Orçamento incremental
despesa.
1.Estrutura de programa.
Novo Orçamento
2.Sistema de mensuração de desempenho.
Desempenho
3.Sistema de determinação de custos.
1.Diagnóstico sobre: finalidade e objetivos (peso
de 20%); planejamento estratégico (peso de
PART
10%); gestão (peso de 20%); resultados (peso
de 50%).

Algumas citações desta aula foram retiradas da dissertação de


Giovanni Pacelli.

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14. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS


Nada como fazer umas questões enquanto se espera a próxima
aula.

BATERIA CESPE

(Cespe/INMETRO/2007) O conceito e a técnica do orçamento público vêm


sofrendo evolução ao longo do tempo. O orçamento tradicional e o
orçamento moderno são caracterizações ideais das situações extremas
dessa evolução. Acerca das características que cercam os métodos de
orçamento, julgue os itens que se seguem
1. No orçamento de desempenho, que é voltado especialmente para as
avaliações dos resultados do orçamento em curso, todos os programas
devem ser justificados cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário.

2. O orçamento base zero (OBZ) visa especialmente instrumentalizar as


ações gerenciais, que se caracterizam por apresentar duas dimensões do
orçamento: o objeto de gasto e um programa de trabalho.

3. O orçamento-programa, originalmente sistema de planejamento,


programação e orçamentação, foi introduzido nos Estados Unidos da
América no final da década de 50, sob a denominação de Planning
Programning Budgeting System (PPBS).

4. (Cespe/TCU/2007/AFCE) O orçamento-programa substitui


vantajosamente o orçamento incremental visto que permite uma revisão
na estrutura dos programas de governo, inclusive quanto à importância
relativa de cada um deles na composição do orçamento público.

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5. (Cespe/TST/2008/Analista) O orçamento-programa se diferencia do


orçamento incremental pelo fato de que este último pressupõe uma
revisão contínua da estrutura básica dos programas, com aumento ou
diminuição dos respectivos valores.

6. (Cespe/SECONT/2008) Uma das vantagens do orçamento-programa


em relação ao orçamento tradicional é a possibilidade de se conjugar a
formulação do orçamento ao planejamento governamental.

7. (DPU/2010/Contador) Considerando as funções primordiais atribuídas


do orçamento público, bem como a multiplicidade de aspectos que o
caracteriza, assinale a opção correta.
a) O orçamento de desempenho está dirigido mais para os produtos
gerados pela administração pública que pelos resultados propriamente
ditos.
b) O orçamento tradicional tinha como foco o controle, para que o Poder
Legislativo não extrapolasse a proposta do Poder Executivo.
c) Uma das virtudes do orçamento tradicional era a de se programar
excedentes orçamentários para o financiamento dos investimentos
pretendidos.
d) O orçamento-programa parte do pressuposto de que as receitas
derivadas devem ser suficientes para o financiamento das necessidades
públicas, com vistas a evitar o endividamento.
e) O orçamento moderno prioriza os aspectos econômicos: nas épocas de
crescimento, destaca-se a função de planejamento; quando a economia
sofre desaceleração ou está em recessão, cresce a importância do
controle.

8. (ABIN/2010/Administração) No Brasil, vigora o orçamento do tipo


participativo, visto que todos os poderes e órgãos da administração direta
e alguns da administração indireta têm a prerrogativa de elaborar suas
próprias propostas orçamentárias.

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9. (ABIN/2010/Contabilidade) Os sistemas de determinação de custos são


considerados como um dos componentes básicos no novo orçamento de
desempenho. Assim, com a adoção da estrutura programática, é
necessário conhecer os custos e associá-los aos produtos e aos
benefícios.

10. (ABIN/2010/Administração) O orçamento de base zero tem a grande


vantagem de permitir a elaboração de proposta orçamentária por meio de
processo mais célere e menos oneroso para os órgãos públicos.

11. (MPU/2010/Técnico em Orçamento) O orçamento tradicional tinha


como função principal a de possibilitar ao parlamento discutir com o órgão
de execução as formas de planejamento relacionadas aos programas de
governo, visando ao melhor aproveitamento dos recursos, com base nos
aspectos relativos a custo/benefício.

12. (MPU/2010/Técnico em Orçamento) De acordo com o conceito de


orçamento-programa, devem-se valorizar o gasto público e o que o
governo adquire, em detrimento do que se pretende realizar.

13. (Cespe/TCU/2011) O princípio orçamentário da programação não


poderia ser observado antes da instituição do conceito de orçamento-
programa.

14. (Cespe/TJ-ES/2011) Os processos de planejamento e de programação


são dissociados no orçamento tradicional; já as técnicas utilizadas na
elaboração do orçamento-programa primam pelo orçamento como elo
entre o planejamento e as funções executivas da organização.

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15. (Cespe/EBC/2011) A vinculação ao planejamento constitui a principal


característica do orçamento tradicional transferida ao orçamento-
programa

16. (Cespe/TCE-ES/2012) A principal função do orçamento, na sua forma


tradicional, é o controle político; em sua forma moderna, o orçamento
foca o planejamento.

17. (Cespe/TCE-ES/2012) A alocação dos recursos visa, no orçamento


tradicional, à aquisição de meios e, no orçamento-programa, ao
atendimento de metas e objetivos previamente definidos.

18. (Cespe/TRE-MS/2013) O orçamento tradicional, além de ser um


instrumento político, tinha o aspecto econômico como prioridade, pois
buscava a economia e a eficiência.

19.(Cespe/2013/MME) Assinale a opção correta no que se refere às


técnicas orçamentárias e aos tipos de orçamento.
a) O orçamento base-zero caracteriza-se como o instrumento empregado
para o planejamento de ações dos programas de médio e de longo prazo.
b) O orçamento incremental caracteriza-se pela admissão de emendas
que, ao longo do exercício financeiro, ampliam determinadas despesas,
conforme as necessidades dos agentes públicos.
c) O orçamento tradicional ou clássico explicita duas dimensões do
orçamento: o objeto de gasto e as suas fontes de financiamento.
d) O orçamento desempenho, denominado orçamento funcional, enfatiza
o desempenho organizacional.
e) O orçamento programa destaca os gastos relacionados à execução de
cada programa governamental.

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(Cespe/2013/Unipampa) No que diz respeito a orçamento público, julgue


os próximos itens.
20. No orçamento-programa, são previstos todos os custos dos
programas de governo, inclusive os que extrapolam o exercício da
programação orçamentária.

21. O orçamento tradicional deve ser elaborado com base na dimensão


estratégica governamental definida no processo de planejamento e
programação econômico-financeira aprovada pelas unidades
orçamentárias.

22. Um dos critérios de classificação dos gastos públicos é o funcional-


programático, uma classificação híbrida própria do orçamento-programa.

23. No orçamento tradicional, utilizam-se indicadores e padrões de


medição para a avaliação dos resultados obtidos na execução dos
programas de governo.
24. (Cespe/2013/TRF 3ª Região/Analista) Os elementos essenciais do
orçamento-programa são os objetivos e propósitos almejados, os
mecanismos de medidas de desempenho, os programas e seus
respectivos custos.

25. (Cespe/ANTT/2013/Analista) Para que o governo consiga atuar com


eficiência e eficácia, faz-se necessária uma boa integração entre os
diversos programas e projetos por ele desenvolvidos. Nesse sentido, o
tripé planejamento, programação e orçamentação atua como elo
fundamental para a obtenção de coerência das diversas ações
desenvolvidas pelo governo.

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26. (Cespe/ANTT/2013/Analista) Como técnica orçamentária, o


orçamento de desempenho negligencia os propósitos e objetivos dos
créditos, priorizando a construção de indicadores que permitam a aferição
dos resultados a partir de medidas simples e objetivas de desempenho.

27. (Cespe/2013/Unipampa/Administrador) No orçamento base zero,


salvo os casos especificados em lei, os programas devem ser justificados
a cada exercício financeiro, respeitando-se os direitos adquiridos sobre
verbas anteriormente outorgadas.

28. (Cespe/DPF/2014/Administrador) Na contabilização do total de


receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União
descumpre o princípio orçamentário da programação.

29. (Cespe/TCDF/2014/Técnico) A proposta orçamentária elaborada pelo


Poder Executivo federal embasa-se no conceito de orçamento base-zero,
segundo o qual a existência de determinada dotação na lei orçamentária
do exercício anterior não constitui garantia para a sua inclusão no
exercício seguinte.

30. (Cespe/2014/ICMBIo/Analista) As dificuldades de se implementar a


técnica de orçamento de base-zero incluem a resistência imposta pela
burocracia quando a eficácia de seus programas é avaliada.

31. (TCU/2015/AFCE) Considerando a evolução conceitual da


terminologia usada em referência ao orçamento, o Brasil utilizou o
orçamento legislativo, o executivo e o misto ao longo de sua história.

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32. (MPU/2015/Analista) Com a entrada em vigor da Constituição de


1988, restabeleceu-se ao Legislativo a prerrogativa de propor emendas ao
projeto de lei do orçamento, um direito especial que lhe havia sido
retirado pela Constituição outorgada de 1967.

33. (DEPEN/2015/Agente) O orçamento tradicional, cuja principal função


é servir de instrumento de administração, é fundamental para disciplinar
as finanças públicas, manter o equilíbrio financeiro e evitar a expansão
dos gastos.

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15. QUESTÕES COMENTADAS


Nada como fazer umas questões enquanto se espera a próxima aula. É
importante que você tenha lido a parte teórica antes ou tenha assistido os
vídeos. Os comentários consideram a premissa anterior.

BATERIA CESPE

(Cespe/INMETRO/2007) O conceito e a técnica do orçamento público vêm


sofrendo evolução ao longo do tempo. O orçamento tradicional e o
orçamento moderno são caracterizações ideais das situações extremas
dessa evolução. Acerca das características que cercam os métodos de
orçamento, julgue os itens que se seguem
1. No orçamento de desempenho, que é voltado especialmente para
as avaliações dos resultados do orçamento em curso, todos os programas
devem ser justificados cada vez que se inicia um novo ciclo orçamentário.
ERRADO, essa é a caraterística do orçamento base zero.

2. O orçamento base zero (OBZ) visa especialmente instrumentalizar


as ações gerenciais, que se caracterizam por apresentar duas dimensões
do orçamento: o objeto de gasto e um programa de trabalho.
ERRADO, essa é a caraterística do orçamento desempenho.

3. O orçamento-programa, originalmente sistema de planejamento,


programação e orçamentação, foi introduzido nos Estados Unidos da
América no final da década de 50, sob a denominação de Planning
Programning Budgeting System (PPBS).
CERTO, o orçamento-programa surgiu inicialmente como PPBS.

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4. (Cespe/TCU/2007/AFCE) O orçamento-programa substitui


vantajosamente o orçamento incremental visto que permite uma revisão
na estrutura dos programas de governo, inclusive quanto à importância
relativa de cada um deles na composição do orçamento público.

CERTO, apesar o termo substituir ser “forte” é fato que o


orçamento-programa permite a revisão de programas.

5. (Cespe/TST/2008/Analista) O orçamento-programa se diferencia do


orçamento incremental pelo fato de que este último pressupõe uma
revisão contínua da estrutura básica dos programas, com aumento
ou diminuição dos respectivos valores.

ERRADO, é o orçamento-programa que pressupõe uma revisão


contínua da estrutura básica dos programas, com aumento ou
diminuição dos respectivos valores.

6. (Cespe/SECONT/2008) Uma das vantagens do orçamento-programa


em relação ao orçamento tradicional é a possibilidade de se conjugar a
formulação do orçamento ao planejamento governamental.

CERTO, o orçamento-programa O orçamento é o elo entre o


planejamento e as funções executivas da organização.

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7. (DPU/2010/Contador) Considerando as funções primordiais atribuídas


do orçamento público, bem como a multiplicidade de aspectos que o
caracteriza, assinale a opção correta.
a) O orçamento de desempenho está dirigido mais para os produtos
gerados pela administração pública que pelos resultados propriamente
ditos.
ERRADO, questão dúbia, pois o orçamento desempenho tinha
como dimensões: objeto do gasto e programa de trabalho. O
orçamento-programa era ainda mais focado em produtos do que
resultados do novo orçamento desempenho.

b) O orçamento tradicional tinha como foco o controle, para que o Poder


Legislativo não extrapolasse a proposta do Poder Executivo.
ERRADO, o foco o controle era para limitar os gastos do Executivo.

c) Uma das virtudes do orçamento tradicional era a de se programar


excedentes orçamentários para o financiamento dos investimentos
pretendidos.
ERRADO, não havia essa “virtude” citada na questão.

d) O orçamento-programa parte do pressuposto de que as receitas


derivadas devem ser suficientes para o financiamento das necessidades
públicas, com vistas a evitar o endividamento.
ERRADO, não há esse pressuposto.

e) O orçamento moderno prioriza os aspectos econômicos: nas épocas de


crescimento, destaca-se a função de planejamento; quando a economia
sofre desaceleração ou está em recessão, cresce a importância do
controle.
CERTO, o orçamento-programa trouxe para o primeiro plano as
funções econômicas do orçamento.

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8. (ABIN/2010/Administração) No Brasil, vigora o orçamento do tipo


participativo, visto que todos os poderes e órgãos da
administração direta e alguns da administração indireta têm a
prerrogativa de elaborar suas próprias propostas orçamentárias.

ERRADO, o orçamento participativo é utilizado de forma esparsa


em alguns municípios. O Orçamento-Programa é o tipo de
orçamento que deve ser adotado desde 1974 em todo o Brasil.

9. (ABIN/2010/Contabilidade) Os sistemas de determinação de custos são


considerados como um dos componentes básicos no novo orçamento de
desempenho. Assim, com a adoção da estrutura programática, é
necessário conhecer os custos e associá-los aos produtos e aos
benefícios.

CERTO, o novo orçamento desempenho é composto de 3 (três)


componentes básicos: (i) estrutura de programa; (ii) sistema de
mensuração de desempenho; (iii) sistema de determinação de
custos.

10. (ABIN/2010/Administração) O orçamento de base zero tem a grande


vantagem de permitir a elaboração de proposta orçamentária por meio
de processo mais célere e menos oneroso para os órgãos públicos.

ERRADO, ele não é mais célere e ele é mais oneroso, pois aumenta
os conflitos entre o corpo técnico e político.

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11. (MPU/2010/Técnico em Orçamento) O orçamento tradicional tinha


como função principal a de possibilitar ao parlamento discutir com o
órgão de execução as formas de planejamento relacionadas aos
programas de governo, visando ao melhor aproveitamento dos
recursos, com base nos aspectos relativos a custo/benefício.

ERRADO, a função principal era ser um instrumento de controle


político.

12. (MPU/2010/Técnico em Orçamento) De acordo com o conceito de


orçamento-programa, devem-se valorizar o gasto público e o que o
governo adquire, em detrimento do que se pretende realizar.

ERRADO, o orçamento-programa não tinha foco no objeto: gasto,


mas no objetivo: o que se pretende realizar.

13. (Cespe/TCU/2011) O princípio orçamentário da programação não


poderia ser observado antes da instituição do conceito de orçamento-
programa.
CERTO, só há que se falar em princípio da programação se o ente
utilizar o orçamento-programa e vice-versa.

14. (Cespe/TJ-ES/2011) Os processos de planejamento e de programação


são dissociados no orçamento tradicional; já as técnicas utilizadas na
elaboração do orçamento-programa primam pelo orçamento como elo
entre o planejamento e as funções executivas da organização.
CERTO, este é o tripé do orçamento-programa que inexistia no
orçamento tradicional.

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15. (Cespe/EBC/2011) A vinculação ao planejamento constitui a principal


característica do orçamento tradicional transferida ao orçamento-
programa
ERRADO, essa característica só surgiu no orçamento-programa.

16. (Cespe/TCE-ES/2012) A principal função do orçamento, na sua forma


tradicional, é o controle político; em sua forma moderna, o orçamento
foca o planejamento.
CERTO, é o que prega a doutrina e o que vimos na aula.

17. (Cespe/TCE-ES/2012) A alocação dos recursos visa, no orçamento


tradicional, à aquisição de meios e, no orçamento-programa, ao
atendimento de metas e objetivos previamente definidos.
CERTO, o orçamento-programa tem foco o objetivo: o que se
pretende enquanto o orçamento tradicional o objeto: gasto.

18. (Cespe/TRE-MS/2013) O orçamento tradicional, além de ser um


instrumento político, tinha o aspecto econômico como prioridade,
pois buscava a economia e a eficiência.
ERRADO, o aspecto econômico era secundário.

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19.(Cespe/2013/MME) Assinale a opção correta no que se refere às


técnicas orçamentárias e aos tipos de orçamento.
a) O orçamento base-zero caracteriza-se como o instrumento empregado
para o planejamento de ações dos programas de médio e de longo prazo.
ERRADO, seria o orçamento programa.
b) O orçamento incremental caracteriza-se pela admissão de emendas
que, ao longo do exercício financeiro, ampliam determinadas despesas,
conforme as necessidades dos agentes públicos.
ERRADO, seria o orçamento misto.
c) O orçamento tradicional ou clássico explicita duas dimensões do
orçamento: o objeto de gasto e as suas fontes de financiamento.
ERRADO, no orçamento tradicional existe apenas uma dimensão:
objeto do gasto.
d) O orçamento desempenho, denominado orçamento funcional, enfatiza
o desempenho organizacional.
CERTO, este é exatamente o conceito disposto pela STN.
e) O orçamento programa destaca os gastos relacionados à execução de
cada programa governamental.
ERRADO, esse destacar no sentido de retirar está errado.

(Cespe/2013/Unipampa) No que diz respeito a orçamento público, julgue


os próximos itens.
20. No orçamento-programa, são previstos todos os custos dos
programas de governo, inclusive os que extrapolam o exercício da
programação orçamentária.
CERTO, essa é a vantagem do orçamento-programa na fase de
orçamentação que representa a tradução da programação
plurianual em um conjunto específico de ações anuais,
determinando quem faz, o que faz e quanto de recursos seriam
destinados.

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21. O orçamento tradicional deve ser elaborado com base na dimensão


estratégica governamental definida no processo de planejamento e
programação econômico-financeira aprovada pelas unidades orçamentárias.
ERRADO, essa dimensão estratégica não é caracteristica do
orçamento tradicional. O orçamento tradicional é elaborado com base
na dimensão do objeto do gasto.

22. Um dos critérios de classificação dos gastos públicos é o funcional-


programático, uma classificação híbrida própria do orçamento-programa.
CERTO, a classificação funcional-programática da despesa é própria
do orçamento programa e vice-versa.

23. No orçamento tradicional, utilizam-se indicadores e padrões de


medição para a avaliação dos resultados obtidos na execução dos
programas de governo.
ERRADO, no orçamento tradicional inexistem sistemas de
acompanhamento e medição do trabalho, assim como dos resultados.

24. (Cespe/2013/TRF 3ª Região/Analista) Os elementos essenciais do


orçamento-programa são os objetivos e propósitos almejados, os
mecanismos de medidas de desempenho, os programas e seus respectivos
custos.
CERTO, eis os quatro elementos:
a. Os objetivos e propósitos perseguidos pela instituição e para cuja
consecução são utilizados os recursos orçamentários;
b. Os programas, isto é, os instrumentos de integração dos esforços
governamentais no sentido da concretização dos objetivos;
c. Os custos dos programas medidos por meio da identificação dos meios
ou insumos (pessoal, material, equipamentos, serviços etc.) necessários para
a obtenção dos resultados;
d. Medidas de desempenho com a finalidade de medir as realizações
(produto final) e os esforços despendidos na execução dos programas.

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25. (Cespe/ANTT/2013/Analista) Para que o governo consiga atuar com


eficiência e eficácia, faz-se necessária uma boa integração entre os
diversos programas e projetos por ele desenvolvidos. Nesse sentido, o
tripé planejamento, programação e orçamentação atua como elo
fundamental para a obtenção de coerência das diversas ações
desenvolvidas pelo governo.
CERTO, estas três dimensões concorrem para o sucesso do
orçamento-programa.

26. (Cespe/ANTT/2013/Analista) Como técnica orçamentária, o


orçamento de desempenho negligencia os propósitos e objetivos dos
créditos, priorizando a construção de indicadores que permitam a
aferição dos resultados a partir de medidas simples e objetivas de
desempenho.
ERRADO, existem objetivos dos programas de trabalho e existem
indicadores de eficiência e eficácia no orçamento desempenho.

27. (Cespe/2013/Unipampa/Administrador) No orçamento base zero,


salvo os casos especificados em lei, os programas devem ser
justificados a cada exercício financeiro, respeitando-se os direitos
adquiridos sobre verbas anteriormente outorgadas.

ERRADO, sem exceção os programas devem ser justificados. Não


há direitos adquiridos.

28. (Cespe/DPF/2014/Administrador) Na contabilização do total de


receitas, deduzir o valor a ser inscrito na dívida ativa tributária da União
descumpre o princípio orçamentário da programação.
ERRADO, essa hipótese descumpre o princípio do orçamento bruto
apenas.

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29. (Cespe/TCDF/2014/Técnico) A proposta orçamentária elaborada pelo


Poder Executivo federal embasa-se no conceito de orçamento base-
zero, segundo o qual a existência de determinada dotação na lei
orçamentária do exercício anterior não constitui garantia para a sua
inclusão no exercício seguinte.

ERRADO, no governo federal utiliza o orçamento-programa


apenas.

30. (Cespe/2014/ICMBIo/Analista) As dificuldades de se implementar a


técnica de orçamento de base-zero incluem a resistência imposta pela
burocracia quando a eficácia de seus programas é avaliada.

CERTO, é exatamente isso. Conforme em caso de avaliações


negativas, o corpo político pode não querer considerar a mesma.

31. (TCU/2015/AFCE) Considerando a evolução conceitual da


terminologia usada em referência ao orçamento, o Brasil utilizou o
orçamento legislativo, o executivo e o misto ao longo de sua história.

CERTO, o Brasil vivenciou os três tipos:

Orçamento Legislativo: a elaboração, a votação e o controle do


orçamento são competências do Poder Legislativo. Ao Executivo
cabe apenas a execução. Exemplo: Constituição Federal de 1891.

Orçamento Executivo: a elaboração, a votação, o controle e a


execução são competências do Poder Executivo. Exemplo:
Constituição Federal de 1937.

Orçamento Misto: a elaboração e a execução são de competência


do Executivo, cabendo ao Legislativo a votação e o controle.
Exemplo: a atual Constituição Federal de 1988.

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32. (MPU/2015/Analista) Com a entrada em vigor da Constituição de


1988, restabeleceu-se ao Legislativo a prerrogativa de propor emendas ao
projeto de lei do orçamento, um direito especial que lhe havia sido
retirado pela Constituição outorgada de 1967.
CERTO, o orçamento antes Executivo em 1967, voltou a ser Misto
em 1988.

33. (DEPEN/2015/Agente) O orçamento tradicional, cuja principal


função é servir de instrumento de administração, é fundamental
para disciplinar as finanças públicas, manter o equilíbrio
financeiro e evitar a expansão dos gastos.
ERRADO, o orçamento tradicional tinha a função de ser um
instrumento de controle político.

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Gabarito das questões comentadas Cespe


1-Errado 2-Errado 3-Certo 4-Certo 5-Errado
6-Certo 7-E 8-Errado 9-Certo 10-Errado
11-Errado 12-Errado 13-Certo 14-Certo 15-Errado
16- Certo 17-Certo 18-Errado 19-D 20-Certo
21-Errado 22-Certo 23- Errado 24-Certo 25-Certo
26-Errado 27-Errado 28-Errado 29-Errado 30-C
31-Certo 32-Certo 33-Errado

Pessoal o prazer foi meu. Até a próxima aula.

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